sexta-feira, maio 30, 2003

Moro, num país tropical



17h33



Lenine na vitrola.



Fui até São Lázaro, na trégua da chuva, tirei cópia do texto do prof. Waldomiro, para 2a. feira. Liguei para a Telemar, dum fone público, primeiras tentativas: ninguém atende. Segundas e terceiras: só da ocupado. Ô saco!



Fui no centro, a pé.



Consegui finalmente falar com o menino da Telemar... daí ele disse que ligaria para o técnico para vir aqui em casa. Eu disse que só depois das 17h. Tá. Passei no BB e paguei a porcaria da Telemar. Fui andando pela avenida 7... olhei umas lojinha...



Passei no curso de francês para pegar o livro e tirar cópia, quando chego lá, adivinha quem eu vejo: a menina aquela que encontrei ontem na rua, lá no Fórum. A aula dela é pela manhã e hoje ela foi excepcionalmente à tarde. É ou não uma super coincidência?



O menino lá do curso, o Leandro, tava com um blusão de lã!!! Tadinho, disse que tá meio gripado... tá mas... blusão de lã??? Eu tava de calça jeans e camiseta larguinha, branca, o mais fresca possível e tava suando!!! E ele disse que não tá com febre, é que tá fazendo muito frio!!!! A adolescente aqui também reclamou ontem de frio. Chegou a pegar um casaco e ficar de casaco de moletom dentro de casa...



Saí lá do curso e continuava olhando as vitrines...



ai, o que eu precisava era duma Sabina da vida.



Qual minha surpesa quando olho para o outro lado da rua e, adivinha (tá, Raquel, faz uma forcinha!) o que eu vi!!! Uma Sabina, claro. Apinhada de pobre. Não pensei duas vezes, entrei. Fui direto prus balaião. Eu tava procurando por uns vestidinhos de andar em casa, ou short e blusinha para o mesmo fim, sabe? Seeeeeeeeeeeeeeeeee eu estivesse na minha casa de porto, bem, todo mundo sabe como a gente anda lá em casa, né... não precisa destas coisas de roupa pra andar dentro de casa. Aqui fico de vestido ou de camisola. Mas tem que dar uma trégua pro vestidinho (que agora são dois, já que a mãe mandou um outro - que lá eu só uso pra atender a porta).



Enfim, comprei um short muito bagaceiro, e uma blusinha não menos terrível. R$ 2,90 cada, tá!



E fiquei tri feliz. E quando tava na fila para pagar ainda vi um balainho com roupas com defeito (e eu que pensara que todos os produtos da loja tivessem defeito!)... olha a tabela de preços:

Etiqueta verde R$ 0,90

Etiqueta amarela R$ 1,30

Etiqueta vermelha R$ 2,50



...ou algo assim.



O Leandro tinha me dito que tem lojinha que vende material elétrico ali perto, na 2 de julho... só que eu não sabia onde, raios, era 2 de julho, né? Daí ele me explicou, eu fui. Cheguei lá, procurei extensão para telefone e não encontrei. O interessante é que o lugar é bem ali perto de tudo e eu nunca tinha visto... é mais um pedaço de centro. E tem uns verdureiros... encontrei tomate a R$ 1,40 o kg, e ontem paguei R$ 2,36 o kg no supermercado.



Enfim, fui até o Pelourinho, e comprei a extensão para telefone, para colocar no micro. Se bem que tô sem telefone ainda, e agora tô em casa e nada do menino da Telemar. Será que vou passar o final de semana sem telefone?????



Não que isto seja exatamente um problema, já que tenho um monte de coisas para estudar, mas é um saquinho não poder contar com um serviço pelo qual estou pagando. :-(



E justamente no findi, qdo as ligações são bem mais baratas.





Ok, o menino da Telemar veio. Tadinho... consertou TUDINHO, tudo que NÃO era serviço da Telemar, que era da má instalação do seu luis-eletrecista-pedreiro-faz-tudo aqui... ele usou um monte de fios, refez toda a extensão, pegou chuva... tadinho do menino... mas deixou meu telefone bomzinho, e pediu pra eu fazer a retificação aqui no blog... pq. eu disse pra ele que antes dele chegar eu tava xingando até a 5a geração da Telemar... :-)



E não me cobrou um centavo sequer.

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