domingo, dezembro 24, 2006

Natal de cu é rola




Eu sei que as pessoas querem ser simpáticas. Mas é um saco as pessoas querendo ser simpáticas um dia no ano. Saco este monte de gente mandando feliz natal.

Vou encher o... de comida hoje à noite, me afundar numa torta búlgara e depois vir pra casa dormir até não aguentar mais. Trabalhar na segunda e ver dvds. E na terça me acabar na liquidação da Tok & Stok, ir no banco, no supermercado. E me matar na academia.

Ai, ai... 15h e pouco, é melhor eu ir pra cozinha e começar a fazer a torta.

Twins




Posso não ser lá muito inteligente, mas sou parecida com a Beyonce! Tá? :-p

http://www.faceanalyzer.com/member.aspx?id=137805



terça-feira, dezembro 05, 2006

uuuuhuuuuuuuuuu, vai chover na minha horta!






Prazer: esta palavra curta e simples sintetiza perfeitamente o momento que vai de 05/12 (hoje) às 18:29h e 24/12 às 21:25h em sua vida, Katemari. Vênus em trânsito pela quinta casa astrológica sugere um período de festividades, de lazer, de romances e de sexo. É claro que não é apenas uma questão de se sentar e ficar esperando que tudo isso venha até você, e sim de aproveitar a maré do momento, que estará predispondo você a situações de prazer e de deleite.

Não perca a oportunidade de ir a festas, shows, eventos sociais. Neste divertido ciclo de Vênus, boas oportunidades podem surgir e você saberá usufruir delas. Tenha apenas atenção a um ponto especial: apaixonar-se por alguém neste momento é bem possível, mas lembre-se que você está numa fase naturalmente predisposta a paixões. Convém ir devagar, não se precipitar, esperar este ciclo passar e ver se o sentimento perdura. Muitas vezes aquilo que nos parece "amor" não passa de uma situação circunstancial, que tem mais a ver com o clima, com o dia...

De todo modo, Katemari, esta é uma fase para você aproveitar os prazeres da vida. Se jogue! Mas aprecie tudo com moderação...


Oh, são os astros dizendo... eu só obedeço.

sábado, dezembro 02, 2006

Oh, my life, is changing everyday, in every possible way...



Cabelos para o verão, voilá!

Agora estou de cabelos bem curtinhos. E amei. Fiz trança de dois (pega-se duas mechas de cabelos, ao invés de 3 da trança tradicional, e vai-se enrolando, enrolando...).

Nossa, é muito mais levinho o cabelo curto assim, e mais fresquinho. E eu fico com o rosto diferente.

Então é isso, da série Mudanças para 2007.


Demorô!





Nesta próxima fase que vai de 02/12 (hoje) às 09:24h a 04/12 às 06:05h, a Lua estará quase cheia, Katemari, e ocupando o nono setor zodiacal. Há aqui uma pequena contradição: sua alma está começando a sentir que precisa expandir-se para novos horizontes, conhecer novas pessoas, fazer novos contatos, aprender coisas novas, ir para lugares não antes navegados. Todavia, o Sol na quarta casa ilumina seu mapa informando-lhe que ainda não é tempo, mas brevemente será. Neste período, é mais do que possível que você venha a perceber uma leve "abertura" de novos canais: pessoas que lhe procuram, promessas de novos estudos ou de passeios e viagens. Tenha atenção, porque esta fase é boa para um planejamento daquela que virá depois, daqui a alguns dias, que envolve muita diversão e folia! Mas você ainda precisa passar pela fase de Lua Cheia, pela desestabilização emocional temporária, para então abraçar o período posterior, mais alegre e luminoso.

sexta-feira, novembro 17, 2006

Lá e cá




17/11/2006 - 12h10
Renda de negros ou pardos é metade da dos brancos, indica IBGE
Da Redação
Em São Paulo


Estudo feito com base na Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que os brasileiros que se declaram negros ou pardos têm um rendimento médio equivalente à metade do que é recebido pela população branca, além de possuírem escolaridade inferior aos últimos.

De acordo com o instituto, os negros e pardos recebiam, em média, R$ 660,45 em setembro deste ano. Esse valor representava 51,1% do rendimento médio da população que se declara branca (R$ 1.292,19).

Em todas as regiões pesquisadas, os negros e pardos possuíam rendimentos inferiores aos dos brancos. Mas em Salvador as diferenças foram ainda maiores, já que negros e pardos recebiam pouco mais de um terço do que ganhavam em média os brancos. Porto Alegre registrou a menor diferença nos rendimentos recebidos.

A taxa de desocupação dos negros e pardos (equivalente a 11,8% desses trabalhadores) é superior à dos brancos (8,6%).

Segundo o IBGE, que realiza a PME em seis regiões metropolitanas do país (Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo), em setembro de 2006, a população negra ou parda representava 42,8% das 39,8 milhões de pessoas com 10 anos ou mais (considerada idade ativa) nestas áreas.

Escolaridade
Segundo o estudo, a população em idade ativa formada por negros e pardos tinha, em média, 7,1 anos de estudo, um ano e meio menos que a população branca (com 8,7 anos de estudo, em média).

Entre os jovens negros ou pardos com 10 a 17 anos, 6,7% não freqüentavam a escola, contra 4,7% dos brancos. Por outro lado, enquanto 25,5% dos brancos com mais de 18 anos freqüentavam ou já haviam freqüentado curso superior, o percentual era de apenas 8,2% entre os negros e pardos. No entanto, o IBGE mostra que houve alguma evolução neste indicador, já que, em setembro de 2002, apenas 6,7% dos negros e pardos freqüentavam ou já haviam freqüentado curso superior.

O IBGE aponta ainda que, embora a soma de negros e pardos representasse menos da metade (42,8%) da população em idade ativa, eles eram maioria (50,8%) entre a população desocupada.

Registro em carteira

De acordo com o levantamento do IBGE, em setembro deste ano, 59,7% dos empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado eram brancos, frente a 39,8% de negros e pardos. O instituto esclarece que a maior participação de brancos nesta categoria se justifica pela sua grande presença nas regiões metropolitanas, com forte participação do emprego formal.

A população branca também era maioria entre os empregados sem carteira assinada (54,5%) e os trabalhadores por conta própria (55,0%), mas os pretos e pardos representavam 57,8% dos trabalhadores domésticos, mostra o IBGE.

Trabalho por setor
O IBGE apurou ainda que, levando-se em consideração o ramo de atividade, no total das seis regiões metropolitanas, os segmentos da construção e dos serviços domésticos foram os que mostraram predominância dos negros e pardos, que eram 55,4% das pessoas ocupadas na construção e 57,8% das pessoas ocupadas nos serviços domésticos.

No outro extremo ficam os serviços prestados às empresas e intermediação financeira, atividades imobiliárias, com 34,6% de profissionais negros e pardos.

Fonte: http://noticias.uol.com.br/economia/ultnot/2006/11/17/ult82u6394.jhtm

quarta-feira, novembro 15, 2006

Proclamação da República



Ontem, dia de camela, denovo. Na segunda não fui pra Feira, senão não conseguiria pagar o aluguel. Ai fui na imobiliária, no supermercado e fiz a mão (em casa). Na terça, trabalhei um monte. Hoje, o descanso merecido: dormi muito, acordei tardão como há muito não fazia.

O Alexandre me convidou para almoçar no Barra e eu fui. Comemos lá e batemos papo, depois rodamos um pouco por Salvador, o dia tinha ficado surpreendentemente lindo - só tem chovido aqui. Então passamos num sorveteria e confeitaria ali na Graça e depois ele me deixou no corredor da Vitória.

Finalmente, casa: o cinema do Museu. Tomei um capuccino gostosinho e fiquei lendo a Bravo. E puta, porque parece que todos os eventos interessantes do país acontecem apenas em São Paulo. O cinema estava lotado de forma surpreendente, nunca tinha visto tanta gente assim no Museu.

O filme foi espetacular, como previsto. Só foi estranho ir sozinha no cinema. Desacostumei. E na saída, aquele papinho de gente cult que vai ver Almodóvar e sai discutindo as questões sobre mulher, sobre os laços, sobre do que falava realmente o filme. Nessas horas eu gosto de ir sozinha ao cinema.

(agora está passando Cazuza, o filme na tv, e tão cantando uma música que eu aaaamo... quando a gente conversa, contando casos besteiras... [...] e eu não sei em que hora dizer, me dá um medo, que medo...)

Então, o cinema mega lotado e eu resolvi contar... 8 pessoas negras no cinema. Ficaram apenas 5 lugares vazios na sala. Eu sempre me "surpreendo" com Salvador. Às vezes essa cidade me enoja.

domingo, novembro 12, 2006

Transferências



Semana passada eu vi um cachorrinho em Feira, numa Pet Shop. Não tive dúvida, entrei e pedi informações. É uma cadelinha, o nome é Bolinha. Bem, são duas cachorrinhas, uma de 3 semanas e uma de 3 meses (a Bolinha). Muito, muito, mas muito fofas, as duas. A Bolinha é toda brincalhoa. Fiquei encantada. 70 reais.

Eu querooooooooo!

Ai, se eu tivesse com quem deixar quando eu viajasse. Se eu não passasse o dia inteiro em Feira...

Ia amar ter uma cachorrinha.

Le weekend




O final de semana foi um tédio. A sexta foi boa, trabalhei mas voltei mais cedo pra Salvador. À noite teve churrasco na casa da mãe da Diana, foi bom rever a Marisa, a Ester e a Diana. E conhecer o bebezinho novo da Di. Pena que a Sarah não foi.

Chovei o findi inteiro e não saí de casa. Mas passou voando. Vi dois filmes: The night listener e The butterfly effect 2. Agora estou vendo Tomb Raider no sbt. O bom do horário de verão no "resto do Brasil", é que pego a programação mais cedo aqui.

Tenho dormido tarde e preciso mudar isso. Meus horários estão alterados e tenho estado muito, muito cansada.

Passei o findi a lasanha e vinho. Lasanha de Tapejara (interior do RS).

O domingo começou bem, com uma ligação inesperada. É bom acordar assim.

O povo LNB (real) está pensando em reveillon no Rio. Estou ficando tentada...
O povo LNB (orkut) está um pé no saco. Gente mala sem alça, com tempo sobrando, e que se acham as bolachinhas mais recheadas do pacote.

Tenho tanto trabalho pra fazer que sinto que não vou dar conta. Assistir os estágios está me matando, e me deixando sem tempo para absolutamente nada. Tenho um artigo para terminar, com deadline para o final de novembro. Nem estou na metade ainda.

A Angelina Jolie é uma gostosa, mas esse filme é meio chato.

Estou comendo até papel. Um inferno. Tá tudo bagunçado. Não, a casa está arrumadinha. Externamente tudo vai bem.

Quero ir no cinema: tem Volver, do Almodóvar. E tem minha necessidade de ir ao cinema. Sempre me ajuda a ficar bem.

Tenho que pagar o aluguel, mas tenho que ir todos os dias para Feira. Então amanhã não irei pra Feira, e pagarei o aluguel, farei as unhas, supermercado. Depois, na terça, aí eu vou pra lá.

Ainda bem que só faltam dois meses para terminarem as aulas (vão até 10 de janeiro).

Agora vou lá descongelar o último pedacinho da lasanha gaúcha. E tomar mais um vinho. Aliás, tri bom este vinho.

quinta-feira, novembro 09, 2006

Lerê, lerê...



Estou estafada. Sério, estou muito cansada. Deve ser o universo compensando meus dias gostosos em Recife, e as noites maravilhosas em João Pessoa.

Tenho trabalhado muito, indo todos os dias para Feira. Na segunda fui assistir uma aula de estágio às 16h. Pela manhã fui na ufba ver umas coisas na biblioteca e dar uma entrevista prum menino do mestrado. Às 13h sai de casa com destino a Feira city. Consegui chegar na escola somente às 16h40. Inferno. E ficar em ônibus quente, viagens longas, espera em paradas. Estrada. Poeira.

Terça passei o dia em Feira. Ontem também.

E ontem foi o inferno.

Saí pela manhã, 5h20. Acordei 4h10, antes do celular tocar. Ou seja, eu estava bem dispostinha, até. Tá. Banhinho, creminho novo do Boticário. Saio eu feliz, contente e cheirosinha, praticamente na madruga e vou esperar o busum. Espero. Espero. E nada. O Fábio me liga, nada ouço. Não liga denovo.

Pensei, vai ver ele chegou atrasado na parada e me ligou para ver se o ônibus já tinha passado, e nesse meio tempo, o busum chegou e ele pegou, por isso não ligou denovo.

Tempão e nada. Liguei pra ele. Não conseguia falar - aliás, descobrimos que nosos celulares são incompatíveis, funcionam bem para outras pessoas, mas não quando tentamos falar um com o outro.

Resumo da ópera, o ônibus que pegamos tinha quebrado e meu amigo super esperto não me avisou. Tentou, mas como a ligação estava ruim, ele não mandou mensagem de texto porque é muito ligado em tecnologias. Aí tentei pegar um táxi por 10 reais até o Iguatemi. O filho da puta do taxista não topou. E eu no drama ali na parada de ônibus.

Aí, fiquei de papo com uma mocinha ali, e contando minha história triste, afinal, eu ia perder o ônibus que sai às 6h da frente do Iguatemi. E tinha uma aula para dar às 8h. Eu estava vestindo uma bata que me tinha sido dada pelo Domingos, diretamente de Moçambique. Linda. Aí, a mocinha não teve dúvida:

- Ah, você é professora de cultura africana?

Nisso vinha um ônibus, e eu peguei. Mas ninguéeeeeeem na face da Terra merece ouvir isso logo pela manhã, né?

Pensei em voltar pra casa e passar o dia fazendo coisas de casa, mas lembrei dos meus aluninhos queridos de estágio, e resolvi ir pra Feira.

Tá. Fui pra rodoviária, peguei um ônibus, gastei meu rico dinheirinho. Pedi pro Fábio avisar no Departamento que eu me atrasaria. Viajei 2 horas naquele ônibus quente, pegando poeira na estrada. Desci na BR, caminhei sob o sol escaldante de Feira.

Cheguei lá acabada, morrendo de ódio dos habitantes da Terra. Aí fui pra aula. Dar aula me relaxa. Chego lá, um aviso na porta da sala, dizendo que eu só chegaria às 9h, e que haveria aula. Fofo.

E meus alunos amados? Dois apareceram.

E o dia estava absurdamente quente. Foi um inferno de dia. Assisti uma aula de estágio e tive a aula com meus aluninhos fofos de Estágio. Foi o que me valeu o dia.

Tá, isso e os sapatinhos lindos que eu comprei na Arezzo quando voltei para Salvador.

Ah, fala sério, eu merecia sapatos novos. E pronto, já fiz dívidas para 2007. Afinal, eu tenho que honrar a minha fama de brasileira. E mostrar que sou mulherzinha. Diva, que é diva, tem energia para comprar sapatinhos depois de um dia de cão.

Senta!!!



Na sexta-feira, 03, chegou meu sofá. Era ponto facultativo no trabalho e fiquei em casa esperando a beldade. Pela manhã bem cedo saí e passei na Perini, comprei umas comidinhas porque minha geladeira estava limpa e vazia. Limpa porque na quinta rolou faxinão e a casa ficou toda limpinha, dá gosto. Aí já pensei em chamar uma diarista do PATRA denovo para a oooutra quinta (sem ser amanhã, a próxima). Depois da Perini, voltei pra casa para esperar.

Ele chegou. O sofá. Todo fofo. Os entregadores entraram e sairam tão depressa que eu fiquei com cara de pateta olhando pro bebê novo. E jurando que ele estava diferente do que eu tinha visto na loja. Tá, tudo bem, deve ser impressão minha.

Tá, terminei de almoçar e fui "desempacotar" a criança. Mas ainda continuava achando que era outro sofá. Peguei a nota fiscal e fui verificar o código do sofá, era o mesmo. Estranho. Arrumo as almofadas e daí vejo um saquinho com uns pezinho. Ahá, eu não sou louca, eu sabia que meu sofá tinha pezinhos.

Aí liguei pro depósito e disseram que no sábado viria alguém para "montar" o sofá. Tá, o sábado seria pra ficar esperando, então.

Liguei pro Fábio para convidar para jantar no sábado - e inaugurar o sofá.

momento déjà vu: acho que já contei a história do sofá no blog. Estou ficando velha, definitivamente.

Perguntei pro Fábio o que ele queria de janta, ele não disse. Só falou que tinha que ser algo à altura do salmão que eles fizeram pra mim um dia. Ok.

Liguei para a Ana Paula e também chamei pra "lavagem do sofá" (já que na Bahia pra tudo se faz uma lavagem - que é uma festa, no fim das contas).

Depois pensei em fazer um risoto de tomates secos. Vi umas receitas online. Fiz a média das receitas e liguei pra Vera, para perguntar se o enjoado do Fábio comia risoto, tomates secos, rúcula... essas coisas. Ele só não comia rúcula, mas podia separar no prato. Ok.

No sábado à tardinha fui para o supermercado, eu e a Ana. Antes de sair de casa, liguei pro Fábio DENOVO. E perguntei se tinha alguma coisa que ele quisesse que eu comprasse. Ele perguntou se teria proteína, eu disse que só a da mozzarela de búfala.

Na Perini, compramos as coisas todas. Antes, passei nas Americanas e comprei bombons e mais pratos - porque minha casa só tinha 3 pratos, lembra? Comprei a rúcula mais cara da face da Terra (4 reais e pouco), mas não ia sair de lá e passar no Bom Preço, era muita mão de obra.

Chegamos em casa, fiz jantinha, e daí descobri que a mala-sem-alça do Fábio não come tomate secos. Nem a Vera sabia.

As meninas (eu, inclusive, né?) comeram, beberam vinho e o mocinho ficou só bebendo coca-cola.

E todo mundo sentou no sofá!

sábado, novembro 04, 2006

Senta, que lá vem a história...




Ai, ai, de volta a soterópolis, a minha caminha, meus travesseiros.

No sábado pela manhã saí de João Pessoa e voltei para Recife. Ah, sim, os dias em João Pessoa...

Dia 1:
Saí de Recife num ônibus do Departamento de Física da UFPE, chegamos em JP lá pelas 16h30, já começando a escurecer. Eu não tinha acomodação reservada, já que não tinha conseguido encontrar alguém para dividir o quarto comigo. Tinha combinado com o menino dos olhos lindos dele me ajudar a procurar um hotel na cidade, baratinho. Quando chegamos no hotel do evento, o Tropical Tambaú, tentei ver se tinha alguém sozinha pra dividir. Aí uma professora da UFBA, que é super gente boa, falou que tinha uma professora, a Danielle, que estava procurando alguém, e tinha acabado ficando sozinha. Tentamos localizar a Danielle, liguei pro celular de um professor que estava com ela, ela foi pro hotel, conversamos e acabmos dividindo o quarto. Enquanto eu levava minha mochilinha, batemos um papinho... ela é do Paraná, veio morar há pouco (fevereiro) em Salvador, quando entrou na UFBA. Eu saí em janeiro da UFBA. Tá. Daí começamos a sessão contar as pitangas de quem vem morar em Salvador, e das coisas que só podemos reclamar quando não estamos entre os soteropolitanos. E perguntei onde ela morava: na Federação. Legal, mesmo bairro. Mesma rua. Mesmo Préeeeedio! Cara, foi muita coincidência. O mundo é muito ovo.

Depois o menino dos olhos lindos me mandou uma msg no cel perguntando onde eu estava. Sim, porque logo que eu estava entrando na cidade eu mandei uma msg dizendo que estava chegando, depois sumi. Daí liguei pra ele e em menos de 5 minutos ele apareceu. Ele mora bem pertinho do hotel. Aí caminhamos pelas redondezes, passei no banco, e depois fomos dar uma volta de carro pela cidade. Conheci o centro, a lagoa - que é linda! - e achei a cidade muito bonitinha, cheia de lojas, e prédios, e casas, e ruas asfaltadas. Bem civilização.

Aí voltamos para o hotel e fomos para o coquetel de abertura. Depois descobrimos que um primo dele, que mora em São Paulo, que é físico, que estava lá no evento também, é amigo da Ana, uma das minhas companheiras de viagem, e fizeram o pós-doc juntos. Quer mundo mais ovo do que esse? Enchi o **** de salgadinhos e de um coquetel de acerola com alguma coisa alcólica. Saímos de lá e fomos dar uma volta por uns bares. Primeiro fomos no... Bebe Blues Como Jazz, acho que é esse o nome, ou alguma outra combinação parecida. Tomei uma caipirinha. Depois fomos no Território. Ah, não, primeiro passamos no Território, depois o da caipirinha, isso. Tá. Depois fomos num que não lembro o nome, que foi onde ficamos um tempão e eu bebi uns drinks que nem sei o nome. O bar fechou... e fomos para um outro, na praia, que também não lembro o nome. Ficamos lá de papo, tomei uma caipirinha. Acho. Ah nãaaaaaaao, foi Baccardi and Coke, pra relembrar a fase londrina. Aí o dia estava começando a clarear, fomos pra praia, a areia, e o sol nasceu. Voltei pro hotel e dormi... umas 3 horas.

Dia 2: Café da manhã com tapioca... coisa boa. Depois, congresso. Almocei no próprio hotel do evento, pois ganhei uns tickets para almoço e janta. O almoço estava bonzinho, não tava láaaaaaa grande coisas, mas foi bom. As sobremesas é que estavam fantásticas. E tomei um cafezinho. Depois fui arrumar o meu painel e fiquei lá, conversando com quem passava. Dei uma olhada nos demais painéis, levei uma liçãozinha do coordenador da minha seção... é engraçado como professores tratam alunos. Se um aluno faz alguma merdinha, leva bronca, se um professor faz merdinha, é risadinha, acontece. Eu imprimi o nome do trabalho ligeiramente diferente do que estava no caderno de resumos. E só vi lá em JP. Tá, mas painel 69, da Katemari, e falando sobre história e filosofia da ciência e licenciatura em física, só tinha um, né! Aí o cara veio e disse que eu deveria ter mais cuidado, e que isso não pode acontecer, alguém poderia procurar meu trabalho e não encontrar - se alguém procurasse e não encontrasse, é porque não merecia, seria muita tontice! - e bla bla bla. E alertou, "agora você aprendeu, aí não faz mais isso da próxima vez". APA!

Jantei no hotel, e estava um espetáculo, comida boa, sobremesa boa...

Depois encontrei com o menino dos olhos lindos e fomos para o Território. Haveria um tributo ao Gostoso Mor e é claaaaaaaaro que eu não perderia. Chegamos lá e tinha um telão passando um dos dvds do gostoso. Fiquei babando, e tomando uma caipirinha... depois fomos para a parte de trás do bar, onde tinha um palco armado e foram encenados trechos de peças do ChicoTudoDebom. Foi muito, muito legal. Apesar do lugar ter uma ventilação PÉSSIMA. Foi excelente. Depois ficamos mais um pouco no bar... e saímos pra dar uma volta. Encontramos com uns amigos do cicerone e fomos num outro bar, de um português. Aliás, a dona do Território também é portuguesa. Não sei o que essa gente quer aqui. O portuga ladrão fdp cobrou couvert por um carinha que tava lá com música ao vivo, pelos poucos minutos que ficamos ali no bar, que não tinha absolutamente ninguém além dos amigos do cicerone. Eu comprei uma smirnoff ice, que continuei tomando na rua. Fomos ali só de passagem. Fiquei puta com o cara. Por isso o bar estava vazio. Vai quebrar, vai quebrar. Voltamos pro Território e ficamos por lá.

Dia 3
: Café da manhã de gente saudável. Congresso. Saco cheio do congresso, na verdade. Não tinha uma palestra sequer na minha área. Fiquei zanzando de lá pra cá. Caminhei até a praia - por dentro mesmo do hotel - e voltei, muito sol. Fui pro quarto e fiquei lendo o livro do Chico. Terminei. Desci, almocei. Depois fui pro computador que tinha lá e trabalhei um pouco, editei um artigo que eu precisava mandar até o dia 31 de outubro. Revisei tudo. Enviei. Agora é esperar o referee. Aí fui com o Leo para a ponta do Seixas, o ponto mais oriental das Américas, nossa maior proximidade com a África. Depois fomos para a praia do Jacaré, num município vizinho, onde tem o pôr-do-sol ao som do bolero de Ravel. Foi bem legal ver o sol se pondo no rio Paraíba.

Voltamos pra Tambaú, fui pro hotel, reunião de Grupo de trabalho, Assembléia. Janta. E depois fui com o Leo para o bar de um primo dele, cuja especialidade são drinks, muitos drinks. Ah, antes passamos pelo centro histórico, onde haveria um tributo à Legião Urbana, num canto, e uma rave, no outro. Rodamos pelo centro. Passamos na frente de um puteiro... eee!!!! :-) E acabamos lá nos drinks. Muuuuito bom. Tocaram duas bandinhas que foram legaizinha e eu bebi várias coisinhas. Um dos drinks era à base de carne. Era consomé de carne, sal, pimenta e vodca. E era surpeendentemente muito bom. Depois voltamos para Tambaú, e fomos tomar uma caipirosca nevada, na feirinha. Tomei de morango com banana. Muito bom. De lá, zanzamos um pouco pelo bairro e acabamos no Território. Dá para perceber que o menino é fã do local, né?

Tambaú é meio que a Cidade Baixa de Porto Alegre, o Rio Vermelho de Salvador. Guardadas as proporções, claro.

Dia 4: Café da manhã, check out, busum para Recife.


Eu sei que tem gente que odeia posts longos, mas...

Em Recife foi a vez de seguir carreira solo. Despedi-me dos meus companheiros de viagem, peguei um ônibus e fui para Boa Viagem, fiquei no mesmo hotel do início, Hotel Saveiro. É bem legal, é simples, muito bem localizado e relativamente barato. Paguei diária single de 50 reais, no duplo pagamos 60 reais. Com café.

Os dias em Recife foram super bons. Cansei muito e descansei muito. Só que desta fez foi tudo sozinha, fui à praia, li na praia, caminhei na praia. Fui ao shopping, me acabei andando no shopping, passei na Tok Stok - que é dentro do shopping e não no cu do mundo como em Salvador -, peguei ônibus e, ou foi muita sorte, ou o sistema de busum funciona. Não cheguei a ficar muito tempo esperando por um ônibus. No domingo justifiquei o voto, fui no centro histórico, andei por tuuuudo, ratifiquei a impressão de que é uma cidade linda, andei na feirinha do Marco Zero e comprei artesanatinhos, e encomendei uma caixa linda para chás. Assim, eu vi uma caixa muito bonita, 25 reais, com 4 espaços para chá. Perguntei se não tinha com 8 espaços. A menina disse que poderia fazer uma, dobrada. Igual. Ótimo, mas eu já ia viajar na terça. Ela disse que poderia me levar no hotel. Perfeito. Quanto custaria? o Dobro. Ok. Comi tapioca. Delicia de tapioca e fui pro marco zero me unir a uma galeeeeeeera vermelha, esperando a apuração da eleição. O governador lá, do PT, ganhou bonito. Estava muito cheio de gente. Bem bacana. Aí levei cantadinha básica dum nativo, que me deu adesivinhos do PT, e lá fiquei eu paramentada. Só não aceitei a bandeira porque numa mão eu tinha a tapioca, e na outra uma sacola com uma caixinha de madeira que havia comprado na feirinha, porta jóias (jóias naquelas, né? bijoux).

Depois fui pro shoppingzinho perto da livraria cultura e acabei comprando creminhos e perfume no Boticário, aproveitando o fato de que o icms aqui lá é menor. Voltei pra pegar mais tapioca e peguei um táxi até Boa Viagem. O tio disse que dava uns 18 reais. Eu disse tudo bem, eu só tenho 20. Deu 22 e alguma coisa. Eu só dei os 20.

Na segunda fui cedinho para a Universidade Federal Rural de Pernambuco. É... eu trabalhei também. Aí me encontrei com uma professora super querida, a Edênia, que me ajudou bastante num projeto futuro. Tirei cópia de vários textos, participei de um grupo de discussão da pós-graduação, e depois fomos almoçar num restaurante de comida típica regional, o Parraxaxá. A comida estava EXCELENTE. Voltamos pra UFRPE peguei minhas cópias e depois peguei um bus pra voltar pra civilização - as unviersidades ficam bem longe. Passei pelo bairro da Torre e achei super simpático. Não tinha ido por aqueles lados. Desci no centro histórico, dei umas bandas e fui na Livraria Cultura, onde me acabeeeeeeei. Quer dizer, acabei com meu 13o, isso sim. Comprei várias coisas, e fiquei com dó de não comprar várias outras.

Voltei pro Paço da Alfândega, tomei um café, peguei um busum e fui pro hotel. Saí em seguida, fui pro shopping e comprei uns perfumes franceses que tinha visto numa loja de importados. Adieu, 13o. (quase, quase). Peguei um sanduba na subway e voltei pro hotel. Comi e vi filminhos na tv por assinatura.

No café da manhã na segunda-feira, um cara puxou papo no hotel, começamos a conversar e descobrimos que trabalhamos no mesmo lugar. Ele também é professor na UEFS. Mundo ovo. Depois, no outro dia, descobrimos que moramos na mesma rua!!! Definitivamente o mundo é um ovo. E só a gema do ovo.

Terça, o marido da artesã da caixinha de chá foi levar minha caixinha. Ele deixou no hotel enquanto eu tinha ido nos Correios tentar mandar umas coisas pra minha mãe. Ele ficou decepcionado de não me encontrar, de acordo com a recepcionista. Aí liguei pra ele e ele voltou no hotel. Abri o pacote e a caixa era linda, de fato, mas diferente da que eu tinha visto. A que eu encomendei tinha umas alcinhas laterais, e era para ser o dobro de uma de 4 lugares. Esta não tinha as alcinhas e tinha apenas 6 lugares, não era o dobro do tamanho da outra, apenas um pouco maior. Eu entendo que artesanato não tem uma linha de produção que fabrica em série e tudo igual, mas confesso que fiquei decepcionada. Creio que não demonstrei minha decepção e disse que a caixa era linda. Porque de fato era. Mas eu tenho muito chá, e uma de seis lugares não resolve meu problema. Aliás, já coloquei os chás no lugar e realmente não coube tudo. :(

Fui para o aeroporto às 14h e pouco, o vôo era pra ser às 16h30. Com esta coisa de vôos atrasados, problemas com os controladores de vôo e tal, o menino da Gol disse para eu cuidar o painel lá pra ver se o vôo sairia na hora. Eu fiquei zanzando pelo aeroporto pra fazer hora, e ficava olhando o painel. Mudaram o horário pra 16h41. Ok. 16h25 vou eu pra sala de embarque. Quando passo minhas coisas pelo raio-x, vem uma menininha da Gol correndo e pergunta se eu sou Katemari. Diz que eu tenho que correr porque a aeronave já vai fechar as portas e eu sou a última! E daí corremos pelos corredores afora, e meu nome sendo chamado pelo aeroporto. Que mico. Entro eu na aeronave e TODO mundo me olhando. Eu olho pro meu assento e tem uma bunda lá já sentada. Eu olho pro número, olho pra bunda. Ela pergunta, qual é o teu assento? 7A, respondo. É? Sim. Pego meu cartão de embarque (em se tratando da Gol, cartão é modo de falar, né, aquele papelzinho mais fuleiro do que comprovante do Visa Electron) e confirmo que a poltrona é 7A. Eu juro que não queria fazer confusão nenhuma, só queria sentar minha rica bunda envergonhada e desaparecer. Parece que a bunda que estava no meu assento já tinha trocado 3 vezes de lugar. Eu não entendo essa gente, se vem um numerozinho ali no tal do "cartão", bem, sente-se no numerozinho do seu cartão e pronto. Tá. Daí tinha um lugar vazio na frente do meu, e eu fui sentar lá. E acabou a novela. E eu disse que é claro que não me importava. E não me importava mesmo, eu só queria desaparecer.

Não, o post ainda não acabou.

Cheguei em SSA às 17h45. E fui pegar um ônibus. Porque tem o bus que sai de lá e passa na frente da minha casa, por apenas 1,70 (1,80 agora porque a passagem subiu ontem). Tá. Esperei. Esperei. Esperei. Como o aeroporto estava lotadaaaaço, nenhum taxista veio me oferecer uma corrida baratinha. Filhos da puta. Nada do ônibus. Logo que eu cheguei na parada, tinha um daqueles bus pequenos que vão pela orla, pro Pelourinho, e custam 4,80. Eu poderia pegar um desses até chegar na civilização e lá pegar um táxi, mas pensei, logo vem meu bus. Que inocente, né? Depois de uma hora de espera eu desisti e peguei um desses de 4,80. Foi o ônibus sair e chegou o meu. Que óoooodio. Tá. Aí fui, tendo que assistir um dvd da Daniela Mercury. Ônibus de aeroporto, né? Tem que colocar uma coisinha bem clichê. Peguei um congestionamento filho da puta, vi o bus de 1,70 passar pelo pequenininho, desci no Rio Vermelho e peguei um táxi. Cheguei em casa relembrando o quanto o sistema de transporte desta cidade é uma merda.

No fim, a viagem foi mega longa. Se eu tivesse vindo de ônibus de Recife, teria levado o mesmo tempo (ok, menos, menos). Porque saí do hotel às 14h e pouco, cheguei no aeroporto às 14h25, o vôo saiu 16h43 cheguei em ssa às 17h45 peguei o bus as 18h45 cheguei em casa as 20h05!!!

Na quarta eu fui pra Feira, trabalhei o dia inteiro, na volta o ônibus atrasou pra caraaaaaaaaalho porque tinha um acidente na estrada. Tiveram que mandar outro ônibus pra nos buscar em Feira. Cheguei tardão em ssa, jantei no shopping. A mocinha do restaurante perguntou pelo Pedro. Quinta feriadinho e dia de faxinão em casa - veio uma menina do Patra aqui, e foi maravilhosa - e na sexta....

Bem, na sexta fiquei esperando meu sofá!!! Sim, eu comprei um sofá e chegou ontem. Quando ele chegou eu achei que não fosse beeem igualzinho ao que eu tinha visto na loja. Tá, tudo bem, devo estar errada. Até ia perguntar pros entregadores, mas eles foram tão rápidos que só entraram, largaram o sofá e sairam correndo. Fiquei com cara de pateta. Daí desembrulhei o sofá e encontrei um saquinho com pézinhos de madeira. Arrá, eu sabia! Mas e agora? Liguei pra loja e me disseram que hoje vem alguém pra "montar o sofá".

Depois fui no shopping comprar uma faixa pra usar no cabelo, já que minhas tranças estão terríveis e não consegui fazer a manutenção ainda. Nunca consigo horário. E eu tinha o casamento da Naiara!!! Aí fui, comprei a faixa, depois entrei numa loja e comprei um anel e uma correntinha, pra combinar com a faixa, que é preta e tem fios dourados, então comprei jóias douradas - agora sim acabou o 13o. Saí dali rumo à Tok Stok, pra comprar uma mantinha (em promoção no Ponto Vermelho, por 49 reais) pro sofá, que é clarinho e eu não quero bundas diversas sujando meu sofá clarinho. E pra não colocar sacos plasticos nos móveis, o chique é colocar mantinha por cima - mas a idéia é a mesma. No caminho encontrei um carinha daqueles com um carrinho cheio de mantas. Meu sangue árabe ferveu por negociações. Voltei dali mesmo com uma manta pro sofá e uma colcha pra minha cama, por 45 reais tudo. Peguei um busum que, miraculosamente, não demorou.

Casa, banhinho, ficar linda, maravilhosa e gostosa pro casório... toda de preto... procuro minha sandália preta. Cadê? Procuro por tudo e nada. Então lembro que a levei pra Porto Alegre. Só pode ser, devo ter esquecido lá. Minha ÚNICA sandália preta. E agora? Bem, coloquei uma vermelha e azar. A Cris me acompanhou na igreja. A igreja estava linda, o Koonj - o noivo - estava muito lindo e todo sorriso. A Nai estava deslumbrante, como sempre. Destaque para o irmão da noiva, que levou as alianças, tooooodo fofo. Vontade de dar umas mordidas nas bochechas dele. Eu tentei dar um beijo nos noivos, mas eles sairam da igreja diretaço pro carro e pra recepção, que era láaaaaaaaaaa longe na paralela. Então acabei nem indo, já que voltar seria muito complicado. Ir já era complicado, visto que eu não conhecia ninguém na igreja e eu não sou a pessoa mais descolada para pedir carona.

Eu e a Cris esperamos por uma carona da Isis, com quem a Cris iria sair depois da igreja, e acabamos jantando no Sato, um restaurante japonês na Barra. Foi mega bom. A Isis é bem querida e o Sato é legalzinho, o Alexander estava ótimo e a comida tri boa.

Depois eu mostrei o sofá sem os pézinhos pras gurias e fui dormir, depois de ficar de papo com o fofo do Rodrigo, que agora está em NYC e está gripadinho.

Pra quem conseguiu ler até aqui, haja coragem, e obrigada. Pros demais, não importa o que eu diga, eles não lerão mesmo. :-D

E quem quiser ver as fotos da viagem, já estão no Multiply.

Tá, agora acabou o post.

sábado, outubro 28, 2006

Fragmentos



De volta ao Recife. João Pessoa foi muito bacana. Nada de praia, tudo de bares, álcool e bate papo. Durante o dia, o congresso, à noite, tomando todas com meu cicerone fofo dos olhos lindos. Dormindo às 5h da manhã, após o sol nascer, porque lá amanhece às 4h30. Acordando às 8h.

Foram dias bem bacaninhas com gostinho de adolescência... muita gente bacana "alternativa". Lembrei muito do Eduardo, por vários motivos. Um pelo álcool, claro. Outro, pela previsibilidade do comportamento humano.

Terminei O Estorvo. Gostei.

Foram 3 dias bem divertidos. Depois colocarei algumas fotos no multiply.

Vou tentar pegar um cineminha agora. Acabei de vir de uma caminhada na praia e estou podre de cansada, mas quero ir pra cama beeeem cansada, pra dormir bastante.

Depois eu falo mais.

terça-feira, outubro 24, 2006

Simbolismo



Hoje caminhei um montãaaaao pela praia de Boa Viagem, pela manhã, 6h30. Depois voltei pro hotel, tomei café da manhã, voltei pro quarto e dei uma dormidinha básica. Então seguimos para o fim do mundo, queriamos ir no tal do castelo do tal Brennand. Então fomos de ônibus até o campus da UFPE, de lá pegamos um táxi para o lance lá do tal Francisco Brennand, o artista que trabalha com cerâmica, cuja inspiração é a vida (ou objetos fálicos, pra ser menos simbolista).

Depois pegamos o mesmo táxi - que ficou nos esperando por uma hora - e fomos para o Instituto Ricardo Brennand, que fica na Alameda Antônio Brennand. O tal Ricardo é um ricasso (ou ricaço?) que coleciona coisas, arte. É pra quem pode, meu bem! Lá fica o castelo. Tudo muito lindo, o dia foi bem bom, e cultural.

Lembrei muito do Dani, meu bedmate, que é uma companhia excelente para visitar museus, temos a mesma lógica de otimizar a caminhada e ver todas as obras, sem ficar indo e vindo.

Aí, pegamos o busum e voltamos pra Boa Viagem, e parei aqui no cyber antes de voltar pro hotel.

Tá, agora deixa eu ir.

segunda-feira, outubro 23, 2006

Oh, linda!



Então... hoje o dia foi ir para Olinda logo pela manhã. Andei, andei, andei, subi e desci ruazinhas. Subi. Subi, subi. Pra descer todo santa ajuda, né? Mas a subida é foda. Ainda assim, foi tri bom. E, apesar do sol mega escaldante, não fiquei morta.

Amei andas por ruas com calçamento original do séc. XVI, ver uma igreja construída em 1540 (tem noção de quanto tempo é isso???), tomar água de côco docinha e bem geladinha, comer tapioca (beiju) que eu aaaamo. Conheci uma antiga prisão eclesiástica. Nossa, muita coisa legal. Não sei se minha parceira de viagem curtiu tanto quanto eu, acho que não. Mas eu adoro estas coisas, e prédios, e gente. E estou adorando pernambuco. Quer dizer, do pouco que vi do estado, gostei.



À tarde voltei para Recife e fui fazer uma das coisas que mais adoro: andar pelo centro da cidade. O centrão mesmo. Aquele que ninguém gosta, aquele que não está nos roteiros turísticos. Aí andei bem no meio do povão, até dizer chega. Depois cruzei uma das dezenas de pontes daqui e fui para o Recife antigo, parte lindinha. Fui na Livraria Cultura - porque Recife é cidade civilizada - comprei uns livrinhos (um do gostoso mor, por sinal) e depois fui num shoppingzinho mega lindo que tem do lado e tomei um café ultra delicioso - daqueles tão gostosos que a gente nem adoça - na tal da cafeteria São Braz - parece que é tradicional aqui. Ah, sim, e iniciei a leitura do livro do Chico, O estorvo. Perfeito.

Depois peguei um busum e vim para Boa Viagem, bairro onde estou hospedada. Levei 1h30 pra chegar aqui, dado o congestionamento gigante. Mas congestionamento é bom também, e nisso papeei com o menino do ônibus, que me explicou onde descer. Na hora de descer, a menina do ponto do ônibus - onde peguei o ônibus -, me alertou que a minha era a próxima parada. Gente tão prestativa. So far estou também adorando os recifenses.

Então é isso, blog levemente atualizado.

Mãezinha, amanhã vou tentar ir no atelier do carinha aquele.

noticias do front




Tô num cyber, tenho 4 min left então... beijos, beijos e por aqui tudo ótimo. Hoje lembrei da Taci e da Flávia. ho ho ho

Vou tentar encontrar o centro histórico de recife. estou no centro.

Wish me luck!

sexta-feira, outubro 20, 2006

Rapidinho


Tri atucanada (pra ser bem gauchinha).
Assim que der eu escrevo.
Muitas coisas, muitas coisas.

E eu acredito nos astros, acho que meu inferno astral passou!!!

Pessoas, desejem-me sorte amanhã e nos próximos dias. Acho que serão duros.

segunda-feira, outubro 16, 2006

Feliz aniversário, Katemari!



Várias caixinhas de presentes, com fitinhas coloridas, em diversos formatos e cores.

Nega maluca, branquinho e negrinho. E balões.

Eu até faria uma festa de aniversário, mas na segunda-feira não rola.

Então, aceitos os presentinhos. 8-)

É só escolher:

  • Submarino
  • Imaginarium
  • Livraria Cultura
  • Lojas Americanas


    Não, as maçãs são amnhã, lembra?
  • domingo, outubro 15, 2006

    Ao mestre, com carinho



    Minha cotação está em baixa. Ganhei apenas duas felicitações por hoje, 15 de outubro, dia do Professor.

    Um curso inteiro de licenciatura, pesquisa na área de formação de professores, e maçãzinha que é bom, nada!

    Então assim, fica combinado, eu aceito felicitações pelo dia do professor na terça-feira, dia 17. Não, amanhã não. Amanhã as felicitações são para o aniversário! Vamos nos organizar!

    Ah, eu gosto mais da Fuji, tá?

    sábado, outubro 14, 2006

    Sem noção III



    P.: 20:04:34
    bem .. vou embora
    Eu: 20:04:42
    tá.
    P.: 20:04:48
    bom fim de semana ... curte aí o sábado à noite
    P.: 20:04:53
    beijocas
    Eu: 20:04:58
    tu tb
    Eu: 20:05:02
    bom domingo
    Eu: 20:05:13
    sim, curtirei um mooonte o sábado à noite.
    P.: 20:05:20
    :D
    P.: 20:05:38
    fica bem Katemari

    Sem noção II




    Hoje acordei cedinho como sempre e fui caminhar na praia denovo. Quando estou passando por Ondina, avisto uma fila gigante, enorme. Andei, andei e a fila não terminava nunca. Depois vi umas pessoas na fila preenchendo alguma ficha em papel, pensei que fosse emprego, mas era tanta gente. Centenas de pessoas. Segui andando e nada da fila acabar, então vi que a fila "atravessava" a avenida e continuava do outro lado da rua, no sentido inverso, e subia para o Othon, o hotel. E então vi faixas enormes "Ídolos". Daí percebi que era uma fila de candidatos para o programa babaca do SBT, Ídolos II. Nossa, tanta gente "bonita" na fila.

    Depois, em casa, vi no jornal da tv uma reportagem sobre o tal programa, falando que Salvador foi a primeira cidade para a inscrição dos candidatos à segunda edição do programa. E daí juntaram uns candidatinhos lá e filmaram eles cantando uma musiquinha batidinha. Cantavam maaaaaaaal.

    Tem gente que se presta.

    Sem noção




    Ontem levei um bolo dum nativo, né? Daí deixei um recado. E ele:

    Desculpe.É que chegou uma visita aqui em casa. Depois eu ligo pra vc.

    É muito sem noção esta gente. Queria saber de onde vem essa fama da hospitalidade baiana. Nesta semana eu completei 3 anos de Bahia, mas ainda não me acostumo com muitas das coisas daqui.

    Assim, é pedir muito para alguém ligar e desmarcar um compromisso previamente agendado? Desde quando receber visita é motivo? Se tivesse sido atropelado, eu entenderia.

    Além disso eu me sinto a única pobre de Salvador. Num convite para ir ao Pelourinho noutro dia, eu sugeri para uma saída à tardinha...

    - Não, à noite é melhor, "tem mais opções".
    - Sim, mas o transporte de lá pra minha casa é ruim. Voltar tarde da noite é perigoso e cansativo (o meu ônibus só se pega longe, mas posso pegar dois ônibus, só que é bem demorado).
    - Vai de táxi. Deve dar uns 15 reais.

    15 reais. Com 15 reais eu vou duas vezes ao cinema. 15 reais é a diferença entre eu comprar um vinho mais ou menos e um vinho melhorzinho. 15 reais é mais do que a passagem Salvador - Feira de Santana. Com 15 reais dá para comer uma sobremesa deliciosa no Takê. Com 15 reais eu pago um táxi do Rio Vermelho pra minha casa. 15 reais e eu coloco créditos no celular que valem por 3 meses! Vê se eu vou gastar 15 reais pra vir do Pelourinho!

    Slow motion


    Sol na casa 2, lua na casa 12
    13/10 (ontem) às 17:46h a 16/10 às 04:07h

    A Lua volta a caminhar na direção do momento de renovação (Lua Nova), transitando pela Casa 12, enquanto que o Sol se encontra na Casa 2, entre os dias 13/10 (ontem) às 17:46h e 16/10 às 04:07h. Este é um momento de recolhimento, de quietude, e convém respeita-lo. A sua sensibilidade estará também mais ativa [...] Atente, todavia, para problemas físicos cuja origem está no emocional. [...] mantenha uma postura relaxada diante das coisas. Você sentirá como se tudo estivesse mais lento, mas são apenas alguns dias.

    sexta-feira, outubro 13, 2006

    Feriadão


    Today's fortune:
    Answer just what your heart prompts you


    Buenas, ontem, 12 de outubro, foi feriado nacional: dia de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil. E também comemorou-se o Dia da Criança. Sim, obrigada.

    Mommy ligou pela manhã, para desejar parabéns pelo meu dia. E não sou Nossa Senhora.

    Pela manhã fiquei em casa, olhando pela janela e pensando se ia ou não à praia. Almocei e tal. E então decidi sair. Desci pela Cardeal, peguei a Garibaldi à esquerda e depois a Adhemar de Barros à direita. Saí em Ondina. Tinha muita gente na área próxima ao zoológico. Claro, dia das crianças! Nunca tinha visto a praia de Ondina tão cheia. Era impressionante. Segui caminhando e vendo rostos e ouvindo música. Passei pelo Espanhol, e a Barra começava a despontar. Subi no Cristo e acabei por descobrir meu lugar favorito em Salvador. Tinha um clima de brique (solzinho, gente deitada/sentada na grama), mas com uma vista formidável para o mar. Uma água de côco. Música. O mar. Desci, andei pelas águas da Barra, que também nunca tinha visto tão lotada. Era muita, muita, muita gente. Acredite. E muuuuuuuuuuuuuita criança. Não sei de onde saiu tanta criança. (sim, eu sei como os bebês nascem) Levei uma bolada de uns meninos, mas a bola veio em câmera lenta, e pude defender meu rosto com o braço. Crianças chorando, gritando, correndo. Uma visão do inferno. Mas um inferno lindo. Parecia que não tinha mais ninguém, era eu e minhas musiquinhas. E a água e o sol. Farol... Porto da Barra. Não dava para andar pela areia do Porto. Inacreditavelmente lotada a praia. Subi a ladeira da Barra, caminhei sob as árvores do corredor da Vitória, passei pelo Campo Grande, passei na padaria, comprei queijo, e bananas numa banca de frutas. Canela... e um ônibus para casa, porque eu acho um saco a ladeira (lombinha) do Campo Santo e a da Garibaldi.

    Cheguei em casa às 16h30, tomei um banho, um suco de maracujá (minha bebida oficial dos últimos tempos, pra ficar calminha, calminha...), uma banana e bolachinha água e sal. Jeans, jaqueta (na mão, porque estava super quente) e saí para o cinema. Tinha combinado com a Ana Paula um filme às 18h15 no shopping Barra.

    Cheguei lá, fui na bilheteria e o filme não estava sendo exibido. Aleguei que vi na internet o horário. Ele disse que tinha sido até o dia anterior. Mas eu vi hoje! Ah, então não atualizaram. Diga-me, caro leitor, para que serve um guia de programação de cinema na internet se não estiver atualizado? Não, não seria possível passar um dia sem uma coisa tão... típica.

    Decidimos ir para o Iguatemi. Bus. Cheio. Muito cheio. Lotaaaaaaaado. Esmaga, esmaga. Chegamos no Iguatemi. Encomendei meus florais. E não tinha UM filmezinho sequer que fosse começar entre 15 e 60 minutos. Nenhum. São 12 salas de cinema. Ah, tá, minto. Tinha um: O grito 2. Não, não dá. Lo siento.

    Aí descemos para o Lucca, tomamos um café, fizemos lanchinho e ficamos de papo. Sabe como é, junte duas gaúchas que moram em Salvador para conversar... só nós nos entendemos. Depois peguei meus florais e viemos embora. Combinamos praia pra hoje.

    Hoje fomos à praia, no Porto. Estava bem legal, apesar da praia super cheia. Deve ter sido meio frustrante pra ela, porque eu não sei nadar. Mas foi bom, adoro praia e adoro ficar dentro d´água. Ficamos um tempão na areia, conversando, depois mais de 1h direto dentro d´água. Deixamos nossas bolsas com os salva-vidas e ficamos lá, aguinha gostoooosa, piscinão (praticamente de Ramos).

    Depois passamos no Bompreço, compramos coisinhas para salada e um franguinho assado e viemos almoçar aqui. Depois abri mais um dos dvds do gostoso-mor e ficamos babando. Ela disse que já está no box 4!!! Já sei o que vou me dar de natal, o box 3.

    Assim dormi bem ontem, estava morta de cansaço e acho que vou dormir bem hoje também. E amanhã pela manhã vou caminhar na Barra denovo.

    Ah, e para a noite de hoje, sexta-feira 13, levei um bolo. Ah, baianos.

    Amanhã, aliás, é a despedida de solteira da Naiara, mas ainda não sei como chegar no local, então há uma possibilidade de eu não ir. Se eu não for, irei ao cinema, no MAM.

    terça-feira, outubro 10, 2006

    Reverência ao destino



    Falar é completamente fácil, quando se tem palavras em mente que expressem sua opinião.
    Difícil é expressar por gestos e atitudes o que realmente queremos dizer, o quanto queremos dizer, antes que a pessoa se vá.

    Fácil é julgar pessoas que estão sendo expostas pelas circunstâncias.
    Difícil é encontrar e refletir sobre os seus erros, ou tentar fazer diferente algo que já fez muito errado.
    Fácil é ser colega, fazer companhia a alguém, dizer o que ele deseja ouvir.
    Difícil é ser amigo para todas as horas e dizer sempre a verdade quando for preciso. E com confiança no que diz.
    Fácil é analisar a situação alheia e poder aconselhar sobre esta situação.
    Difícil é vivenciar esta situação e saber o que fazer. Ou ter coragem pra fazer.

    Fácil é demonstrar raiva e impaciência quando algo o deixa irritado.
    Difícil é expressar o seu amor a alguém que realmente te conhece, te respeita e te entende. E é assim que perdemos pessoas especiais.

    Fácil é mentir aos quatro ventos o que tentamos camuflar.
    Difícil é mentir para o nosso coração.
    Fácil é ver o que queremos enxergar.
    Difícil é saber que nos iludimos com o que achávamos ter visto.
    Admitir que nos deixamos levar, mais uma vez, isso é difícil.

    Fácil é dizer "oi" ou "como vai?"
    Difícil é dizer "adeus". Principalmente quando somos culpados pela partida de alguém de nossas vidas...

    Fácil é abraçar, apertar as mãos, beijar de olhos fechados.
    Difícil é sentir a energia que é transmitida. Aquela que toma conta do corpo como uma corrente elétrica quando tocamos a pessoa certa.

    Fácil é querer ser amado.
    Difícil é amar completamente só. Amar de verdade, sem ter medo de viver, sem ter medo do depois. Amar e se entregar. E aprender a dar valor somente a quem te ama.
    Fácil é ouvir a música que toca.
    Difícil é ouvir a sua consciência. Acenando o tempo todo, mostrando nossas escolhas erradas.

    Fácil é ditar regras.
    Difícil é seguí-las. Ter a noção exata de nossas próprias vidas, ao invés de ter noção das vidas dos outros.
    Fácil é perguntar o que deseja saber.
    Difícil é estar preparado para escutar esta resposta. Ou querer entender a resposta.

    Fácil é chorar ou sorrir quando der vontade.
    Difícil é sorrir com vontade de chorar ou chorar de rir, de alegria.

    Fácil é dar um beijo.
    Difícil é entregar a alma. Sinceramente, por inteiro.
    Fácil é sair com várias pessoas ao longo da vida.
    Difícil é entender que pouquíssimas delas vão te aceitar como você é e te fazer feliz por inteiro.

    Fácil é ocupar um lugar na caderneta telefônica.
    Difícil é ocupar o coração de alguém. Saber que se é realmente amado.

    Fácil é sonhar todas as noites.
    Difícil é lutar por um sonho.
    Eterno, é tudo aquilo que dura uma fração de segundo,
    mas com tamanha intensidade, que se petrifica, e nenhuma força jamais o resgata.

    Drummond

    segunda-feira, outubro 09, 2006

    Novos tempos


    Há tempos que O Boticário deixou de ser aquela loja de perfumes nacionais com preços acessíveis - e cheirinhos bons. O cheirinho continua bom, mas os preços são absurdos.

    Hoje passei numa loja d'O Boticário, na entrada do supermercado, e fiquei olhando as coisas, enquanto comia uma banana que havia comprado na banca de frutas da esquina. Comi a banana antes das compras para não ficar com fome e não comprar coisas além do necessário - elementar, meu caro.

    Olhando os expositores do quiosque da loja, vi um perfume novo, tinha até uma plaquinha pequena, preta, letras douradas, escrito LANÇAMENTO. Pedi para experimentar. Pedi um papelzinho, a mocinha disse que esse perfume só podia ser testado na pele, porque... bla bla bla. Ok.

    Agora estava aqui, trabalhando, fazendo as correções de um artigo que vou submeter para o Simpósio de São Luis (MA) e levei a mão próxima ao rosto. Senti um cheirinho bom. E percebi que estava com o perfume. Mesmo após algum tempinho (umas duas horas), lavar louça, fazer comida, limpar vaso sanitário. Isso é bom sinal, não? Pois, o perfuminho é caro.

    Mas eu gostava do Inamoratta. Nem se vê mais nas lojas. Uma vez perguntei por ele e uma vendedora tirou de um armário. Mas não havia nas prateleiras, nem no mostrador.

    Innamorata era baratinho. Deve ser por isso. São os novos tempos.



    P.S.: Fui lá no site d'O Boticário, por curiosidade. Sabem quanto está o Innamorata? 42 e alguma coisa, aqui na BA (muda o preço conforme o ICMS do estado, em SP é 36,00). Tudo bem que é 100 reais mais barato do que o lançamento, mas não está longe de ser perfuminho baratinho como antigamente.

    Fortune de cu é rola II


    "Today's fortune:
    The time is right to make new friends"


    A cigana do Orkut se acha.

    domingo, outubro 08, 2006

    Todo mundo espera alguma coisa de um sábado à noite...



    Agora é assim, o Firefox do desktop fica loqueando, então eu só atualizo o blog se estou no trabalho ou se fico no bebê, à cama.

    Ontem passei o dia em casa. No fim da manhã o Pedro passou aqui para me trazer umas coisas, entre elas, a cadeira chique. Tri boa a cadeira e ficou super linda com a mesa chique e linda também. À noite saímos para jantar no Takê. Estava perfeito, comi até não aguentar mais e só comida maravilhosa. Começamos com uma entrada de sushi que nem sei o que era, foi indicação do garçom. O Pedro pediu um vinho português, do Dão. Acho que era Dão Sul, não sei, alguma coisa assim o nome. Mas era da região do Dão, e ele sugeriu para a casa ter vinhos do Douro. Aliás, aqui em casa tenho uma garrafa do Douro. Bem, continuando... depois pedimos um combinado do chef, que veio cheio de sushis e sashimis e coisas chiques com ovas, algas, lulas.

    O Grand Finale foi a sobremesa: sorvete frito com licor e Temake não sei o quê. Ou um nome parecido, que era um sorvete frito também, mas com calda de chocolate.

    Depois fomos até o Alto de Ondina, vista linda da cidade e depois atéeeeee Itapoã. É lindo ver Salvador de lá, à noite, as luzinhas acesas. E a água estava uma delicinha. A lua cheia. Tudo chique, né?

    De fato o sábado foi massa, como dizem os soteropolitanos.

    Filosofia Rugrats



    - Phil, tire este inseto da boca!!! Esqueceu que nós não comemos mais insetos?
    - Ah, Lil, se eu soubesse que o último inseto que eu comi seria o último inseto, eu teria comido mais devagar, saboreado mais.

    A morte anunciada é uma dádiva

    sexta-feira, outubro 06, 2006

    Renovação



    Sol na casa 2, lua na casa 8
    06/10 (hoje) às 05:33h a 08/10 às 09:52h


    Neste período, que vai de 06/10 (hoje) às 05:33h a 08/10 às 09:52h, a passagem da Lua pelo setor das crises pessoais forma oposição ao Sol no setor das finanças. A oposição tem uma natureza de conflito, mas também de complementação: o que é realmente importante para você, e que deve ser preservado, versus aquilo que não lhe serve mais, ao qual você tem um tolo apego emocional, mas que está na hora de se livrar. O Sol na Casa 2 ilumina e esclarece a respeito do que é importante e deve ser mantido. A Lua na Casa 8 sugere a dor do apego ao que não tem mais funcionalidade em sua vida. É uma fase crítica, mas também libertadora, natural das luas cheias. Admire a Lua Cheia nestas noites, Katemari, e compreenda que ela lhe concede o dom da renovação.

    terça-feira, outubro 03, 2006

    Long time don't see you...





    Faz um tempão que não venho aqui no blog. Não é exatamente por falta do que dizer, é falta de tempo mesmo.
    Trabalhando bastante, mas também relaxando bastante.

    As novidades?
    Bem, minha mesa chegou, ficou lindinha, do jeito que eu queria. Então agora eu tenho uma mesa, podem vir jantar, almoçar, tomar café...
    Ah, mas não tenho cadeiras. Quer dizer, tenho duas, que não são minhas, são da filha da Ester, a Maia. E só posso receber 2 pessoas, porque só tenho 3 pratos.

    Tá, então, os móveis estão aqui, fofinhos, a mesa, um outro móvel lá, mais um modulozinho, e umas prateleiras.

    E fui para o Sergipe num final de semana. A despeito de ter aluguel pago até o fim do ano, o Pedro resolveu voltar para Portugal no final de outubro, então alugou um carro até 20 e tantos de outubro e me convidou para conhecer São Cristóvão, a 4a cidade mais antiga do país. O dia estava lindo e fomos num sábado. Só almoçamos na cidade e voltamos para a Bahia, indo para Mangue Seco, na divisa do estado.

    Para chegar até o Mangue Seco tivemos que deixar o carro numa cidadezinha que não lembro o nome e pegar uma lancha. Atravessamos um rio em uns 15 minutos - e 40 reais. Ficamos numa pousadinha interessante, simples e com uma vista fantástica. Chegamos já quase com o pôr-do-sol, que estava lindo. Jantamos num restaurante onde comi uma moqueca de camarão deliciosa, e um pirão tri bom também. No dia seguinte fomos desbravar o loca, caminhamos até a praia, uma água deliciosa, um mar imenso, uma parte sem ondas - mais próxima do encontro com o rio -, e outra parte com ondas. Depois seguimos pela praia, caminhando e cortamos as dunas. Ah, sim, Mangue Seco é onde foi filmada a novela Tieta. Então passamos pelas dunas da Tieta, cruzamos tudo e voltamos a pé para o "centro". No domingo, voltamos para Salvador. Os dias estavam lindos.

    Com a volta do Pedro para terras lusitanas, acabei herdando uma mesa lindinha de escritório, que coloquei no meu quarto. Agora meu computador esta numa mesa chique da Tok & Stok, ficou bem legal. Herdei também um garrafão de 20l de água - posso deixar de reserva, cheia - e talvez herde uma cadeira para usar com a mesa chique.

    Trabalho, trabalho, trabalho... terminei dois artigos, vou iniciar um terceiro. Um dos cursos este semestre teve que ser todo reformulado, fiz as alterações e escolhi uns novos textos. Esta semana tem paralisação em Feira, então amanhã não vou para lá, só na quinta. Tenho que preparar a apresentação para João Pessoa, e colocar no papel algumas idéias para discutir com uma professora em Recife.

    Comprei um sofá na sexta-feira!!! Estava namorando há um tempo um sofá. Ele estava em promoção, R$ 1800,00. Acabei comprando outro, na mesma loja e bem mais barato. Chega sóoooo em novembro. Daí, além de comer à minha mesa, poderei receber visitas para sentar no sofá.

    No sábado fui na Tok & Stok e comprei algo que namorava há anos, um mixer. Daí trouxe um mixer, um picador de cebola - igual aquele que comprei no camelô uma vez e que amei, e que quebrou em 3 dias, só que agora é um de inox, versão chique. Ah, e uns copos iguais aos que o Sandro tem. Promoção. Aliás, a Tok & Stok está cheia de promoções. Mas meu orçamento chegou no limite, até o final do ano.

    Se bem que... tem um tal de FGTS que eu posso retirar. Sim, fui na Unime semana passada e tratei da papelada da demissão - pois é, eles me "demitiram". Adorei esse negócio de ser demitida, se ganha dinheirinhos. E também tem o tal do 13o, né? Mas esse vai ser para cobrir os gastos com a viagem para São Luis, se meu trabalho for aceito.

    No mais, é isso. Ah, sim e na sexta passada o Pedro comprou a passagem de volta, vai na semana que vem. Pois é, era no final do mês mas, pra variar, mudou de idéia e já vai logo. É pra quem pode...

    Uns vão e outros vêm... hoje chega em Salvador a Daniela, esposa do Flávio, do Pião. Vem de Porto Alegre para um Congresso aqui na terrinha.

    Falando em terrinha, no domingo teve eleições, né? Fui lá e justifiquei, depois almocei comida baiana e estava triiiiiiiii boa. Enchi o ** de casquinha de siri e de mariscada (meus pratos favoritos da culinária local). E o candidato do PT ganhou o governo do estado aqui no primeiro turno. Eu imaginava que ganharia o candidato do ACM, já que as pesquisas assim apontavam. E não acreditei que a Yeda, veja bem, a YEADA RORATO CRUSIUS, foi a mais votada no Rio Grande do Sul. Acho que vou ficar pela Bahia, dá até vergonha de dizer que sou gaúcha.



    quarta-feira, setembro 13, 2006

    Carioca



    Ganhei um cd do lindo, maravilhoso, gostoso, hors concours Chico Buarque. O último CD, que agora estou a ouvir, por sinal.

    Desde que cheguei os dias têm sido corridos: fui para Feira na segunda, hoje e irei na sexta. Dou aula e volto em seguida, pois tenho aula às 14h. Análise da dinâmica discursiva é o curso que estou fazendo. Bacana.

    E os dias passando no calendário. Deadline: 2 semanas para três artigos.

    E os dias passando no calendário. Indecisões.

    Ontem fui lembrada de que estou na soterópolis. Explico: perdi a manhã inteira porque fui na loja da Preview da Barra comprar uma impressora. Ônibus, descer na orla, caminhar, atravessar o shopping, caminhar, chegar na Preview, esperar, esperar, esperar, ser atendida e na hora de fechar a compra... ah o sistema de vendas não está funcionando ainda, pois fizemos uma reforma e as vendas ainda não estão liberadas. Puta que o pariu, né! E lá tinha um cartaz que a loja não abriria nos dias 8 e 9 em função da tal reforma. Ontem foi dia 12 e o sistema de vendas da LOJA ainda não estava funcionando. Mais uma andadinha, cruzar o shopping, andadinha, esperar o ônibus, ir para casa.

    Detalhe: quando estava em Porto Alegre, liguei para a Central de Vendas da Preview, na tentativa de efetuar a compra e usar o cartão de crédito. Não pode. Para comprar com cartão de crédito, só na loja. E pode-se comprar na internet também, mas não se pode pagar com cartão de crédito!!! Formas de pagamento:
    À Vista
    .Depósito em conta
    .DOC
    .Boleto on-line
    .Transferências
    A Prazo
    Parcelado no cheque.


    Alguém me ligou hoje e deixou uma mensagem de voz. Não sei quem é, não vou olhar a mensagem. Eu achei que tivesse desabilitado este negócio, odeio mensagens de voz e nego-me a pagar para ouvir essas mensagens. Que me mandem mensagem de texto, ora. Eu sempre respondo. Aliás, odeio quando mando SMS e não me respondem. Mas pode ser demais pedir o mínimo de consideração aos outros, né? No mundo hodierno, tudo parece demais.

    Ainda bem que existe o Chico.

    Flight plan




    Aproveitando as 1h35min de bateria que eu tenho e sobrevoando umas terras estranhas lá abaixo, aproveito para atualizar o meu queridíssimo diário.
    O vôo era às 5h40, portanto eu deveria estar no aeroporto internacional Sen. Salgado Filho às 4h40, para o check-in. Tá. Acordei às 3h.

    Arrumação de mala... as malas já estavam prontas, mas faltava colocar os "perecíveis" (ou restos do churras de ontem). Todos devidamente embalados e congelados, foram então organizadinhos nos parcos espaços disponíveis na bagagem.
    Uma saladinha de fruta (também resto do churras), deixar o quarto arrumadinho, como o encontrei, retirar os cabos do notebook, colocar o cabo de rede de volta no computador da minha mãe... tá, tudo pronto. Aeroporto.

    Chegamos lá, bonitinhas (eu, minha mãe e minha tia), fiz o check-in e o mocinho da TAM falou "o aeroporto em Curitiba está fechado, o tempo está ruim, espero que não atrase muito o vôo". Nisso descobri uma escala em Curitiba, e previ um atraso. Tá. Tomei um café com leite e ficamos dando voltinhas no aeroporto. Depois ficamos lá, olhando as aeronaves que chegavam, saiam... e nada do meu TAM 3170. Olhando no monitorzinho aquele da Infraero, descubro que meu 3170 é Porto Alegre - Fortaleza, com escalas em Curitiba, Guarulhos e Salvador. Pelo menos sem conexões. Tá.

    Uma hora depois foi aberto o embarque. Rapidamente a aeronave lotou e fui uma das últimas - senão a última - a entrar.

    Eu sentei na janela, para variar, num assento escolhido há 5 meses. Ao meu lado, um menininho, ao seu lado, sua mãe. O piá resolveu dormir. Ótimo. Só que recostado no ombrinho da tia aqui. A mãe dele o puxava, botava pra dormir no colo dela, no ombro, essas coisas... e o guri se vinha pro meu lado. Tá, eu nem me importava muuuuuito, mas meio abusadinho ele. Vá deitar na mãe!

    Parada em Curitiba. Desceu uma galeeeera, e subiu mais um bando de gente. Incrível. E nesse bando de gente, uma turma da quase 3a idade - ou 3a idade bem conservada. Aquela algazarra de velhinhas do sul indo para o nordeste. Tá.

    O piazinho dormindo chegou a se aninhar no meu ombro. Só assim, né, pra ter um hoooomem num avião, com a cabeça no meu ombro. Ô, tristeza!

    Parada em Guarulhos/SP. Desce meio mundo. Ou mais de meio mundo, na verdade.

    Aí... o pessoal do sul que vai pegar um calorzinho "lá pra cima", se dividiu: uns tinham conexão (trocar de aeronave), outros só escala (paradinha básica para ver uns descerem e outros subirem). E a velharada fez um alvoroço, não sabiam quem descia, quem ia... todos com destino a Salvador, mas vôos ligeiramente diferentes.

    Tá, aí uns desceram, outros ficaram. Saiu todo mundo do avião e nada do embarque começar. Tempão passou e a comissária fala lá no alto falantezinho para as pessoas conferirem seus cartões de embarque. "Este é o vôo 3170, com destino a Salvador, passageiros com conexão para outras cidades devem desembarcar" (o que confundiu, creio, foi o "outra cidade", enfim...).

    Uns olharam, outros não - ceeeertos de que estavam corretíssimos. Mais uma chamada da comissária. Nada.

    Aí entrou o pessoal de terra e foi contar os passageiros: tinha gente a mais. Ai, meu saco!

    Confiram seus bilhetinhos. Nada.

    Outro veio pra conferir os cartões de embarque da galera. Um banana, né? Porque não encontrou nada errado.

    A contagem ainda dava errada.

    Aí mandaram todo mundo sentar nos seus lugares - sim, 3a idade em vôo pro nordeste fica pior do que adolescente em excursão de escola, tava todo mundo (umas 10 ou 12 pessoas) zanzando pela aeronave. E vieram dos carinhas e pediram os cartões de embarque de todo mundo. Nesse meio tempo, a comissária anunciou lá o nome de duas passageiras que deveriam desembarcar. Pronto. Aí as duas saíram e finalmente liberaram para começar o embarque.

    Se o vôo já começou atrasado, imaginem como estava agora. Eu tinha esperanças de chegar 11h35 em SSA, 12h30/13h em casa e comer meu churras aquecido no super microondas. Põe 1h por causa do céu de Curitiba, mais 30min - pelo menos -, pras veinhas de Curitiba (ah, até eram umas mais novas - 40 e tantos - que não viram que estavam no lugar errado).

    Só sei que aproveitar este tempo para atualizar o blog foi bom porque logo em seguida a comissária mandou eu fechar o computador, já iniciaríamos a aterrisagem em Salvador! E lá do algo vi o Farol da Barra, a Centenário, a Escola Politécnica, a torre da Tv Itapoã, e meu prédio! Home, sweet home...

    sábado, setembro 09, 2006

    Despedidas



    Últimas horas em Porto Alegre. Estou em clima de despedidas. Parece que estou sempre me despedindo de todo mundo. E parece que nunca quero estar onde tenho que estar, ou onde estou. E parece que está tudo errado. E acho que nunca haverá carcadinho de madeira pintado de branco, casa de passarinho e grama verde.

    Durma-se com um barulho destes!




    E hoje estou bem, e todos os problemas da face da Terra foram resolvidos, e não mais há fome, e há paz mundial.

    Mas continua frio. E daqui a pouco tem churras.

    E é assim, uma hora está tudo bem, outra hora está tudo mal. Eu sou uma montanha-russa.

    sexta-feira, setembro 08, 2006

    Haja paciência



    É mais do que um desafio, é simplesmente impossível levar tudo. Como eu queria ter uma máquina de teletransporte. Ou ser super rica. Se eu fosse super rica, teria comprado uma super mala ainda na semana passada e teria colado meus panos de bunda lá e partido para casa. E aina ficava com uma semaninha na minha casa, organizando minhas coisas. Amanhã tenho um almoço. Minha mãe quer fazer um churrasco. Numa outra estada minha em Porto organizei um churrasco e convidei meus amigos. E foi tri bom, adorei ver todo mundo, e o churras estava ótimo. Era verão. Foi com antecedência. Agora, fazer churrasco com esse friozão e com previsão de chuva, é foda. Eu não tenho a cara de pau de convidar meus amigos. Eu gosto dos meus amigos, e gosto de convidá-los para coisas legais. Ou que pelo menos têm chance de serem legais, boas perspectivas.

    Hoje fui na médica e descobri que estou com a pressão baixa, 10 por 6 (seja lá qual for a notação correta para pressão arterial). E ela argumentou que minhas constantes e fortes dores de cabeça podem ser em decorrência do frio. Agora essa! Eu, que adorava inverno, agora desenvolvi frescurite aguda ao frio.

    Hoje recém é sexta-feira, parece que o tempo está de mal comigo e se arraaaaaasta. E o domingo nunca chega, tampouco se aproxima. Fica lá, no horizonte, distante. Por mais que passe o tempo, o domingo segue distante.

    Packing!!!




    Desafio de sexta-feira à noite: fazer caber tuuuudo o que eu tenho para lever nas pequenas bagagens que eu trouxe.

    quinta-feira, setembro 07, 2006

    Família, família...




    Que bom que teve o desfile, que bom que eu saí de casa, que dia mais lindo.
    Tinha um puta sol lá fora e estava super quente. Incrivelmente quente. Só quem mora aqui é capaz de compreender o clima (infernal) de Porto Alegre, que vai de 6 a 26 graus num único dia. Não a saúde que resista, de fato.

    Mas sei que curti ver minha afilhadinha desfilando, principalmente porque ela ficou toda contente. Tirei umas fotinhos. Passei mal, é verdade, tive tontura duas vezes e tive que procurar um lugar mais afastado e na sombra. Estava um sol muito quente, comecei a sentir muuuuito calor e a me sentir enjoada, ânsia de vômito, cabeça doendo... sentei, sombrinha, vento fresco. E uma dor de cabeça filha da puta.

    Depois voltei a ver o desfile, minha afilhada passou.

    De lá seguimos para a casa de uma das minhas tias, que também mora em Viamão. Fazia muito tempo que eu não ia lá. Muito mesmo. Não sei se já estive lá após ter ido para Salvador, acho que não. Aí encontrei alguns primos, os filhos dos meus primos, meu tio. Foi bem legal. É engraçado como o lado paterno da minha família é diferente do materno.

    Anoiteceu, esfriou denovo. Bem frio. Cheguei em casa e já liguei o lençol. Êta climinho.

    Independência ou morte





    Feriadinho básico.
    Como se fizesse muita diferença pra mim.
    Não aguento mais ficar aqui em casa, o dia inteiro, todos os dias.
    Não venho mais para Porto Alegre no inverno. Não dá. Não consigo sair de casa porque está frio, e em casa só fico no computador na parte da manhã, depois almoço e vejo tv na parte da tarde.
    Durmo às 22h e acordo às 6h.

    O que fiz de útil?
    Li um livro - poderia ter lido uns 3.
    Planejei as aulas do semestre.
    Comecei (mas ainda não terminei!!) a traduzir o artigo pra enviar pro Japão.
    Li uns artigos.
    Tentei desesperadamente e sem sucesso falar com a diretora de uma escola em Feira de Santana.
    Acho que foi isso.

    Tá, tem a parte de ver alguns amigos, mas isso também foi pouco. E não estou, exatamente, reclamando, é só que foi muito tempo no frio. Se tivessem sido mais dias como foi o único dia que fez calor, teria sido melhor.

    Mas ainda bem que está quase terminando. Amanhã vou fazer tudo de rua que falta fazer: pegar exames no laboratório, levar na médica, ir no campus, comprar livrinhos, passar na livraria cultura. E deu.

    Hoje tenho que ir a Viamão, ver minha afilhada desfilar.

    Falando nisso, nem contei que saí com ela no domingo, né?

    Eu pretendia sair no sábado, mas estava muito, muito frio - inclusive nevou na serra! Daí no domingo, ainda ventando muito, fui em Viamão, peguei a Ingrid, passei na Raquel, e fomos almoçar no brique. Aí descobri que minha afilhada é uma enjoada para comer, ou pelo menos gosta de fazer onda. Acabamos comendo num restaurante no Shopping Total, onde a dinda aqui gastou uma fortuna. A idéia era almoçar no brique, pagar com ticket, passear no brique, e ir comprar presente de natal no shopping. Aí, tivemos que ir direto pro shopping, onde não pude pagar com ticket e lá se foi o dinheiro pro presente de natal.

    Depois passeamos no shopping atrolhaaaaaaaaado. Aliás, foi um inferno estacionar. Inferno mesmo. Metade de Porto Alegre estava lá para o último dia de liquidação. Insuportável, gente pelo ladrão. Fomos no Play-não-sei-o-que, um negócio de brinquedos eletrônicos. Comprei um cartão, coloquei créditos e brincamos la nuns brinquedinhos. Passamos na Cacau Show, chocolatinhos. E depois levei-a para casa, já era noite. Foi bom e apesar do frio, o dia estava bonito. O pouco que vimos do brique, a propósito, estava lindo, porque tinha um super sol, bastante gente, mas não atrolhado. Pena que não ficamos por lá.

    Semana que vem será tão diferente desta... será tão corrida. Acho que meu corpo levará um choque. Do marasmo, da horizontalidade, pra correria total. Segunda cedinho já vou trabalhar. Tenho aula pra dar às 9h e uma diretora para procurar. E tenho que voltar correndo para Salvador porque tenho aula às 14h. Esta semana inteira terei aulas à tarde, das 14h às 18h. O que me compromete às tarde. E pela manhã terei que trabalhar. Tenho que achar um Bradesco aqui antes de ir embora, porque não tenho dinheiro em espécie. O único quiosque do Bradesco que vi por onde andei, estava em manutenção. Banquinho de merda.

    Ó, pra ter idéia do frio... estou debaixo de edredons e cobertores, e as mãos para fora, digitando... elas estão congelando!

    Ai, tenho que fazer as unhas, estão muuuuito feias.

    A Flávia e o Pedro tiraram seus blogs do ar. Odeio quando as pessoas deixam de publicar blogs. Eu gosto de acompanhar o que se passa com elas. E não é a mesma coisa que conversar, o blog traz um outro olhar. Certo que esconde muitas coisas, mas mostra muitas outras. São uns chatos, os dois.

    E Greice, manda-me um email. O teu antigo já volta mensagens. Como vou falar contigo se não me deres teu email novo, hein, hein?

    Ah, sim, já me ia esquecendo... os vírus. Desde o final de semana estou travando uma luta com spywares. Um inferno. Essas porcarias não saem da máquina. Eu apago, passo spybot, ad-aware, raio que o parta, e sempre volta 1. Pelo menos é só 1, de acordo com o Panda. Porque no início eram 49. Pragas modernas.

    Quando eu voltar, além da correria do curso e da primeira semana de aulas do semestre, tenho a entrega dos meus móveis da sala, supostamente. E a saga pela procura de cadeiras, e ainda quero comprar uma impressora.

    Pelo menos estará quentinho.

    quinta-feira, agosto 31, 2006

    Horóscopo perfeito

    Leia o que o "horóscopo maldito" diz sobre seu signo!

    E agooooooooora, porque funciona muito.

    Spooky




    Sol na casa 1, lua na casa 4
    31/08 (hoje) às 07:00h a 02/09 às 01:57h


    Eis que a Lua entra em seu quarto-crescente, ativando a Casa 4 do seu mapa astral, em contraposição ao Sol na Casa 1. Uma contradição pode ser sentida, portanto, nos dias entre 31/08 (hoje) às 07:00h e 02/09 às 01:57h: você sabe que este é um momento para aparecer, para se colocar de forma objetiva e clara diante do mundo, pois o ciclo solar favorece isto. Mas o ciclo lunar entra em contradição, podendo sugerir um período em que você sente um desejo de se recolher, de ficar mais dentro de casa, de não aparecer muito. A contradição pode se manifestar na forma de uma solicitação do ambiente para que você apareça (Sol na Casa 1) versus a necessidade de se recolher (Lua na Casa 4). A despeito desta fase sugerir um conflito, não chega a ser nada grave, você pode chegar a um consenso e encontrar um meio-termo entre "aparecer" e "recolher-se".


    quarta-feira, agosto 30, 2006

    Crianças, mudem de página




    O cara chega em casa, cansadão. A mulher tá toda arrumada, lingerie nova, camisolinha, cheirosa, pula no pescoço dele e fala:

    - Benhê, hoje eu estou a fim! Vamos fazer um 69?
    - Pô amor, tô cansadão. Que tal 68?
    - 68??? Como é que se faz um 68?
    - Você chupa meu pau e eu fico te devendo uma...

    Registros



    Estou em Porto Alegre há alguns dias. Sem alardes. Tenho ficado muito em casa, muito embaixo das cobertas, vendo tv. Na sexta fiz várias coisinhas, fui no centro, almocei num dos meus restaurantes preferidos do centro, fui no Campus do Vale, fui na Lenice. No domingo fui tomar chá na casa do Sandro e do Sérgio. Levei a tapioca, fiz uns beijus. Eles disseram que tem algo similar no Bourbon Country! Que bom. Depois vou conferir. Ainda quero ir na Livraria Cultura, tenho tantos livros pra comprar. Mas com os livrinhos do IF que comprarei, minha cota cairá muito. Só no IF serão 140 reais. Foda. Estão muito caros estes livrinhos.

    Quero ver uns livros sobre currículos. Quero ficar lá, olhando as prateleiras, ouvindo cds novos, sonhando com os dvds. Hmmmm as coleções do Seinfeld... tomar um café. Bem que poderiam abrir uma Livraria Cultura em Salvador.

    Ainda não vi a minha afilhada. O ideal seria neste final de semana. Quero ver se vou até Caxias no feriado, passar o dia e voltar à noite. Tenho que ver direitinho, é na semana que vem.

    Esse frio tá um saco.

    Estou traduzindo um artigo, está um saco também. Odeio traduzir.

    Além disso, eu tenho um artigo para escrever, e quem diz que eu consigo???

    A perspectiva de voltar para Salvador já me deixa cansada: acordar 4h30, aulas, estágio, viagens FSA-SSA/SSA-FSA. O que mais me cansa é a idéia da organização dos estágios. Esta é uma disciplina tão boa, mas tão trabalhosa. Parece bobinha para quem vê de fora, mas a mim cansa tanto. Estou lendo novos artigos para este semestre, dada a necessidade de focar no significado da disciplina de Estágio Supervisionado, já que meus alunos não parecem entender muito bem qual seja.

    Tenho vontade de ir ao teatro. Tenho que dar uma olhada na programação local.

    Os dias passam muito rápido.

    Mas este período aqui foi bom para algumas resoluções. E também para economizar, já que estou comendo na casa mommy e quase nem saindo de casa. :-) Isso é bom porque parece que quanto mais eu economizo, menos dinheiro eu tenho. Fui olhar meu extrato bancário outro dia e eu juraaaava que teria mais dinheiro na conta. Quer dizer, até tinha quanto eu imaginei que teria, mas não tinham sido descontados os cheques do aluguel e dos móveis ainda. Logo, eu tinha efetivamente beeeem menos do que supunha. Lamentável. Onde foi parar meu salário???

    Ainda não tirei a máquina fotográfica da capinha. Muito estranho. Uma viagem sem registros fotográficos. Isso sempre me lembra o Patrick, que dizia nunca tirar fotos porque os registros válidos são os que ficam na memória.

    Acho que estou no caminho certo...


    Teste Vocacional Online by Pati



    sexta-feira, agosto 25, 2006

    Que dia lindo!!!





    E menos frio. Tanto que vou sair de casa. Desde que cheguei, no sábado, só saí de casa na terça-feira. Estava mergulhada na leitura de um livro (Equador, já falei mais abaixo), nos seriados da Sony, Universal, Warner, nos filmes da HBO, e debaixo das cobertas, mantendo-me aquecida. Além, é claro, de comer, comer, comer.

    Hoje vou sair neste dia lindo. Justiça seja feita: todos os dias têm estado lindos, mas hoje a temperatura parece mais agradável.

    E eu estou feliz.

    A viagem





    Estou aqui numa dúvida cruel: pago ou não à Oi (Velox) para ter acesso Wi-Fi?
    Para clientes Oi-Velox (que é o meu caso), custa 9,90 por mês. Mas eu não vou usar isso todos os meses, certo? Eu queria usar só por uma horinha aqui no aeroporto. Se bem que 9 contos por uma hora de acesso a internet é meio fortuninha, né?
    Enfim... o sinal da Vex está ótimo (provedora disponível aqui. Na verdade tem cinco provedores disponíveis e essa Vex é que me dá melhor sinal). Tem a Telefonica também.

    Eu nunca tinha vindo nesta parte aqui do aeroporto, mas é legal. E tem um monte de mesinhas com cadeirinhas e dá até pra ligar o computador na tomada, se sentar nas cadeirinhas próximas das tomadas.

    Tá, não vou pagar pela internet. É bobagem. Mas bem que dá vontade. Deveria ter tipo um cartão pré-pago, como pra celular, pra acessar essas redes assim em viagem. Porque pagar um plano mensal, pruma pobre mortal como eu (que não viaja muito) não vale a pena.

    Ah, sim, estou em Congonhas, bem aqui no meinho de SP.

    Acordei super cedo hoje, pra variar, arrumei a casa, deixei as coisas mais ou menos limpinhas, recolhi roupas, dobrei, guardei (quer dizer, só joguei dentro do guarda roupa, onde tinha espaço livre). Tomei café da manhã no aeroporto: beijuuuuu e café com leite. Meu beiju é melhor. :-p

    Bem, eu tenho só uma hora de bateria, se tivesse mais, veria um filmezinho. Se bem queeeee eu só tenho uma hora até o embarque.

    Falando em embarque, o vôo da vinda foi bom... terminei o café e logo em seguida embarquei, entrei na sala de embarque e fui direto pra aeronave. Meu assento era 4F, na janela. Que eu escolhi em MARÇO, pedi pra menina antes da asa e na janela. Chego eu feliz e contente e tem um cara com um bebê no colo e a mulher do lado. Aí ele pergunta se pode ficar sentado ali. Eu faço cara de cu. Ai ele pergunta se não quero trocar de lugar com ele, o assento dele é 3F. Tá, tudo bem, janelinha também e mais na frente. Beleza.

    O vôo fez uma escala em Ilhéus. Bah, é muito rapidinho chegar em Ilhéus de avião (eu sei que isso é uma informação meio óbvia). Desceu um monte de gente lá, eu me espantei. Mas fiquei ainda mais espantada com o número de gente que subiu! Um baaaaaaaaando de gente. E eu lá, sentadinha na janela, um banco vazio no meio e um cara lendo Fortaleza Digital no corredor. E o cara com a criança atrás de mim, com a cria chutando o banco, a mulher dele sentada atrás do banco vazio do meu lado e atrás do Fortaleza Digital as tralhas da cria.

    Por que o cara não botou a cria pra chutar o banco VAZIO do meio? Não sei. Tá.

    Aí, subiu um monte de gente em Ilhéus, né? E os passageiros dos assentos 4D e 4E subiram. E clamaram por seus lugares de direito, evidentemente. Eu acheeeei que o casal da cria tinha os assentos 4E e 3F e por isso trocaram, mas não, tinham o 3E e 3F. O pessoal gosta de complicar, né? Aí tivemos que mudar toooodos de lugar. Antes disso, esperar todo mundo embarcar, e o casal falante de espanhol da fila 4 ficou no meio do caminho, esperando, pra casal da cria tirar as tralhas e eu poder sair, e o Fortaleza Digital também e todo mundo ir pro seu lugar correto. Aí o gentil Fortaleza Digital cedeu o banquinho dele e foi sentar noutro lugar, pro casal colocar as tralhas da cria.

    Aliás, muito bonitinha a guriazinha.

    Outro dia recebi um email do Gustavo falando sobre os GOSSIPS, aí agora, ouvindo musiquinha no iPod e escrevendo pro blog no portátil, me senti a própria. Ah, os celulares tão na mochila. :-p

    O post foi interrompido por um aviso de que a TAM mudara o portão de embarque e do 15, passou pro 02. Ou vice-versa. O caso é que passou do 2o andar para o 1o. Então fechei minhas coisinhas, guardei tudo e desci.

    E o vôo para Porto Alegre foi super tranquilo. O lanche é que não foi muito bom: um sanduiche frio meio nada a ver. Foi a primeira vez que vi os prédios onde moro, em Porto Alegre, ao sobrevoar a cidade. O céu estava lindo, completamente limpo, e aquele sol. O céu azul, o sol... saí da aeronave e aquele frio do caralho. Quando saí do aeroporto, congelei. Mas o dia estava lindo. É sempre bom chegar em Porto.

    terça-feira, agosto 15, 2006

    Praticamente irmãs



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    Couve com aipim




    Ou aipim com couve.

    Delícia. Acabei de fazer. Acabei de inventar.
    Tá, pode não ser um super invento, mas ficou delicioso, e lindo. Com um "bom aspecto", como diria alguém que eu conheço.

    Ingredientes?
    Aipim
    Couve
    Sal, alho e afins
    Cebola

    Como eu fiz?
    Cozinhei o aipim na pressão com sal e afins até ficar bem molinhos. Depois piquei um maço (ou molho) de couve, bem fininha, e refoguei com meia cebola picadinha e alho. Aí, dei umas esmagadas no aipim, com uma colher de pau, dentro da panela com a água do cozimento. Peguei uma escumadeira, catei os aipim, e coloquei na panela da couve. Peguei um pouco do caldo do cozimento (e amassamento) do aipim e misturei. Misturei a meleca toda. Depois cobri com fatias de queijo muzzarela.

    Tri bom, tri bom. E os pedacinhos de cebola ficam uma delícia.


    quarta-feira, agosto 09, 2006

    Pátria amada





    Ódio, muito ódio no meu coraçãozinho.
    Eu contei do lance do Japão?

    Assim: acontecerá de 13 a 18 de agosto uma conferência sobre Educação em Ciências, em Tóquio. Eu mandei um trabalho. O trabalho foi aceito. Eu consegui isenção das taxas do evento. Fiz reserva de hospedagem em Tóquio. Solicitei à Fapesb a passagem de ida e volta. A Fapesb negou. Tá. Daí, ontem recebi um email do professor Maurício Pietrocola dizendo que havia conseguido uma passagem através do MEC. E perguntou quem conseguiria ir. Ele alertou para a questão da hospedagem (eu já tinha reserva), de conseguir licença no trabalho (eu conseguiria), de custear a hospedagem e alimentação (eu dava um jeito), e de conseguir o visto. Liguei para o consulado em Recife. Sim, estando em Salvador, eu tenho que pedir o visto em Recife. Eu poderia fazê-lo, através de despachante consular, e levaria 5 dias úteis. Para chegar no Japão no dia 13, o vôo tem que sair daqui do Brasil dia 11 (e tem que ser via europa, porque via Estados Unidos é preciso visto de trânsito, né meu bem).

    Eu nunca quis tanto na minha vida ter um passaporte da comunidade européia.

    Escolhas infelizes




    Acho que O contêiner teria sido uma boa escolha para a noite de ontem. Digo isso porque talvez a pior peça de teatro da minha vida ontem. Tudo bem, eu não sou nenhuma entendida na arte, mas odiei. Seguro mesmo teria sido um cineminha, é claro. Mas gosto de teatro, e fiquei surpresa por ver algo que não seria uma comédia - já que aqui em Salvador tudo parece ser comédia ou musical, e eu não gosto de musicais. De fato foi triste. Muito triste. Eu tinha vontade de levantar e ir embora.

    Pelo menos foram só seis reaizinhos e não acabou muito tarde.

    terça-feira, agosto 08, 2006

    I´m a monster




    Hoje coloquei um vestido que usei há uma semana e ficava bem até então.
    Ficou justo.

    Por que, por que, por quê?
    Porque eu vou explodir, ora!

    É simples.
    :-(