segunda-feira, maio 30, 2005

Novidades no front






Sou um ser com bunda larga novamente, assim minhas fotinhos serão colocadas em álbuns no Multiply e as últimas fotos irão para o flog. No Multiply tenho os seguintes álbuns, por enquanto:
  • Rio de Janeiro - SNEF2005: Simpósio Nacional de Ensino de Física
  • Rio de Janeiro - Região dos Lagos: Búzios 2005
  • RJ 2005 - Região dos Lagos: Barra de São João
  • Rio de Janeiro - Encontro Londres na Boa 2005
  • Porto Alegre - verão 2005
  • Chapada Diamantina: Vale do Capão - maio/2005
  • Salvador, Amigos: Pós Tudo
  • Salvador, Amigos: chez moi


    Buenas, na quinta-feira fui para a o Vale do Capão, na Chapada Diamantina, um lugar que eu gosto muito. Uma graaaande lástima é que choveu o tempo todo, dessa forma não foi possível fazer trilha alguma. Ainda assim foi legal. Highlights: ficar deitada na rede, as aventuras da estrada, os cafés da manhã.

    Senti muito a falta de um filmezinho no feriadão, acho que por isso no domingo à noite rolou sessão DVD e vi o filme Cidade das Sombras (Dark City), que me lembra muito O 13o andar (The Thirteenth Floor).

    O que é um peido, para quem está cagado?, diria o poeta. Então, já que eu estou no cheque especial mesmo, hoje acho que vou ao cinema. Tem um filmezinho francês passando no Museu. Mas não sei se vou, estou tão cansadinha, com tanta preguicinha.

    Hoje foi uma vergonha, no trabalho. Quase cheguei atrasada. Tá, tudo bem, ainda cheguei 10min antes, mas a sensação que eu tinha era a de que iria me atrasar. Acordei tarde e fiz tudo correndo. Fui voando para a escola. E depois, na Ufba, eu estava morrendo de sono durante a aula. Acabadaça.

    Na quarta-feira fui lá no Peyxoto, eu gosto de lá. Na saída, passei no Boteco do França e fui dar um beijo na Naiara, tempão que não a via.

    Hoje a Rose ligou, convidou para seu aniversário, dia 18 de junho. Não sei se vou. É longe, não gosto de ir a lugares longe.

    Bem, acho que era isso de novidades, por enquanto. Hasta pronto!
  • terça-feira, maio 24, 2005

    Que dia inútil ou Vamos fugir?




    Almocei na ufba porque queria falar com um professor, que só estaria disponível após às 13h. Quando fui falar com ele, 13h30, ele já tinha ido embora. Que ódio.
    Tá. São quase 16h e eu poderia estar na minha casinha deitada na minha caminha. Estou aqui. Nem tenho o que estudar, pois minhas coisas estão em casa. Chamei o Pedro pra me convidar para comer um doce depois que eu já havia almoçado, ele não quis me convidar. Decidi ir ao cinema... hmmm coisa boa, sessão no meio da tarde: nem 1 (umzinho!) pra contar história, aqui pertinho. Ok, tinha um, mas justamente o único que vi nos últimos tempos. O que me dá um certo alívio é que não trabalho amanhã. Aí eu me vingo! E irei ao cinema.

    Ok, na verdade eu queria ir para o Capão, pegar o ônibus das 7h30 da manhã e ficar lá até domingo. O Pedro trabalha na quinta e disse que talvez pudesse ir na quinta à tarde. Era uma também, né? Mas não sei, ele não confirmou nem nada. Stand by. In the meanwhile... vou preparar a maldita demonstração dum troço lá de Mecânica Quântica. Sim, por isso fui procurar o professor mais cedo. Não tendo falado com ele, fico sem saber exatamente o que, raios, eu tenho que demonstrar.

    Saí ontem. Pós-tudo, pra variar. Isso fez diminuir meu saldo diário disponível até entrar meu santo dinheirinho novamente em conta. E fez aumentar os dígitos na balança. Deveria ser o contrário, né?

    Hoje vou tomar um vinho com a Cris. Vinhos & queijos. Isto é, se ela não cancelar, o que eu penso ser uma grande possibilidade. As usual.

    Tenho odiado minhas aulas de francês. Minha prova será um fracasso, eu sei. Não vou às aulas, não tenho saco de fazer porra nenhuma... uma tristeza. Ainda mais para mim, que adoro línguas.

    Falando em aprendizagem, na boa, preciso aprender a ser mais européia e menos latina. Acho que esse é o segredo das pessoas felizes. Ou, enquanto latina, andar só com latnos também. Esta coisa ice cube não dá. Daí a gente passa por over. Sim, daqui a pouco serei julgada como overreactioning ou coisa que o valha. Na verdade não sei se quero aprender ou não. Será que não ter sangue corendo pelas veias é mais legal, mesmo?

    Eu queria pegar um vôo na madrugada de hoje, e chegar em Porto, e lá ficar. Só voltar na segunda-feira. E subir a serra no final de semana, tomar chocolate quente em gramado. (Se bem que tem chocolate quente na Chapada, no Vale do Capão, mas pro RS eu não peciso de companhia.)

    Eu queria fugir.

    domingo, maio 22, 2005

    Dura realidade ou Plágio



    "Desinteresses

    Nada como sentir o interesse de alguém que não queremos para perceber como podemos ser entediantes para com quem estamos interessados."



    Tirado daqui.

    Clausura






    Estava falando com a Raquel agora no MSN e me dei conta que não saio de casa desde sexta-feira. Nem o nariz fora da porta eu coloquei, nem pela janela.

    Não, não estou reclamando, foi apenas uma constatação. Eu poderia ficar dias e dias assim, sem maiores problemas. Ontem terminou a água... só hoje eu fui trocar, depois que terminou tooooda a água da casa, gelo, tudo. Daí peguei o interfone, falei com o porteiro e ele trouxe na porta aqui do ap. Sim, eu não preciso colocar o nariz para fora da porta.

    Lavei roupa, varri casa... estava com preguiça para limpaaaar a casa, passar cera e tal, então só varri. Isso me lembra que preciso tirar o pó. Fiz comida: arroz, frango assado na minha super panela, feijão, salada. E um creminho de mamão.

    Trabalhei na construção duma página feia para o site do mestrado. Por que as universidades, do Brasil e do mundo, têm sites horrorosos, hein? Tudo bem, eu fiz um não bonito, mas menos feio. E limpinho, sem frames, simples, funcional. Detesto estas páginas 'moderninhas' com java, flash, e o raio-que-o-parta. Eu quero página que abra em qualquer browser, que seja leve, que carregue rapidinho independentemente da velocidade de conexão do cidadão, que não tenha um monte de imagnes, e nem use Times New Roman o tempo todo e em cores nada a ver. Simplicidade e bom gosto. Espero ter conseguido isto. É, e fiz de graça... para fazer quase a mesma coisa eu ganhava 100 libras por semana em outros tempos. C´est la vie.

    Estou felizinha porque finalmente terminei um texto que tenho que entregar para minha orientadora. Viu, é disso que eu preciso. Clausura. Eu me entendo, eu me entendo. Quando eu digo que não tenho tempo porque TODO SANTO DIA tenho algo para fazer na rua e que isso me atrapalha, ninguém entende. Eu preciso disso, ficar o dia inteiro debruçada no teclado, abrindo um artigo, outro. Olho um livro. Falo com alguém no msn. Tomo um suco. Vejo MTV. Escrevo mais um pouco. Vou no banheiro. Sabe? Sem me preocupar que tenho 2 horas e 17 minutos para estar em tal lugar. Ou que tenho que ir fazer não-sei-o-quê.

    Tá, te acalma Katemari, lembras que estavas felizinha?

    Ah, sim, então... meu final de semana foi bom.

    sábado, maio 21, 2005

    Pau no orKUt da cigana





    Sorte de hoje:
    Você tem um coração generoso e é bem-amado.


    Exploda-se minha generosidade, dona cigana.

    sexta-feira, maio 20, 2005

    My so-called life






    Putz, trabalhei muito hoje, estou podre. Podre não só de cansaço físico, mas por tudo, sabe? De trabalhar um monte e não ter tempo para fazer as coisas que são mais importantes, ou deveriam ser mais importantes pra mim. E isso para chegar no vigésimo dia do mês com menos de 90 reais para passar os próximos 15 dias. Isso me dá 6 reais por dia. Ah, sim e terminaram os créditos do meu celular. E eu que queria ir para a Chapada Diamantina, passar o Corpus Christi no Vale do Capão... Para ajudar, meu caro coordenador me manda um email hoje dizendo que deu problema lá no site do Cnpq, e talvez eu não receba meu rico dinheirinho no mês que vem, legal, né?

    É foda.

    E ainda esperam que eu fique sorridente, feliz, contente e toda mansinha, né? E ache que a vida é bela e tudo é o máximo.

    Ainda por cima, gooooorda. Uma camela obesa.




    Meu dia estava uma merda, e sem perspectivas. Aí o Pedro perguntou o que eu iria fazer, eu disse que nada. Ele propôs passar a tarde em Itapoã, alertei que não seria uma boa companhia. Fomos. Ele alugou um carro porque teria que ir para o aeroporto no dia seguinte, então passamos o dia dando voltas por Salvador. Foi bom ficar na areia, sob o sol, vendo o mar e nada mais. O som do mar, a linha do horizonte. Tudo bem que tinha uma música (arrocha) tocando numa das barracas de praia, mas volta e meia eu conseguia abstrair e concentrar-me no som do sol tocando o mar. Uma onda ou outra indo contra as pedras fazia lágrimas involuntárias rolarem.

    Depois passamos pela Lagoa do Abaeté, só passamos. O favelão gigante que é esta cidade às vezes assusta os menos acostumados. E de lá seguimos para o Bonfim, Mont Serrat e terminamos na Ribeira. Até me inspirei para comer lambreta, mas não estavam boas, pequenas demais e sem tempero. Ainda as coisas me revoltavam o estômago. Foi bom rodar pela cidade, e não precisar ficar falando, falando, falando...

    Adoro o silêncio, mas, aliás, foi muito fofo do Heiko ter me ligado, para saber se eu estava melhor. E meu dia foi bom, after all.


    quarta-feira, maio 18, 2005

    It is (definetly) beyond my control





    Comumente, a angústia é entendida como um estado de aflição, de sofrimento. Experimentada por todos os homens, em todas as culturas, confunde-se com o desespero.

    O desespero manifesta-se nos temores, no desconhecido, na falta daquilo que é fator de segurança, na perda, na incerteza do porvir. O desespero leva o homem a voltar-se para as questões que podem levar ao sentido da existência e para a consciência da própria finitude. O desespero é também o que nos desacomoda, nos desestabiliza, impulsionando-nos a buscar outros caminhos. Esses caminhos nos oferecem as inúmeras possibilidades de escolha e cada escolha carrega em si a angústia que lhe é característica.

    Angústia, o que é isso? Sartre afirma que ?o homem é angústia? em razão da responsabilidade por suas escolhas. Tais escolhas afetam não só o indivíduo, mas também a humanidade inteira. Ainda que possa ser disfarçada por outros modos de ver, acreditando-se que ?ao agirem só se implicam nisso a si próprias?, a angústia se manifesta, não sendo possível fugir-se dela a não ser por uma atitude de má-fé, ou seja, escapando da angústia provocada pela liberdade de escolha, fugindo à responsabilidade de assumir a sua própria escolha, deixa que o Outro decida por ele. E a má-fé tem suas conseqüências.

    A angústia provocada pela decisão a ser tomada e pelo peso da responsabilidade, como descrita por Sartre, tem a ver também com a pluralidade de possibilidades (é difícil saber qual é a melhor possibilidade). O que define o homem no mundo para Sartre é o sentimento de situação. O homem é um vazio, um projeto que se torna ato e essa disposição para construir a própria essência gera a angústia.

    A angústia sartreana é essa consciência de liberdade, de ser como é, de ser o que é e nada pode ser feito contra isso.
    *

    Tudo o que eu como embola no estômago. Taquicardia. Ansiedade. Fome. Lágrimas compulsivas e que não param. Ou param, e voltam. Sem avisar. Definitivamente, odeio muito tudo isso.





    *Tirado daqui.





    Sabe quando a raiva vai tomando conta? Parece que vem do dedão do pé e vai subindo... subindo... e toma conta de todo o meu grande ser. É assim que estou.

    E parece que tenho raiva de tudo e de todos. Ao mesmo tempo que não estou brava com ninguém. É só meu coraçãozinho cheio de raiva e mágoa. Ohhhh.

    Eu já pedi para o mundo parar e deixar eu descer, mas ninguém me ouve. Então acho que tenho que seguir girando, girando. Estou de saco cheio de todas as coisas a minha volta. Eu queria ficar paradinha, quieta, deitadinha na minha cama, assistindo desenho. Assim. Só. Pra sempre. Sem ter que interagir com outros seres. Eu e os desenhos. E pizza com muito queijo. E salada de alface bem salgadinha, com aceto balsâmico e azeite.

    segunda-feira, maio 16, 2005

    Live and Let Live ou Depois da noiva casada, não falta marido





    Estou com humor do cão. Sim, pior do que o normal. Mas não sei se está perceptível. Acho que estou parecendo uma pessoa semi-normal. Whatever.

    Tenho trabalhado mais do que deveria, menos do que costumava quando em Porto Alegre. Dissertação? Hein?

    Fiz várias coisas hoje pela manhã, resolvendo problemas e etcetera. Estou eu, feliz e contente da vida, caminhando sob o sol soteropolitano, na Avenida Antônio Carlos Magalhães, meio dia, toca o celular. "Oi, tudo bem, como é que tá..." bla bla bla "Eu queria te ver". APA*, né?

    né? não é????

    Creio que escrevo melhor quando estou pior.
    Meus mais sinceros votos de que este blog piore cada vez mais.





    *APAPUTAQUEPARIU

    sábado, maio 14, 2005

    A redenção de uma agnóstica






    Sim, Deus existe. E eu tenho provas: ligou-me uma mocinha, Alessandra, do setor de relacionamento da NET, pediu desculpas pelos ocorridos e bla bla bla. Sei que estou vendo Law and Order - Special Victims Unit enquanto escrevo no meu queridíssimo diário.

    Sim, sim, Deus existe. E tenho mais provas: a reunião com a minha orientadora nesta semana foi muito boa e estimulante.

    Sim, sim, sim, eu insisto que Ele existe! Olha só: meu joelho não tem doído muito ultimamente, voltei a ter vida social, fui no cinema, e tenho estado com pessoas queridas, muito queridas, divertidas, além de estar tendo tempo para fazer as unhas!!!

    Se ele não existe, não sei o que é!

    sexta-feira, maio 13, 2005

    Te ganhar ou perder sem engano





    Quando agente conversa
    Contando casos besteiras
    Tanta coisa em comum
    Deixando escapar segredos

    Eu nao sei que hora dizer
    Me dá um medo
    ( que medo )




    O Cazuza pode ter sido um malinha-sem-alça, mas fazia umas letras bem bacanas...

    quarta-feira, maio 11, 2005

    Pelo sim, pelo não...





    Ontem (sábado, 07 de maio) finalmente fiz supermercado. Depois de vários e vários e vários dias protelando, fui às compras. Tem um supermercado chamdo Supermercado do Engenho, na entrada do Engenho Velho da Federação, próximo a minha casa. É uma experiência interessante ir lá, é o tipo de lugar onde as pessoas-normais-de-salvador fazem compras, tem preços relativamente baixos (por exemplo, arroz, feijão, verduras, leite, e afins, é mais barato comprar lá, mas sabonete Dove, papel higiênico com folha dupla, Leite Molico, e afins, é mais barato comprar no Bompreço - e artigos como azeite português extra virgem extraído por primeira pressão à frio, vinagre espanhol balsâmico, hashi, e afins, é mais barato comprar na Perini). O super não tem ar-condicionado, mas tem uns ventiladores, os corredores são pequenos e é apinhado de gente, os funcionários são solícitos, educados e ágeis. Mas o bom é, eles entregam compras em casa. Sim, esta é a razão de eu ir lá.

    Na sexta-feira finalmente fiz as unhas, depois de séculos, também. Aí no dia seguinte pela manhã, antes de ir no super, limpei a casa, lavei louça, lavei roupas... idéia imbecil para quem fez as unhas à noite, né? Eu sei, eu sei. Mas baixou a Maria. Não dá pra deixar passar.

    Na noite de sábado fui pro Pós-Tudo, prévia do niver da Tici (09/maio). O Chico havia me ligado no meio da tarde e combinado pras 20h. Certo. Eu liguei pro Pedro à tardinha, convidei-o e falei que estaria lá às 20h. Eu cheuguei no Pós-Tudo às 20h45, o Chico chegou lá pelas 22h, talvez um pouco antes. Aliás, ele e a Tici. Os demais não apareceram e a Diana chegou mais tarde. Na mesma noite tinha a comemoração do niver do Olavo (06/maio) na Fashion Club. Uma boatezinha local... sei lá, algo como... alguma daquelas boates da Goethe, talvez. Sabe aquela coisa adolescente, apinhada de gente e com música éca? Pois é. Não, eu nunca fui na Fashion. E daí?

    Enfim, não fui no niver do Olavo.

    No domingo acordei tarde... mamãe ligou. Depois fiz as ligações-de-Dia-das-mães. Nisso descobri que o filho da Sarah, uma grande amiga aqui em Salvador, havia sofrido um acidente grave de carro. :-(
    Fui almoçar no shopping Barra com o Pedro e a Cris. Depois fui com a Marisela no hospital, visitar o Rafael (filho da Sarah). Ficamos lá o finalzinho da tarde e parte da noite. Depois viemos embora. Lá descobri que o Rafael havia ido na Fashion na noite de sábado...
    :-o

    Na aula de 2a feira à noite - francês - uma colega apresentou o trabalho dela, foi super legal e tal, e ela é religiosa, católica e, claro, falou sobre uma santa lá, uns milagres, sei-lá-o-quê, em francês, bien sur. E isso era no fim da aula, eu já estava morta de cansada, louca para vir para casa. Pior foi ter que ouvir a outra colega apresentando o hino da França. Eu até pensei em ir embora, já que metade da turma estava saindo... mas em consideração com minhas coleguinhas, resisti bravamente!

    Começaram os estágios dos alunos deste semestre. Ao mesmo tempo que eu gosto deste trabalho, acho super cansativo e fico por vezes desanimada.

    Será que a fase minha-vida-de-novela-mexicana está acabando? Parece. Fora o recebimento da fatura da NET - eu cheguei a contar aqui a novela da MERDA da net? Enfim, depois de eu cancelar o serviço tiveram a cara de pau de me mandar um controle remoto (finalmente!) e uma fatura de prestação de serviços. Sinceramente, quem deveria pagar alguma coisa para alguém seria a NET para mim. Sei que agora terei que ir até o raio-que-o-parta para reclamar a fatura. Não, não dá para fazer isso por telefone. Sim, sim, todo o resto foi feito por telefone, só quando convém à NET que não é possível.

    Sigo ouvindo Portishead. Sigo ouvindo várias coisas.

    Hoje o Daniel veio aqui em casa... finalmente o linux está funcionando na minha máquina. Não é o Kurumim, mas tá beleza. Esse até tem mais joguinho. ;-)

    Outro dia entrei na Riachuelo, disposta a comprar toalhas novas. Separei uma toalha gigante de banho, um piso e um rosto, e um conjunto com 3 pares de meia. Esperei um tempão no caixa, onde só tinha na minha frente a pessoa que estava sendo atendida. E demorou porque a tapada/topeira/imbecil/retardada da atendentezinha ficou esperando até que outra topeirinha fosse trocar 1 peça de roupa que o cara estava comprando. E a outra topeirinha teve de fazê-lo 2 vezes por causa do infeliz do código de barras que não estava passando. Enquanto isso, na sala de justiça... eu ali, bem pateta, esperando. Quando chegou minha tão esperada vez, a palhaça da atendente pediu minha identidade (eu iria pagar usando o cartão da loja) e eu não tinha. Disse que tinha o cartão do banco (que tem foto, e número de rg impressos). Não. Não pode. Vaca. E eu tive que deixar minhas toalhinhas lá. E é por isso que a bocó lá será para o resto da vida atendente de loja de departamentos trabalhando num domingo em que TODAS as outras lojas do shopping estavam fechadas. Não é demérito ser atendente em shopping, mas ela é o tipo que só conseguirá fazer isso o resto da vida, porque não consegue pensar autonomamente, só seguir uma cartilha. Episódios surreais de Salvador Daqui.

    Não consigo escrever a tal da dissertação. Até consigo, mas muito lentamente. Não tem dia, por exemplo, que eu fique em casa o dia inteiro. E eu NÃO CONSIGO trabalhar tendo um compromisso a toda hora. Tendo que estar das 9h às 11h num lugar, num dia, depois das 14h às 17h em outro, depois das 7h30 às 9h10 e TODOS OS DIAS DA SEMANA. Sempre tem alguma coisa em algum lugar, em algum horário. Um inferno para meu espírito criativo desregrado. Ele (o espírito criativo) gosta de acordar cedo pela manhã (na na ni na não, nada de ficar na internet pós-meia noite, srta. dial up), ele gosta de tomar um café tranquilo, de sentar a buuunda na frente do micro e ficar. E olhar para a tela. E escrever. E parar. E escrever denovo. E colocar música e beber água. E não ter que olhar que horas são porque tem que preparar o almoço porque tem que estar às 14h não-sei-onde. O espírito não quer saber dessas coisas. Não quer saber do telefone tocando. Ele quer pegar um texto, sair de casa, ir para o Bahiano ou para o Museu, sentar sua grandissíssima bunda e ler. E tomar um expresso. E ficar em silêncio. E fazer uma anotação ou outra no texto. E agora, quando ele consegue fazer isso, é porque deixou de ir aqui ou ali.

    Semestre que vem não farei francês. Não se continuar tendo aula no meio da semana.

    Hoje eu fiz um filé acebolado com batatas na manteiga que ficou uma delícia!!!

    Ah, sim, tem mais isso. E eu, a ponto de explodir. Ok, a situação se está revertendo, já não olho objetos pontiagudos com tanto pavor. Sim, nadar seria bom. Ah, é, tem meu joelho também. Estou com esta idéia fixa de ir para o Vale do Capão novamente, mas estava lembrando de uma trilha que lá fiz... com o joelhe deste jeito, como será que ficarei? Acho que ele não chegará a ficar mais com a dor quase insupertável de outrora mas ainda dóis. Volta e meia. Basta eu subir e descer várias escadas e pronto, ele dá sinais de que já não sou mais uma pessoa normal (como se já o fosse antes. bem eu era, pelo menos no que se refere ao joelho).

    Tenho certeza que a Flávia irá reclamar que o post estava demasiado grande e nem leu todo. Na verdade além de ter coisas para contar eu queria usar o recurso que ela própria costumava utilizar quando queria dizer algo além do que a usual paciência alheia permitira ler. Mas fica para a próxima, eu sou muito covarde mesmo.

    Espero terminar minha dissertação. É voltei neste assunto porque o arquivo está aqui aberto na minha janela e voltarei a trabalhar um pouco, agora.

    E não consigo reacostumar a ficar de colherinha. Será um trauma?

    Buenas, depois penso nisso.

    sexta-feira, maio 06, 2005

    Prazeres da alma





    Ontem almocei lá na ufba, no Paf. Êta comidinha mais ou menos, viu? Saudades da Faurgs.

    Enfim, depois fui tomar um café no Museu. Sim, sim, um dos meus lugares favoritos em Salvador, lembras? Pois é... e a cidade está num clima de "inverno", tinha um ventinho gostoso, uma pena que chove. Saudades do frio.

    Agora descobri que gosto de Portishead. Não me pergunte quem é. Só sei que já gostava das músicas, mas não fazia a menor idéia de que Portishead era a banda (?) que as cantava. Vivendo e aprendendo. Saudades de música.

    Ficar sentada lá no Cinema do Museu, batendo papo é algo que me faz tão bem que me pergunto por que fiquei tanto tempo sem voltar lá. Preciso retomar as coisas que me dão prazer nesta cidade, nesta vida. Saudades.

    quinta-feira, maio 05, 2005

    Esbórnia





    Caraca!!! (como dizem os cariocas)

    Ontem eu pisei na jaca legaaaaal.
    Acordei, descansadinha, café da manhã, ligar o micro, trabalhar um pouco na dissertação, tá tudo bem. Falei com a Edileuza ao telefone, depois com a Sarah, confirmando o almoço. Tranquilo. Lavar roupa e tal. Depois fui na Sarah, almoçamos, saímos de lá e fomos pra UFBA, ela tinha uma prova. Fiquei lá com ela até o professor chegar. Depois resolvi ir no shopping Barra, para pagar uma conta na Riachuelo. Desci do ônibus na orla... estou andando... quando alguém me pára e cumprimenta. Era o Washington. Conversamos rapidamente, ele convidou pra tomar uma cerveja no Barravento. Ok, o mar ali era convidativo, eu não tinha compromissos até às 19h, eram umas 15h. Fomos. Uma kiwiroska. Papo. Mais uma kiwiroska. Mais papo. Uma casquinha de siri, uma dúzia de lambreta, e mais uma kiwiroska. Fomos para um boteco no Engenho Velho de Brotas, atrás de uma suposta lambreta maravilhosa. Chegamos lá e não tinha lambreta. Então tá, dois abarás e uma caipirinha, por favor. Ok, adieu aulinha de francês. Saímos dali e fomos para outro boteco, no mesmo bairro. Finalmente: lambretas maravilhosas. Duas dúzias, por favor. E mais uma caipirinha. Hmmmm dois carangueijos, tá? E mais uma caipirinha. Tá, vamos embora. Descemos por entre as casas e estávamos no Dique do Tororó. Quando eu olho, um Habib´s na minha frente. Entramos. Meio beirute + um suco de laranja + um frapê de capuccino + uma caipirinha, claro.

    A gente não aguentava mais comer nem beber... estávamos explodindo. pelo menos eu estava. Ok, vamos embora. Íamos pegar um taxi do outro lado do Dique, fomos caminhando... e ouvi uma música... gostosinha. Um boteco. Vamos subir? Ok, entramos, e... mais uma caipirinha. Tá, pegamos um táxi, fomos lá pra casa... a saideira: whisky. Mais um pouco. E mais um pouco, é... três doses. E isso já eram 3 da madrugada!

    E hoje eu tinha que trabalhar às 9h. Miraculosamente acordei relativamente cedo, fiz meu cafezinho básico, reforçado com água, água, água. Vim pro trabalho e não estou com dores de cabeça, nem malzooona de ressaca. Será que o organismo ainda não se deu conta? Sei lá, só sei que foi uma orgia gastronômica e alcóolica ontem, que eu não fazia há muito tempo.

    Sim, eu adoro lambreta.

    segunda-feira, maio 02, 2005

    Buenas que me espalho






    Nem entrarei nas justificativas, explicando que primeiro foi a ida pro Rio depois pra São Paulo, Curitiba, Floripa... que depois tiveram as atividades de matança-de-saudades em Porto Alegre e que na volta para Salvador teve o stress da mudança, procurar casa, imobiliária, encaixotar coisas, desencaixotar, limpar, limpar, limpar. Ajeita aqui, ajeita ali. Sim, sim, pouparei de mencionar as atividades acadêmico-profissionais.

    Nem blog, nem vida social. Eu estava um tanto alheia às pessoas. Lentamente estou retornando ao mundo, e tem sido bom. Incursões ao Pós-Tudo, almoços, cafés, receber amigos em casa. Até viajar eu viajei!

    Não voltei para a natação, ando tão a flor da pele que estou evitando aproximar-me de objetos pontiagudos, pois corro grande risco de explodir. Sim, e se eu comer uma azeitona também!

    Continuo a seguir a linha contenção-total-de-despesas e esta semana chegaram as continhas básicas da Coelba (energia elétrica) e Telemar (telefonia fixa) para infernizar ainda mais minha vidinha-mais-ou-menos, mas esta vida de pobre vai acabar! Assim que eu ganhar na mega sena acumulada tudo será diferente. Tenha fé!

    Outro dia (para não dizer "ontem" e dar a falsa ilusão temporal de um evento distante) acordei aos prantos. Eram lágrimas para todos os lados. Liguei para minha mãe. Sim, mamãe, mommy. É, é... ela está lá em Porto Alegre. Aham, continuo aqui em Salvador. E daí? Ela continua sendo minha mãe, ora. Portanto justifica-se muito claramente o ato de eu ligar toda nervosa para minha mãe e ela lá, na madruga, tentando me acalmar. E conseguiu, né. Ah, qual a razão da choradeira? Eu tive um pesadelo, ora!

    Conheci Aracaju, e gostei bastante do pouco que vi. A viagem foi muito cômica, nos perdemos tanto, tanto, tanto... que a jequice (sim, de Jeca) foi ter pegado o lado errado da BR 101 (sim, sim, a "briói") e ter quase ido parar em Aracaju. Por 30km não chegamos em Alagoas. Enfim, fica para uma próxima. Mas foi muito engraçado.

    Estou com sono, muito sono. Estou com os horários de sono completamente irregulares (nem mencionarei o fator Dial Up - ausência de adsl ou de cabo). O facto é que preciso dormir.

    Continuo depois. Por enquanto, visite Meu álbum, sempre com fotinhos novas!