quarta-feira, novembro 24, 2010

Noite salva pela Jeba


Eu, no chat com o atendente da Amazon:

Jeba Pearlcia :Hello, my name is Jeba. I'll be happy to help you.Edit
[...]
Jeba Pearlcia :Is there anything else I can do for you today, Katemari?
Me:No, thank you very much, and happy Thanksgiving!
Jeba Pearlcia is typing...
Jeba Pearlcia :have a great Thanksgiving. We hope to see you again soon! Please click the "End Chat" link to close this window.

quarta-feira, novembro 10, 2010

Meninices



"We write to taste life twice, in the moment, and in retrospection."
(Anaïs Nin)

sábado, novembro 06, 2010

De chorar no cantinho

Durante meu mestrado, no período de coleta e análise de dados, eu tive que transcrever as entrevistas que conduzi. Foi a pior parte, sem dúvidas, desta porcaria que chamam pesquisa acadêmica. Eu fiquei estressada, deprimida, mau humorada. Sim, ainda mais mau-humorada. E colapsei em lágrimas. Parei tudo e resolvi pagar os tubos por serviços de transcrição. Depois dessa traumática experiência, eu fiz uma resolução, de nunca mais trabalhar com entrevistas e nunca mais transcrever coisas na minha vida. Tudo bem, depois eu pensei, pensei, e decidi que usaria entrevistas no futuro. Adoro entrevistas, adoro ouvir e contar histórias da vida das pessoas. O que é lindo, no mundo acadêmico mas, cá entre nós, significa que eu tenho boas habilidades para fofoqueira.

Enfim, meu povo, o tempo passa, passa... e agora encontro-me numa situação em que farei entrevistas para coletar dados para minha amada tese. Não só por questões do trabalho, mas pelo idioma, minha orientadora sugeriu e minha banca resumida concordou que eu deveria usar serviços de transcrição quando esta fase da pesquisa chegar. Ótimo.

Entretanto, estou fazendo uma disciplina (sim, um curso inteirinho) sobre entrevistas. E agora cheguei no momento em que tenho que transcrever as malditas. Esta semana está sendo um inferno. Eu odeio trascrever, com todas as minhas forças. Descobri que odeio ainda mais transcrever num segundo idioma.

E eu duvido muito que eu consiga terminar de transcrever esta entrevista até quarta-feira. Será a primeira vez que vou ter que chorar prum docente e dizer, olha, não vai rolar, não tenho como fazer este teminha de casa. Vou ver o que pega melhor, o sou estrangeira ou o eu tenho trauma de transcrever. Na terra do Tio Sam, tenho certeza que os dois vão colar.