domingo, outubro 31, 2004

"Manter o que está bom e mudar o que não está"

Fogaça derrota Pont e é o novo prefeito de Porto Alegre

Depois de 16 anos, PT deixa o comando da capital gaúcha









Neste dia 31 de outubro, a maioria dos eleitores porto-alegrenses optou pela mudança. Com 94,55% dos votos apurados, o candidato José Fogaça (PPS) já é o novo prefeito de Porto Alegre, colocando fim a 16 anos de administração petista.



Por volta das 19h30min, o ex-senador tinha 411.320 votos (51,43 % dos votos válidos) e já estava matematicamente eleito. O ex-prefeito e atual deputado estadual, Raul Pont (PT), fez 357.241 votos (44,67% dos votos válidos) e não tinha mais como mudar o cenário.



O número de votos em brancos registrados até o horário ficou em 1,63% (12.996) e votos nulos em 2,27%% (18.155 ). Foram registradas 155.985 abstenções (16,32%). Além do título de novo prefeito de Porto Alegre, Fogaça também comemora uma façanha: depois de três eleições tentando tirar o PT do governo municipal, finalmente a oposição conseguiu.



Mesmo fechando o primeiro turno em segundo lugar, a vitória já estava ao alcance. A diferença entre os dois candidatos foi de apenas 75 mil votos. Para se ter uma idéia do que isso significa, no primeiro turno de 2000, o atual ministro da Educação, Tarso Genro (PT), conseguiu uma vantagem de mais de 220 mil votos sobre o seu aversário, o deputado federal Alceu Collares (PDT).



Com a possibilidade de ganhar tão próxima, Fogaça soube agir rápido. A primeira ação foi garantir o apoio dos demais partidos da oposição ? PTB , PFL, PMDB, PDT, PV e PSDB. O PMDB, antigo partido de Fogaça, deixou os ressentimentos pela ruptura para trás e entrou na batalha para acabar com a dinastia petista. Um grande aliado foi o governador Germano Rigotto (PMDB) que declarou abertamento apoio a Fogaça, chegando a participar do comício de encerramento da campanha. Assim como no primeiro turno, a militância se mobilizou e foi às ruas, tendo que disputar espaço com os eleitores do PT que, amedrontados com a possibilidade de derrota de Pont, reagiram e foram às ruas fazer campanha.



Fogaça soube atacar os pontos fracos da administração petista: alagamentos, transportes, ensino por ciclos, saúde, empregos não criados. Soube também valorizar dois grandes êxitos do PT na admistração municipal e as meninas dos olhos do partido do presidente Lula: o Orçamento Partipativo e o Fórum Social Mundial. Desde o início, o candidato deixou claro que o OP e o FSM, assim como as demais obras e iniciativas boas, seriam mantidas e melhoradas ? seu slogan era "manter o que está bom e mudar o que não está". E soube, principalmente, mostrar que, depois de 16 anos, o PT já estava enfraquecido e Porto Alegre merecia uma mudança.



Esta foi a segunda vez que Fogaça concorreu pelo PPS. Em 2002, tentou permanecer no Senado por mais um mandato, mas ficou na quarta colocação com 1,8 milhão de votos e não conseguiu garantir uma das duas vagas. O resultado das urnas naquele pleito refletiu a frágil estrutura da legenda no Estado na época, fato que contribuiu para a derrota. O PPS até 2000 era um partido com baixa densidade eleitoral no RS, mas ganhou fortes nomes do PMDB em 2001, quando o grupo do ex-governador Antônio Britto deixou a tradicional sigla para ingressar no PPS.



Em 2002, o ex-governador saiu candidato pelo novo partido na disputa pelo governo estadual, mas não conseguiu chegar nem mesmo ao segundo turno. No entando, a sigla conseguiu crescer no Estado em suas representações parlamentares elegendo seis deputados estaduais e um federal. Neste ano, desde o início da campanha, o PPS despontou como a principal força de oposição na disputa pela prefeitura, e a única capaz de vencer o PT.



Pont não estava em situação de vantagem. O enfraquecimento do PT era evidente, inclusive na própria militância, que durante o primeiro turno optou por uma campanha discreta. O ex-prefeito carregou o desgaste de 16 anos à frente de um governo e teve de responder pelas promessas não cumpridas e obras não acabadas durante este tempo. Em cada discurso, era preciso lembrar das coisas boas implantadas, como a Terceira Perimetral e a centralização da cultura, e reforçar a idéia de que a continuidade era a chave para o sucesso. A união da oposição em torno de Fogaça, apesar de não ser supreendente, foi um golpe crucial que deixou o ex-prefeito praticamente isolado, apenas com o apoio do inexpressivo PSB de Beto Albuquerque.



Após quatro vitórias consecutivas e perto de aumentar o recorde para conquistar pela quinta vez uma prefeitura, o PT de Raul Pont amarga neste 31 de outubro um dolorosa derrota, que deverá abalar as estruturas da legenda em todo os país. Desde 1989, Porto Alegre foi o exemplo de sucesso na administração petista. Olívio Dutra, Tarso Genro por duas vezes, e o próprio Pont, em 1997, consolidaram um modelo de governo que fortaleceu o partido em âmbito nacional. Mas, como o próprio Fogaça pregou, 20 anos era tempo demais de governo e os porto-alegrenses optaram pela mudança.



Em 2005, um novo partido assume o comando da capital gaúcha. Fogaça pega a prefeitura com o compromisso de mudar o que não está bom e cheio de propostas novas. Recebe uma cidade que viveu durante 16 anos sob um modelo de administração e tem o compromisso de atendar às expectativas da população que optou por outra perspectiva.

terça-feira, outubro 26, 2004

Om Shanti!*









*Eu sou um ser de paz!







Respira fundo





Eu até estava disposta a postar hoje e contar tudo o que vem acontecendo nos últimos dias mas recebi uma notícia tão surpreendente. Aliás, quer saber. Vou aproveitar meu inferno astral ao contrário. Sim, porque parece que tudo que é merda está acontecendo pós-aniversário.



Quando foi a última vez que eu escrevi? Nem lembro... Tá, teve o niver... depois no domingo foi sussu, descansei, fiquei em casa, não tive coragem de ir na feira do livro. Bla bla bla... na terça fui no cinema. Ah, tá, na terça eu escrevi, foi o sequestro da Naiara. Quarta fui para o Encontro Nacional de Filosofia da ANPOF. Passei na biblioteca da Escola de Enfermagem. E fiz jejum.



Sim, jejum. Passei o dia inteirinho sem comer. É que eu havia lido na Vida Simples deste mês sobre o jejum, a prática em diferentes religiões e afins, e resolvi fazer, para ver se eu aguentava. É um exercício interessante de meditação.



Na quinta passei mais um dia inteirinho na ANPOF e à noite fui com o Fred e seus alunos no planetário itinerante que estava lá no Iguatemi.



Sexta? Mais ANPOF. O Encontro foi lindo, gigante, genial. Assisti excelentes mesas. Adorei. Depois fui para o Instituto de Física, trabalhei um pouco. Casa rapidinho e natação. Saí da natação, tomei uma sopinha no Chicafé e fui direto pro cinema Bahiano, para o Festival Varilux de cinema frances.



Nem preciso dizer que cheguei em casa mortinha, né?



Tá, no sábado, francês. De lá fui direto para o Iguatemi e comprei dois chinelos. Almocei por lá e depois vim pra casa e já eram 5 da tarde. Fui estudar um pouco e depois fui para o TCA ver o show "Mulheres de Holanda", com a Cris, a irmã e o cunhado.



No domingo descansei, estudei, fiquei na internet, e fui para o Congresso Brasileiro de Jornalismo Científico. A palestra de abertura foi com o historiador inglês Peter Burke, depois teve o coquetel e o acesso de cólera do meu orientador.



Na segunda, mais congresso e terça também. Ontem fui para a natação, depois sopinha no Chicafé eeeee cineminha! Aliás, os dois filmes que vi no Festival foram ótimos: Depuis qu'Otar est parti e Monsieur Batignole. Imperdíveis.



Meu orientador, educadamente, não me cumprimenta, nem me dirige o olhar. Não imaginei que existisse tamanha infantilidade na academia.



O Washington ligou hoje e deu felicitações pelo aniversário, disse que só ficou sabendo depois. Mas eu disse que avisei antes e que havia falado com a Lucia e ela tinha dito que eles Então tá, né, eles que são baianos que se entendam.



Até pensei em ir no cinema hoje, novamente (o Festival termina na quinta-feira), mas estava tão cansada que vim para casa. E já vou-me ao berço porque amanhã preciso acordar cedo para ir para o Congresso. Estou fazendo um mini-curso de História e Filosofia da Ciência que começa às 7h30 da madrugada. Ninguém merece.



No mais, tudo bem. Sessão de Tui-Na marcada para quinta-feira, incensos novos e muito exercício de meditação.



Respira fundo, conta até dez, e boa noite.







domingo, outubro 24, 2004

Pára o mundo.





Juro que tentarei escrever aqui hoje, mais tarde, quando voltar da abertura do Congresso Brasileiro de Jornalismo Científico, com a palestra do historiador inglês Peter Burke.



Aliás, vou para lá agora.



E meu maxilar dói, de tensão.



terça-feira, outubro 19, 2004

Nonsense











Hoje aconteceu algo absurdo. Eu estava em casa, lendo e o telefone toca: é a Ticiana, perguntando se eu conhecia uma Rafaella, colega de trabalho da Naiara. Eu falei que não. Perguntou se eu tinha o telefone do Bruno, também não. Então ela disse para eu entrar no MSN porque a Rafaella estava procurando contato do Bruno pois eles (Bruno e Naiara) haviam sido sequestrados!



Eu não estava acreditando na história. Liguei para a Casa da Naiara. Ninguém falou nada.



Conversei com a Rafaella. Voltei a ligar para a casa da Naiara e contei a história, então a empregada me disse que a família já estava sabendo, pelo jeito a história era verdadeira.



Fiquei nessa agonia sem saber o que fazer, com quem falar, como ajudar, pensando o que estaria acontecendo, pensando na mãe da Naiara, que está lá em São Paulo, o quanto ela estaria preocupada.



Pô, logo a Naiara? A Naiara é uma das pessoas mais meigas, queridas, inteligentes, simpáticas, batalhadoras, lindas, carinhosas que eu conheço aqui em Salvador.









Fui para o cinema, assisti Balzac e a costureirinha chinesa. Ótimo filme.



Depois tinha que fazer hora para ir pra pizzaria, então liguei pro Daniel e ele estava saindo do trabalho. Então nos encontramos no Campo Grande e fomos bater papo. Fomos num bar bem legal, ali no Politeama, gostei. A caipirinha era boa e comemos uma alcatra assada, na horinha. Tri boa, apesar de estar passada demais pro meu gosto.



Aí fui para a pizzaria, fiquei lá com as meninas, conversamos, despedidas e vim para casa.









Sim, a Naiara está bem, falei com ela assim que saí do cinema. Antes do cine não tinha notícias ainda, depois do cine liguei novamente e ela já estava em casa, e bem. Os sequestradores não fizeram nada, fisicamente. "Apenas" roubaram tudo, levaram eles ao shopping, fizeram compras, foram ao banco, efetuaram saques. Essas coisas.



Tadinha da Nai Nai.





Segue o baile











No domingo fiquei em casa, descansando. Não fiz nada de útil. Até fiquei com vontade de dar uma passadinha no Rio Vermelho, mas não tive coragem. Pensei em ir na I Feira do Livro de Salvador, mas o sol me espantou.



Estou tendo progressos na natação e ontem usei meu óculos pela 1a vez, foi tri!!! É legal enxergar o fundo da piscina e tal, até estou conseguindo coordenar melhor o respirar e bater pernas. E ontem ainda respirei, bati pernas e dei uma mexida com os braços. Agora estou usando "apenas" um espaguethi. Progresso, viu? A professora sugeriu que eu levasse um roupão para sair da piscina, eu falei que o meu é gigante, mas ela disse que mesmo assim, seria bom. Isto para eu não ficar gripada, porque tem uma super corrente de ar no corredor que leva ao vestiário. E como minhas aulas são à noite, sempre tá ventando. É um convite para minhas tonsilas inflamarem. Acho que vou comprar uma toalha de banho gigante e usar na saída da piscina. Levar meu roupão é que não vou.



Já estou bem melhor da amigdalite, mas tomando Barita direto.



Nos próximos dias, quem quiser ver fotinhos dos meus presentinhos de niver, basta ir no flog. Estarei colocando uma por dia. Depois, se a Ticiana me mandar as outras fotos, coloco lá também.



Ontem estudei bastante durante o dia, e hoje seguirei com meu 'ciclo de leituras'. À tardinha irei ao cinema, no Museu, e depois para a Cia. das Pizzas, no Rio Vermelho, claro. Será a despedida da Marcella e da Cris, as cariocas.



Falando em cariocas... não, ainda não arranjei o carioca da minha vida, e também ainda não saiu o resultado do SNEF. Que saco. Hoje é dia 19, o resultado era para ter saído no dia 30 de setembro!!! Que absurdo. Como é que vou conseguir passagens baratinhas pela Gol para janeiro se demorarem tanto assim? Cristo!!!



Hoje fiz uma super hiper ultra faxina no meu quarto. Não foi uma hexa, mas foi uma grande limpeza. Tão bom, tudo com cheirinho de limpo, carinha de limpo, e limpo. Lençóis limpinhos, chão limpinho, tudo 'alcoolizado', pó free. Dá goooosto de ver. Um insensinho básico e pronto, eu fico feliz.



Ontem fiz arroz, feijão (leia-se: abri a lata e coloquei o conteúdo na panela), salpicão. Hoje acho que vou refogar uma abobrinha e agregar aos restos de ontem. Aliás, está na hora do almoço, depois a siesta, a sessão leitura e o cinema.



Beijos para quem fica.

domingo, outubro 17, 2004

Queres um email com 3Gb?

O endereço do lugar onde podes fazer um email gratuito com capacidade de 3Gb.



http://unitedemailsystems.com/index.html



Divirta-se!

São tantas emoções...











Bem, eu deveria falar do meu aniversário, eu acho.



Pro Aniversário, Aniversário em si, eu não ligo muito, não. Porém é um momento interessante porque para algumas pessoas é uma data, um momento, em que elas podem demonstrar o carinho que têm pela gente. Foi isso que senti ontem. Algumas pessoas ligaram e foi muito legal. Receber uma ligação da Greice, por exemplo, foi uma surpresa muito gostosa de alguém com quem eu não falava há anos. O fofo do Dani também foi uma surpresa querida.



O dia foi assim, entre dormir, semi-sedada por remédios, visto que eu estava doente. Sim, não comentei? Pois é, na quinta-feira eu resolvi ter uma crise de amigdalite acompanhada de gripão, ou vice-versa. E fiquei malzona. A sexta-feira foi corrida e nem tive tempo de descansar. Sexta à noite eu estava muito ruim. No sábado, não fui para o francês e dormi.



A flatmate fez uma coisa para mim tão linda, fiquei emocionada. Ela pegou uma (várias) receita com a mãe dela, comprou os ingredientes, pegou fôrma e apetrechos emprestados com uma amiga e cozinhou uma torta típica alemã para mim. Não é fofo?



À tardinha, antes de irmos para o Bar onde encontraríamos meus amigos, comemos a torta e tomamos chá.



Fui no Iguatemi à tarde e comprei meus óculos de natação e créditos para o celular.



À noite, Bar do França, no Rio Vermelho. Cheguei atrasada, porque fui com a flatmate levar a fôrma e apetrechos de volta na casa da amiga dela. Encontrei alguns convidados, depois chegaram outros, uns foram embora. Mais outros chegaram. Foi uma noite colorida, de mistureba. Amigos e conhecidos de vários grupos diferentes, como sempre. Lembro-me da panzinha, toda vez que isto acontece, ela diz que eu tenho esta mania de misturar gente que não tem nada a ver umas com as outras.



Ganhei vários presentinhos tão lindos. Ganhei uma sacola de praia e uma canga tão, tão, tão lindinhas... da Ester. Lindas! A blusinha e a lingerie da Polly também, muito fofas. Foram tantas coisas meigas, demonstrações de afeto. Isso é bonitinho, né?



Esse é o lado interessante do aniversário, as demonstrações de afeto a que as pessoas se permitem (dar e receber).



Há o lado contrário, do momento em que as pessoas têm a oportunidade de demonstrar carinho e não o fazem. E se, nem neste momento elas o fazem, eu não esperaria que o fizessem em outro.



Depois do França, fomos para a Borracharia, a minoria. A maior parte do povo foi para o Nhô Caldos. Vários outros foram embora. Estava legal na Borracharia, boa música, como sempre. Gente interessante. Apesar de estar cheio de gente da Faced/UFBA ontem. Sim, apesar.



Ficamos um pouco lá e resolvi vir embora, estava cansada e minha garganta havia fechado novamente. O Valfrido e o Robson vieram dormir aqui em casa e me fizeram relembrar porque eu não gosto de fazer festinhas em casa: quando chega a hora em que eu quero dormir, eu quero dormir e eu vou dormir.



Hoje entrei na internet, e no Orkut e vi as dezenas de scraps que os amigos ou conhecidos deixaram. E os cartões virtuais, os emails.



Aliás, recebi um email da Adriana Fonseca e fiquei morrendo de vergonha, porque eu nem mandei um oi para ela na segunda-feira, quando ela fez aniversário. Eu nunca esqueço do niver dela, é um dos poucos que não esqueço - sou péssima para datas de aniversário. E nunca esqueço dela, mas não lembrei de escrever para ela na segunda. Mea culpa.



Mas eu fico feliz por estar aqui há um ano e ter conhecido tanta gente com quem eu gosto de estar. Meus amigos maluquinhos, meus amigos divertidos, meus amigos naturebas, meus amigos de todos os tipos para todas as horas. E fico triste por julgar por amigos pessoas que não passam de conhecidos. Triste não pelas pessoas, mas por tê-las julgado como amigas.



Se eu tiver doação das fotos de ontem, colocarei por aqui.



De qualquer forma, deixo público meu muito obrigada por todas as lembranças pela data de ontem.





quarta-feira, outubro 13, 2004

Eu jurooooooooooo









Que eu nunca mais irei beber álcool em toda a minha vida até a sexta-feira, inclusive!





Ai, que sede... acordei hoje (à tarde) com uma sede medonha. Nem sei porquê.

Alguém já viu que hoje é 13 de outubro, quase 14, ou seja, quase metade do mês? O tempo voa!!!



Bem, ontem fui para o Café Cancun, boate patyzinha aqui de Salvador (que tem em Floripa e em Brasília também), com uns amigos, comemorar a prévia do aniversário da Silvana (27/out) e do meu (16/out, não esqueça a minha Caloi!). Caralho, eu me diverti muito, ri muito, dancei muito, pulei muito, brinquei muito. Foi tri, tri, tri.



À tarde eu havia ido ao Cinema do Museu e me encontrei com a Cilene, tomamos um café e comemos tortinha. Hmmmm delícia. Fui a pé até o Museu, caminhada gostosa, sol baixando...



Na segunda-feira rolou uma super sessão de queijos, vinhos, pasqualina e bom papo, na casa de uma amiga minha. Eu enchi a cara de vinho e me diverti um montão com as gurias.



Sei que meu "feriadão" foi encerrado com chave de ouro, graças às noites de segunda e terça feira!



segunda-feira, outubro 11, 2004

domingo, outubro 10, 2004

Itamaraty









Porque o Itamaraty não escuta o que o Orkut tem a dizer?





Today's fortune:

You are sociable and entertaining.



Oscar Wilde















"It is absurd to divide people into good and bad. People are either charming or tedious."



Aliás, aceito como presente de aniversário livros do Oscar Wilde. Sinto falta.



sábado, outubro 09, 2004

Noite de sábado







Ontem foi um dia cansativo e angustiante, mas que terminou bem. À noite fomos no Teatro Castro Alves, assitir uma apresentação dentro do Projeto Pixinguinha, que contou com a presença de alguns sambistas da Velha Guarda da Portela e uma menina, cantora, novinha, carioca, Tereza Cristina.



Depois a flatmate ficou no Rio Vermelho, no Nhô Caldos, e eu e o Carlos2 fomos para o Habib´s da Barra. Ficamos de papo e comendo, e comendo e de papo. Depois vim para casa.



Apesar da tensão do dia, dormi bem. Acho que estava tão cansada que desmaiei. Aliás ando super cansada ultimamente, os dias têm passado muito depressa, soa clichê, mas sinto o tempo escorrendo por entre os dedos.



Hoje, acordei cedinho e fui andando pro francês. Aulinha. Vim pra casa, fiz almoço, li emails, fiquei batendo papo com a flatmate e fui dormir. A landlady desceu, fez uma limpezinha básica, e eu dormindo. O carpinteiro veio, fez umas prateleiras para o guarda-roupa do 3o quarto, bateçada, e eu dormindo. Pesadelos. E mais pesadelos. E não me podia mover. E o telefone tocou... era a Cris.



Ainda me sentia dormente enquanto conversava com ela, mal podia mover o corpo e o pesadelo ainda presente na minha mente. Levantei, conversei com a landlady e fui estudar. É impressionante como meus olhos ardem e minha concentração está prejudicada. No meio da semana consegui render muito mais estudando. Não adianta, tardes de sábado não foram feitas para ler livros, apenas artigos. Domingos são dias para ler livros. Espero que amanhã seja rentável.



Hoje teve show do Djavan na Concha Acústica do TCA, mas eram 25 reais. Eu não tenho dinheiro para essas coisas.



Uma semana para meu aniversário. Fico feliz que existam pessoas queridas que eu quero ver, e espero que elas apareçam. Aliás, para quem estiver lendo este post, sábado que vem, 16 de outubro, no Bar do França, no Rio Vermelho, a partir das 20h, estarei comemorando meu XX aniversário. Quem não souber onde é o França, me liga que eu explico, mas é ali, num beco entre um posto de gasolina e o Largo da Mariquita.



Aliás, eu ia para o Rio Vermelho hoje, mas não consegui falar com a Tici, e nem liguei para a Cilene. Na verdade estou com meu olhos bem irritados e com uma preguicinha, mas tenho que ligar para a Cilene, não posso esquecer. Amanhã farei isso.



Tomara que o Robson vá no meu niver, ele é tão querido.



Esta semana falei com mommy ao telefone.



Hoje recebi um email que jamais pensei que receberia um dia. Fiquei muito surpresa.



Segunda-feira será o aniversário da Raquel, da Adriana Fonseca e do Eraldo. Tri, né? Pena que não estarei em Porto para dar um beijão na fofa quél. Mas tudo bem, estarei enchendo a cara de vinhos e queijos com umas colegas... elas são umas figurinhas, são muito divertidas.



É tão bom ter pessoas interessantes a nossa volta, pessoas inteligentes, bem-humoradas, pessoas queridas, amigas.



Sabe quem me escreveu esta semana? O Gary. Aquele que trabalhava comigo lá no Imperial College, o menino (todo gatinho e fofo) do Zimbabwe. Ele é muuuuito fofo e escreveu um email todo meiguinho e mal educadinho, me chamando de velha, pra variar. Saudadinhas dele.



Já que estamos no ala Londres da vida, o Thomas me disse hoje que talvez vá se mudar para a Espanha. Então tá, né? Tudo de bom pra ele. Quando ele me perguntou para onde eu achava que ele iria eu disse Suécia, Espanha (porque o approach line dele hoje foi "Hola"), depois França. Ele perguntou por que França e eu respondi: Delphine. E ele no maior tom "ihhh nada a ver", disse que isso foi a ages atrás. Então taaaaaaaaaá, né?



Já falei que estou adorando este negócio de ter minhas roupinhas lavadinhas e passadinhas? Ai, que coisa boa. Foi um super aumento na minha qualidade de vida.



E nada de eu saber se vou ou não para o Rio de Janeiro em janeiro. Ô, saco!





Bem, vou-me ao berço.

Today's fortune

"Our first and last love is.. self-love."



Orkut é tudo.

quinta-feira, outubro 07, 2004

Mortinha da Silva









Putz, estou muito cansada, ao mesmo tempo que feliz. Não radiaaaaaante, mas estou feliz. Sabe? Aquela sensação de dever cumprido, de que fiz tudo o que tinha que fazer, li o que deveria, trabalhei no que precisava, me diverti, cuidei de mim. Isto!!! É uma sensação de ter cuidado de mim, em todos os aspectos.



Tudo isso pra justificar a chegada do meu primeiro Renew. :D



Aie, nem vem, eu não tô ficando velha, é que estava em promoção e como eu nunca usei, resolvi experimentar. Também chegaram meus produtinhos especiais para pele com acne, pele adolescente, tá? Ou seja, minha pele. Sim, porque eu sou praticamente uma adolescente.



Então vou tomar um banhinho e cair na cama.



quarta-feira, outubro 06, 2004

Brilho eterno de uma mente sem lembranças



capa do disco que a minha vó tinha







Ontem fui no show do Alceu Valença, no Teatro Castro Alves.

Nunca fui uma super fã de Alceu Valença, mas ele sempre me fez lembrar minha vó (mãe da minha mãe). Lembro que minha vó tinha um disco do paraibano, eu era pequena. Lembro do colorido da capa do disco, nunca esqueci a capa e lembro que achava o disco chato. Preferia A Turma do Balão Mágico ou a Chispita, claro.



Sei que o espetáculo foi lindo, o cantor é carismático, a música é excelente e ainda conheci a Foluqe, uma amiga nigeriana da flatmate.





. . . . .




Dani, meu amor, não fale em Nutella. Tem dias que fico com uma saudade de Londres e, mais estranhamente, muitas saudades da França. Quiça, mais saudades do que de Porto Alegre. It really frights me. Am I developing a fleeing behavior or what?



cena de Eternal Sunshine of the Spotless Mind, filme de Charlie Kaufman







"O amor nada mais é do que um agrupamento bagunçado de carência, desespero, medo da morte, insegurança sobre o tamanho do pênis e a necessidade egoísta de colecionar o coração de outras pessoas."


[citação de um roteiro escrito por Charlie Kaufman]



Da série "Eu tenho Houaiss em casa"











Outro dia alguém que conheço foi chamado de verborrágico. A pessoa riu e, pelo jeito, tomou como elogio. Eu teria enchido de porrada alguém que me tivesse feito tal cumprimento.



terça-feira, outubro 05, 2004

Eu não reclamo, e você?







Sim, estou viva. Ocupada, como sempre, mas viva.



Rapidinhas:



  • Seminário na terça, sussu.



  • Quinta passada, lançamento do CD da Mariane de Castro, que ganhou o prêmio Brasken de música, um evento chique com a elite casual intelectual de Salvador, no Gantois.



  • Sexta, defesa da Soraia, almoço com a Sarah, Lenir e o coordenador do mestrado.



  • Natação: segunda, quarta e sexta. E melhoras!



  • Provinha de francês no sábado pela manhã.



  • Saidinha tragicômica nos embalos de sábado à noite.



  • Não-votação mais rápida da história. Justificar foi tão fácil, tão sem stress, tão do-outro-lado-da-rua-e-sem-fila...



  • E já é segunda denovo: estudar, estudar, natação, niver do Maurício, janta divina, sobremesa mais ainda.



  • E sigo nessa vidinha mais ou menos...



    Como diria o filho da puta do Washington: que vida triste, hein?