sexta-feira, dezembro 30, 2005

Da série: esta merda de windows





O winword deu paaaau. Acho que isso é sinal que devo dormir. Então tá. Dissertação, te vejo amanhã. E amei o dia de hoje, consegui trabalhar e tive uma conversinha tri boa. Ah, e chegaram minha panelas do Shoptime, que ganhei da minha mommy de natal. Lindas, lindas. Panelinhas!!! Os vizinhos disseram que vêm almoçar aqui amanhã. Tentaram me convencer a passar o reveillon com eles, mas prefiro ficar em casa. Sabe como é, sou um ser anti-social. E não gosto de ir para lugares onde eu não possa voltar a qualquer momento.
Bye babies.

Paranóia




Ontem fui dormir às 2am, e hoje acordei às 5h. Tenho dormido pouco à noite, e mal. E a dissertação não me sai da cabeça. Minha orientadora diz que é normal sonhar com a dissertação. Ok, sonhar tudo bem. Mas será que perder o sono também? Deve ser, né?
Entretanto isso me incomoda muito. Eu gosto de dormir, gosto de dormir bem.

Acho que vou suspender o café esta semana, ver se ajuda.

Se bem que... eu consigo dormir à tarde, após o almoço. Dá-me um sono absurdo. E durmo profundamente, com o vento vindo da janela. É delicioso. Não sei o que está acontecendo comigo.

quinta-feira, dezembro 29, 2005

Eu falo com quem?

Eu, véspera de natal, indo pra academia.


I am beautiful, no matter what they say
Words can't bring me down
I am beautiful in every single way
Yes, words can't bring me down, oh no
So don't you bring me down today


Hmmmm eu quero ouvir esta música. Se bem que é uma mentira... words would definetly bring me down today, aliás, qualquer coisa would bring me down today. In fact, eu já estou down. É assim, uns dias são bons, outros não. A dissertação parece qua não anda. Quer dizer... ela anda, mas lenta. Sonho com o texto todas as noites. Pelo menos não estou mais na fase angústia, em que meu estômago doía constantemente. Tudo vai terminar bem, eu sei. A questão é "quando".

Hoje recebi um email bonitinho da minha mãe. Gostei. Já tinha lido no passado, é uma dessas mensagens que circulam na internet. A autoria é atribuída ao Mário Quintana, e até parece ser. Tá, eu coloco aqui. Se quiser ler, será um prazer, caso contrário, é só pular. Ei-la:


FELICIDADE REALISTA

Mário Quintana

"Em princípio, bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos.
Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos, sarados, irresistíveis.
Dinheiro? Não bastam termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema: queremos a piscina olímpica e uma temporada num spa cinco estrelas.
E quanto ao amor? Ah, o amor... não basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando. Isso é pensar pequeno: queremos amor, todinho maiúsculo. Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos jantar a luz de velas de segunda a domingo. Queremos sexo selvagem diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito.
É o que dá ver tanta televisão.
Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista.
Ter um parceiro constante, pode ou não, ser sinônimo de felicidade.
Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, felizes com um parceiro, feliz sem nenhum.
Não existe amor minúsculo, principalmente quando se trata de amor próprio.
Dinheiro é uma benção, Quem tem precisa aproveitá-lo, gasta-lo, usufruí-lo. Não perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se sentir seguro, mas não aprisionado.
E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade.
Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável.
Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato, amar sem almejar o eterno.
Olhe para o relógio: hora de acordar.
É importante pensar-se ao extremo, buscar lá de dentro o que nos mobiliza, instiga e conduz, mas sem exigir-se desumanamente.
A vida não é um jogo onde só quem testa seus limites é quem leva o prêmio.
Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade. Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se. Invente seu próprio jogo. Faça o que for necessário para ser feliz.
Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples. Você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade.
Ela transmite paz e não sentimentos fortes, que nos atormenta e provoca inquietude em nosso coração. Isso pode ser alegria, paixão, entusiasmo, mas não felicidade."


Leu? Não? Tudo bem... O natal, né? Nem falei do natal. Fiquei em casa, fiz a ceia, o peru me deu uma puta dor de cabeça...

Foi assim... eu estava feliz e bela trabalhando e assando o peru. Daí minha mãe ligou, fiquei conversando com ela, fui ver o peru, tirei o papel alumínio, e a cozinha estava cheia de fumaça. Pensei: queimei o troço. Desliguei o forno. Tirei a ave do forno e tal... e tudo estava bem. Coloquei novamente no forne e quem diz que eu conseguia acender a porcaria do forno? Quer dizer... até acendia, só que só a parte da frente e o resto nada. Tentei jogar dezenas de fósforos lá dentro e nada. Fiz um rolinho com um papel, ateei foto, coloquei lá, e nada. Nada funcionava. Desisti de assar a porra do peru. E minha mãe no fone. Voltei, falei com ela, despedi-me e fiquei indignada. Voltei pro computador. Fui na cozinha tentar acender o forno novamente. Nada. Aí dei um assoprão e o troço acendeu. Pronto. Terminei de assar o peru e ficou delicioso. Não foi um peru inteiro, foi peito de peru desossado, bolinha, da Sadia.


Então servi a ceia, peru, farofa de proteína de soja, salada de grão de bico, saladinhas, legumes, uma bebida de maçã (não é sidra. Explico: faça chá de maçã com maçã desidratada, adoce e misture com água mineral). Acho que foi isso, faz tanto tempo. Quase no ano passado.


Depois da ceia, fui assistir o DVD do Chico, o 3o do box 1 (sim, porque agora o filho da puta lançou o box 2). É lindo, lindo, fantástico. Tá, lindo é o 1o. Muito bom o 2o. E um espetáculo o 3o. O primeiro é lindo porque fala das mulheres... ai, o Chico e as mulheres... e é em Paris. Então, o primeiro é o primeiro. Ah, sim, esta coisa de 1o e 2o... é coisa minha, porque os DVDs não vêm numerados, viu? Então, pra saber, o 1o eu chamo o de Paris, o 2o no Rio e o 3o que é em Roma.

Ontem chegaram os CDs+DVDs do Rappa e do Titãs, que comprei nas Americanas.com por 19,90. Tem váaaaarios combos desses. Vale a pena. Clica em Americanas aí e vai direto pro link da promoção. Se quiser, aceito o do Oswaldo Montenegro, o Gil Acústico...

Tenho tido dificuldade pra dormir. Tenho dormido tarde. Mosquitos me incomodam. Preciso de algo contra mosquitos. Os infelizes ficam zunindo no meu ouvido. Parece dentro do ouvido.

Preciso pegar minha máquina fotográfica que está no conserto desde o início do ano. Nunca tenho tempo de ir no Pelourinho. A última vez que passei por lá foi quando fui no consulado de Portugal, e só passei pela frente da loja, nem deu tempo de parar. Espero que minha máquina ainda esteja lá, que eles não tenham vendido. E isso que o super conserto era só trocar um capacitor lá. Pelo menos foi o que a mocinha da loja disse. Quer ver. Farei isso este ano ainda!


Ah sim, o ano está acabando, né? Hoje parece que vou ver porcelanas Schmidt com os vizinhos. Ahhhh, outro dia fizemos um almoço aqui, eu, os vizinhos e a Roberta, um dia antes de ir na Tok Stok. Já falei das compras na Tok Stok? Tenho xicaras novas. Três, pra variar. Sim, tudo eu compro três. Assim posso receber, no máximo, duas visitas ao mesmo tempo. É, é... não é pra ficar fazendo juntamento aqui em casa! Então tenho mais 3 xícaras de café, 3 canecas, 3 tijelas e 3 porta-ovo (acho que o plural é porta ovo, né? Porque só dá para colocar um ovo em cada um, então não é porta-ovos, nem portas-ovo, nem portas-ovos. Ou será que é?). Tudo de cerâmica. Da linha Lake. Pronto, fica o leitor avisado que presentinhos de cozinha Tok Stok da linha Lake são bem vindos. É... eu sou uma pedichona mesmo. Mas é que assim, não é no sentido de pediiiiir, mas de dar opções, boas opções para quem quer dar. Só isso.

Fábio ajoelhado, Vera sentada, Eu empoleirada, Roberta no Puff

Ok, voltemos a programação normal, a dissertação me chama.

Não, sem planos para o Reveillon.

Juro que não como


Seria tão bom ter um desses na minha vidinha. Olha como é fofo. Eu amo tanto cachorrinhos. Quisera eu ter disponibilidade para cuidar de um. Acho que me faria bem. Cãezinhos sempre fazem bem. E eu teria uma companhia fofa e meiga. E que faz xixi e cocô, e come, e chora. E brinca, e corre, e surpreende, e faz carinhas fofas.

segunda-feira, dezembro 26, 2005

Eu sou uma veeeeelha. :-(


You Are 29 Years Old

Under 12: You are a kid at heart. You still have an optimistic life view - and you look at the world with awe.

13-19: You are a teenager at heart. You question authority and are still trying to find your place in this world.

20-29: You are a twentysomething at heart. You feel excited about what's to come... love, work, and new experiences.

30-39: You are a thirtysomething at heart. You've had a taste of success and true love, but you want more!

40+: You are a mature adult. You've been through most of the ups and downs of life already. Now you get to sit back and relax.


sexta-feira, dezembro 23, 2005

Campanha: eu quero um Ipod!





Quem me conhece sabe o quanto eu ando necessitada... de um Ipod. Na verdade agora meu corpitcho até anda se satisfazendo com um mp3 player qualquer com 1Gb. Mas o Mercado Livre está sorteando um Ipod e para participar eu tenho que ter pessoinhas amiguinhas - ou não - que se cadastrem no ML. Só isso. Basta isso. Nada mais. Então, você, caro leitor, aproveite esta época natalina, em que as pessoas, altamente influenciadas pelas propagandas massissas de incentivo ao consimo, ficam mais generosas e querem dar presentes, vá ali do ladinho, nesta barrinha azul aí, e lá embaixo, depois dos links para os arquivos deste diário, tem um bannerzinho do Mercado Livre. Clica ali e se cadastra. Pronto. Não dói, não custa dinheiro, e me ajuda a concorrer a um Ipod nano fofo.

Claro que você ainda fará parte da comunidade ML, da qual faço parte há 5 anos e gosto muito, já fiz boas compras e boas vendas. É seguro e eu agarantio.

No mais, hoje vou almoçar com o nativinho. Não o nativinho da ilha, o outro. O do carnaval, Dani.

Ah, preciso de uma agenda 2006, como não ganhei uma de presente, serei obrigada a comprar uma. Tristeza. Segundo ano da minha vida em que terei que comprar minha própria agenda. A Pan não me dá mais agenda, o Diego não veio pra Bahia este ano. Então tá, semana que vem, pós natal, eu procuro uma agendinha.

quarta-feira, dezembro 21, 2005

O tempo não pára





Por aqui? Uma correria, sem tempo, sem tempo. Mas boas perspectivas das coisas melhorarem. A vida vai ficar melhor. Mais pobre, mas melhor.

A partir do dia 31 de dezembro estarei desempregada, bom jeito de começar o ano, não?

Estou super cansada, acordando cedo e dormindo tarde. Então não irei dizer tudo o que aconteceu nos últimos dias. Uma outra hora eu conto, ou não. :-p

O nata? Será em casa, já comprei as coisas pra ceia. Vou-me ao berço.

segunda-feira, dezembro 19, 2005

Inútil, mas é cultura.




A cigana leu o meu destino
Eu sonhei bola de cristal Jogo de búzios, cartomante
Eu sempre perguntei...

Today's fortune:
You are a person of culture.


domingo, dezembro 18, 2005

Vento na janela




Estou esperando meus vizinhos para o almoço, o vento bate na janela nos altos da Federação. Na sexta teve mix novo de Body Pump, e eu estava lá, paguei aluguel, comprei dois tops e vi Taxi Driver à noite, na minha caminha. Adoro esse filme.

Vizinhos chegaram, depois escrevo outro post.

quarta-feira, dezembro 14, 2005

Quer saber?




Vou deitar na minha caminha e assistir Billy Elliot, até que enfim um filme tri bom na telinha Global.

Estou exausta, o dia foi cheio. E nada mais perfeito do que minha caminha gostosa e um filme espetacular. E comi um crepe delícia hoje, com queijo brie, rúcula, tomate seco, etc... às vezes a vida é boazinha comigo. E lembrei muito do Du hoje. E chego em casa e tem Billy Elliot. É o universo mandando um recado. Só pode.

terça-feira, dezembro 13, 2005

Trabalho de fim de ano




URGENTE:
Preciso de alguém que faça transcrições de fitas de áudio. Tenho entrevistas gravadas que precisam ser transcritas. Se você trabalha com transcrição ou conhece alguém que o faça, por favor, entre em contato e informe o valor cobrado. São microcassetes (fitas pequenininhas). Tem que morar em Salvador ou arredores e ser uma pessoa séria, pois trata-se de material além de importante, único: não pode ser danificado, extraviado.
OBRIGADÃO.

segunda-feira, dezembro 12, 2005

sexta-feira, dezembro 09, 2005

Sangue de Jesus tem poder


Cara, não sei o que aconteceu no meu icq hoje, mas ele está amaldiçoado. Gentes da Turquia, Alemanha, Espanha... dezenas e dezenas de janelinhas pipocaram no meu icq. Juro que não sei o que aconteceu, e foi só hoje que aconteceu isso. Espero que amanhã as coisas voltem ao normal e eu só falei com o Heiko, a Valentina e o George no ICQ. Teve até imbecil brasileiro mandando msgs:


(23:09:57) 35702807: boa noite!
Aceita minha companhia para esta e demais noites
(23:10:31) .Katemari: hein???
(23:10:49) 35702807: sim ou não
(23:11:12) 35702807: tb sou de salvador mais estou em uma cidade maravilhosa que é itacare
(23:11:22) .Katemari: loooonge
(23:14:50) 35702807: nao quer mim (sic)conhecer
(23:17:29) .Katemari: não sei
(23:18:00) 35702807: nao sabe porque amor
(23:18:04) .Katemari: amor?
(23:18:07) 35702807: o que vc faz ?
(23:18:10) .Katemari: não, não quero, obrigada.
(23:19:08) 35702807: o que podemos conversar
(23:19:34) .Katemari: dispenso estes papinhos-padrão de internet.
(23:19:41) .Katemari: boa sorte.
(23:20:29) 35702807: esta tc com maista tc (sic)com mais alguem eu espero sem problema
(23:20:46) 35702807: nao quer tc comigo mesmo
(23:21:48) .Katemari: Eu não fico "tc" na internet. Eu falo com meus amigos, com as pessoas que eu conheço na internet
(23:22:00) .Katemari: não estou à caça, nem para ser caçada online
(23:22:35) .Katemari: e não perco meu tempo com este tipo de papinho cantada, e mal feito.
(23:23:48) 35702807: desculpas nao sabia que sua reação seria essa . Obrigado por ter mim dado atenção mais não estou aqui a caça de ninguem e muito mais com papinho , so gosto de fazer novas amizades

Dia de Maria




Ontem fui almoçar no Fábio, tri boa a comida, pra variar. E a Vera fez denovo mousse de maracujá. É covardia, né?

Depois voltei pra casa e eles me prometeram que viriam aqui, então eu resolvi arrumar a casa e limpá-la. Arrumei tu-di-nho, exceto o interior do guarda-roupa, mas ninguém vê. E limpei. Cada cantinho. Tirei o pó de tudo. Varri tudo, pano no chão, cera. Limpei o banheiro. Escovinha de dente no mármore da pia, nas reentrâncias da torneira. Tudinho. Lavei o box. Tudo mesmo. Quer dizer, não limpei os vidros. Qualquer dia não mais verei a luz do sol através das janelas. Estão podrinhas, confesso. Mas aí também já era demais, né? Eu é que não vou me pendurar nas janelas pra limpar os vidrinhos. Talvez no clima de final de ano eu crie coragem para limpar ou me aproveite do 13o para pagar alguém para fazê-lo, aproveitando-me da mão-de-obra barata do nordeste brasileiro.

Por fim, dormi em lençóis limpinhos, branquinhos, cheirosinhos, vendo CSI e ouvindo o barulho da chuva lá fora. A vida é bela.

quinta-feira, dezembro 08, 2005

A vida é bela




Buenas, buenas... chove cântaros lá fora. E eu estou felizinha.
Minhas amigdalas já voltaram ao estado normal, e sem antibióticos, só nas gotinhas homeopáticas e longas noites de sono na minha caminha.

Cheguei no domingo, de São Paulo. Cheguei no sábado em sampa e já comecei a me sentir melhorzinha. Fui pro Ibis Congonhas. Entrei no quarto Ibis e desatei a chorar. Tá. Depois peguei um ônibus e desci na Praça da Sé, fui no CCBB, que eu amo. E vi uma exposição dos trabalhos do... como é o nome dele. Ai, meu Deus. O cartunista aquele. Putz. Aquele. Sabe? Ai, todo mundo conhece. Aquele que tem aquele desenhinho cláaaassico. Ai, tá, esqueci, mas era dele. E estava muito bacana. Ou uns troços líricos de natal lá, e tinha uma peça no teatro às 20h, eu acho. Liguei pro Paulo para convidá-lo, mas ele estava ocupado. Então fui para a Av. Paulista, das umas bandas, com o firme propósito de ir na Augusta. Cheguei lá e comprei ingressos pra próxima sessão no Espaço Unibanco. Assisti Cidade Baixa. Foi legal. Interessante eu estar em São Paulo vendo Salvador. É tão baiano, tão baiano. Assistam! E o Lázaro Ramos tá tri gatinho. Aos puristas, cuidado, tem muitas cenas de sexo no filme. Uma senhora ao meu lado saiu no meio do filme. Ahhhh vantagens de ir no cinema sozinha: cheguei, entrei, já tinha uma galera dentro da sala. Olhei para meu lugar favorito: uma poltrona bem no meio, no meio da sala, horizontal e verticalmente, assim, de tal forma que eu fique com a tela bem no meio das fuças também. E lá estava meu lugarzinho, vazio, numa fleira cheia de gente. Como as gentes vão em duplas, trios e afins, e ficam nesta coisa de deixar uma cadeirinha vazia entre eles, o meu lugar favorito estava vazio e como eu estava sozinha, sentei minha rica bundinha lá, feliz e contente. Foi tri bom.

Depois saí do cine e fui para a parada de ônibus, lá na Brigadeiro. Peguei meu buzunsinho e desci na frente de Congonhas. Banhinho, roupinha pro dia seguinte, celular pra despertar, tv a cabo e dormir. Dormi tri bem. Foi uma delicia.

No dia seguinte chego eu no aeroporto, cedinho, após atravessar a passarela. Pensei que o vôo fosse às 9h, mas era 9h20. Pô, 30min de sono perdido. Tudo bem. Fiquei ali, depois a Sarah chegou. Depois fui tomar um café, comer um quiche. E me arrependi de não ter tomado o café da manhã no Ibis. Vôo no conceito barrinha de ceral de voar. Salvador. Coisa boa. Casinha. Um lixo, diga-se de passagem. Sim, casa suuuuja, bagunçada. MSN além mar. Aí o Fábio ligou e convidou pra almoçar na casa dele. Eu fui, né! Imagina, minha casa sem comida, meu vizinho convidando prum peixe assado, camarão e de graça. É óbvio que fui. Almocei com a Vera, o Fábio e um casal boliviano amigo deles. A Vera fez minha sobremesa mais favorita do mundo inteiro. Fiquei lá até tarde e voltei pra casa, sem força para limpar meu lar-doce-lar.

Na segunda-feira, trabalhar. Depois, academia. Sim, porque este corpitcho precisa malhar. E aí eu fui com a Vera e o Fábio, pra eles fazerem uma aula experimental. Encontrei o gatchinho do João lá, malhando. Depois o Fábio se empolgou e ficou fazendo musculação. Fui no supermercado. Depois nos encontramos no super, e os dois efetuaram a matricula na academia. Oba, tenho dois novos companheirinhos de malhação.
Fiz compras pros meus armários vazios e viemos aqui pra casa. A Vera cozinhou um macarrão com linguiça e bacon, super light, pós academia. Jantamos e depois eles foram embora. Lavei as loucinhas e estava cansada demais pra limpar a casa, né?

Na terça fiquei em casa o dia todo, sendo que caí no sono após o almoço. Estou cansada ou deprimida, hein? Putz, tenho dormido taaaanto, tido tanto sono. Tá, depois fui trabalhar. E nada de limpar o cafofo. Quarta, ufba, academia, casa e um bolo gigante do Carlos. Que tinha marcado comigo às 19h30 e às 20h disse que tava vindo e às 20h30 perguntou se poderia deixar pro dia seguinte (hoje). Eu fiquei puta, evidentemente. Pra que marcar, então? Foda, né? Bem-vinda à soterópolis e seus nativos.

Hoje é feriadinho, Nossa Senhora da Conceição da Praia. E chove. E a Vera já me ligou pra almoçar lá. Eu amo meus vizinhos. Tudo bem que o almoço implica em eu ter que ir fazer aulas de Pilates com ela (isso significa estar na academia às 6h da madrugada). Mas o que a gente não faz por uma boca livre, né?

Hoje estou particularmente feliz, talvez o convite pra ir pra Caracas tenha algo a ver com isso. Não, povo meu, eu não vou pra Caracas, mas só de se cogitar isso é tão fofo, tão meigo, que eu já fiquei contenta. Tá, vou preparar uma saladinha pro almoço nos vizinhos.

domingo, dezembro 04, 2005

Amigdalas gigantes




Agora minhas amigdalas resolveram dar o ar da graça. Estão mega inflamadas. Dói para engolir água, alimentos sólidos, saliva. Saco. Mas estou incrivelmente bem disposta e de bom humor. Será que o retorno pra minha casinha explica isso? A volta ao isolamento. Bah, minhas amigdalas dóem tanto que chega a doer o ouvido. Incrível. Se continuar, vou ter que tomar antibióticos.

sexta-feira, dezembro 02, 2005

Just for the records


Esta noite dormi melhor e já não tive febre, pelo menos abandonei o uso dos dois cobertores, apenas um e só nos pés.

quinta-feira, dezembro 01, 2005

Contatos do fim do mundo


Para quem quiser falar comigo, dar um oi, mandar mensagens de apoio por eu estar neste cudecidade, podem ligar para o hotel, o número é (14) 32345300. Por favor, ligações apenas até às 22h, ok? E após às 8h da manhã.

Eu, eu, eu, o Dirceu se fudeu.



Viu só, não sou apenas eu que me fodo.
Continuo com ondas de febre, calafrios, meu nariz contra mim, meus olhos a lacrimejar. Um espetáculo. Mas tudo encaminhando-se para o fim. Já comprei a passagem para São Paulo, vou no sábado pela manhã, chego em sp à tarde e ficarei no Ibis em frente ao aeroporto de Congonhas. No domingo cedinho pego o aviãozinho e pronto, ao final da manhã estarei no meu lardocelar. De lá eu conto tudo o que ainda não foi dito, ou quase tudo.

quarta-feira, novembro 30, 2005

Ainda do cudomundo



E a saga nesta cidade infeliz continua. Ontem o dia foi de atividades dentro do evento, como nos demais dias, porém a cada 30 minutos, no mínimo, que eu tinha vago numa sessão ou outra, eu subia pro quarto para descansar. Almocei iogurte e granola. Jantei o mesmo. Sinto o corpo inteiro doer e os lábios quentes. Parece que minhas amigdalas vão explodir. E ontem iniciou-se a sessão 'meu nariz contra mim'. Como minha veia masoquista não é assim tão forte, decidi ir na farmácia e andar as 5 quadras que o mocinho da recepção da merda do hotel (Obeid Hotel, em Bauru) me indicou. Andei, andei, andei. Confesso que fui imprudente porque eu estava sentindo-me muito mal, e fraca e já estava escuro. 8 quadras depois e paro num posto de gasolina, descubro que não há farmácias por aquela zona ali, só para o oooooutro lado, em direção ao centro da cidade (e não, não é que eu tenha entendido errado o cara da portaria, porque nem seria o caso de pegar o lado exatamente oposto. Voltei, xingando até a 5a geração da família do irresponsável do funcionário do hotel e subi pro quarto. Tomei um iogurte, granola e dormi. Tentei dormir. Demorei um tempão. E tenho dormido os últimos dias sob lençol e dois cobertores. Comecei então a sentir calor. Tirei um cobertor. Senti mais calor, tirei o outro. Fiquei só com o lençol e comecei a suar, suar, bicas. Meu lençol, camisola, travesseiros, ficaram empapados, completamente enxarcados (encharcados?). Acho que isso é bom sinal. Não é?

Quase tudo nesta viagem está uma merda: o hotel não é essas coca-colas, mas passa, a cidade é um cu, o evento é bom mas está cheio de pequenas desorganizações que, somados ao quadro geral acabam deixando-no a desejar. E foi minha primeira viagem onde eu não me planejei sozinha, onde tentei fazer coisas coletivamente, e vejo que não funcionou. Agora meu dilema é, estou num quarto triplo, dividindo com outras duas pessoas, que resolveram ir embora antes de sábado. E eu fico como na brincadeira? Sei lá, mas isso apenas reforça minha condição solitária de ser. Ficar tanto tempo, tantos dias, convivendo com outras pessoas não me faz bem. Eu não cnsigo. Talvez ainda resolva apresentar meu trabalho na sexta e ir embora, e me jogar no Ibis lá em sp, empurrar pro cartão de crédito e ficar lá quietinha, sozinha, até a hora de ir pro aeroporto no domingo.

Para minha mãe, não se preocupe, estou morrendo, mas não tanto. Não seria nada demais se eu estivesse na minha casinha, mas por tudo junto, as coisas se agravam, e hoje irei na farmácia e comprarei Resfenol, me entupirei de resfenol e irei ao berço.

A internet aqui está mais e mais complicada, antes tinham pessoas que eram mais conscientes ao usar, agora as pinta ficam um tempão, muito sem noção.

E calma, calma... tudo pode piorar.

terça-feira, novembro 29, 2005

Cudomundo





Rápidas atualizações: saí de Salvador na sexta à tarde, pa variar, saí da reunião na universidade e fui direto pro aeroporto. Nem almocei, então resolvi comer um sanduíche na subway, já que só chegaria em sp às 22h. E isso eram umas 16h, quando cheguei no aero.

O vôo foi uma merda, era pra chegar em Congonhas e acabei descendo em Guarulhos. Daí a Gol providenciou ônibus para levar as pessoas de um aeroporto ao outro. Cheguei em Congonhas por volta das 24h, horário de Brasília. Liguei pro Luciano e esperei. Esperei, esperei. 00h50 ele chegou e fomos deixar um amigo dele na casa da namorada. Depois fomos na casa de uma amiga do Lu e acabamos saindo na Vila Madalena. Fomos no Empanadas e foi bem legal, a amiga dele é muito simpática, gostei dela. Depois fomos pra casa do Lu e ficamos conversando, conversando... e depois, dormir. Quando vi as horas percebi que eram 5h e pouco da manhã. Um sustão. Dormi como uma pedra: uma cama fantástica, um quarto escurinho, um edredon, silencinho. Tri bom, tri bom. Acordei ali pelas 9h e imaginei que o Lu ainda estivesse dormindo, então voltei a dormir. Acordei quase às 13h. Tomei banho, conversei com o fofo do pai do Luciano e fomos almoçar na Vila Madalena, uma feijoada. Tava triiiiii boa. Depois o Lu me levou para a rodoviária da Barra Funda e me encontrei com a Roberta e a Sarah, compramos a passagem para Baurucudomundo e ficamos esperando o busum.

A viagem de ônibus foi ótimo, um veículo confortável, vim conversando com a Roberta. Passaram dois filmes, completamente imbecis. Chegamos em Baurufimdomundo às 23h, eu acho. Viemos pro hotel e fomos dormir.

No domingo pela manhã começaram as atividades, tivemos aula direto das 8h às 19h, com intervalos para almoço e café, claro. À noite fomos (de táxi) no "shopping center" da cidade cuja praça de alimentação ficaria aberta até 22h. Chegamos por volta de 20h e as lojas estavam fechando e a pça totalmente fechada. No primeiro andar tinha uma lancheria, Giraffas, que foi onde a Sarah "jantou". Neguei-me. Depois encontramos com a Roberta e mais várias outras pessoas do evento que também tinham caído no engodo da janta no shopping e voltamos andando para o hotel, parando no meio do caminho para jantarmos no habibs. Foi boa a janta.

Segunda, segui com eventos da Escola, porém no almoço fomos (eu e Roberta) até o centro da cidade e comemos num restaurante natureba. Foi bem bom. E na segunda à tarde comecei a perceber que estava ficando doente. Resumo da ópera, estou à beira da morte. Assim, tô gripadaça. Dói-me o corpo todo, tento dormir o máximo que posso, estou tomando Baryta, tive febre, friozão, Tylenol, suor, friozão, Tylenol... e assim estou. E parece que só fico pior, mas tenho momentos de melhora. E estou com trocentas mães, todos dizendo o que devo ou não fazer. E em Baurucudecidade a farmácia mais próxima só andando, então vou à noite, comprar um Resfenol, se a Baryta não começar a surtir efeito.

As comunicações orais estão legais, mas a organização do tempo está ruim, pessoas atrasam, pessoas estendem-se. Um saco.

Não preciso dizer que estou detestando, ou preciso? Sinto-me sozinha, abandonada, jogada às traças e ainda por cima doente. Pior, nesta cidadedocu.

Talvez agora, pós post, eu melhore.




segunda-feira, novembro 28, 2005

Vai se catar, cigana!


Today's fortune:
You are going to have a very comfortable old age



Isso lá é fortune que se apresente!

sexta-feira, novembro 25, 2005

Férias frustradas





Estou exausta. Hoje já acordei cansada. Irei para Bauru ficar ainda mais cansada. O poster não ficou tão ruim, com a ajuda da minha coleguinha Roberta ele ficou bem coloridinho. Pelo menos isto, já que está atrolhado (cheio, para não gaúchos) de texto.

Adoro conhecer música nova. Não, perai, não é conhecer música nova, já que sou bem limitada musicalmente, gosto dumas coisinhas e ouço sempre as mesmas coisinhas. Mas gosto quando sou apresentada a algo novo (pra mim) que é bom. Que eu acho bom, que eu acabo gostando. O mocinho das covinhas me "apresentou" Los Hermanos. Sim, eu conhecia Los Hermanos, mas não do jeito que ouvi com ele. Não, não é porque era com ele, ô mente maliciosa, é porque não era, se calhar o Los Hermanos do rádio e televisão. Hmmm se bem que eu não ouço rádio. De qualquer forma eu gostei. Pode ter sido aquele cd, especificamente. Aliás, que cd era mesmo?

Meu vício agora é um cd chamado Cinema, dum tal Rodrigo Leão. É muito bom, eu gosto de todas as músicas, algumas mais, mas gosto de todas. Eu preciso de um mp3 player!
Aliás, eu preciso de férias. Não ria, é verdade. Preciso de férias pra descansar. Só ouvir músicas, ver filmes, ler livros. Balançar numa rede, talvez. Estou muitíssimo cansada. E acho que esta viagem a SP será um saco.

quinta-feira, novembro 24, 2005

Pra cidade grande.



Amanhã vou pra São Paulo, chego às 22h. Estou cansada, não sei quando atualizarei o blog. Então, já sabe, fui pra cidade grande.

Correria, correria.

Help!!!



Estou eu feliz e contenta ontem no computador, recém terminado meu painel para o Encontro de Bauru quando o Dani aparece no msn e pergunta se eu emagreci. Eu tenho vontande de desferir-lhe vários golpes, não certeiros e mortais, para que ele sofra bastante, só não o desejei muito fortemente porque ele é meu bedmate favorito e porque o menino tem problemas de visão. Sim, só pode ter problemas de visão para ter me visto mais magra nas minhas recentes fotos. Porque eu estou a ponto de explodir. Juro. Eu não estou tão gorda assim desde 1998, quando eu era muito gorda. E estou quase tão gorda quanto na época, logo, estou uma baleia jubarte.

As roupas que usei no verão brasileiro de 2005 já não mais me servem. Tá, claro que algumas servem, mas outras não. Vejamos o saldo:
+ 2kg : julho/agosto, na volta da minha estada em Poa
+ 4kg : de setembro a novembro
+ 2kg : da estada européia

Estou mais atenta do que nunca a objetos pontiagudos!

segunda-feira, novembro 21, 2005

Moça com brinco de prata


Ok, here we go...
Na sexta-feira, 11 de novembro, o dia foi uma super correria, como a semana toda já tinha sido. Fiz coisas em casa, fui no shopping comprar eurinhos, na verdade fui no banco do brasil, mas a fila era enorme, então saquei e fui no shopping Barra. Depois fui fazer uma entrevista para a dissertação, às 11h30. Vim para casa, o ônibus demorou séculos. Não, muda. Primeiro eu fiz a entrevista, depois eu fui pra Barra. Isso. Daí cheguei em casa quase às 14h. Tomei um banho à jato e fui para a ufba, tinha uma reunião às 14h. E já levei a minha mochilinha e casaco. Já estava de tênis e jeans e collant, roupas com as quais eu ingressaria no outono europeu, horas depois. Saí da reunião e fui para o aeroporto, conduzida pelo Alexandre que foi muito fofo em me acomparnhar até lá no fim do mundo. Check-in, 14kg na mochila. E esperar. Andamos pra lá e pra cá. Tomamos milk shake do Bobs - culpa do gatchinho da covinha que me introduziu (ui!) a delicia de ovomaltine. Encontrei uma colega do mestrado no check in. Quer dizer, eu a vi, mas ela não me viu. Depois o esbaforido do Fábio chega para me levar uns euos, para entregar pro Pedro, a quem ele tinha pedido para comprar um livro. E então eu entrei para a sala de embarque. O embarque internacional é ridículo, uma salinha pequena, uma lojinha no duty-free e um carrinho ambulante vendendo chicletes, balas, chocolates e cigarros. Pobreza.

Sentei-me na primeira fileira da econômica, uma loirinha sentou-se ao meu lado. Na verdade quando eu fui sentar ela estava no meu lugar, e tipo dormindo. Eu dei um cutucão e disse que aquele era o meu lugar. Dormi parte da viagem. Adoro pedir refeição diferenciada, ela chega sempre primeiro e fica diferente dos outros. Row, row, row. O vôo foi looooooongo, saiu pouco depois da hora prevista, que era 19h05. Cheguei em Lisboa na hora, mas o relógio do avião mostrava uma hora a mais, e eu pensei que estivesse atrasada. A entrada foi tranquila, apesar da mina da imigração ter feito várias perguntas, pedido uns papéis.

Achar o lugar para pegar as bagagens foi uma tarefa interessante, andei pra lá e pra cá até finalmente encontrar a esteira. Procurei um banheiro e não achei, precisava fazer duas coisas: xixi e escovar os dentes. Não, eu não uso banheiro de avião. Peguei minha mochilinha e saí. Na saída dou de cara com um gatchinho de blusão preto, todo fofo. E uma mina louca me chamando e perguntando se eu tinha desembarcado de salvador, se não tinha um cara assim e assado no vôo, eu disse-lhe que não tinha reparado e fui ter com o Pedro. Fui no banheiro, voltei uma pessoa renovada. Então sentamos e ganhei presentes lindos e fofos: uma linda bolsa de cor meio vinho, rubi, vários pacotinhos de incenso, dois livros, e uma camiseta, todos da Inda. Ah, sim e um mini-radinho que tenho certeza que me foi dado só por ter a inscrição "smirnoff ice", como se euzinha aqui fosse alguma super bebedoura.



Depois fomos fazer o check-in, para Veneza! Lindinho, né? Passar um final de semana na cidade das gôndolas. Muito chique, muito chique. Aí fomos pra sala de embarque e ficamos esperando o vôo. Fomos, num friozão até a aeronave, de onibusinho, tá ligado? O vôo para a Itália foi looooongo, mas foi bom, dormi um pouco. Ah, sim, isso era umas 8h e pouco da manhã, horário de Portugal, 5h e pouco, horário de Salvador, 6h e pouco, horário de Porto Alegre, 9h e pouco, horário de Veneza. Sentiu o drama, né?

Chegamos em Veneza e pegamos um ônibus até a ilha. Assim, no aeroporto a latinoamericana aqui ficou sem saber se saia normalmente pela porta onde todos saiam ou se tinha que ir num outro lugar, por ter passaporte brasileiro, mesmo tendo vindo de um país do espaço schengen. Daí saí da porta mas voltei, com a consciência pesada, mesmo a porta tendo sinais gigantescos de que não se devia voltar por ali. Daí os policiais italianos disseram para eu sair. Oh oh. Fomos num trocinho de informações para saber se eu precisava de algo ou não, enfim, não precisou. Pegamos o ônibus, chegamos na ilha e fomos para o hotel. Foi super fácil de achar, Hotel do Canal, Canal and Walter, é o nome, muito fofinho. Chegando lá encontramos o Heiko e a Veronique na recepção, esperavam por nós. Então subimos, largamos as coisas e saímos para almoçar, às 14h de Veneza, 13h de Portugal, 11 de Porto Alegre, 10h de Salvador.

Andamos, os quatro, pelas ruazinhas de Veneza, passamos por praças, por pessoas, por monumentos, por canais, e chegamos num restaurante pizzaria indicado pelo livrinho guia que o Heiko tinha. De fato o restaurante era muitíssimo fofo, mas só serviam pizza após às 19h. Almoçamos bem, comi uma super salada e massa. Mais suquinho de laranja. Estava bem bom. Depois andamos um monte pela cidade. Pense na Oxford St. ou na Daslu... pois é, Veneza tem zonas com muitas lojas podres de chiques, as mais famosas marcas mundiais. Aham, fiz muitas compras, sim. Escureceu, esfriou, paramos num cafezinho e tomamos chocolate-delicioso-quente, depois fomos em busca do hotel, demoramos um tempão pra chegar lá e eu congelando de frio. Lembre que eu trazia as roupas de Salvador mais uma básica e um casaco, apenas. Aí, eu, congelada, finalmente comecei o processo de degelo ao entrar no hotel, com aquecimento, naturalmente. E senti meus ossinhos voltarem ao normal. Banhinho, colocar roupa de verdade e sair pra jantar. Fomos na estação de trem e depois muito perto dali num lugarzinho onde comi um trocinho enroladinho muito bom. Comi dois, na verdade, e foi demais.


No domingo tomamos café da manhã no hotel e foi interessante prestar atenção nas pessoas sentadas nas outras mesas: um casalsinho frances, ela com brinquinho de perola, roupinha toda certinha, carinha de francesinha; uma família inglesa, a filha meio fashion, os pais, e todos ali papeando, uns velhinhos sei lá eu de onde, e por aí vai. Saimos para um passeio de barco pelos canais. É assim, imagina Londres, com o sistema do tube, certo? Os mapinhas, as linhas e tal. Imagine Buenos Aires com o subte, imagine as linhas de ônibus no Brasil... pois é... em Veneza isso vira barco. Então tem as linhas de barco, seus itinerários, pega-se barco como se pegasse onibus, ou metrô. Engraçado, né? Tá, então pegamos e fomos dar voltinhas pelos canais. Depois descemos e passeamos a pé pela ilha, almoçamos no mesmo lugar onde havíamos jantado na noite anterior e o cara fez um chocolate quente pra mim divino. Muito bom mesmo. Quando o multiply estiver funcionando e deixar eu colocar minhas fotos lá vocês verão o chocolate. E ele foi super simpático. Eu comi um daqueles negocios enroladinhos, e chegou uma menina (espanhola, colombiana, mexicana... sei lá, algo assim) e pediu um chocolate quente. Ele fez pra ela, e eu lá, comendo meu enroladinho. O chocolate dela ficou tão lindo que eu, invejosa, pedi um igual. E ele fez. Muito fofo ele. Gostei bastante do lugar ali, e do staff.



Depois andamos, andamos, andamos, brinquei de água com espuma na Lush, paramos num cafezinho fofinho, tomei um chocolate quente, que obviamente nem chegou aos pés do outro chocolate e comi um tiramisu. Acho que os tiramisu que comi no Brasil são mais gostosos. É provável que não sejam verdadeiros tiramisus, mas são mais gostosos. A partir de agora acho que não sou mais fã de tiramisu.

Voltamos pro hotel, banho, ver tv. E o telefone toca, era o Richard, meu fofo super enrolado. Ele estava em Veneza e combinamos de nos encontrar na manhã seguinte, no aeroporto, quando eu fosse embora. Isso porque ele e sair denovo pra jantar. Comemos pizza. Uma pizza tri boa. Depois paramos num micro pub e tomei um sorvete italiano. Eu não poderia ir embora da Itália sem provar o sorvete, né? O atendente do micro pub era bem gatinho. Italianos são, de fato, gatos.

Na manhã seguinte, foi só tomar o café e partir para o aeroporto. Lá encontramos o Richard e a Bruna, irmã dele. Tomamos um café e depois partimos para Lisboa. Vôo looooongo. :-)
Chegamos em Lisboa e fomos para Coimbra, de carro. Chegamos lá à noite, acho que era uma 18h, horário de Portugal (15h horário de Porto Alegre, bla bla bla), fomos para o Ibis à margem do Rio Mondego, depois rodamos um pouco pela cidade e fomos jantar na casa da mãe do Pedro. Ela preparou uma carne que eu não sei qual é tri boa, uma lasanha para o vegetariano-mala-sem-alça do filho dela e salada. Comemos, com deireito a sobremesa dupla, frutas e ovos moles, um doce típico duma região ao norte de portugal. Tri bom, tri bom. Depois ela foi para suas classes de pintura - ela pinta, tem vários quadros lindos pela casa e eu e o Pedro ficamos vendo tv, começou aquele filme When Harry met Sally, que eu adoro. Mas não vimos todos, e fomos dar voltas pela cidade. Coimbra é muito bonita à noite, andamos muito mesmo, pra lá e pra cá, por todos os lados.

Na terça-feira o Pedro foi trabalhar e eu fui bater perna pela cidade, andei, andei, andei. Andei muito, pra cima e pra baixo. Andei de ônibus também. Fui no shopping, fui no centro histórico, fui na universidade. Primeiro eu comecei pelo centro histórico, aí entrei numa ruazinha, e fui subindo, subindo, entrei numa galeria de arte, vi uma exposição de mosaicos do não-sei-aonde, depois andei e andei, continuei subindo por ruelas com casinhas bonitinhas, bem velhinhas, algumas traziam azulejos pintados com dizeres como 'aqui viveu o escritor fulado de tal' ou 'aqui viveu sicrano' e por aí vai. As ruas com paralelepípedos, as casinhas com floreiras, bandeiras de portugal, roupas estendidas no varal da janela.

Subi, subi, cheguei na Sé Velha: linda. Depois cheguei na Sé Nova. Imponente, mas gostei mais da velha, que era em pedra, linda de morrer. O órgão da Nova, entretanto, é colossal. Então fiquei andando por entre os prédios da universidade, que é fantástica. Os adjetivos não estão sendo exagerados, juro. Fui numa exposição dentro das comemorações do Ano Mundial da Física, na biblioteca, a exposição é muito bacana, tem os periódicos com os artigos originais do Ano Mirabilis - ano em que Einstein publicou seus 'artigos que mudaram o mundo' , 1905 - jornais portugueses falando de noticias relacionadas à física, falando da ida de Einstein a Portugal, das palestras proferidas pelo Langevin na Universidade de Coimbra. Passei um tempão lá na exposição, foi muito legal. Linda mesmo.


Desci pela rua onde ficam os arcos em frente ao Jardim Botânico, um antigo aqueoduto. Entrei no Jartim Botânico, mas não andei muito por lá. E fui numa papelaria/xerox ali em frente, que tinha acesso a internet. Entrei, li uns emails, uns ois pelo msn, Eduardo, e o stress como Banco do Brasil. Peguei o telefone da Embratel para ligar para o Brasil e saí dali, liguei para mommy e pro BB. Depois passei em frente ao restaurante universitário, ensaiei uma entrada, mas morri de medo de me pedirem identificação. Desisti. Desci a rua, saí na Praça da República, fui num posto de informações turísiticas. Falei com uma menininha que parecia estudante, estagiária, ela foi simpática, me disse, basicamente, que não tinha muita coisa pra ver na cidade, e quando perguntei por um local para almoçar ela disse que eu poderia ir no rest. universitário, porque ninguém pede identificação.

Aquilo me incentivou, mas fiquei com medo de ser a brasileira que paga mico. Tá, dei uma volta na praça, fui no Correio, criei coragem e fui no restaurante. Mas não entrei, fiquei na parte de fora, onde se pode comprar lanches, e comprei uma baguete. Maravilhosa. Tri boa mesmo. Comi e fiquei uma pessoa feliz.

Depois desci novamente até a praça e resolvi pegar um ônibus. Rodei, rodei, depois desci no shopping center Dolce Vita, de uma arquitetura meio futuristica e tal. Bem bacana. Aí zanzei por lá. Logo que entrei no shopping ouvi a Adriana Calcanhoto cantando pelos corredores, meia hora depois ouvi a Margareth Menezes. O Brasil tá bombando em Portugal. :-)
Já falei das dezenas de anúncios de Trident com o Ronaldinho gaúcho como garoto propaganda? Pois.

Peguei um ônibus e voltei para a Praça da República. O ônibus da ida tinha dado várias voltas, inclusive numa parte do caminho ele simplesmente parou, as pessoas continuaram dentro, o motorista desceu, acendeu um cigarro e ficou falando no celular. Coisa de maluco. Mas depois voltou e o ônibus seguiu seu percurso. Era uma espécie de fim de linha, mas sem a menor cara de fim de linha.


Segui pela rua onde tem a praça, passei por um cinema, entrei, vi que tinha em cartaz um filme português, fiquei com vontade de assistir, mas já era tarde. Continuei, vi o elevador, o mercado público, entrei comprei umas peras numa banca. Comi. Deliciosas, e custaram 40 cêntimos. Passei pela Praça da Manga (ou das mangas?) depois na 8 de maio, onde tem uma igreja muito linda... na praça tinham uns velhotinhos vendendo castanhas, como na foto acima. Não comprei porque havia acabado de comer as peras. Depois experimentei em Lisboa, e não gostei. É um um negócio meio farinhento, não sei. Acho que acostumei com ovos e açucar. Andei ali pelas ruazinhas, comprei pilhas numa lojinha e depois segui pela rua da Sofia. Fui fui fui até ver que estava meio perdidinha. Olhei no mapinha - que a estagiária do posto de informações turísticas havia me dado e me achei, voltei um pedaço, e segui até o Ibis. No caminho fui parada por uma jovem, que me pediu ajuda para os jovens portugueses, bateu papo, falou que gostaria de conhecer o Brasil, e me levou 30 cêntimos, e eu ganhei uma fitinha - tipo a do nosso senhor do Bonfim, a quem ela inclusive fez referência, comparando as fitinhas.

Tenho poucas fotos porque estava praticamente sem pilhas na máquina, um saquinho. Ai fiquei controlando. Só fiquei tirando mais fotinhos depois que comprei as pilhas lá na 8 de maio, com um senhor bem simpatiquinho: "o que a menina quer"? É engraçado eles ficarem me chamando de menina.

Fui descansar e logo em seguida o Pedro chegou. Banho, ver tv e sair pra jantar e ir ao cinema. Fomos no shopping e eu tomei uma Sopa de Pedra, é uma sopa típica de lá. Tem loja de sopas no shopping com menus do tipo 'número 1, número 2' do Mc Donalds, então eu pedi o menu 5: refrigerante, sopa, salada. Não bebi 1/4 do refri, tomei toda sopa, nem toquei na salada. E passei mal. Era muita comida. Fomos para a fila do cimena, e eu me sentindo mal. Fui no banheiro e chamei o Hugo (vomitei, para não portoalegrenses). Fiquei me sentindo um pouco melhor. Enquanto aguardavamos a entrada na sala, fui mais duas vezes ao banheiro, e aí sim, fiquei me sentindo melhor. Registre-se que eu não devo ter vomitado mais do que 5 vezes em toda minha vida.

Assistimos um filme com a Jodie Foster, não lembro o nome, acho que é flight plan, sei lá. Tri bom. Gostei mesmo. Primeiro porque eu amo a Jodie Foster, segundo porque o filme era bom. Ah, uma coisa interessante, lá quando a gente compra a entrada pro cinema, é como teatro, as cadeiras são numeradas. Então já se compra o lugar certo. Tri, né? Depois demos mais umas bandinhas de carro por Coimbra e fomos para um pub irlandês à beira do Rio Mondego, onde tomei um Moscatel e o Pedro uma Guinness, claro. O lugar é super bonito, deve ser legal no verão, porque o frio era de doer os ossinhos.

No dia seguinte saímos cedo, o Pedro foi trabalhar e eu fui saracotear. Fiquei do outro lado do rio, comecei a andar e tirar fotos e a pilha acabou. Cruzei o rio denovo e fui comprar pilhas. Cruzei o rio de novo, andei pelas margens, e fui na tal das Quintas das Lágrimas, onde tem a Fonte do Amor, fonte dos amantes, sei lá, um negócio assim. Ai, tem uma história do tal do Pedro com a tal da Inês, mas eu nem lembro direito, nem vou contar. Pesquisem. É uma historinha de monarquia, amor, plebéia e morte. Aí, estou lá eu feliz, contente e bela, num frio matinal do caralho, o sol ainda não estava radiante, o dia meio nubladaço, e adentro eu ao matinho em busca da tal fonte. Nem uma viva alma. E eu no meio do mato. Uma trilha cercada de arvores, arbustos, mato. E começo a pensar, e se um esquartejador aparece por aqui. Não, tudo bem, estou na europa, ninguém estaria no meio do mato, a esta hora da manhã, esperando por uma vitima, no meio da semana. Aí penso que os crimes mais horrendos da humanidade ocorreram lá, na europinha. Lembro de Jack, inglesinho. Do Hitler, alemãozinho austriacozinho. Tudo gente de bem. Que fonte de dona inês o que, dei meia volta e saí de lá.

Cruzei o rio novamente e encontrei dois brasileiros, capixabas, na ponte, que estavam num momento 'eu sou turista', tirando fotos um do outro, então aproveitei e pedi para eles tirarem uma foto minha também, pra não ficar aquela coisa de eu nunca sair nas fotos.



Aí segui em mais uma sessão andar pra lá e pra cá tirando fotinhos. Parei na rua onde não passa carros e fui numa pastelaria (tipo casa de chá) e tomei um café e comi um doce lá. Ah sim, tudo que é pastelaria que eu passava pela frente eu entrava e via os doces. São tantos. São belos. São amarelos. Tudo é a base de ovos e açucar. Uma coisa super light. Aí, estou eu sentadinha e bela comendo meu docinho (pastel de tentúgal, acho) e vem uns pombos aos meus pés. Eu ODEIO pombos. Então eu dou leves chutinhos discretos para que os pombos saiam. E um imbecil na mesa ao lado pega e começa a dar farelos da comidinha dele para os pombos, daí a pombalhada toda vem pra perto. Eu dou chutinhos menos discretos mas o cara insiste no ato nojento. Entao pego meu pratinho, minha xicarazinha e vou sentar bem longe do cara e faço cara de nojo e saio resmungando, como boa futura velha que sou, 'que nojo'. Termino meu docinho e meu café e sigo na peregrinação.

O sol começa a abrir. Comecei a me dirigir ao lugar onde havia acessado a internet no dia anterior, para tentar resolver a questão do BB. Conectei, continuava não funcionando. Liguei para minha mãe no Brasil, ela não tinha voltado do banco ainda. Liguei pro BB, uma enrolação, uns funcionários incompetentes, com respostas padrão burras a la telemarketing. Irritei-me profundamente. Liguei para o cel da minha mãe, ela estava em casa, falei com ela e na real meu problema não foi resolvido. Aí decidimos chutar o pau da barraca e esperar até minha volta. Fazer o quê? Então fui almoçar. Cheguei lá no restaurante universitário, entrei na fila e fiquei a observar as pessoinhas. Cheguei ced, a fila já era grandinha. Melhor, assim eu teria mais pessoinhas para observar. Eu lá, na fila, pensando se me pediriam identificação, e então todos olhariam para mim, e eu seria expulsa, enxotada, humilhaaaaada. Mas fiquei lá, firme e forte, tentando um mimetismo. Quando cheguei perto do balcão das comidinhas fui vendo e imitando tudinho o que os outros faziam. O menino da minha frente pegou uma bandeja, eu peguei também. Pegou um guardanapo grande e colocou no fundo da bandeja, eu também. Pegou prato, talheres, guardanapo COPO. eu também. Fui fazendo tudo igualzinho. Observei que tinha uma jarra de suco de laranja - quer dizer, era meio amarelo, alaranjado, suponho que fosse de laranja. Cajá é que não seria, né. Tá. Observei que ninguém tocou na jarra. Eu também não. Mais próximo do caixa eu fiquei esticando o olho pra tentar ver o valor que todos estavam pagando, pra eu não ter que perguntar quanto era, né, bocó. 1,90. Certo, separei uma moedinha de 2 euros e fui, confiante. É um prato de comida que é servido por uma funcionária lá, tem um prato de sopa, um pão e uma fruta. Cheguei no caixa, estiquei a moedinha, ele pegou, e me deu 10 cêntimos. Eu sai rapidinho antes que ele mudasse de idéia e fui procurar um lugar pra sentar. Eu comi arroz, arroz, uma carne tri boa e salada. Sim, arroz, arroz. Quem pegou antes de mim comeu arroz e batatas cozidas, que foi depois de mim pegou arroz e batatas fritas, eu ganhei dois montinhos de arroz. Enquanto comia vi que outras pessoas traziam um pedaço gigante de lasanha no prato e muita salada. Invejei. E daí vi que tem uma outra parte do restaurante, onde servem refeições vegetarianas, e tinha até mais sobremesas. Se eu ficasse mais um dia em Coimbra certamente comeria lá. Saí de lá ali pelas 14h, quando o restaurante fecha. E fui descansar sob o sol, quentinho, numa praça ali, em frente à praça da república. Dei uma chocilhadinha.

Depois criei coragem, na verdade uma nuvem tapou o meu sol, levantei e fui subir umas escadas gigantes que têm lá, e dão para a universidade, subi e estava disposta a encontrar o Museu de Física. Parei numa barraquinha que havia lá dentro e fui comprar um refri, porque estava morrendo de sede, então eu vi uma Fanta Ananás. Achei engraçado e comprei. Tri boa, tem gosto de ananás, mesmo. E parece mais suco do que refrigerante. Andei um monte por dentro da uni e fui na faculdade de física. Clichê, eu sei. Andei pelos corredores e vi um cartaz duma palestra dum prof. dentro das atividades do AMF. Começara às 14h, já eram umas 15h, mas eu fui lá no auditório. Chego lá e vejo umas 10 pessoas, no máximo. E a porta fica bem ao lado do palestrante, em frente a plateia, então nao tive coragem de entrar. Zanzei mais um bocado por lá, vi a estrutura do curriculo dos cursos. E fiquei surpresa ao ver que eles têm mestrado em ensino de física. E então fui perguntar se tinham doutorado. Tem! Mais do que isso, doutorado em História e Ensino de Física. Perfeito, né? Quer dizer, perfeito seria se fosse História e Epistemologia e Ensino de Física. Confesso que fiquei altamente tentada a estudar lá. Andei mais um pouco, vi uns laboratórios, vi uns experimentos iguaizinhos ao do IF/UFRGS (tá ligado nos carrinhos nos trilhos de ar, iguaizinhos).


Depois comecei a descer, pelo outro lado e peguei o funicular + elevador, desci. Cheguei lá embaixo, sai do elevador e entrei denovo. Subi. E nisso paga-se por duas viagens, muito injusto. Ah, e paga-se como se fossem duas viagens de onibus. Deveras injusto. Lá em cima continuei descendo a pé e entrando pelas ruazinhas estreitas e pitorescas. Passei por um lugar que já não lembro o nome. Torre do Anto, eu acho. Era perto da Santa Casa de Misericórdia. Tem o Museu da Santa Casa, entrei, pra ver o interior tinha que pagar não sei quanto. Esquece. Aliás em Portugal tudo tem-se que pagar, diferentemente de Londres. A única coisa de graça foi a exposição esta do Einstein.

Desci, desci até chegar na rua onde não passa carro e fui prum café ali num largo cheio de mesinhas e cadeirinhas na rua. Quase em frente ondeu eu comi o doce e me estressei com as pombas pela manhã. Mas agora tinha sol. É lindo aquilo ali ensolarado. Na rua onde não passa carro tem velhinhos caminhando e conversando. Tá ligado a Rua da Praia? É isso aí. Uma coisa meio Praça da Alfândega. Só que sem as árvores.Sentei e comi um doce e tomei café. Era outro doce agora, não sei o nome. Era sempre um doce diferente. Na primeira noite a mãe do Pedro me deu ovos moles, na segunda noite o Pedro trouxe um montão de pastéis de nata (os pastéis de Belém do habibs), agora, estava eu a comer doces durante o dia.


Terminei o café e fui em busca da paragem (parada para gaúchos, ponto para baianos) do ônibus número 5. Ok. Pergunto eu prum guardinha gato. Um dos poucos gatos, diga-se de passagem. Não achei os homens lá muito bonitos. Aí ele diz que não sabe. Pergunto num ponto de ônibus prum motorista, ele diz que é só lá no Palácio da Justiça. Onde, raios, é o Palácio da Justiça - e vai dizer que você não lembrou dos Super Amigos? Eu Lembrei! Ok, entro na estação de trem, vou no guichê de informações, ela não sabe, porque não pega autocarros (ônibus). Sigo andando... muito tempo e muita pernada depois descubro que já passei pelo tal palácio, volto uma quadra grande, entro numa rua e voilá, o Palácio, o ponto de ônibus e o ônibus arrancando. Sentei minha santa bundinha e fiquei esperando. Nisto fico atenta aos papinhos das pessoas. Muito engraçado. Primeiro por ouvir o sotaque português. Segundo por ouvir umas velhinhas conversando. Hilário.
- O número XX passa lá também.
- Não passa.
- Passa, passa.
- Ah, pois passa.

É engraçado que tudo eles falam duas vezes. Por exemplo:
- Isto está errado.
- Não está.
- Está, está.

- Vocês está com sono?
- Não.
- Está, está.

- Comes muitos doces?
- Não.
- Comes, comes.

Uma eternidade depois... veio o ônibus. Peguei, andei pra lá e pra cá. Nem idéia de onde eu estava. Era noite. Peguei engarrafamento. Sim, engarrafamento numa cidade de 100mil habitantes. Até que cheguei num lugar que eu achei que fosse o lugar onde eu deveria descer. Perguntei pruma senhora se lá era a Pedrulha. E era. Eu tenho mais sorte do que juízo uma vez que nada indicava que aquele lugar fosse a tal Pedrulha. Acho que fui pelo faro. Desci. Aí perguntei prumas senhoras onde era o residencial tal. Uma começou a me explicar. A outra pegou e disse, não, eu levo a menina lá. E levou. E disse que tinha saúde, que tinha tempo, não tinha nada para fazer, e que as pessoas têm que ajudar umas as outras. E me levou. Muito fofa, né? Todos foram altamente simpáticos comigo, a exceção do palhaço que alimentava pombos dentro da pastelaria.



Cheguei na casa do Paulo, onde o Pedro estava, e fomos direto pro carro, rumo a Viseu, subindo ainda mais para o norte de Portugal. Lembro que eu até escrevi um post falando sobre a noite, que talvez tivessem escoriações, lembram? Pois. O plano era irmos patinar no gelo. Chegamos em Viseu e o trocinho do gelo estava fechado. Oh, que pena. Sem tombos. Fomos no Ibis. Lotado. Então fomos procurar um hotel, achamos um D. Duarte, perto da rua que tem um baita chafariz, bem no centrinho, bem fofinho o hotel, tri bonzinho. Eu gostei. Largamos as coisas e fomos procurar um lugar pra jantar. Fomos num hipermercado que tinha uma micro praça de alimentação - com 1 loja de sopas, 1 café, 1 casa de sanduiches. Tomei uma sopa com baguete. Depois fomos dar voltas pela cidade, andamos no centro histórico, um frio do caraaaaaaaaaaaaalho, várias construções em pedra, muitíssimo lindo. Voltamos pro D. Duarte.



Na manhã seguinte (isso é quinta-feira, pros perdidos), fomos ainda mais em direção ao norte, o destino: Porto (não, não é Porto Alegre, ainda que exista uma cidade chamada Portalegre, mas fica bem no meinho do país, mais pro leste). A Porto do vinho do Porto, tá ligadinho? Então subimos, passamos por uma cidade cheeeeeeeia de velhinhos, porque tem umas termas lá. Muito fofinho. O dia estava lindo, ensolarado. Passamos por outra cidade que não lembro o nome, e por Passo da Régua (eu acho), onde almoçamos. O menu: sopa, broa, cozido à portuguesa, vinho, sobremesa. O cozido é um pratinho bem light, umas carnes de gado, porco, frango, chouriço, linguiça, paio e umas batatinhas, cenouras e repolho. Cara, esta gente come bem. Muito bem. A comida estava uma delícia, o prato super bem servido. Eu explodiria se lá vivesse.

Continuamos no carro, pelas margens do Rio Douro. Sei que passamos por Lamego, mas não sei se isso foi antes ou depois do almoço. Acho que foi antes. Em Lamego tem no centrinho da cidade uma igreja, quer dizer a igreja não é no centro, do centro se vê a igreja laaaaaaaá no alto. Tem uma escadaria monumental. Muito grande mesmo. E linda. E tem tipo uma florestinha também, na real são uns matinhos numa estradinha que sobe, sobe, sobe, mas é bem bacana. Bem bacana. Passamos por oliveiras e eu vi azeitoninhas de verdade, em és de azeitonias (oliveiras). Agora eu acredito que azeitonas nascem de arvores e não são produtos sintéticos que já nascem em conserva. Provei uma azeitona em natura, é MUITO ruim.

Sei que após o almoço eu fiquei super bodeada, um sooooono. Também, depois de comer feito uma vaca, eu só poderia querer dormir, né? Sabe cobra quando come um boi? Essa era a sensação. Não, eu não sou cobra, e não, nunca comi um boi, mas me solidarizo com as cobrinhas e imagino como deve ser ruim a sensação, tá?



É super linda a paisagem no caminho para o Porto, fomos costeando o rio e passamos por onde podiamos ver os trilhos do trem. Portugal tem coisas surpreendentemente bonitas. E tinha um solzinho. Tava tri bom. E eu me segurando com todas as forças para não dormir e não perder a paisagem. Até que não aguentei. E quando entramos numa auto estrada, saindo da via bucólica, fui autorizada a tirar uma sonequinha, e dormi como um bebê. Depois acordei e seguiamos na auto estrada, de repente, não mais que de repente, um BMW bateu no nosso carro. Foi uma batida de leve, foi só no espelho retrovisor, mas foi uma batida, ora, o espelho voou fora. Aí o Pedritcho ficou a xingar até a 5a geração do motorista do BMW que, filhadaputamente, seguiu acelerando ainda mais. Chegamos ao final do dia em Gaia, que é tipo uma Canoas. Gaia está para o Porto assim como Canoas está para Porto Alegre, assim como Lauro de Freitas está para Salvador e talvez a melhor comparação seja, de Niteróis para o Rio de Janeiro, pois tem a poça no meio e de uma, uma vista fantástica para a outra. (pra contextualizar, é mau de professora). Dormimos em Gaia, na verdade. Bem, chegamos lá e fomos procurar a lojinha da Renault, pra tentar arrumar o retrovisor do carro da Lisa, uma amiga do Pedro. Sim, a menina empresta o carro pra ele e ele acaba com o carro da guria. Depois de muito zanzar e de pegar congestionamentos e obras e afins, encontramos a lojinha e conseguimos ter o espelho (que eles chamam de vidro) consertado. Fomos então achar o Ibis.

Banhinho, deixamos as coisas lá e fomos bater perna na cidade e jantar. Andamos em Gaia, pela beira do rio, a imagem do Porto é linda. Trocentas caves onde vendem o vinho do Porto - na parte de Gaia (a Niterói, a Niterói). Cruzamos a ponte, e andamos um pouco por ali e fomos procurar um lugar para jantar, para eu comer uma Francesinha. Não, não é uma menininha nascida na França com quem eu teria um caso lésbico, Francesinha é um prato típico da região. É outro light. É um sanduba, basicamente, mas turbinado. Uma fatia de pão de sanduiche, linguiças fatiadas, um bife, presunto (que eles chamam de fiambre), outra fatia de pão de sanduiche, um ovo frito por cima, e muito queijo por cima, derretido. Ai, joga por cima disso tudo um molho que leva vinho, várias coisas e camarão. Ah, e tem batatas fritas de acompanhamento. Basiquinho, né? O restaurante foi uma atração à parte. Duas senhoras super simpáticas, foram uns amores. E o lugar tinha uma trilha sonora bárbara, quando entramos estava tocando Aime Mann, wise up.E o vinho estava tri bom também.



Andamos pelo centro. Foi legal, mas não muito emocionante. Voltamos para Gaia, pegamos o carro e fomos para o hotel. Mas foi bom pra baixar a comida.

Na sexta pela manhã começamos a descer com destino a Lisboa. Primeiro tomamos café da manhã numa padaria perto da foz, onde o Rio Douro encontra o Atlântico. Foi legal, eu gostei. Passamos por Aveiro, uma cidade que tem uns doces muito gostosos e uns canais, um shopping chique com lojas de marcas famosas e caras e umas gondolinhas. Almoçamos lá. O almoço foi perfeito. O restaurante era, como diz um amigo meu, 'fabuloso', a comida estava ótima e o almoço foi divertido. Ah, sim, o prato: bacalhau com migas (pesquise o que é migas, eu não vou explicar tudo). Como eu comi uma mousse de chocolate e tomei um expresso, eu fiquei ligadona, apesar de ter novamente comido como uma jibóia. E aí descemos, descemos, descemos. Passamos pela Serra da Boa Viagem, de onde se tem uma vista espetacular do Atlântico (tipo quando se vê Torres lá do alto dos Aparados da Serra. Sinistro, entretanto, era ver as arvores todas queimadas, resultados dos incêndios ocorridos no verão. Uma tristeza.



Depois fomos até a Figueira da Foz e visitamos Seiça, onde tem um Convento, uma Capela e casinhas de uma única famíla, a família do Pedro. Agora eles já não mais moram lá, mas é onde moravam os avós e onde por gerações viveram os Carricinhos. Super fofo isso, né? Um lugar onde só viveu gente duma família. Imagina, anos e anos, séculos e uma única família. E a capelinha. Quantos Carriços não oraram naquela capela, templo sagrado. Toda bonitinha, octavada. Se eu fosse religiosa até teria orado.

Descemos rapidinho porque iriamos encontrar a mãe do Pedro em Coimbra, que iria com a gente para Lisboa. Passamos lá e fomos direto pela auto-estrada até Lisboa. Chegamos lá ali pelas 20h30 (horário de Portugal, né mané!). Fomos na casa do irmão do Pedro e então conheci o famoso sobrinho dele. Uma figuinha, o gurizinho é muito fofo e super agitado, tri falante, e LINDO, muito lindo. Os pais dele são lindos, em especial a mãe, tri bonita ela, e simpática. Ficamos um pouco lá e depois fomos catar o Ibis. Desta vez ficamos tipo em São Leopoldo, tipo em Camaçari, não em Lisboa. Estava louca para sair na noite lisboeta, mas eu estava muito cansada e queria descansar um pouco. Dormi.

Na manhã de sábado subimos para Sintra, um lugar perfeito. Muito, muito, muito lindo. Pena que chovia, aliás chovia desde sexta, quando chegamos em Lisboa. Achei Sintra uma cidade de conto de fadas, e com um bruxo mau: o garçom do café Paris, onde tomamos café da manhã. E eu odiei o garçom. Odiei, odiei, odiei. Mas o café era lindo. Depois descemos para outras cidades que não lembro o nome, passamos por onde o Luiz Felipe Scolari, atual treinador da seleção nacional portuguesa, mora. Bem, Pedro, depois, por favor, corrija e complete nos comentários as minhas falhas de memória.

Voltamos então para Lisboa, seguimos pela beira do Rio, o monumento do descobrimento, e mais uns outros prédios, monumentos. Não morri de amores por Lisboa. Achei tudo longe, e até meio sem graça. Ai, não sei.

Fomos na Fundação Gulbenkian, onde comprei uns livros que eu queria. Muito baratos, e ganhei 30% de desconto por ser estudante. Fiquei muito feliz.

Depois fomos almoçar no shopping, num lugar que eu realmente não gostei. Muito sem graça. Dica: quando for a Lisboa e alguém te chamar para ir até o Oriente, fuja! O almoço estava bom, sopa de pedra, mas meia porção. Depois tomei um sorvete Hagen Dasz. Amo esse sorvete, mas não estava tão bom. Não sei. Não tinha nem o mesmo sabor de um Hagen Dasz na praça numa tarde de verão em Amsterdam, nem o sabor do Hagen Dasz no centro de Londres, pós pub, com o Patrick, tampouco da sobremesa saboreada no Iguatemi em São Paulo. Sabores, sabores.

À tarde demos voltas pela cidade, foi legal. Fomos na Fnac, comprei o livro da Sarah, mas não vi os Ipod. O lugar parece bárbaro, lembrei-me da Livraria Cultura e do quanto gosto de passar horas lá dentro. Escolhas. Andamos, andamos. Choveu quando estávamos no bairro alto, então entramos num café, tipo uma casa de chá: linda, linda, linda, de uma arquitetura invejável, os detalhes internos eram deslumbrantes. Bem pequeno o lugar, e lindo. Pegamos um funicular e descemos, andamos de volta até o estacionamento e fomos pro hotel.



Jantamos pertinho do hotel, na estação de serviço, comi meia baguete, tri boa, com omelete dentro. Estranho. Depois saimos para Lisboa para os embalos de sábado à noite no bairro alto. Cara, muito congestionamento, incrível. Adorei ver movimento de gente, de ver um monte de bares e várias gentes. Andamos pelas ruas. Passamos por um bar onde rolava um pagodaço, dos ruins, e o lugar bombaaaando. Fomos prum bar, tomei um Moscatel. Fiquei louca pra fazer um tour pelos bares, uma coisa meio Ibiza. Depois decidimos ir embora e choviiiiiiia. Então ficamos mais um pouco. Até que resolvemos sair, chovia menos. Mas chovia. Como estacionamos um pouco longe, tinhamos que andar, a sorte é que era só descida. Só que pegamos a descida errada, e estávamos indo pro lugar errado, tivemos que voltar tuuuuuudo, subir e descer denovo. Apesar da chuva e de subir e descer, eu me diverti, gostei de andar por ali, gostei da noite no bairro alto em lisboa, e repetiria a noite igualzinha, com chuva e tudo. Meus pés estavam encharcados, meu jeans molhado, e pra mim estava bom.

Paramos num trailler e pedi um sanduiche tipo churrasco grego. O trailler era duns brasileiros. Cheguei feito pinto molhado no hotel, tomei banho e fui arrumar a mochila. Acho que fiquei até às 2h ou 3h da manhã fazendo mochila. É, acho que fui dormir às 3h. Acordei cedinho no dia seguinte, tinha que estar no aeroporto às 8h. Tomamos café no hotel e fomos direto pro aeroporto. Fila. Check-in. Sala de embarque, anda pra lá, pra cá. Fui no banheiro, me olhei no espelho e vi que estava sem meus brincos. Meus brinquinhos pequeninos (de prata) e que eu tanto gosto. Esqueci-os no Ibis. Droga. Liguei desesperadamente para o Pedro. Liguei usando moedinhas de euros. Liguei através de operador. Liguei a cobrar. Liguei de todas as formas possiveis. E nada. Tudo bem, trago lindas recordações de Portugal, e deixo meus lindos brincos. Cada um fica com um pedacinho.

quarta-feira, novembro 16, 2005





Um milhao de andadas em Coimbra ontem, almoço em restaurante universitario, um baguete maravilhoso, um medo de ser pega sem a carteira de estudante. Andanças, andanças. Janta tipica: sopa de pedra. Caiu-me como pedra, doeu-me o estomago fortemente, vomitei. Eca. Cineminha no shopping futuristico, filme tri bom com a judie foster, flight plan eu acho que eh o nome. O teclado portugues eh diferente.

Bem, hoje eh meu ultimo dia em coimbra, seguirei para o norte. Os planos para hj a noite prometem. Depois eu conto se terei muitos ou poucos hematomas. ;-)

Era isso.

terça-feira, novembro 15, 2005

Em Coimbra






Depois de um final de semana na linda Veneza, estou em Coimbra, nao menos linda.
Velah Se´ Nova Se´, uma exposiçao sobre Einstein pra deixar o Fabio morrendo de inveja, livrarias, ruazinhas de pedra, subir, subir, descer, Jardim Botanico, Faculdades e Faculdades, a Universidade de Coimbra eh muito bonita. Casinhas fofas, pessoas fashion. O rio. E pouquissimas fotos, estou praticamente sem bateria na maquina.

Noticas novamente quando der.

sexta-feira, novembro 11, 2005

Pois, pois



Today's fortune:
Everything will now come your way


Em menos de 10h embarco para além-mar. Ouvir fado, beber vinho, comer pão com azeite e chorar no cantinho.

Ainda não fiz a mochila, tenho várias coisas para arrumar, mas deixo aqui meu ciao. Amanhã, nas gondolinhas, não prometo pensar em você, caro leitor, mas pense em mim, tá?

Eu volto.

quinta-feira, novembro 10, 2005

quarta-feira, novembro 09, 2005

Correria, correria

Today's fortune:
You will travel to many places


Você pode não acreditar, mas eu creio! A cigana do orkut não erra!

A minha semana aqui em Salvador está muitíssimo louca. Sem noção. Não tenho tempo, estou numa correria maluca, tudo tem que ficar pronto até 15h30 de sexta. Às 16h saio para o aeroporto: Portugal, lá vou eu.

Tenho mais sorte do que juízo, na volta de Maceió tive a sorte de encontrar no aeroporto um casal de professores do IF que também tinham ido pro evento e pegaram o mesmo vôo (eu juro que ia escrever ônibus, é foda ser pobre, né? Isso fica entranhado) que eu, e daí me deram uma carona até em casa, já que moramos no mesmo bairro. Tri.

Além da super carona que ganhei do meu cicerone-alagoano-tri-gatinho para o aeroporto lá em Maceió. Ah, sim, os últimos dias lá foram legaizinhos, li, vi tv, nadei e fui ver artesanatos, achei tão lindo o tal do filé, um artesanato típico de Alagoas. Desde antes de ir pra lá tinha visto no cartaz do Encontro e gostado. Acabei comprando umas coisinhas, recuerdos, recuerdos.

Não estou com paciência pra atualizar o blog. Estou atolada em papelada para a alfândega, e ainda tenho que participar do Seminário de Pesquisa e Pós-Graduação da UFBA esta semana, amanhã faço apresentação em painel, na sexta, apresentação oral. O problema é que o horário da oral é 17h20 e meu vôo é 19h, ou seja, tenho que estar no aeroporto às 17h. Ele fica longe da civilização. Isso é um impasse. Fora que tenho que trabalhar, fazer coisas da pesquisa, etc, etc. Minha casa está uma zona total, malas semi-desfeitas, malas por fazer.

Aliás, vou fazer a mala pra PT agora.

Ah, calma, tenho uma novidade bem legal: ganhei um cd e um dvd de presente da Adriana, uma amiga minha lá do RS e que mandou um presentinho da minha lista aquela do Submarino. Faz anos que não vejo a Adri, desde antes de eu vir pra Salvador. Fiquei muito feliz. A encomenda foi lá pra minha casa antiga, e eles me ligaram avisando que tinha correspondência lá pra mim, achei que fosse conta pra pagar.

Tá, agora fui.



sexta-feira, novembro 04, 2005

Saudades de casa





Neste caso, leia casa como Salvador.
O Encontro de Físicos do Norte e Nordeste terminou. Ainda bem. Foi exaustivo. Agora restam-me dois dias na capital alagoana, mas espero logo pelo domingo. Vim com um livro, volto com 8, isso se não comprar mais algum. E com um lido. Isso se não ler mais um no final de semana, que será dedicado à leitura e assistir tv. Se tiver chances, piscina. Hoje fui para a piscina, repetir o feito de ontem, à tardinha, quando vi o por-do-sol e nadei pra lá e pra cá na piscina diminuta, relembrando minhas aulas. Hoje tentei fazer o mesmo, mas a piscina encontrava-se infestada de crianças. Saco. Desci pro quarto e li. Depois apaguei, dormi. Acordei, li denovo. Assisti Law and Order SVU. Li mais um pouco. Agora vou comer tapioca, como todas as noites. Tapioca com queijo, a janta de sempre. Enjoei, até, mas eu gosto. Quase tudo que tem queijo é bom. Se tivesse alho fritinho, seria ainda melhor.

Um jangadeiro assediou-me hoje para um passeio amanhã para as piscinas naturais, acho que não vou. Treze reais. Não, não penso em não ir pelo preço, mas pela não graça do passeio, mesmo. Estou um pouco saturada, já que andei por vários lugares, andei muito por aqui, fui em todos os mirantes da cidade, essas coisas.

O computador acabou de dar uma travadinha, estou no pc do hall do hotel. Vou enviar o post duma vez, antes que trave, como sempre.

Se eu não tiver sono durante a madruga é bem capaz de eu descer aqui pra fazer porra nenhuma online, e de graça.


quarta-feira, novembro 02, 2005

Notícias do front XXXIV: mega rápido





Acordei 5h50, fui pra piscina ler jornal, tomei café da manhã, fui nadar (na piscina). Pergunta, por que eu não nadei ANTES do café, não é? Bem, porque a piscina estava na sombra e água ficava gelada, só depois veio o sol. Depois desci, tomei banho, roupitcha, ônibus, mini-curso. Ah, sim, preciso dizer que comi um monte no café da manhã. Tá, depois não assisti uma palestra chata e fui dar voltas pelo centro mais-do-que-deserto da cidade, no dia de Finados. Andei, muito, muito, muito, pra variar, passei por um cemitério, passei por uma feira, feira, com frutas, verduras, carnes e aquele cheiro característico, uma feira de bugigangas e produtos roubados. Por um lugar bem trash, que me levou até o Mercado de Artesanato da cidade. Olhei coisinhas, fui comprar um negócio e não aceitavam cheques. Sinto muito. Não comprei. Voltei para o evento, almocei, depois mini-curso, mesa redonda. Ônibus, hotel, banho, e fui para a abertura da outra parte do evento. Não tecerei comentários sobre o quanto me irritei pela falta de respeito destinada a parte de ensino. Revoltante. Saí de lá há pouco, são 23h40 agora, antes de vir pro hotel passei nas barraquinhas de tapioca. Estou morrendo de fome, agora vou subir, comer, banho, cama. Amanhã tenho que estar às 7h30 pronta, café tomado, piscina nadada - se eu tiver forças. Estou muito, muito cansada. Amanhã é a minha apresentação do poster. O dia será longo.

No mais, eu amo ser mochileira, putz, andei muito, conheci muito desta cidade. Maceió merece ser caminhada. Fica a dica.

terça-feira, novembro 01, 2005

Deu, né?





Pronto, já posso ir pra casa. Já vi um monte de coisas de Maceió, já andei até não querer mais, já vi praias - literalmente -, já assisti palestras, mini-cursos, ai, deu, cansei.

Estou cansada hoje. Aliás, voltar do local do evento para o hotel me cansa, o ônibus tem um trajeto absurdo. Não acredito que seja só esse o possível. Eu dou uma volta gigantesca pela cidade inteira, quando estou relativamente perto, evento-hotel. Inferno.

No mais, tudo bem. O mini-curso que começou hoje e termina amanhã foi ótimo, muito importante para mim. Já valeu a viagem.

segunda-feira, outubro 31, 2005

Notícias do front IV: o que é bom dura pouco





Ontem foi bem legal, eu sai do cyber, perguntei pro menino onde era a praia e ele disse, é só andar nessa rua e eu estava há duas quadras da praia: viva meu senso de direção. Perdida mas não tanto, viu só!!! Depois segui pela praia, comi um beiju e fui-me pro hotel, banhinho e cama.

Hoje começou o Encontro. Hoje era às 9h. Amanhã é às 8h. Estou cansada, o dia foi cheio, primeiro tive que achar o lugar. Aliás, descobri que passei muito perto ontem. Definitivamene meu senso de direção não é dos piores.

Na hora do almoço foi servido um rango a la estivador no próprio cefet. Comi. Depois fui andar pela cidade atrás de uma agência dos Correios, achei. Tirei as fotos da Catedral da cidade, e conheci parte do centro. Tudo isso em pouquissimos minutos, já que tinha levado mais de uma hora no tal almoço (pense no tamanho da fila!).

No mais, o dia foi bom, mas estou bem cansada. Vou comer alguma coisa e ir dormir. Na verdade não tenho fome, mas vou comer algo. Uma tapioca. Meia seria melhor, na verdade.

domingo, outubro 30, 2005

Noticias do front III: Como se perder numa cidade pequena




Maceió é uma cidade fofa, pequenininha, quase minúscula. Tá, minúscula, não, senão os nativos ficarão ofendidos, mas é bem pequena e mais do que isso, parece cidade do interior. Hoje à noite saí do hotel, noite... bem, eram umas 18h, mas isso aqui já é noite, pois escurece ainda mais cedo do que em Salvador. Então saí do hotel, dei uma passada novamente pela feirinha de artesanato - porque não estou vendo todos stands de uma vez, assim eu tenho uma "programação" certa para os momentos de tédio. Tá, continuando, saí do hotel, passei na feirinha e depois resolvi caminhar, a esmo. Só que esmo é muito chato, então resolvi encontrar o Cefet, local onde tenho que estar amanhã às 9h da manhã. Beleza, vamos tentar achar o Cefet. Saí caminhando, eu olhei um mapa turístico, pra ter uma noção de onde era, e saí andando. Além disso, o meu amigociceronetricalminho alagoano já tinha me mostrado onde era, só que de carro, portanto eu já até "sabia" onde era. Tá. Lá fui eu, né, "abanar as tranças" por aí. Belê. Andei, andei... passei por várias ruazinhas... passei por muitas igrejas, passei por alguns postos de gasolina, passei por uma lan house, passei por uma fábrica de sei-lá-o- quê (acho que era farinha), passei por um viaduto, passei por uma ponte, mas não atravessei, passei por uma escola grande, passei por um posto da polícia, e por barzinhos, e por gente sentada na rua e conversando, e por gente passeando com cachorros, e muitas e muitas casas, e achei a cidade apaixonante. É uma cidade com cara de cidade. Uma cidade com casas simplesinhas e casa chiques, porém totalmente diferente do favelão que é a capital baiana. Muito diferente mesmo. A cidade é relativamente plana, tem uma parte alta e uma baixa, mas pelo menos por onde andei tudo era planinho. Vi muita gente andando de bicileta, pais com crianças. Não, é sério, vi muita gente andando de bicicleta. Vi pessoas deitadas dentro de casa, vendo televisão, no sofá, com a porta aberta. Vi gente molhando a grama. Sabe? Coisa de cidadezinha mesmo. E andei horrores, muito, muito, horas e horas. E me perdi. E fiquei completa e absurdamente perdida. E não me senti insegura por andar ora por ruas desertas, ora por ruas escuras. Achei a cidade relativamente segura. Ao menos não me dá uma sensação de insegurança. Agora, perdida, vi este cyber cafe, entrei, 2 reais a hora, então sentei minha rica bundinha aqui para descansar e escrever. Sim, ainda estou perdida, não sei para que lado fica o mar, mas tenho fé, eu vou encontrar. Na pior das hipóteses, eu peço informação.

Hoje conheci parte do litoral norte de Alagoas (ontem fomos para o sul, conheci várias praias e não lembro o nome de várias, lembro de Barra de São Miguel, Gunga, do Saco... almoço em Massangueira - ou algo assim). Almocei no Bob´s e finalmente entrei para o clube dos apreciadores do milk shake de ovomaltine do Bob´s, o negócio é bom, de fato, mas muito grande. Da próxima vez peço um pequeno (experimentei o médio). Falando em comida, acho que, assim que eu encontrar o 'caminho de casa', vou comer uma tapioca com queijo. Bem, são quase 10pm, vou-me embora.

Ah, hoje falei com o Pedro, que está de volta a Europa, vai ficar ainda na Alemanha, antes de voltar para Portugal. A aventura indiana terminou sem grandes problemas, ainda bem. Outra coisa... hoje encontrei uma professora lá da Física da Ufrgs no hotel. Ela vai dar um curso no Encontro de Físicos do Norte e Nordeste, que começa amanhã. Sim, ou tu achas que eu vim aqui pra passear! Concidência estarmos no mesmo hotel, né?

Sobre o hotel? É bem bom. A cama é uma delícia, tem tv com Nickelodean, Gnt e Universal Channel, o que me garantiu maravilhosas horas de Law and Order hoje. O café da manhã também é tri, só ainda não experimentei a piscina, ontem fui lá mas estava cheia.

Tá, deixe-me achar o rumo de 'casa'.

Beijos.



Novidades do front II





Ontem o dia foi muitíssimo bom, conheci várias praias do sul de Alagoas, almocei camarõezinho crocantes num lugar muito lindo. Andei, andei, andei pela orla em maceió. E fui num lugar chamado Beagá café, bem fofo. Um clima meio Cidade Baixa (porto alegre). Tomei várias chachaças lá, literalmente. E depois vim dormir. Ah, sim, passeei numas feirinhas de Antiguidades.

Post rápido, tenho que sair do micro.

sábado, outubro 29, 2005

Novidades rápidas do front: bichinho raro





Ontem fui no shopping Iguatemi aqui, almocei lá. Fui, na esperança de encontrar um restaurante natureba para almoçar. Não achei. Apenas os restaurantezinhos típicos de shopping. Isso eu não queria, acabei comendo no Mc Donalds, me senti A viajante pobre internacional (pq mc donalds só é barato no exterior). Comi um hamburguer duplo, refrigerante e sundae (R$ 4,99).

Andei pelo shopping, descobri o filé - artesanato típico de Alagoas - e conversei bastante com a menina do guichê de informações turísticas, uma graça, ela. Estou me adaptando ao sotaque, onde eles falam o t e o d puros, sem o som do tc ou dj (sim, porque nós falamos leitchi, né? Eles falam leiti, dia, ao invés de djia.

Andando eu no shopping um cara ficou me olhando, mas eu me fiz de louca. Aliás, muitas pessoas me olhavam no shopping, eu me achei A estranha. Daí esse cara no shopping, depois, quando eu estava conversando com a menininha do guichê de informações turísiticas, chegou pra mim e perguntou: "você é baiana?", eu disse que não, que era gaúcha, mas juro que hesitei na hora de responder. Porque do jeito que ele me encarou antes e como veio depois falar comigo, achei que pudesse ser alguém que tivesse já me visto em Salvador e estava apenas surpreso por me ver em Maceió. Não, não estou perdendo minha identidade - seja ela qual for. Bem, daí o cara estendeu a mão, me cumprimentou e me deu os parabéns (sei lá eu porquê!).

Sei me percebi um ser estanho em Maceió. Depois, falando com meu amigo alagoano, leitor deste blog, e portador de uma cabeleira black power, ele disse que deve ser por causa das trancinhas, já que é raro aqui alguém de tranças. Ele disse que mesmo ele, pela cabeleira, é muito observado por aqui. Que cousa, não?

Estou achando divertido.

Hoje acordei às 5h. Sempre acordo cedo em lugares 'estranhos'. Depois conto do dia, se vi ou não os mares verdes.

sexta-feira, outubro 28, 2005

Maceió, AL





Oi, post rapidinho só para avisar que cheguei em Maceió hoje e que o mar é lindo. E que esta tudo bem, so far.

Assim que der mando notícias. Estou usando uma internet gratuita (e limitada) do hotel (que é bem legalzinho).

O mar é lindo, lindo, lindo... verdinho. Viu, Raquel?

domingo, outubro 23, 2005

Testezinhos para uma tarde de domingo



Como você opera, age, frente aos seus objetivos e desejos:
Põe de lado as suas ambições e abre mão do desejo de prestígio, pois prefere não se afobar, e cultiva seu anseio de conforto e segurança.

que compensar o que sente ter perdido, vivendo com exagerada intensidade; acha que assim pode libertar-se de todas as coisas que o oprimem.

Suas preferências reais:
É inseguro. Busca raízes, estabilidade, segurança emocional e ambiente que proporcione maior tranqüilidade e menos problemas.

Necessita de paz e tranqüilidade. Deseja um cônjuge amante e fiel, do qual possa exigir consideração especial e afeto incondicional. Se essas exigências não são satisfeitas, é capaz de se afastar e isolar-se de todo.

Sua situação real:
Egocêntrico; ofende-se, portanto, com facilidade.

Sente que não está recebendo o que merece e que não há ninguém de que possa esperar simpatia e compreensão. Emoções contidas fazem com que se ofenda facilmente, mas compreende que deve conformar-se com as coisas como são.

O que você quer evitar:
Interpretação fisiológica: Recusa-se a descontrair-se ou a ceder. Mantém o esgotamento e a depressão afastados pela atividade . Interpretação psicológica: A situação ou relação atual é insatisfatória, mas sente-se incapaz de alterá-la criando senso de participação de que precisa. Reluta em expor sua vulnerabilidade e, portanto, continua resistindo a esse estado de coisa, mas sente-se dependente da ligação. Isto não só o deprime como o torna irritadiço e impaciente, provocando considerável inquietação e o impulso para fugir da situação materialmente ou pelo menos mentalmente. Sua capacidade de se concentrar pode sofrer. Em suma: insatisfação inquieta.

Interpretação fisiológica: Tensão e ansiedade devidas a conflito entre esperança e necessidade, seguido de desapontamento intenso. Interpretação psicológica: O desapontamento e as esperanças irrealizadas têm dado origem a uma incerteza angustiante, enquanto duvida de que as coisas melhorarão no futuro, o que o leva ao adiamento de decisões essenciais. Este conflito entre esperança e necessidade está criando considerável pressão. Em lugar de resolvê-lo, enfrentando corajosamente a tomada da decisão essencial, é capaz de empenhar-se na busca de trivialidades como meio de fuga. Em suma: Vacilação causando frustração.

Seu problema real:
Ansiedade e insatisfação contínua, quanto às circunstâncias ou quanto aos fracassos emocionais, têm provocado grande tensão. Procura fugir a elas através de atividade intensa visando ao êxito pessoal ou a experiências diversificadas.

O desapontamento e o temor de que não vale a pena formular novas metas têm levado a tensão e ansiedade. Deseja ter contato adequado com outros e campo de ação para evoluir, mas sente que suas relações são vazias e que não este progredindo. Reage com uma atividade intensa e zelosa, destinada a alcançar suas metas a qualquer preço.

Faça o seu aqui.

quinta-feira, outubro 20, 2005

Meninices





Na terça fui pagar o aluguel, tinha ido na segunda, mas era feriado do dia dos Comerciários aqui. Nem sabia que isso existia. Perdi a viagem, na segunda e fiz papel de palhaça. Bem, na terça decidi que eu precisava profundamente de uma saia jeans, então fui ao Shopping, que era no caminho da imobiliária, claaaaro. Comprei uma bermuda, duas calças jeans, duas blusinhas tipo bata-que-todo-mundo-usa, aliás, três: uma branquinha fofa, uma estilo roupa indiana, outra preta, parecida com uma que já tenho, só que a que eu tenho é brilhosa e tal, esta outra é de algodão, mais básica, dá para usar diariamente. E comprei uma blusinha estilo pólo também. Ah, sim, um par de meias brancas curtinhas, aliás, preciso de mais 4, mais uma bermuda e blusa de ginástica. E . E tudo em várias vezes em diferentes cartões. E como eu vou pagar eu vejo depois. Comprar faz bem. Tá, não para alguém com um saldo bancário como o meu, é verdade...

Hoje, finalmente, fiz mão e pé. Como pude estar tanto tempo sem esmalte nas minhas lindas unhas. E fui num salão que não tinha ido ainda. Gostei. Até prometi que volto lá. Como o esmalte já estava no fim e minhas pequenas unhas gastam muito produto, a menina já separou para comprar mais. Espero que compre mesmo, porque voltarei. Ela faz direitinho, e nem pegou num alicate. Odeeeeio que tirem a cutícula. Sei que minha amiga Flávia não gosta, mas sim, estou com as unhas longas, pra variar. :-p
Como diz a Su, fazer as unhas faz bem, também.

No mais, trabalhei menos na dissertação esta semana, por outro lado fiz coisas de rua, almocei na Sarah, e até dormi! Já comentei que ando dormindo super pouco? Hoje eu fui na academia pela manhã, depois fui assistir aula de um estagiário, depois fui pra universidade, depois fiz as unhas, depois voltei pra uni, reunião com minha orientadora, banco, vim pra casa, lavei louça, fiz almoço, comi, vi emails e deitei, vi dois episódios de Wonder Years e apaguei. Apaguei mesmo. Acordei às 17h. Aí vi que tinham 6 chamadas não atendidas no meu celular, e mensagens pipocando no MSN. O Pedro foi pra Índia ontem, disse que está gostando, pena que não cheguei a falar com ele ao telefone. O cel estava no silencioso, desde a hora em que assiti a aula do estágio.

Minha mãe ligou ontem. Tadinha. Conversamos, conversamos. Amanhã tenho dentista. Tenho um almoço, uma reunião às 14h e dentista às 16h. Aula de jump às 17h. Depois vir pra casa e trabalhar o findi na apresentação do trabalho de Maceió.

Ah, já me ia esquecendo: comprei uma saia jeans. ;-)