quarta-feira, dezembro 31, 2003

Coisas da Bahia







Ontem à tarde fomos ao Mercado Modelo, e na feirinha que tem ali na frente, aproveitei e comprei aquele vestido que eu queria (viu, mãe!!!). Depois de andar muito pelo Mercado, subimos o Elevador Lacerda, tomamos um sorvetinho básico e fomos caminhar pelo Pelourinho.



O Diego comprou um acarajé, naquele lugar onde eu comi meu primeiro acarajé, aproveitei e dei umas mordidas (só duas, tá!). Ao lado da baiana de acarajé tinha uma fazendo um lance que parecia crepe, só que era duma massa branca, o tal de beiju. É tipo uma panqueca mais grossa, duma farinha branca (tapioca). E ela recheia com várias coisas diferentes, doces ou salgados, como aqueles tradicionais crepes do litoral gaúcho.



Quando chegamos no Largo do Terreiro de Jesus me dei conta que ontem era terça-feira, dia da Benção (seja lá o que isto for). Lembra? Toda terça é dia da tal Benção, que o que eu vi até agora é apenas muita festa, bebida e povo.



Então no Terreiro tinha uns baticum, peguei um coquetel de frutas numa barraquinha (que de R$4,00 passou pra R$2,00 - êta). Descemos, subimos, descemos, fomos em tudo que é ruazinha do circuito-para-turista-ver. Passamos duas vezes pela grupo da Didá (percurssão exclusivamente feminina, tá ligado?), sendo que na segunda vez quase furtaram o Diego.



Tinha uma galeeeeeeera, multidão, então todo mundo vai passando em filinha... muito calor humano, sabe? Então, numa dessas um cara passa pela frente dele e põe a mãe na pochete, abre, daí eu vi e botei a mão em cima e ele tirou e seguiu andando, perdendo-se na multidão. Olhamos e estava tudo ok dentro da pochete.



Fomos em dois dos largos do Pelourinho: o Pedro Arcanjo e o Quincas Berro D´água (ou algo assim), no Tereza Batista não podiamos entrar porque tinha ensaio do Olodum. Aliás, o ensaio do Olodum parecia muito legal, de longe dava pra ver as luzes e, claro, ouvir as batidas. Custa R$20,00 (inteira) e R$10,00 (meia) e tem toda terça-feira. Esta era a última terça do ano. Sei que estava atroladaço.



Em frente a Fundação Casa de Jorge Amado também tinha uns baticum... depois, quando passamos por lá pela 2a vez, tinha um fundo de quintal rolando. Só que o público já diminuíra bastante, o que é uma pena.



Depois de muito andar e entrar em trocentas lojinhas, viemos embora, e era pouco mais de 22h. Cedinho, cedinho.



Hoje não sei o que fazer, já falei que estou de férias até o dia 04, em função do hóspede, mas ele insiste em perguntar se vou estudar, ou o que vou fazer e tal... entendo que é para ele se programar, mas ele tem o poder de perguntar/falar 20 mil vezes a meeeeesma coisa. Por isto que a gente briga. Também, se não fosse isto a gente nunca brigaria, daí não teria graça, né!



Acho que o que falta para ver é só itapuã... porque... o que tem mais para ver nesta cidade? Ai, tá bom o Dique do Tororó? A Praia do Flamengo eu vou esperar para o dia em que tivermos que ir lá do mesmo jeito, em função do meu orientador. Tudo bem, o problema é que eu não conheço a cidade, mas também, até agora os (i)nativos não colaboraram.



A única forma em que posso colaborar é com um roteiro cultural-gastronômico porque conheço alguns teatros, cinemas, espaços culturais, restaurantes, poucos bares. E só. Este negócio de praia e belezas naturais, das duas uma: ou salvador não tem, ou eu não conheço.



Outra coisa interessante é que o Di ainda não está com o organismo acostumado com o lugar... ou seja, ele acorda super cedo. Lembra que eu, mesmo estando podre de cansada à noite, sempre acordava tri cedo? Pois é, graças a Deus passou esta fase.



Então, tadinho, ele acorda cedinho e não tem o que fazer. Isto é um saco. Odeio quando estou na casa dos outros, acordo e não tenho o que fazer.



Falando nisto, acho que vou fazer minhas unhas. Tchau.



Ah, para uma panorâmica dum dos espaços do Pelourinho ontem, dá uma olhada no flog.







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