quinta-feira, dezembro 29, 2005

Eu falo com quem?

Eu, véspera de natal, indo pra academia.


I am beautiful, no matter what they say
Words can't bring me down
I am beautiful in every single way
Yes, words can't bring me down, oh no
So don't you bring me down today


Hmmmm eu quero ouvir esta música. Se bem que é uma mentira... words would definetly bring me down today, aliás, qualquer coisa would bring me down today. In fact, eu já estou down. É assim, uns dias são bons, outros não. A dissertação parece qua não anda. Quer dizer... ela anda, mas lenta. Sonho com o texto todas as noites. Pelo menos não estou mais na fase angústia, em que meu estômago doía constantemente. Tudo vai terminar bem, eu sei. A questão é "quando".

Hoje recebi um email bonitinho da minha mãe. Gostei. Já tinha lido no passado, é uma dessas mensagens que circulam na internet. A autoria é atribuída ao Mário Quintana, e até parece ser. Tá, eu coloco aqui. Se quiser ler, será um prazer, caso contrário, é só pular. Ei-la:


FELICIDADE REALISTA

Mário Quintana

"Em princípio, bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos.
Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos, sarados, irresistíveis.
Dinheiro? Não bastam termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema: queremos a piscina olímpica e uma temporada num spa cinco estrelas.
E quanto ao amor? Ah, o amor... não basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando. Isso é pensar pequeno: queremos amor, todinho maiúsculo. Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos jantar a luz de velas de segunda a domingo. Queremos sexo selvagem diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito.
É o que dá ver tanta televisão.
Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista.
Ter um parceiro constante, pode ou não, ser sinônimo de felicidade.
Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, felizes com um parceiro, feliz sem nenhum.
Não existe amor minúsculo, principalmente quando se trata de amor próprio.
Dinheiro é uma benção, Quem tem precisa aproveitá-lo, gasta-lo, usufruí-lo. Não perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se sentir seguro, mas não aprisionado.
E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade.
Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável.
Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato, amar sem almejar o eterno.
Olhe para o relógio: hora de acordar.
É importante pensar-se ao extremo, buscar lá de dentro o que nos mobiliza, instiga e conduz, mas sem exigir-se desumanamente.
A vida não é um jogo onde só quem testa seus limites é quem leva o prêmio.
Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade. Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se. Invente seu próprio jogo. Faça o que for necessário para ser feliz.
Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples. Você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade.
Ela transmite paz e não sentimentos fortes, que nos atormenta e provoca inquietude em nosso coração. Isso pode ser alegria, paixão, entusiasmo, mas não felicidade."


Leu? Não? Tudo bem... O natal, né? Nem falei do natal. Fiquei em casa, fiz a ceia, o peru me deu uma puta dor de cabeça...

Foi assim... eu estava feliz e bela trabalhando e assando o peru. Daí minha mãe ligou, fiquei conversando com ela, fui ver o peru, tirei o papel alumínio, e a cozinha estava cheia de fumaça. Pensei: queimei o troço. Desliguei o forno. Tirei a ave do forno e tal... e tudo estava bem. Coloquei novamente no forne e quem diz que eu conseguia acender a porcaria do forno? Quer dizer... até acendia, só que só a parte da frente e o resto nada. Tentei jogar dezenas de fósforos lá dentro e nada. Fiz um rolinho com um papel, ateei foto, coloquei lá, e nada. Nada funcionava. Desisti de assar a porra do peru. E minha mãe no fone. Voltei, falei com ela, despedi-me e fiquei indignada. Voltei pro computador. Fui na cozinha tentar acender o forno novamente. Nada. Aí dei um assoprão e o troço acendeu. Pronto. Terminei de assar o peru e ficou delicioso. Não foi um peru inteiro, foi peito de peru desossado, bolinha, da Sadia.


Então servi a ceia, peru, farofa de proteína de soja, salada de grão de bico, saladinhas, legumes, uma bebida de maçã (não é sidra. Explico: faça chá de maçã com maçã desidratada, adoce e misture com água mineral). Acho que foi isso, faz tanto tempo. Quase no ano passado.


Depois da ceia, fui assistir o DVD do Chico, o 3o do box 1 (sim, porque agora o filho da puta lançou o box 2). É lindo, lindo, fantástico. Tá, lindo é o 1o. Muito bom o 2o. E um espetáculo o 3o. O primeiro é lindo porque fala das mulheres... ai, o Chico e as mulheres... e é em Paris. Então, o primeiro é o primeiro. Ah, sim, esta coisa de 1o e 2o... é coisa minha, porque os DVDs não vêm numerados, viu? Então, pra saber, o 1o eu chamo o de Paris, o 2o no Rio e o 3o que é em Roma.

Ontem chegaram os CDs+DVDs do Rappa e do Titãs, que comprei nas Americanas.com por 19,90. Tem váaaaarios combos desses. Vale a pena. Clica em Americanas aí e vai direto pro link da promoção. Se quiser, aceito o do Oswaldo Montenegro, o Gil Acústico...

Tenho tido dificuldade pra dormir. Tenho dormido tarde. Mosquitos me incomodam. Preciso de algo contra mosquitos. Os infelizes ficam zunindo no meu ouvido. Parece dentro do ouvido.

Preciso pegar minha máquina fotográfica que está no conserto desde o início do ano. Nunca tenho tempo de ir no Pelourinho. A última vez que passei por lá foi quando fui no consulado de Portugal, e só passei pela frente da loja, nem deu tempo de parar. Espero que minha máquina ainda esteja lá, que eles não tenham vendido. E isso que o super conserto era só trocar um capacitor lá. Pelo menos foi o que a mocinha da loja disse. Quer ver. Farei isso este ano ainda!


Ah sim, o ano está acabando, né? Hoje parece que vou ver porcelanas Schmidt com os vizinhos. Ahhhh, outro dia fizemos um almoço aqui, eu, os vizinhos e a Roberta, um dia antes de ir na Tok Stok. Já falei das compras na Tok Stok? Tenho xicaras novas. Três, pra variar. Sim, tudo eu compro três. Assim posso receber, no máximo, duas visitas ao mesmo tempo. É, é... não é pra ficar fazendo juntamento aqui em casa! Então tenho mais 3 xícaras de café, 3 canecas, 3 tijelas e 3 porta-ovo (acho que o plural é porta ovo, né? Porque só dá para colocar um ovo em cada um, então não é porta-ovos, nem portas-ovo, nem portas-ovos. Ou será que é?). Tudo de cerâmica. Da linha Lake. Pronto, fica o leitor avisado que presentinhos de cozinha Tok Stok da linha Lake são bem vindos. É... eu sou uma pedichona mesmo. Mas é que assim, não é no sentido de pediiiiir, mas de dar opções, boas opções para quem quer dar. Só isso.

Fábio ajoelhado, Vera sentada, Eu empoleirada, Roberta no Puff

Ok, voltemos a programação normal, a dissertação me chama.

Não, sem planos para o Reveillon.

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Vai, abre teu coração...