quinta-feira, junho 12, 2003



cupido




Pelo menos ganhei um cartão virtual da minha mãe.





Beijar na boca faz bem à saúde, segundo tese defendida pelo estomatologista Silvio Boraks. Além de ser uma manifestação de carinho e promover o prazer, o beijo provoca a troca de saliva e estimula a produção de anticorpos, que mais tarde podem ser fundamentais para evitar o desenvolvimento de alguma doença. Essa teoria é reforçada pelo jornalista carioca Pedro Paulo Carneiro, autor do livro "Dossiê do Beijo", que foi lançado pela Editora Gol Records no final do mês de novembro do ano passado no Rio. Carneiro apresenta uma obra abrangente sobre beijo, chegando a dar dicas de como apressar a chegada do orgasmo.



A boca é a porta de entrada para muitas doenças. Mas, se o microorganismo não for causador de doenças graves e a resistência da pessoa estiver normal, o contato com a saliva alheia só traz benefícios. "Vai estimular o aumento de anticorpos, que podem auxiliar no combate de um vírus mais forte", explica o Boraks.



O desenvolvimento de anticorpos pode evitar o surgimento de doenças consideradas graves, como a meningite. "Os anticorpos desenvolvidos por causa da presença um tipo de meningite branda podem proteger a pessoa de um tipo mais patológico", diz Boraks.



O estomatologista aproveita para desmitificar lendas. "Ao contrário do que muitos pensam, a candidíase, doença conhecida como sapinho, não é transmitida por contato direto com a saliva infectada. O microorganismo causador está naturalmente presente na boca, mas a pessoa só desenvolve a doença quando a resistência do organismo está debilitada ou em decorrência de tratamentos alongados com antibióticos", afirma.



Boraks diz também que o medo de pegar herpes bucal não é justificativa para não beijar. "Cerca de 95% da população está infectada com o vírus do herpes, mas a ferida só se manifesta com a baixa imunidade, ou por estresse ou excesso de sol", explica Boraks. "Mesmo se uma pessoa sã beijar outra com a ferida do herpes é pouco provável que terá a ferida", explica.



Segundo Pedro Paulo Carneiro, cerca de 250 bactérias são trocadas em um beijo, mas apenas 1% pode ser classificado como prejudicial à saúde. Carneiro, que estudou 12 anos o tema "beijo", contou com a ajuda do irmão e bioquímico Marcus Quintanilha para escrever o livro.



No entanto, apesar da baixa probabilidade, doenças como a sífilis, gonorréia e a Aids podem ser transmitidas pelo beijo.



Além desta constatação, Carneiro escreve todo o tipo de informação e curiosidade sobre o ato de beijar - fazendo uma verdadeira apologia ao beijo.





Chamar o Pedro Paulo de "Carneiro" é muuuito estranho. Acredita que eu o vi hoje na tv??? Justamente falando do beijo!!! Lembram quando eu encontrei com ele em Londres, por acaso, na Regents Street???





Pensamento do Dia dos Namorados:



"Se um dia quem você ama lhe trair, e você pensar em se jogar de um prédio, lembre-se: você tem chifres, não asas."





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Vai, abre teu coração...