Pilhas de trabalho. Supermercado feito. Um joelho doendo. Quase sem ônibus na cidade. Chovendo lá fora. O Martin foi embora. A Ester viajou. O Fábio e a Vera trabalhando em casa. Sem tv por assinatura. Convites pra ir pro Rio. Carnaval rolando no Rio. Festa de niver do Walter... quer saber, eu vou para a cidade maravilhosa!
Decidi de última hora, na quinta-feira. Comprei passagem para sexta. Cheguei no Rio no sábado pela manhã. Bem no clima de loucura-loucura, de extravagância financeira. Usei um crédito que tinha na Gol e abusei do cartão de crédito.
Fui direto para a casa da Letícia. Que dia lindo, que sol!!! E era sábado, dia de Bola Preta. Fui me encontrar com os guris na Cinelândia. Cheguei lá e foi um parto, mas nos encontramos: Charles, Martin, Walter, Tio Sérgio, César, Andréia. Ficamos lá um tempo. Depois seguimos para uma feijoada, ali pelo centro. Num lugar que à noite funciona como boate, e durante o dia é restaurante. Conheci a Angela, amiga do Walter e uma figura. Gostei dela. A feijoada estava fantáaaaastica, uma delícia! Comi e enchi a cara de caipirinha.
De lá, fomos para Ipanema, ver a Banda de Ipanema. Ficamos lá numa esquina esperando os demais amigos do Walter chegarem. Waldir e Alfredo apareceram e então seguimos para a praia de Ipanema. Mandie mensagem para a Ticiana enquanto estava lá, mas ela estava no Leblon.
Depois eu fui me cansando de ficar lá em pé e estava louca pra ir no banheiro, então decidi ir embora. Por sorte quando cheguei na avenida principal em Ipanema, vinha passando um ônibus que passava perto da casa da Lê. Peguei e fui pra lá. Quando cheguei fiquei conversando com a mãe dela. Ligamos pra Lê, que me convidou pra ir prum bloco onde ela estava com amigos. Mas eu estava podre de cansada, virada (sem dormir à noite), e tendo passado o dia em pé. Então fui dormir e fazer gelo no joelho. Combinamos um churrasco para o dia seguinte.
No dia seguinte acordei ali pelas 7 da manhã. Comi alguma coisa, corrigi algumas resenhas que eu tinha levado, fiz as unhas, li um livro... o Walter mandou msg e convidou pra ir pra praia, mas eu disse que tinha marcado o churrasco, mas que os encontraria mais tarde em Ipanema, para um bloco. À tarde, quando a Lê acordou, fomos para o churras. Era na cobertura da casa de uma amiga dela. Foi engraçada uma cena quando o pessoal perguntou por máquinas fotográficas, eu disse que tinha a minha, poderia tirar fotos, e uma menina gritou comigo e disse que eu não podia, porque eles iriam querer ver as fotos e eu não morava lá. Fiquei pensando se não tem internet lá, mas tudo bem...
Depois segui para Ipanema, como combinado. Peguei o metrô na Tijuca e desci no 'findilinha', ou na última estação do metrô. E então fui descobrir a maravilha tecnológica do Rio: o metrô de superfície. Legal, você paga uma única tarifa e pode ir atéeeeee a Barra da Tijuca: de ônibus. Sim, o que eles chamam de metrô de superfície nada mais é do que uma linha de ônibus integrada com o metrô. Então faça as contas de quantas pessoas cabem dentro de vários vagões do metrô, e quantas cabem dentro de um ônibus. Agora pense no tamanho da fila de gente querendo pegar o ônibus na saída do metrô. Pois é. Levou uma longa hora e 15 enormes minutos para que eu conseguisse entrar no busum. Depois, o ônibus não conseguia andar, pelo trânsito. Desci e terminei o trajeto à pé. Nesse meio tempo conheci um casalzinho na fila e fomos conversando no busum e no trajeto à pé. Bem legais eles. Ele carioca, ela paraibana. Uns amores.
Finalmente encontrei os meninos, na Farme de Amoedo. O Martin estava se acabando de dançar, e eu puta com a prefeitura do Rio. Então, comecei a tomar Smirnoff Ice, pra compensar. Mas em seguida fomos embora. Passamos na casa da Lê para pegarmos minha mochila e seguimos para Niterói. Fomos direto pro aniversário do Xande, um amigo do Walter, e foi tri bom. Enchi a cara de caipirinhas e comidinhas e torta de aniversário.
No dia seguinte fomos para a praia. Itaipu. Lugar que eu jamais iria se não fosse com eles. [sotaque baiano On] Peeeense [sotaque baiano Off]numa farofada. Era lá. Praia cheia de gente. Cheia. Comemos pastel, sardinha frita, muita ceveja (smirnoff ice pra mim, claro) e risadas. Foi ótimo. Lá reencontramos a Angela, a da feijoada, lembra? Diverti-me horrores.
À noite, demos uma saidinha com a tia do Walter. E, por acaso, encontramos a Angela e o marido novamente.
Na terça-feira eu fui pra Barra de São João. E depois de uma cruzada para chegar na cidade, me encontrei com a Ana. Foi bem legal, batemos papo, e colocamos as fofocas em dia. Eu gosto muito dela. Pena que nos vemos só de vez em quando. A Carol tá noiva, o menino estava lá, mas foi embora na terça. O Marco também foi embora na terça, tinha que trabalhar no dia seguinte. Na quarta ficamos lá, fomos no super. Aliás, "descobri" uma pastinha de soja maravilhosa, e já catei a receita na internet. Trouxe vários potes pra Salvador, se ficar bom, depois eu conto a receita. Na quinta pela manhã voltei para Niterói, depois também de uma saga para volta, com direito a transporte clandestino, baldeação e arranca rabo com motorista. Mas foi super divertido. E muito sol, muito sol.
Daí foi dia de pré-festa, depilar, andar pra cima e pra baixo, e foi o dia em que experimentei o tal do açaí. Não é ruim!
Sexta era o grande dia: aniversário do Walter! Fiz mão e pé pela manhã, comprei o presente. Fomos para o salão, ajudei a arrumar umas coisas, fui com o Charles buscar o bolo-tudo-de-bom e os docinhos-maravilhosos e depois fui pra casa com o Martin, para nos arrumarmos.
A festa foi um espetáculo, muito chique, muito divertida, nunca bebi tanto espumante em toda minha vida. Enchi a cara. Comi até explodir. Dancei. Ri. Tirei muitas fotos. Tudo bem que as minhas fotos sairam todas terríveis, mas as do Martin ficaram boas, roubei várias pra mim. Estava tudo perfeito. Quer dizer, quase, né? Nenhum homem lindo, maravilhoso, gostoso, me descobriu na festa. Mas azar o dele.
Sabadão, dia de comer resto de festas, de preparar o tupperware com bolinho, salgadinho, docinho... fazer as malas... e vir-me embora. No fazer as malas, perdi um anel. Meu único anel jóia. O anel que eu paguei mais caro na minha vida. Que ódio. Deve ser sina de viagem. Quando fui pra Portugal, perdi meus brincos de prata, agora perdi um anel. Por isso que pobre só deveria usar bijuteria!
Mas antes de vir embora ainda fomos almoçar num churrasco na cobertura de umas amigas do Walter, a Vivi e a Chris. Foi ma-ra-vi-lho-so. O dia estava lindo, o pessoal super legal, a música estava ótima, e eu enchi a cara de caipirinha. Além disso, a carne estava perfeita. Ah, sim, e tinha uma farofa dos deuses. Achei a Chris super divertida. Aliás, a Chris e a Vivi tinham passado o carnaval em Salvador, e adoraram. Uns vão e outros vêm, né?
Sei que minha volta para soterópolis foi carregada de saudades. Adorei o tempo que passei no RJ, adorei rever meus amigos, amei fazer amigos novos. Fazer uma loucura de vez em quando faz bem. E não tem preço.