Hoje fui trabalhar, como normalmente vou. Cheguei mais cedo, como normalmente faço. Fui para a sala de aula e coloquei-me a arrumar as cadeirinhas num grande U, ou quase-círculo, whatever, como sempre. Aí, estou eu lá, arrumando cadeirinhas... e vem uma corrente de vento e bate a porta. Tá, eu nem ligo. Sigo arrumando cadeirinhas. Sento e fico fazendo umas coisas, lendo uns materiais... daqui a pouco alguém bate na porta, eu digo, é só empurrar... tentam abrir, pelo menos é o que o som parece, e nada. Aí levanto e vou para perto da porta e falo, é só empurrar, uma voz lá de fora:
- viu, ela tá aí dentro.
- sim, estou aqui, mas não dá para abrir a porta por dentro (aí que eu vi que não dava, mas não me preocupei, porque eles abririam)
- é, mas também não dá para abrir por fora!
Hein? Como é que é?
Então eu estava trancada dentro da sala de aula, com as cadeirinhas arrumadinhas. Caralho. Bem, eram quase 18h30, tudo bem, tranquilo. Rapidamente alguém arranjou uma chave de fenda e abriram a porta. E eu nem passei por pânico e tal, isso porque eu ignorava a 'gravidade' da situação. Ainda bem que tinha um professor no Instituto que tinha uma chave de fenda! Senão demoraria mais um pouco... a vida é mais bela quando a gente ignora certas coisas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Vai, abre teu coração...