quinta-feira, março 22, 2007

Food for the soul

ou o dia que ele cantou Eu te amo. Só pra mim.





Finalmente chegou o domingo, 18 de março, show do gostoso-mor. Cheguei cedo no teatro. Bem, o show começava às 20h e eu estava lá por volta de 19h15. Tempo suficiente para observar o bando de mulheres histéricas super produzidas. Sim, todas tinham os mais sinceros desejos de dar par o Chico naquela noite. É... é... isso mesmo, poesia à parte, era isso mesmo que todas queriam.

Entrei com meu ingressinho na mão, comprado antes do carnaval, quando só restavam ingressos para o último dia, e apenas na 2a e 3a faixa de preços (de 3). Ou seja, os lugares da frente já estavam comprados. Consegui a última fila da segunda faixa. E ele entrou no palco.

E foi lindo.

E emocionante.

O show de uma vida.

Não pelo show, show em si, mas porque é Chico. O único ser que desperta minha tietagem. Eu nem sou fã de shows, eu até vou, curto, mas não é uma coisa que eu adore.

É impressionante como a voz dele é igualzinha a dos cd´s. Assustador. E ele é tão fofinho.

Tá, não ficarei aqui falando e falando sobre as qualidades do hors concours, blog é espaço egocêntrico, então deixe-me falar da minha relação com o show.

Primeiramente, supriu todas as minhas expectativas, deu um colorido aos meus dias, transformou meu final de semana. Cada melodia, cada letra me remetia a mim mesma (se me permitem a redundância). Sim, minha vida tem trilha sonora. Todos os minutos do dia passam com musiquinhas ao fundo, como nas novelas e nos filmes. Então revi vários pedacinhos da minha vida.

O show era do último cd, Carioca, que ele cantou todas as musiquinhas, e eu sabia a letra de 90%, claro. Escutava o cd há meses, desde que ganhei do Pedro em... agosto?

Eu não esperava, eu juro que não esperava. Mas assim é a vida, cheia de surpresas, e ele cantou minha música favorita: Eu te amo.

Não contente, ele cantou minha 2a música favorita: Futuros amantes.

Ainda bem que ele não cantou a 3a, Atrás da porta, senão eu teria um ataque cardíaco fulminante em pleno TCA.

Ai, e quando ele cantou Sempre (que está logo ali embaixo, caro leitor), eu não resisti.

O domingo foi bom, after all. Bom, não, Katemari, fantástico. Dei risadas, vi o gostoso mor, mais risadas e casinha.E eu consegui aproveitar e ter várias horas felizes.

Não, eu não fui atrás de autógrafo. Sou tiete, mas não desse tipo. Confesso que fiquei com inveja da mocinha que subiu no palco, ao final do show, e conseguiu ganhar um puta abraço do gostoso. Ele certamente tirou uma casquinha boa naquele abraço. É um safadocachorrosemvergonha! Mas ele pode. Ele é Chico.




E não adianta vir com este papinho de que tinha o Teatro Castro Alves completamente lotado, Eu te amo, foi pra mim. Só pra mim.

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