domingo, dezembro 12, 2004

Como ser alternativa em Salvador











Bem, eu nunca acredito muito quando vejo anúncio de rave em Salvador... mas dessa vez resolvi dar um crédito e me empolguei toda com a festa Pulsar, organizada pela Soononmoon. Foi na sexta-feira, lá na puta que o pariu. Longe pra caralho. (Sim, deixe-me usar meu requintado vocabulário, e não enche o saco!)



Combinamos de nos (Dani, Cristiano, Julio, Soraia, Silvana) encontrarmos no aeroporto (ó como é longe). Na sexta trabalhei até 20h30, saí da universidade, vim pra casa, tomei banhinho, comi alguma coisa (massa) e peguei o busunzinho rumo ao aeroporto. No caminho, pela orla, fui observando o movimento da cidade... várias festas rolando, monte de gentes pelas ruas, um calor do cão, um acidente feeeeeeeio de carro. E o ônibus sacolejando... e a massa subindo e descendo. E eu prevendo a hora em que tudo percorreria o caminho inverso ao estômago. Melhor tomar uma Smirnoff Ice pra ver se passa, né? Não funcionou.



Enfim, no aeroporto, encontrei o povo. E seguimos para o sítio no cusemacento do mundo. Para isso, pegamos um táxi. Imagine... visualize... 6 criaturas dentro de um táxi, fora o motorista. Sim, eu carimbei minha carteirinha da Funai (traduzindo para não-gaúchos: estava pronta para indiadas = programas de índio). Sério, eu estava psicologicamente preparada para toda essa função pobre e adolescente. Nada tiraria meu quase bom humor.



Chegamos no tal sítio, bem legalzinho o lugar e tal... o line up foi um pé no saco, os dois primeiros dj´s insistiram num psytrance. Imagina 4 horas de viajandão? Foda, né? No 3o Dj, às 4 da manhã - sim, meu bem, manhã, com direito a sol e tudo - é que mudou o dj e a música começou a "bombar". Mas eu já estava bombada. Pô, não dá para aguentar. Bando de paty e mauricinho, bando de adolescente filinho de papai, que foram para lá (de carro, claro, porque nós éramos os únicos à pezito) curtir uma festinha "alternativa". Alternativa o meu cusemacento, pô! Saco isso.



Saímos de lá às 6 da manhã, com o sol escaldante, pegamos um ônibus cheio de caixas de bananas e abacaxis e um povo trabalhador e simples. Essa parte foi bonita. Eu achei. O ônibus tinha um perfume, não um fedor de frutas, sabe? Ou vai ver era sono, mesmo.



Sei que às 8:00 eu cheguei em casa, banhinho e tomei um cafezinho com leite e comi cacetinho (pão francês de 50g para não-gaúchos) com queijo e peito de peru. Ahhh como minha cama é uma delícia!!!



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