quarta-feira, agosto 03, 2005

Desequilíbrio





Ontem acordei bem tarde, despedi-me da minha amiga Anna, que veio do RJ passar uma semana aqui em casa. Depois conversei com o Heiko, transcrevi uma entrevista, comi chocolate e fui pegar o carro na oficina. Ah sim, não contei que do sábado, né?

Sábado acordei, tomei café, vi um filme, tomei banho e fui, com a Anna, pegar o Renana, filho da Eliane, e depois fomos na casa da Eliane, lá no fim do mundo, coladinho com a Restinga. De lá fomos para a sede campestre do Banrisul, que é mais no fim do mundo ainda, acho que é Ponta Grossa, sei lá. Passamos o dia lá, comendo e bebendo. E o Marcelo se supera em fazer caipirinhas tri boas. O churrasco estava tri bom e eu relaxei o dia todo, foi bem bom. Apesar dos momentos em que tudo o que eu queria era não estar ali. Saímos de lá já no final da tarde, passei na casa da Raquel e fomos dar uma caminhada em Ipanema, para a Anna conhecer. Deixei a quél em casa e fomos em direção ao Mont Serrat, para jantarmos na casa do Flávio, que estava nos esperando com mais churrasco. Acontece que no meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho... Buenas, pela manhã, quando saímos do Renan, eu vi a luzinha lá no painel do carro acendendo. Ai, uma luzinha lá, não importa o que é. Daí parei num posto de gasolina para perguntar ao frentista o que era e tal. Aíii, ele olhou lá na frentinha e disse que estava tudo bem, a água estava no nível e a ventoinha estava funcionando, deveria ser algum problema elétrico. Então tá. No caminho de volta do fim do mundo para a civilização, eu parei em outro posto, só por descargo de consciência, já que a luzinha continuava acendendo. Quando o carinha abriu o trocinho da água, saiu váaaarias fumaças. Ficamos uma meia hora no posto, até esfriar o carro. Saímos, andamos 10 metros e a luzinha acendeu novamente. Paramos, ao lado de um trailer, a Anna ficou tomando uma cervejinha, ficamos batendo papo, e eu chamei o seguro, que iria trazer um guincho. Só que os queridos só mandaram um auto socorro, sem guincho. O guri ficou lá jurando que iria resolver o problema, né. Eu nem tchum. Depois, claro, teve que rolar o guincho. Então levamos o carro pra oficina. Depois o motorista do guincho deu uma carona até a garagem da Carris, de lá pegamos um T9 e fomos pra janta no Flávio, isso já era quase meia noite. Comemos e tal, conversamos e o Flávio nos deu uma carona até em casa.

Tá, então ontem fui buscar o carro na oficina e ficar 300 contos mais pobre. Depois fui para o campus do Vale. Na av. Bento Gonçalves, a caminho do Campus, tinham vários motoristas se arrastando pela pista, daí fui ultrapassar um deles, e logo depois que passo, vejo atrás da moitinhas uns queridos fiscais de trânsito. Toooma, além de tudo, levei uma multa por excesso de velocidade. Caraaaaalho! Fiz uma entrevista, marquei outra para hoje - aliás, é daqui a pouco - e depois fui buscar minha mãe no serviço, na ida vi o pôr-do-sol mais bonito da minha vida, e comi mais um pouco de chocolate, no carro. Na volta, trazendo-a pra casa, pegamos um PUTA engarrafamento na Antônio de Carvalho... sei que saímos dali, pegamos o Ipê, a Cefer, fizemos altas voltas e saímos na Protásio pela Bom Jesus. Só larguei a mãe em casa e fui direto ao encontro do Sandro e do Sérgio, no Moinhos Shopping. Assistimos A Fantástica Fábrica de Chocolate e terminei de comer o chocolate, depois fomos para a Lancheria do Parque e eu comi um cachorro-quente, para ter algum sal no organismo, já que toda a minha alimentação do dia tinha sido uma barra de chocolate. E tomei uma caipirinha de abacaxi com maracujá. Delícia. E foi tri bom sair com os guris. Depois vim pra minha casinha, falei com o Pedro, e fui dormir.

Hoje levantei mega tarde, nem parecia eu. Minha mente ficou a manhã toda martelando várias coisas. Muitas coisas. Toma decisões, volta a trás. Ai, muito confuso. Vontade de não levantar da cama e só ficar dormindo. Aliás, o que eu queria era ficar aqui em casa, aqui em Porto Alegre e nunca mais ter que fazer nada na vida. Só dormir. Só, só, só. Não quero pensar nada. Como isso não é possível, acho que a solução é trabalhar, trabalhar muito. E esquecer de todo o resto. Ah, sim, sou eu, A dramática. Ontem, comecei o dia sendo acusada de muito emocional, e terminei como a dramática. De qualquer forma, acho que estou making my mind up. Logo o universo encontrará o curso natural das coisas. Pelo menos o meu natural, né, em que o universo só conspira contra.

E o dia foi assim, como tem sido os últimos dias. Altos e baixos, a todo momento. Um desiquilibrio total.

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