domingo, outubro 17, 2004

São tantas emoções...











Bem, eu deveria falar do meu aniversário, eu acho.



Pro Aniversário, Aniversário em si, eu não ligo muito, não. Porém é um momento interessante porque para algumas pessoas é uma data, um momento, em que elas podem demonstrar o carinho que têm pela gente. Foi isso que senti ontem. Algumas pessoas ligaram e foi muito legal. Receber uma ligação da Greice, por exemplo, foi uma surpresa muito gostosa de alguém com quem eu não falava há anos. O fofo do Dani também foi uma surpresa querida.



O dia foi assim, entre dormir, semi-sedada por remédios, visto que eu estava doente. Sim, não comentei? Pois é, na quinta-feira eu resolvi ter uma crise de amigdalite acompanhada de gripão, ou vice-versa. E fiquei malzona. A sexta-feira foi corrida e nem tive tempo de descansar. Sexta à noite eu estava muito ruim. No sábado, não fui para o francês e dormi.



A flatmate fez uma coisa para mim tão linda, fiquei emocionada. Ela pegou uma (várias) receita com a mãe dela, comprou os ingredientes, pegou fôrma e apetrechos emprestados com uma amiga e cozinhou uma torta típica alemã para mim. Não é fofo?



À tardinha, antes de irmos para o Bar onde encontraríamos meus amigos, comemos a torta e tomamos chá.



Fui no Iguatemi à tarde e comprei meus óculos de natação e créditos para o celular.



À noite, Bar do França, no Rio Vermelho. Cheguei atrasada, porque fui com a flatmate levar a fôrma e apetrechos de volta na casa da amiga dela. Encontrei alguns convidados, depois chegaram outros, uns foram embora. Mais outros chegaram. Foi uma noite colorida, de mistureba. Amigos e conhecidos de vários grupos diferentes, como sempre. Lembro-me da panzinha, toda vez que isto acontece, ela diz que eu tenho esta mania de misturar gente que não tem nada a ver umas com as outras.



Ganhei vários presentinhos tão lindos. Ganhei uma sacola de praia e uma canga tão, tão, tão lindinhas... da Ester. Lindas! A blusinha e a lingerie da Polly também, muito fofas. Foram tantas coisas meigas, demonstrações de afeto. Isso é bonitinho, né?



Esse é o lado interessante do aniversário, as demonstrações de afeto a que as pessoas se permitem (dar e receber).



Há o lado contrário, do momento em que as pessoas têm a oportunidade de demonstrar carinho e não o fazem. E se, nem neste momento elas o fazem, eu não esperaria que o fizessem em outro.



Depois do França, fomos para a Borracharia, a minoria. A maior parte do povo foi para o Nhô Caldos. Vários outros foram embora. Estava legal na Borracharia, boa música, como sempre. Gente interessante. Apesar de estar cheio de gente da Faced/UFBA ontem. Sim, apesar.



Ficamos um pouco lá e resolvi vir embora, estava cansada e minha garganta havia fechado novamente. O Valfrido e o Robson vieram dormir aqui em casa e me fizeram relembrar porque eu não gosto de fazer festinhas em casa: quando chega a hora em que eu quero dormir, eu quero dormir e eu vou dormir.



Hoje entrei na internet, e no Orkut e vi as dezenas de scraps que os amigos ou conhecidos deixaram. E os cartões virtuais, os emails.



Aliás, recebi um email da Adriana Fonseca e fiquei morrendo de vergonha, porque eu nem mandei um oi para ela na segunda-feira, quando ela fez aniversário. Eu nunca esqueço do niver dela, é um dos poucos que não esqueço - sou péssima para datas de aniversário. E nunca esqueço dela, mas não lembrei de escrever para ela na segunda. Mea culpa.



Mas eu fico feliz por estar aqui há um ano e ter conhecido tanta gente com quem eu gosto de estar. Meus amigos maluquinhos, meus amigos divertidos, meus amigos naturebas, meus amigos de todos os tipos para todas as horas. E fico triste por julgar por amigos pessoas que não passam de conhecidos. Triste não pelas pessoas, mas por tê-las julgado como amigas.



Se eu tiver doação das fotos de ontem, colocarei por aqui.



De qualquer forma, deixo público meu muito obrigada por todas as lembranças pela data de ontem.





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Vai, abre teu coração...