NY - day 5 - wednesday
A chantale foi trabalhar e eu fiquei em casa, organizando um pouco da mala, as compras, a mala nova. Minha mala nova é lindona e meu elefante coube direitinho! E então saí a passear pelo Brooklyn. Tem um café aqui perto da casa da Chantale que é uma gracinha. Não me importaria de tomar café da manhã ali todos os dias. Digo, assim, enquanto visitante, porque se eu morasse aqui eu preferiria tomar café da manhã na minha casa, claro.
Segui andando pela Fulton St, atrás de fibras para a Olívia. Mais para ela do que para mim, pois estou satisfeita com as que ela tem em Salvador... entrei em váaaaarias lojinhas, na maioria o pessoal foi bem pouco simpático. Não sei porque gente que trabalha em salão (de beleza) tem esta coisa de antipatia, de olhar de cima a baixo, de fazer ar de desdém, de trocar olhares cúmplices com os presentes no salão e fazer aquela cara de quem vai ficar fazendo comentários assim que a pessoa sair. A diferença daqui pro Brasil é que uns comentários elas até fazem na tua frente, falando em outra língua - na maioria das vezes, francês. Êta, povinho!
Andar pelas ruas do Brooklyn é interessante, tem várias áreas diferentes mas, basicamente, só vi negros por aqui. Tem um ou outro não negro. Claro, pelas áreas do Brooklyn onde andei, né, é enorme isso aqui.
Peguei o metrô, troquei por outro trem e desci na estação do Jardim Botânico, o famoso. Caminhando vi o imponente prédio do Museu de Arte do Brooklyn, entrei. O valor sugerido do ingresso era 4 dólares, paguei 2. O Metropolitan pediu 20 eu dei 1, aquele foi mais modesto, e eu mais caridosa. Comprei uma gravura de Van Gogh (em promoção, claaaaaaaro) e fui direto para o andar onde havia uma exposição feminista. Vi tudo do andar, que incluía uma mostra de design e porcelana feita por mulheres.
Saí do museu e fui no Jardim Botânico. 4 contos pra entrar. Thank but, no thanks. Ah, pára. Se eu fosse bióloga, pagaria.
Peguei o metrô e fui pra 34th. Macy´s, B&H... e quando saí: chuva. Então fui para a parada de ônibus e esperei. Esperei. Esperei. O busum veio. Sentei. Eu estava na 9th av e queria ir pra 5th, o que faria andando, não fosse pela chuva. Ah, sim, a B&H é um sonho. Um espetáculo de lugar. Recomendo, recomendo, recomendo. Vá com dinheiro! E com tempo. E tem vendedores bem bem legais. E tem os judeus, aos montes. Montes MESMO. Será que eles dizem 'bem, se você é judeu, não pode ser fofo pra trabalhar aqui'. Será? Neeeh, estou sendo má, agora lembrei, tinham uns bem legais também. Tá, entrei no busum, que andou uns metros e parou. O motora ligou e desligou a parafernália, e nada. Liga, desliga. Liga, desliga. Nadinha. Daí ele disse que o ônibus estava muito pesado e disse para algumas pessoas descerem. Nada. Ele disse que se ninguém descesse nós ficaríamos parados. Aí umas 3 mulheres desceram. Ele ligou o busum e funcionou! As mulheres subiram de volta, e mais uma... hmmm... peso pesado, eu diria. Tá. E o ônibus seguiu funcionando. Vai entender!
Desci na 5th av abaixo de muita água. Fui até o escritório da Chantale e ficamos lá até a hora dela se liberar. Então caminhamos até o metrô, pegamos um trem até a 8th av com a 14th e encontamos um amigo dela, com quem jantarímos. Ele estava de carro e fomos jantar no East Greenwich Village. Acho que era este o nome do bairro. O lugar é bem bem bem bacanex, vários bares, restaurantes, gente bonita, casinhas legais. Comemos num restaurante espanhol. Eu pedi uma mariscada, para ver o que havia de similar nesse prato com o homônimo baiano. Quando saímos do restaurante a chuva havia passado, por sorte, e ficamos caminhando pelo bairro. Foi bacana, fora o fato de eu estar carregada de sacolas. Bah, inacreditável, eu virei a consumista mor em NYC. Inevitável, até, eu diria. Depois o amigo da Chantale nos deixou em casa, eu estava podre de cansada, mas ainda fui arrumar algumas coisas nas malas.
NY - day 6 - thursday
Quinta-feira, praticamente o último dia na cidade. Último dia porque era o último dia para vagar pelas ruas, dobrar em qualquer esquina, descobrir prédios, praças, ruas e avenidas. Último dia para estudar a malha do metrô, tentando encontrar as melhores opções para chegar em qualquer ponto da cidade. Adoro! É como montar quebra-cabeças, por um lado, e conhecer mais e mais a cidade, por outro. Estava disposta a ir no MoMA. Fui. Desci na estação do Rockefeller, como da outra vez, mas desta vez saí por algum outro lugar, por dentro do prédio, passei por uma lojinha, fiquei babando por umas camisetinhas do Monk e do Seinfeld e canequinhas e outras coisas de seriados, mas tudo caro. Saí da lojinha e dei de cara com a Rockefeller Plaza e uma feirinha cheia de produtos orgânicos e tal. E uma distribuição de sucos e de snack de raspberry. Eles eram os patrocinadores da feirinha. Tinha legumes, frutas, bolos, tortinhas. Sabe aquelas tortinhas de maçã dos filmes? Pois, mas versão orgânica, ou seja, versão natureba. Mas tão engordante quanto, claro.
Ok, MoMA, MoMA... concentre-se, Katemari.
Consegui me desvencilhar da feirinha com três sucos na mochila e uma fatia de bolo, um pacote de cookies e duas tortinhas pequenininhas.
Mas acabei caindo dentro de uma loja. Até peguei um negócio mas... MoMA, MoMA... larguei, saí da loja e segui rumo ao museu. Senti uma dor no meu pé direito. Aliás, estava usando novamente um dos meus calçados novos, o tênis. Engraçado porque o pé esquerdo estava extremamente confortável, enquanto o direito doía. Concluí que o problema poderia ser a ausência de uma meia entre meus pezinhos (inhos por força de expressão, né?) e o tênis. Vi uma H&M na minha frente (tipo uma Renner melhorada), entrei. Encontrei as meias perfeitas para a situação. E ficaram fofas, comprei dois pacotinhos, com dois pares cada, 3.90 cada pacote. Vesti e sai feliz da vida.
Sim, rumo ao MoMA.
Cheguei no museu, feliz, contente e saltitante, fui para a fila. 20 contos, 10 (ou treze?) para estudantes. Neeeeeeeim fudeeeiiindo. Mas ok, já 'tô ligada' no lance do preço ser sugerido.
- No, here its a fixed price.
PQP.
Ok, tem algum dia de graça?
- Fridays.
- So, I see you tomorrow.
Meio puta, fui para o outro lado da rua, na lojinha de design do MoMA e comprei mais um rackzinho para vinho - tinha ganhado um da Naiara. E comprei uns porta copos que eu tinha gostado no outro dia, mas não comprei pra não ficar carregando coisas e, qual minha surpresa quando vejo que eles entraram numa summer sale! Perfect!!! Paguei metade do preço.
De lá, segui para a 42nd St, atrás das extensões para a Olívia. A tiazinha do outro dia tinha me dito que lá era o lugar. Então eu fui, né. Resumo da ópera: não encontrei lojinha alguma mas descobri prédios novos, ruazinhas... perguntei prumas mulheres sobre as lojinhas e elas disseram desconhecer, naquela região, tais estabelecimentos, contudo, indicaram-me a 125th st. Peguei o metrô e subi. Achei as lojinhas e me vi no Harlem. Mais um cantinho de NYC... assim que enjoei de 'conhecer' o Harlem (ou ficar com medo) entrei numa lojinha - o que demorou apenas umas duas quadras de "reconhecimento de área". O vendedor foi legalzinho e comprei tudo lá. Saí com um sacolão.
Metrô. Desci para a B&H, pegar uma lente pro Francisco, acabei pegando mais umas coisinhas pra mim. Os judeus levaram tudo o que eu tinha. Depois dei uma última passada na Macy´s, peguei o presente da Ingrid, a encomenda do Jules, e um mim... pra mim!
Eu raramente compro presente para as pessoas nas minhas viagens (e por isso consigo viajar, eu acho), mas desta vez comprei algumas lembrancinhas... espírito Tio Sam é foda.
Pra ir da B&H pra Macy´s peguei o busum denovo, mas desta vez ele não pifou. E demorou um tempão pra aparecer, como da outra vez.
Fui pro escritório da Chantale, mas ela ainda estava em ritmo acelerado de trabalho. Larguei minhas coisas e desci a quinta avenida, fui numa lojinha para gente de dimensões avantajadas. Queria achar algo pra mommy, mas é difícil saber o número. Quase comprei um sutiã tri pra mim, mas só tinha grande demais, os números menores já tinham acabado, em função de uma boa promoção em que eles estavam. Passei num cyber cafe, vi uns emails. Preenchi uns postais (catei cep no site dos correios, endereço no site da listel...).
Aleeeaaaasss, ia esquecendo. Lá na 42nd entrei numa agência dos correios e estava numa fila lerda, daí uma senhorinha lá perguntou se alguém queria usar a maquinhinha, falou, falou, falou, muita informação. Daí perguntou se alguém tinha interesse. Eu disse que sim. Eu e uma outra mocinha. Então fomos, as duas, pra maquininha. Resumindo, comprei os selos na maquininha, paguei com cartão (o tal do Banco Rendimento, aliás, o cartão pré-carregad) e foi rapidinho. E quando terminei, o cara que estava na minha frente na fila, continuava na fila. Adoro tecnolochias.
Como acabei preenchendo mais postais no cyber cafe, resolvi comprar mais selos. Fui na loja dos correios do Empire State Building (que é quase na frente do escritório da Chantale). Fiquei séculos na fila e nada. Desisti. Voltei pro escritório, ainda ficamos um tempo lá. Tadinha, ela está toda estressada com uma conferência que ocorrerá na segunda-feira, idéia de última hora da chefe dela, e está cheia de trabalho, principalmente por causa duma funcionária lá que deveria fazer as coisas e não faz, daí a Chantale acaba fazendo o trabalho dela, mais o da outra, porque é o dela que está na reta, ela que é a coordenadora do programa.
Fomos pra casa e ela cozinhou nhoque, que misturamos com os restinhos da janta da noite anterior. Sim, agora, toda vez que eu pedir em restaurantes para guardarem o que sobrar pra eu levar pra casa - como eu normalmente já faço, e quem está comigo sempre acha de última - eu vou dizer que em NOVA IOOOORQUE todo mundo faz isso. Em todos os restaurantes em que fomos, vi gente levando sacolinhas. E os restaurantes são acostumados e têm embalagenzinhas decentes e tal. Nem fazem cara feia, como em Salvador, às vezes.
NY - day 7 - friday
Hoje é sexta-feira, e considerei ontem meu último dia na Big Apple. Hoje minha anfitriã tem o dia de folga, e várias coisas planejadas para fazermos, mas duvido que consigamos fazer a metade sequer: ir no MoMa, ir na loja Target, ir restaurante indiano (era ontem) ou haitiano, ir no passeio de barco para ver a estátua da liberdade, ir nas livrarias. Portanto, tentei fazer o máximo possivel até ontem. E não consegui fazer muitas outras, como ir na Estação Central, andar na Times Square, no Bronx e no Queens.
Saímos de casa e fomos rumo ao MoMA. Sexta-feira, entrada free, esse era o dia. Acho que minha logística para chegar ao museu era mais eficiente, pois do jeito que eu sei chegar lá, é bem mais rápido e se caminha menos do que do jeito que fomos, todavia... acabamos andando pelas ruas da Times Square!!! Foi tri. É uma baguncinha, um monte de letreiros, os teatros, a Broadway no trecho pelo qual é famosa, emocionante. Eu fiquei emocionada. Certamente a Chantale nem se dá conta destas pequenas coisas da cidade. Para ela, era só andar para chegar ao MoMA, onde eu queria tanto ir. Pra mim, eram mais caminhos desvendados, mais resgate das coisas que vejo na tv, no cinema.
Chegamos no MoMA. Fila. Ué, fila? Pra que fila se é de graça? Bem, sei lá, né, vai ver eles fazem controle. Perguntamos pruma senhora, funcionária do museu, que estava avisando na fila que eu teria a mochila revistada, o porquê da fila. Aí ela disse que free era só depois das 16h!!! Absurdo, fala sério. Peguei nojo do tal do MoMA. MoMA de cu é rola! E não quero mais ouvir falar desse museu.
Então vamos comer.
Fomos para a Angelica's Kitchen, um restaurante bem bacana, natureba. Comemos bem. Fiquei estourando. E pedimos apenas um prato, pras duas. Taí uma coisa que gostei em NYC: os pratos são todos bem servidos. BEM servidos. Depois fomos nas livrarias. Uma livraria muito muito muito bacana, que não lembro o nome. Pra se perder lá. Não encontramos os livros pro Toefl. É que a Chantale, desde que nos conhecemos, disse que o dia que eu fizesse o toefl ela pagaria pra mim, o teste e os livros. Então ela queria me comprar livros pro toefl. Acabamos comprando outras coisas. Comprei, digo, eu escolhi, ela me deu, o livro Venus in Furs and selected letters of Leopold Von Sacher-Masoch. Sim, sim, att para o sobrenome do cara. É daí que vem o termo masoquismo. Estou louca para ler. Então passamos na Barnes & não sei quem, pegamos um livro pro Toefl. Seguimos pro Brooklyn, pra Target. Ao lado da Target fica um shopping, entramos lá. Perdiçãaaaaaaaaaaao. Lá se foram mais dólares. E de lá saiu uma pessoa feliz. Fábio Freitas, aguarde pelos meu novos cafés! Target. Circuit City. Comprei meu sonhado telefone, já que meus telefones lá de casa não funcionam e uma webcam. Espero que funcionem. Entramos numa outra loja, material de escritório, pois a Chantale teria que fazer os 140 crachás da conferência de 2a feira, no findi, já que a funcionária que deveria fazê-los, não os fez. Foda, né? Tá, quando estávamos na fila do caixa, ela recebeu uma ligação, do Haiti. A tia dela, irmã da mãe dela, última pessoa viva da família da mãe, havia falecido. Foi foda. De lá pegamos um táxi, ainda meio em choque, direto pra UPS, lá no cu do mundo, pegar uma encomenda, que era um pente de memória pro Joseph, um amigo da Chantale que mora em Salvador.
Depois um amigo da Chantale - o mesmo que me buscou no aeroporto - pegou a gente lá no cu do mundo e fomos jantar. Outro amigo juntou-se à nós. Bem, bacana o restaurante, peruvian restaurant. Sim, do Peru. Comi um sanduíche com chimichurri, porque adoro chimichurri. Mas das duas uma, ou o chimichurri do Peru é diferente, ou eles acharam que eu não sabia o que era e colocaram qualquer outra coisa lá dentro. Estava bom, mas não senti o chimichurri. Sobrou metade do sanduba. Tentei tomar um Manhatan, mas não tinha. Terei que voltar a NYC...
NY - day 8 - saturday, bye, bye!!!
Quando acordei a Chantale já estava lá encima no escritório, trabalhando. Que semana pra ela, hein? Fomos tomar café da manhã, o brunch, na real num lugar nas proximidades da casa dela. Estava fechado. Acabamos indo num outro bem pertinho de casa, e antes passamos numa amiga dela que foi conosco. O café demorou séculos pra sair. Um amigo da Chantale, que ia me levar ao aeroporto, chegou e nós ainda estávamos no café. Saímos de lá, fomos pra casa, últimos arranjos das malas. Fechei tudo, botei os tênis... colocamos as coisas no carro. Aeroporto internacional JFK. E o frio na barriga. Sim, toda vez que vou fazer check-in é assim, eu sempre fico achando que vai dar alguma coisa errada. Principalmente quando tenho infinitas bagagens. Fomos pesar as malas na esteira da American. Limite 70 libras. 68.5lb uma mala. 50 e tantos a outra. A de bordo? Limite 25. Quanto a minha está pesando? 24.5 Fala sério, meus movimentos são friamente calculados.
Despedidas.
O vôo atrasou. Decolamos com 1h de atraso, ou pouco mais. Cheguei no MIA (Miami International Airport) tranquila. Apesar de ter dado uma pane no sistema de aterrisagem da aeronave, e do piloto fazer questão de avisar pra galera. ahahahah Quando aterrisamos teve gente que bateu palmas e tal. Palmas meu c%$#@&* e ai do piloto que me matasse no meio do caminho, ou danificasse minhas comprinhas.
Depois de quase um mês perambulando em terras canadenses e estadunidenses e aeroportos... acho que estou no maior aeroporto de todos, o MIA é gigante. E imagino que o vôo será um inferno, a contar pela sala de embarque. Nunca vi tanto adolescente na minha vida. Isso me lembra porque eu não trabalho com Ensino Médio. Imagina ter uma turma desse tipo particular de adolescente... que deve ter ido passear na (argh) Disney. Um bando de menina branquinha (latina, na real) de rabo de cavalo, voz estridente, moletom da GAP ou Hard Rock Cafe, macaquinho da Kipling, bichinho de pelúcia, iPod e máquina digital. Isso aqui parece uma churrascaria, em dia das mães.
Falando em churrascaria, acabei de comer o sanduíche de carne. É, o do chimichurri de ontem. No vôo do JFK pro MIA tinha uma mãe com um bebezinho no colo ao meu lado. Bebê bem bebê mesmo. Ele dormiu quase a viagem inteira. Só deu uma choradinha, um choramingo, num trecho da viagem. Nada que incomodasse meu sono. Ao contrário dessa pirralhada que será no MIA - GRU. Ai, meu sais.
Pelo menos ficarei na janela.
Sim, deixa eu contar a história da janela...
Chego eu, saltitante, serelepe no MIA, procuro o meu portão de embarque e tento trocar meu assento para janela. Gate 11. Na gate 9 tinha um vôo para São Paulo que sairia em breve e na 11 faltava uma última passageira para Buenos Aires. O cara achou que fosse eu. Depois ele achou que meu negócio era na 9. Aí ele viu que meu vôo era bem mais tarde... tipo, mooooito mais tarde, às 23h30. Daí ele, depois que a mocinha de BsAs chegou esbaforida, foi ver minha alteração de assento. O sobrenome dele, o mesmo que o meu. Aí tá, começamos a conversar, ele disse que éramos primos. Perguntou se eu era brasileira (ele com meu passaporte). Tá, papo vai, papo vem. Tudo bem bacana... se diz cousin em pt e em espanhol da mesma forma, arranhei um espanhol... bla bla bla... daí ele perguntou se eu tinha filhos, eu disse que não...
- pero tienes un hombre, cierto?
Epa!
- hein?
Fiz ar de desentendida, tentei mudar o assunto... ele retomou a pergunta.
Eu disse que tinha namorado. E o Emilio Rosa sossegou.
Ah, se ele soubesse...
De volta ao Brasil
Buenas, cá estou, em terras tupiniquins. Em céus tupiniquins, na verdade. Estou num vôo da TAM, rumo a Salvador. Por fim, o vôo com a galera da Tia Iara nem foi terrível. Dormi horrores, comi aquela comidinha meia boca (ah, que delícia a comida - cachorro quente a la EUA, na real - da TAM). Fui na janela, ao lado de um senhorzinho que ficava fazendo palavras cruzadas. Assisti dois episódios de Without a Trace, depois da janta, e então fui pros braços de Morpheu, considerando o (des)conforto da aeronave. Não foi tão ruim. Não era Executiva, nem 1a classe, mas era 3 poltronas depois da executiva. Olhar aquelas cadeiras grandes, aquele vinho pra lá e pra cá... era praticamente como estar na executiva. Praticamente.
Cheguei em Guarulhos e fui no Duty Free pegar as encomendas do Alexandre. Uma caixa. Acabei pegando uma Absolut Vanilla (16 USD) pra mim. Nem passeei pelo Duty free, apinhado de brasileiro gritão (por que esse povo tem mania de falar alto e fazer estardalhaço, hein?). Então segui com meu milhão de bagagens, entrei na fila do nada a declarar. E fui, apertaaaaando. Quem tem, tem medo, né?
Ok, tranquilex. Uh.
Agora o check-in. Sei lá, eu com mil bagagens (um milhão... mil... quase a mesma coisa, só uma ordem de grandeza de diferença). A menina da TAM foi uma graça, tranquilinha, simpática. Ainda abri minha mala nova pra tentar enfiar umas coisas que comprei no JFK, mas não consegui, e o fecho começou a não fechar, tipo, sabe quando o ziper passa mas o fecho não 'zipa'? Começou a bater um desespero. Será que já estraguei a mala nova? Já quebrei o brinquedo? Tirei as coisas do JFK e fechei denovo, funcionou. Mas na verdade tem um pedaciiiiinho que ficou meio estranho. Espero que a mala não se abra toda no caminho GRU-SSA. Tomara. Embarquei com a caixa do Duty Free, a mala de bordo, uma sacolinha do JFK, um casacão de lã E a mochila com o laptop. Afe. A turistona consumista. E a menina da TAM deixou eu despachar as outras malas, se eu quisesse. Olha que fofa! Só não despachei por causa das garrafas da caixa do Duty Free (e o medo de quebrá-las) e por causa dos eletrônicos na de bordo, senão tinha mandado pro espaço. :)
Liguei pra minha mãezinha e já dei oi pra ela. Depois liguei pra Luzia e ela vai me buscar no aeroporto. Dei uma dormidinha, comi o lanchinho da TAM, enchi o bucho com o café com leite (gente, eu amo o café com leite da TAM!), E agora aproveito para dar a última atualizada no blog.
Aqui, querido diário, encerro o arquivo "blog_viagem". E amanhã tudo recomeça, Feira de Santana, etc, etc...
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Vai, abre teu coração...