terça-feira, outubro 20, 2009

Rio2 - o final da saga de verão(US)/inverno(BR)

Ou senta, que lá vem a história...


Cheguei no Rio e peguei um busum direto pra Niteroi. O onibus chegou rapidinho no aeroporto mas demorou um seculo num engarrafamento. Entretanto foi bacana andar pelo Rio de onibus; passei pelo campus da universidade federal, pela Fiocruz (eu acho tao fofo ver aquele predinho lah no alto), pelos pilares com as mensagens do Gentileza... foi bacana.

Fui ateh o fim da linha do onibus e liguei pra Ana, que foi me buscar de carro. Cheia das mordomias, fala serio!

Fomos pra casa e almocamos uma comida tri boa. Hmmmm arroz e feijao... hmmm salada de cenoura com queijo... tri bom, tri bom.

Depois fomos tirar foto para o visto e passear no shopping. No dia seguinte a Ana foi comigo, tadinha, ateh o consulado. Levantamos cedo e, pela primeira vez, peguei a barca de Niteroi para o Rio. Nossa, eh tao rapidinha a travessia.

No consulado foi tranquilo, como se esperava. Ah, vi uma famosa por lah, a Cristiana Oliveira, com o baby namorado. O menino com cara de bebe, um gurizinho. Parece que ele nao ganhou o visto...

O que doeu na alma foi pagar 240 reais para o meu passaporte ser enviado como encomenda expressa. Se eu esperasse o tempo normal a previsao de entrega seria para 15 de setembro. Palhacada, neh.

No consulado do Rio eles nao utilizam o servico dos Correios mas da TNT. Po, 240 reais para mandar meu passaporte pra Poa! Eu paguei 140 reais a passagem pra Poa.

Ao sairmos do consulado passamos numa feirinha que acontece no inicio do mes, terca, quarta e quinta, ali quase na frente da estacao das barcas. Nooooossa, tudo de bom. A gente ficou um tempao lah, olhando as coisinhas mas, acima de tudo, batendo papo. Conversamos horrores com as expositores. Super queridas. E eu cai em tentacao, eh claro, e comprei mais penduricalhos. Po, mas meu anel novo eh lindo de morrer. E minha bolsa eh super fofa. Sim, o colar e os brinquinhos tambem...

Fomos pra casa, almocamos e dai fomos num dos lugares com a vista mais bonita que eu ja vi no Rio: o parque da cidade. Eh indescritivel, belo, fenomenal. Vale a visita.

Lah em cima fomos atacadas por saguis. Po, os macaquinhos sao "sinistros". Muito divertido. Ah, e a Ana e a Carol foram comidas por mosquitos, tadinhas. Depois passamos numa das sedes do BB e de lah fomos pra casa. Ganhei caroninha denovo pro aeroporto e nao tinha qualquer congestionamento dessa vez. Chegamos cedinho, fiz meu check-in na maquininha - pra evitar que as vaquinhas da TAM inventassem de despachar minha mala e fomos pra praca de alimentacao.

O Dani ficou de ir no aeroporto para eu entregar o iPod. Ele chegou nos 45 do segundo tempo.

Quando eu embarquei jah estavam chamando meu nome no alto-falante. Gente apressada!

Cheguei em Porto e minha tia estava me esperando. Chegamos em casa e eu resolvi bater na porta, ao inves de entrar. Eu nao queria que minha maezinha infartasse. Ah, sim, ela nao sabia que eu ia pra Porto.

Dai meus dias em Porto Alegre foram soh alegria: comer, beber e dormir. Com enfase no dormir.

Foi tao bom passar uns diazinhos em casa com minha maezinha. Ir nos restaurantezinhos naturebas de Porto. Ai que saudades de comida gostosa, saudável e barata.

Na quinta-feira a noite chegou meu passaporte. Alivio, missão cumprida. Ah, e na quinta fomos num super show do Lenine, foi oooootimo! Lenine eh barbaro. Uma mina gritou da platéia: gostoso!!! Ok, Lenine é bárbaro, mas gostoso...


Encontrei com a Eliane no aniversário da Mari, numa pizzaria na Cristóvão. Ê, tradição. Vi minha afilhada linda e fofa. Nossa, ela está tão gigante e enorme e querida. Se isso não é sinal de que eu estou ficando velha, eu não sei o que é!

No sabado fomos na Feira Nacional do Calcado, em Novo Hamburgo. Nossa, Novo Hamburgo. Essa cidade sempre me faz lembrar do Nelson, da Deise, da Mariana (que está um mulherão), do Gaspar. Novo Hamburgo, Novo Hamburgo... caminhamos horrores pelos pavilhões e só encontrei dois lugares com calçados que me serviam. Absurdo, né? Isso é uma coisa boa dos istêites, tem calçados para meus pezinhos (mesmo que tenham sido fabricado no Brasil! Sério.). Mas sei que comprei uma bota pela qual estou apaixonada. Ela é linda e ótima e ultra confortável. Melhor compra dos últimos tempos!

Falando em compras, o espírito consumista baixou nesta pessoa aqui durante a estada no Brasil, né? Diferença cambial é uma merda. Enfim, comprei mais penduricalhos. Agora sem ser na versão semente, folhinhas, mamãe-eu-sou-exótica, mas na versão pérolas, brilhinhos e eu-sou-chique-benhê.

Demos voltinhas no Brique de sábado e, na maior das casualidades, encontrei com o Maicon e com o Adriano. Foi tão bom revê-los. Imagina: eles moram em Pelotas e foram só passar sexta e sábado em Poa! Ah, as coincidências da vida...

Ao final da minha segunda viagem a terrinha, enchi a mala de feijão, café, pão de queijo, proteína de soja texturizada (acredita que é difícil encontrar aqui??? Aliás, pode me mandar pelo correio, tô aceitando). Como praticamente não levei roupas dessa vez, já que ia pra casa, eu fiz a festa. Só não coloquei mais coisa porque não tinha como carregar. Não precisei fazer supermercado sério por um mês. Ainda tenho comidinhas brasileiras. Ao entrar nos Estados Unidos da América, na maior cara de pau, quando perguntada se tinha algum alimento na mala eu disse que não. Sou besta, por acaso?

Entre mortos e feridos, salvaram-se todos. Perdi uma semana de aula, mas não foi nada demais. Demorou um tempo até que eu colocasse a casa em ordem (uns dois meses), fui a falência por causa da grana inesperada que tive que gastar, mas não fiquei super triste. Eu sabia que seria apenas uma questão burocrática e financeira, que tenho amigos com quem posso contar (não tenho como agradecer a Ana, no Rio) e que a emergência não era por nenhuma questão de saúde.

Ah, sim, pára tudo. Volta um pouco. Agora lembrei. Nesta brincadeira toda é claro que eu arranjei alguma pereba, né? Nem foi pereba, mas arranjei uma inflamação num tendão aí no ombro. Reza a lenda que foi por causa da natação diária combinada com os longos vôos seguidos e pouco descanso. Então fui no médico no Brasil, no SUS, e tomei remedinhos por 10 dias. Eu mal podia vestir minhas calças sozinha. A dor era tal que eu cheguei às lágrimas num dos dias. Sinistro. Mas melhorei. Depois fui na médica aqui também, ela revisou, e agora estou melhor. Sim, continuo nadando. Não diariamente, porque não tenho tempo, mas três ou quatro vezes por semana.

Voltando... então, eu estava tranquila porque a emergência da viagem não era por motivo de saúde. Algo que sempre me preocupa é que algo aconteça com minha mãe enquanto eu esteja longe, nos Estados Unidos, na Bahia, ou na pqp. Se minha mãezinha está bem, então está tudo bem.

E esta foi minha saga consular para encerrar meu primeiro verão estadunidense.

sábado, outubro 17, 2009

Obrigada, obrigada!




Deprimente, deprimente... pelo menos ganhei 25% pra usar num dos sites. Bacana, não?

Para minhas amigas e meus amigos, obrigada. Obrigada pelos recadinhos fofos no orkut, no facebok, pelos emails, telefonemas, recado desaforado na secretária eletrônica, cartões, beijinhos, abraços, risadas e pela elevação da concentração de etanol no meu sangue. Obrigada. Vocês fizeram meu dia!

Para quem esqueceu meu aniversário: não esquente, eu nunca lembro de aniversários, eu entendo perfeitamente! Mas ainda está em tempo para massagear meu ego e me deixar ainda mais enjoadinha. ;-)

sexta-feira, outubro 16, 2009

Deprimente



Tem coisa mais deprimente do que ter a caixa de emails cheia de mensagens de feliz aniversário... de websites, lojas e afins?

Como se já não me bastasse as dor nas junta (sic).

quarta-feira, outubro 14, 2009

Rio-NYC-Rio



Ok, a parte da adrenalina no Rio (se você se perdeu na história, dá uma olhada em textos anteriores).

Fui fazer o check-in e nao me deixaram embarcar porque meu visto de estudante estava vencido. Hein, como assim vencido?
Eu tenho um visto de turismo valido ateh 2012, um visto de negocios valido ateh 2012, um DS-bla-bla-bla valido ateh 2010 (para fazer o visto de estudante eh preciso ter o DS, para usar o visto de estudante eh preciso um DS valido, eu estava numa batalha com a Capes e a Fulbright ha meses pela renovacao do meu DS, isso que ele soh vence no ano que vem), entao a ultima coisa que eu iria imaginar eh que meu visto de estudante teria vencido 10 meses apos eu ter iniciado meu curso que tem duracao de 4 a 6 anos.

Sim, eu deveria ter revisado a data que estava no visto, mas nao revisei.
Sim, eu preenchi a papelada pro visto da minha mae, agendei a entrevista dela e tudo; fui ao consulado e poderia ter feito o mesmo para mim, mas nao fiz.
Tomei, bem tomado.

Foi uma confusao no aeroporto, uma demora, anda pra cah, anda pra lah. Ligam para a imigracao. Bla bla bla. Minhas alternativas eram:
1 - comprar uma passagem soh de volta pros isteites, ficar mais dias no Rio e resolver o problema do visto.
2 - comprar uma passagem ida e volta (que eh mais barato do que soh a volta) pros isteites, ficar mais dias no Rio e resolver o problema do visto.
3 - voltar para os isteites e tentar entrar no pais com o visto de turismo ou negocios e depois resolver a questao do visto de estudante.
OBS.: para eu voltar com visto de turismo eu precisaria ter uma passagem de volta para o Brasil entao eu teria que:
3.1 - comprar uma passagem soh de volta (NYC - RIO) e depois ver o que fazer da vida.
3.2 - nao comprar a passagem e aumentar as chances de nao entrar nos EUA.
3.3 - comprar uma passagem "de mentirinha", pela qual eu nao teria que pagar, soh se fosse realmente usar.

Optei pela solucao 3, 3.3. Minha passagem tinha custado 100 dolares (100 ida, 100 volta, 99 taxas) entao eu queria era usar, po! Os funcionarios e as funcionarias da American Airlines ficaram com inveja do valor da minha passagem, disseram que eh menos do que pagam como funcionarias. Sinto muito.
Alias, isso foi olho, neh. OOOOLLLHHHHOOOO. Nao, nao foi imbecilidade minha de nao ver o visto vencido, foi olho.

Tah, dai nesta altura do campeonato o check-in jah tinha ateh fechado, claro. Entao fizeram meu check-in as pressas e, no meio do processo um cheiro de queimado e BUUUUMMMM, um estouro. Todo mundo correndo, susto. Claro que tinha que ter sido BEM no guiche onde eu estava, bem acima de onde eu estava, na verdade. Foi alguma luz, circuito ou sei lah o que que estourou. Ok, continua o check-in as pressas. Vou pra imigracao. Quando entrego os documentos eu noto que esta faltando uma passagem. Aquela de mentirinha que o carinha emitiu. Volto no balcao da American, jah nao tinha mais ninguem. Dai um carinha lah fechando quitanda perguntu o que era eu expliquei. Ele foi no guiche do tiozinho que me atendeu e encontrou minha passagem, no lixo!

Volto correndo pra imigracao, passo. Raio-x da bagagem. Embarco.

Eu consegui embarcar e tudo, mas pela primeira vez fiquei com medo de um voo. Lembrei daquele filme Premonicao. Fala serio, TODAS as coisas acontecendo pra eu nao viajar! Pronto, o aviao ia cair!

Depois dos pensamentos a la premonicao eu cai no sono, acordei quando o aviao decolou, o que acho que demorou um seculo. Dormi denovo e acordei na hora do rango. Dai fiquei acordada e acionei o baby, trabalhei um pouco, respondi emails... meu baby eh muito fofo.

Dome, acorda, dorme, acorda e cafeh da manha.

Chego na imigracao... dai explico as coisas pro carinha. Ah, sem fila na imigracao aqui. Muito esquisito. E sem fila tambem no Galeao pra ver as malas e tal. Ah, e nem precisei ficar de calcinha. Nem tirar o computador da bolsa foi preciso. Muito rapido, sem fila e sem stress, um espetaculo. MUITO diferente de viajar por Guarulhos.

Tah, na imigracao contei minha historia triste. Dai tive que ir pruma outra salinha onde outras pessoas tb iam com suas historias. Nenhum stress e nem eu estava nervosa. Tinha umas 3 pessoas na sala alem de mim, mas depois encheu um pouco. A parte divertida eh que uma tia lah desmaiou. Foi bacana pra passar o tempo. Ela veio de um voo da Venezuela. Um drama latino de alta qualidade com direito a paramedicos e a outras duas amigas da tia tentando acudi-la e tal. Depois que os paramedicos chegaram e colocaram a tia na maca eles perguntaram pros oficiais da imigracao, em ingles, se havia premio por atuacao, jah que a tia tava soh "se fazendo".

Ai, tah, contei minha historia triste pra um, depois o outro veio, ficamos de bla bla bla, aquela coisa toda, vai nao vai... ele me ofereceu um arrego por 500 dolares, eu disse que nao queria pq de qq forma teria que voltar ao Brasil pra renovar o visto, preferia entrar como turista e voltar pra fazer o J-1. Eles nao foram maus comigo. Nao foram simpaticos e amaveis como o pessoal da AA no Rio, mas eles nao sao cariocas, neh? Foram simpaticos tanto quanto oficiais da imigracao podem/sao simpaticos.

Entao ganhei um visto de 30 dias com restricao em letras garrafais para eu nao estudar. Ele perguntou se eu estava ciente de que NAO PODERIA ESTUDAR nesses 30 dias. Eu disse que sim, e que iria comunicar isso felizmente aos meus professores. Cheia das gracinhas a bonita, perde os dentes mas nao perde a piada.

Beleza, daih fui pegar minha bagagem, que a esta altura do campeonato jah nao estava mais na esteira, neh? Enfim, quando peguei eu resolvi abrir e verificar. Os FILHOS DA PUTA CORNOS $#%@! abriram tudo. Estava tudo baguncado, abriram as bolsas (coloquei uma bolsa dentro da outra, arrumando bonitinhas minhas garrafinhas de licor e tal), abriram as sacolas com bombons (na certa roubaram algum sonho de valsa, esses esfomeados). Mas eu olhei e tava lah: a farofa tava la! Deus eh pai!

Cheguei em Nova York e mandei email pra minha tecnica da Fulbright nos EUA e pra comissao Fulbright no Brasil, alem de comecar a busca por voos a precos razoaveis para o Brasil.

Eu considerei ir ateh o Canada para renovar o visto, mas preciso de visto pra ir pro Canada, entao nao me sairia muito mais barato do que ir pro Brasil. Mexico? Tambem preciso de visto. Procurei voos para Brasilia, Recife, Sao Paulo e Rio, que sao as cidades onde se pode solicitar visto.

Acabei conseguindo uma passagem para o Rio por 600 e tantos reais. Comprei. Avisei a Fulbright. Na sexta-feira eles me conseguiram uma entrevista no consulado. Eu pedi para segunda-feira, mas ficou para terca. Ah, sim, a passagem era para sair no domingo seguinte. Na sexta preenchi a papelada toda de renovacao do visto, fui no trabalho, conversei com minha chefa, imprimi todos os formularios. Depois fui comprar a encomenda da Ana (um netbook) e fui desfazer as malas.

No sabado terminei de ajeitar as coisas em casa, lavar umas roupas e arrumar a mala novamente. Comprei uma passagem para Porto Alegre, liguei pra minha tia e pedi pra ela me buscar no aeroporto. Jah que teria que ficar lah esperando o visto, decidi esperar em Poa. Sabado a tardinha fui na loja da Apple comprar o iPod do Dani e domingo fui pro aeroporto, denovo. Newark dessa vez.

Embarquei com uma parada em Houston. (Nossa, eh enorme o aeroporto de Houstonwehaveaproblem.)

Cheguei no Rio na segunda-feira, um dia lindo, sol, calor. Soh de sacanagem, neh? Soh porque agora eu nao estava em ferias! Deus eh um cara gozador...

terça-feira, outubro 13, 2009

Mal comida




Gente, que babado!

Este semestre mudou aqui pro apartamento uma nova menina. Ela é uma amor de pessoa: não diz oi nem bom dia pra ninguém na casa, não fala com ninguém, não participa na divisão das tarefas (como tirar o lixo), não toma banho aqui (usa o banheiro do corredor, da ala coletiva) e bate portas a torto e a direto. Uma formosura, né?

A pessoa criou uma situação tensa na casa. Apesar das porquices que acontecem aqui, eu já disse que gosto de todas as meninas e que nos damos muito bem. Quer dizer, isso foi até a moçoila chegar.

Ontem à noite a querida foi escovar os dentes (suponho) e molhou toda a bancada da pia do banheiro. Tipo, TODA. Água por todos os lados. E foi pro quarto dela dormir (suponho). Quando eu vi a meleca que estava tudo eu deixei um bilhete na porta dela dizendo que, por favor, secasse a pia quando molhasse, não esquecendo de levar o lixo (porque ela diz que não põe lixo no 'nosso lixo', então quando fosse secar a pia com papel toalha, favor não colocar no 'nosso lixo').

Hoje a assistente do nosso andar veio aqui perguntar como andavam as coisas... ah, sim, porque tivemos reunião com a assistente na semana passada para tentarmos amenizar a situação e tal, mas não resolveu. Então uma das meninas fez uma reclamação para a administração e daí hoje a assistente veio dar uma olhada. Tá.

Mais tarde eu notei na minha porta um bilhete da fofolucha (a menina que mora aqui, não a assistente, que é super gente boa por sinal). No bilhete a querida dizia para eu não falar com ela pessoalmente, nem deixar bilhete, que era para falar somente através da assistente.

Ai, ai, mandar essa menina pro Analista de Bagé pra ver se resolve o problema dela.

segunda-feira, outubro 12, 2009

NOVIDADE NOVIDADE!!!




Você, às vezes, perde o que acontece aqui no blog?

Você perde tempo vindo aqui olhar se eu sentei minha linda bunda na cadeira para atualizar o blog mas chega aqui e descobre que só há os mesmos velhos textos de sempre?

Você esquece de voltar aqui porque toda vez que vem tá a mesma coisa?

Você se irrita quando vem e tem um montão de textos novos e você não tem tempo de ler tudo de uma vez?




Seus problemas acabaram!!!

Agora você pode acompanhar o que acontece aqui e estar sempre atualizada, sem perder seu precioso tempo. Basta clicar no botãozinho ali do lado, que diz "seguir" e toda vez que algo novo acontecer por aqui você será avisada.

Que fantástico, não?


Então clica ali e seja uma seguidora ou um seguidor deste blob.


E se você clicar AGORA ainda poderá ter sua fotinho ali do lado, mostrando que acompanha este amado blog.

Não deixe para depois, acompanhe agora mesmo o meu querido diário!

Rio1



Então, o Martín não foi o único a partir para terras latino-americanas...

Outro dia (ha alguns meses, na verdade) eu consegui uma passagem super barata para o Rio de Janeiro. Paguei 299 dolares para um bilhete de ida e volta, jah com taxas, de Nova York para O Rio. Eu passaria apenas cinco dias na cidade maravilhosa, mas jah era alguma coisa. Como a viagem seria super rapida, ao inves de comprar uma passagem ateh Porto Alegre eu resolvi comprar uma passagem para minha maezinha ir ateh o Rio. Matava varios coelhos: eu desembarcaria no Rio no dia do aniversario da minha mae, a viagem para o Rio jah seria um presente; poderiamos ir ateh o consulado dos Estados Unidos e solicitar um visto para ela vir me visitar; eu teria ferias-ferias, veria praia e curtiria uma cidade que eu acho linda; apresentaria o Rio de Janeiro para minha mae; encontraria as amigas e amigos do Rio. Plano perfeito, nao?

E assim foi. No final de agosto fui para o Rio e consegui arrastar minhas amigas Raquel e Luzia para passarem uns dias por lah tambem. A Lu foi de Salvador para o Rio. A Raquel foi de Porto Alegre. Eu passei dias FANTASTICOS no Rio, apesar do tempo nao ter colaborado muito.

Ao chegarmos no Rio, numa sexta-feira, chovia. Eu liguei para o Marcio, carioca que mora em Salvador, mas estava no Rio por alguns (varios) dias. E nosso hotel era bem proximo da casa dele, acabamos nos encontrando logo na sexta e ele nos levou para um cafeh bem fofinho ali nas redondezas. Isso foi em Copacabana. Nosso hotel era na Barata Ribeiro e o Marcio (os pais dele) mora na Nossa Senhora de Copacabana.

Ah, sim, primeiro eu me encontrei com minha maezinha no aeroporto, que estava lah ha um tempao a minha espera. Depois ficamos juntas esperando a Luzia. E fomos as tres para o hotel. Pegamos um taxi pelo qual fomos enganadas e pagamos 60 reais pela corrida, quando o preco pelo taximetro seria 40, mas soh descobrimos isso depois, claro.



Depois do cafe com o Marcio nos deixamos minha mae no hotel, jah que ela nao tinha dormido a noite inteira e estava cansada. Entao passamos na casa do Marcio e conhecemos os pais dele, superfofos. A mae dele insistiu para que fizessemos um lanchinho, ateh comecou a por a mesa, mas declinamos porque recem haviamos comido. Eu fiquei de voltar para filar um rango. Sabe como eh, eu nao dispenso comida 0800.

Entao o Marcio nos levou ateh o novo shopping do Leblon, caminhamos, caminhamos e de lah voltamos para Copacabana e experimentamos a empada aberta de carne seca do Belmonte. Perdoai-me, Senhor, mas eu pequei. Aquilo eh mais do que uma tentacao. Eu me apaixonei pela empada. Eh IMPERDIVEL! Pra mim eh praticamente uma atracao turistica da cidade maravilhosa agora. Sem contar que o bar eh uma gracinha.

No sabado o Daniel, meu amigo gaucho que agora estah morando no Rio, foi ateh o hotel e nos levou para um passeio em Santa Tereza. Eu nunca tinha ido para Santa Tereza, apesar de jah ter estado varias vezes no Rio.



Pegamos o metro, depois o bondinho, andamos pelas ruas do bairro, depois fomos nas ruinas de nao-sei-quem, onde foi a residencia de nao-sei-quem-lah, comemos um "angu a baiana" horrivel e que nao tinha nada de baiano. Depois almocamos numa casa de massas onde comi uma super salada tri boa, gigante. Descemos de onibus, porque o bondinho, quando chegou na estacao em que estavamos (Curvelo) jah estava lotado e nao tinha nenhum espacinho para nos. Andamos um pouquinho pelas ruas do centro e paramos para um chazinho com torta na confeitaria Colombo. De lah seguimos para o metro e voltamos para o hotel. O Dani, tadinho, estava super cansado, visto que tinha ido pra "night" na sexta-feira.

Dormimos um pouco, fui dar uma caminhada na praia, voltei. Quando as meninas (Ruth e Luzia) acordaram nos arrumamos para ir ao Belmonte novamente e comer a famosa empada. Fomos lah porque a Ruth nao tinha experimentado a delicia ainda. O Marcio deu o bolo e nao apareceu, o Dani chegou quase junto com a gente no bar. Ele passou lah para comer uma empadinha antes de sair para os embalos de sabado a noite. Bebemos, comemos e voltamos para o hotel. Ah, sim, empada e manjubinha frita! Quase que esqueci da manjubinha...



No domingo finalmente pegamos um solzinho. Apos o cafe da manha delicia a Luzia foi para o aeroporto, rumo a soteropolis e eu, mamae, mamae e eu fomos caminhar na praia. Que dia lindo!!!

Caminhamos pelo calcadao em Copacabana, a agua tinha um verde lindo, a praia cheia de pessoas caminhando. Era gente de todo tipo, todo lugar, todas as cores, tamanhos, idades. Eram vendedores ambulantes, eram os quiosques cheios de gente, era a areia, o mar. Caminhamos ateh o forte e como tinha que pagar para entrar no forte, voltamos. Na caminhada de volta resolvemos ir pela praia e como o dia estava super quente e a agua convidativa eu nao resisti e tomei um banho de mar, gelado, mas gostoso.

De volta ao hotel encontramos nossa nova hospede: Raquel. Ela chegara uns 10 minutos antes de voltarmos ao hotel. Tomamos banho e tal, nos arrumamos e fomos para Ipanema, caminhar pela feira Hippie. Andamos em todas as barraquinhas e comprei metade da feira. Tenho colares tupiniquins ateh nao querer mais. Ficamos de papo com vendedoras e vendedores super gente boa e nos divertimos bastante.

O plano da noite era ir numa feijoada com roda de samba na Casa Rosa, mas demoramos muito na feira e acho que minha mae estava cansada demais para a roda de samba.

Passamos mais uma vez no Belmonte para mais uma empadinha: agora era a vez da Raquel experimentar a iguaria.

Depois caminhamos pela orla de Ipanema ate a Farme de Amoedo, andamos por lah, vimos o povo, os bares, passamos na Americanas Express e comprei varios bombons do tipo Sonho de Valsa, serenata do Amor... soh faltou Amor Carioca para completar a colecao bombons-da-infancia. Voltamos para a praca General Osorio (onde acontece a feirinha), pegamos um onibus e fomos para o hotel.



Segunda-feira pela manha acordamos cedinho, tomamos o cafe delicia no hotel, pegamos um taxi e rumamos para o Consulado Geral dos Estados Unidos. Deixamos minha mae lah e fomos caminhar pelo centro do Rio. Passamos pelos arcos da Lapa, por varios predinhos fofos - eu adoro caminhar pelo centro do Rio -, na Colombo novamente (a Raquel nao estava lah no final de semana, lembra?) e depois voltamos para o consulado.

Andamos mais um pouco pelo centro do Rio, as tres, o Paco Imperial, as barcas, O CCBB (mas pela primeira vez nao entrei num dos meus centros culturais favoritos no Brasil) e avistamos a Catedral da Seh (nem entramos).

Voltamos para o hotel. Eu fui para a piscina, nao nadar, mas ler. A Ruth foi dormir e a Raquel foi correr.

Depois fui numa estetica ali pertinho do hotel e fiz uma sessao com a podologa, fiz mao, pintei peh e, pra finalizar, uma sessao de massagem relaxante: um espetaaaaaculo.

Voltei pro hotel e liguei para a Ana. Ela e o Marco foram nos encontrar no hotel e partimos pra Lapa. Nesse meio tempo o Marcio ligou e chamou para ir tomar um chopp em copa, mas a mae queria ir pra Lapa, entao estavamos decididas a ir pra lah, mesmo na segunda-feira. O Marcio entao ficou de nos levar para passear no dia seguinte.

Fomos para a Lapa com o Marco e a Ana, demos varias voltas pela cidade, passeamos por Laranjeiras e terminamos a noite no baixo Leblon, onde os chiques e famosos frequentam. Confesso que nao fiquei apaixonada pelo local, que tem um clima de Malhacao (o programa televisivo), um monte de gente fumando horrores e um clima tao diferente de Copa ou da Lapa. Nao adianta, eu nao nasci pra ser chique e famosa.



Na terca-feira o Marcio passou no hotel e nos levou para um super-hiper-ultra tour pela cidade. A oferta era nos levar "do Leme ao Pontal", mas acabamos fazendo ateh mais do que isso. Passeamos pela Urca, vimos a casa do Rei Roberto Carlos, fomos, literalmente, do Leme ao Pontal e parando em tudo que eh ponto e tirando fotos e mais turistas impossivel. Nunca vi criatura tao paciente como o Marcio. Pagou todos os pecados dele na Terra, coitado. Quer dizer, acho que nao, aposto que esse guri jah pecou muuuuuuuito.

Alem do Leme o Marcio nos levou para Grumari, passando pela Prainha. Que paraisos! Pena que o dia nao estava dos mais bonitos, senao teria dado uma boa praia. Estava fresquinho, quase frio. Mas resisti bravamente de short, biquini e camiseta, pra ver se atraia algum sol.



Adeus Rio de Janeiro... na quarta-feira nos despedimos da cidade maravilhosa. A Ana passou no hotel e nos pegou para uma volta em Niteroi. Fomos no MAC, tiramos fotinhos, passeamos pela orla de Niteroi e fomos ateh um lugar que nao lembro o nome agora, uma aldeia de pescadores, lugar super bacana. Almocamos com o Marco, demos um oi pro Alexandre na escola - tirando o guri da aula - e ainda conseguimos dar um oizinho para a Carol, filha da Ana, que passou de onibus pela gente, numa super coincidencia.

No final do dia passamos no trabalho do Marco e ganhamos uma carona para o aeroporto. Pegamos um congestionamento que me deixou preocupada, mas chegamos sem maiores atrasos no aeroporto.

Claro que nao dava para deixar o Rio sem alguma super aventura, neh? Foi quando fui fazer o check-in que a adrenalina comecou: nao me deixaram embarcar!

Mas deixa eu fechar este capitulo.

A viagem ao Rio foi maravilhosa, foi otimo ter visto minha maezinha, foi sensacional passear por aquela cidade linda, foi delicioso saber que tenho boas amizades.

Ainda hei de morar algum tempo no Rio de Janeiro.