segunda-feira, outubro 12, 2009

Rio1



Então, o Martín não foi o único a partir para terras latino-americanas...

Outro dia (ha alguns meses, na verdade) eu consegui uma passagem super barata para o Rio de Janeiro. Paguei 299 dolares para um bilhete de ida e volta, jah com taxas, de Nova York para O Rio. Eu passaria apenas cinco dias na cidade maravilhosa, mas jah era alguma coisa. Como a viagem seria super rapida, ao inves de comprar uma passagem ateh Porto Alegre eu resolvi comprar uma passagem para minha maezinha ir ateh o Rio. Matava varios coelhos: eu desembarcaria no Rio no dia do aniversario da minha mae, a viagem para o Rio jah seria um presente; poderiamos ir ateh o consulado dos Estados Unidos e solicitar um visto para ela vir me visitar; eu teria ferias-ferias, veria praia e curtiria uma cidade que eu acho linda; apresentaria o Rio de Janeiro para minha mae; encontraria as amigas e amigos do Rio. Plano perfeito, nao?

E assim foi. No final de agosto fui para o Rio e consegui arrastar minhas amigas Raquel e Luzia para passarem uns dias por lah tambem. A Lu foi de Salvador para o Rio. A Raquel foi de Porto Alegre. Eu passei dias FANTASTICOS no Rio, apesar do tempo nao ter colaborado muito.

Ao chegarmos no Rio, numa sexta-feira, chovia. Eu liguei para o Marcio, carioca que mora em Salvador, mas estava no Rio por alguns (varios) dias. E nosso hotel era bem proximo da casa dele, acabamos nos encontrando logo na sexta e ele nos levou para um cafeh bem fofinho ali nas redondezas. Isso foi em Copacabana. Nosso hotel era na Barata Ribeiro e o Marcio (os pais dele) mora na Nossa Senhora de Copacabana.

Ah, sim, primeiro eu me encontrei com minha maezinha no aeroporto, que estava lah ha um tempao a minha espera. Depois ficamos juntas esperando a Luzia. E fomos as tres para o hotel. Pegamos um taxi pelo qual fomos enganadas e pagamos 60 reais pela corrida, quando o preco pelo taximetro seria 40, mas soh descobrimos isso depois, claro.



Depois do cafe com o Marcio nos deixamos minha mae no hotel, jah que ela nao tinha dormido a noite inteira e estava cansada. Entao passamos na casa do Marcio e conhecemos os pais dele, superfofos. A mae dele insistiu para que fizessemos um lanchinho, ateh comecou a por a mesa, mas declinamos porque recem haviamos comido. Eu fiquei de voltar para filar um rango. Sabe como eh, eu nao dispenso comida 0800.

Entao o Marcio nos levou ateh o novo shopping do Leblon, caminhamos, caminhamos e de lah voltamos para Copacabana e experimentamos a empada aberta de carne seca do Belmonte. Perdoai-me, Senhor, mas eu pequei. Aquilo eh mais do que uma tentacao. Eu me apaixonei pela empada. Eh IMPERDIVEL! Pra mim eh praticamente uma atracao turistica da cidade maravilhosa agora. Sem contar que o bar eh uma gracinha.

No sabado o Daniel, meu amigo gaucho que agora estah morando no Rio, foi ateh o hotel e nos levou para um passeio em Santa Tereza. Eu nunca tinha ido para Santa Tereza, apesar de jah ter estado varias vezes no Rio.



Pegamos o metro, depois o bondinho, andamos pelas ruas do bairro, depois fomos nas ruinas de nao-sei-quem, onde foi a residencia de nao-sei-quem-lah, comemos um "angu a baiana" horrivel e que nao tinha nada de baiano. Depois almocamos numa casa de massas onde comi uma super salada tri boa, gigante. Descemos de onibus, porque o bondinho, quando chegou na estacao em que estavamos (Curvelo) jah estava lotado e nao tinha nenhum espacinho para nos. Andamos um pouquinho pelas ruas do centro e paramos para um chazinho com torta na confeitaria Colombo. De lah seguimos para o metro e voltamos para o hotel. O Dani, tadinho, estava super cansado, visto que tinha ido pra "night" na sexta-feira.

Dormimos um pouco, fui dar uma caminhada na praia, voltei. Quando as meninas (Ruth e Luzia) acordaram nos arrumamos para ir ao Belmonte novamente e comer a famosa empada. Fomos lah porque a Ruth nao tinha experimentado a delicia ainda. O Marcio deu o bolo e nao apareceu, o Dani chegou quase junto com a gente no bar. Ele passou lah para comer uma empadinha antes de sair para os embalos de sabado a noite. Bebemos, comemos e voltamos para o hotel. Ah, sim, empada e manjubinha frita! Quase que esqueci da manjubinha...



No domingo finalmente pegamos um solzinho. Apos o cafe da manha delicia a Luzia foi para o aeroporto, rumo a soteropolis e eu, mamae, mamae e eu fomos caminhar na praia. Que dia lindo!!!

Caminhamos pelo calcadao em Copacabana, a agua tinha um verde lindo, a praia cheia de pessoas caminhando. Era gente de todo tipo, todo lugar, todas as cores, tamanhos, idades. Eram vendedores ambulantes, eram os quiosques cheios de gente, era a areia, o mar. Caminhamos ateh o forte e como tinha que pagar para entrar no forte, voltamos. Na caminhada de volta resolvemos ir pela praia e como o dia estava super quente e a agua convidativa eu nao resisti e tomei um banho de mar, gelado, mas gostoso.

De volta ao hotel encontramos nossa nova hospede: Raquel. Ela chegara uns 10 minutos antes de voltarmos ao hotel. Tomamos banho e tal, nos arrumamos e fomos para Ipanema, caminhar pela feira Hippie. Andamos em todas as barraquinhas e comprei metade da feira. Tenho colares tupiniquins ateh nao querer mais. Ficamos de papo com vendedoras e vendedores super gente boa e nos divertimos bastante.

O plano da noite era ir numa feijoada com roda de samba na Casa Rosa, mas demoramos muito na feira e acho que minha mae estava cansada demais para a roda de samba.

Passamos mais uma vez no Belmonte para mais uma empadinha: agora era a vez da Raquel experimentar a iguaria.

Depois caminhamos pela orla de Ipanema ate a Farme de Amoedo, andamos por lah, vimos o povo, os bares, passamos na Americanas Express e comprei varios bombons do tipo Sonho de Valsa, serenata do Amor... soh faltou Amor Carioca para completar a colecao bombons-da-infancia. Voltamos para a praca General Osorio (onde acontece a feirinha), pegamos um onibus e fomos para o hotel.



Segunda-feira pela manha acordamos cedinho, tomamos o cafe delicia no hotel, pegamos um taxi e rumamos para o Consulado Geral dos Estados Unidos. Deixamos minha mae lah e fomos caminhar pelo centro do Rio. Passamos pelos arcos da Lapa, por varios predinhos fofos - eu adoro caminhar pelo centro do Rio -, na Colombo novamente (a Raquel nao estava lah no final de semana, lembra?) e depois voltamos para o consulado.

Andamos mais um pouco pelo centro do Rio, as tres, o Paco Imperial, as barcas, O CCBB (mas pela primeira vez nao entrei num dos meus centros culturais favoritos no Brasil) e avistamos a Catedral da Seh (nem entramos).

Voltamos para o hotel. Eu fui para a piscina, nao nadar, mas ler. A Ruth foi dormir e a Raquel foi correr.

Depois fui numa estetica ali pertinho do hotel e fiz uma sessao com a podologa, fiz mao, pintei peh e, pra finalizar, uma sessao de massagem relaxante: um espetaaaaaculo.

Voltei pro hotel e liguei para a Ana. Ela e o Marco foram nos encontrar no hotel e partimos pra Lapa. Nesse meio tempo o Marcio ligou e chamou para ir tomar um chopp em copa, mas a mae queria ir pra Lapa, entao estavamos decididas a ir pra lah, mesmo na segunda-feira. O Marcio entao ficou de nos levar para passear no dia seguinte.

Fomos para a Lapa com o Marco e a Ana, demos varias voltas pela cidade, passeamos por Laranjeiras e terminamos a noite no baixo Leblon, onde os chiques e famosos frequentam. Confesso que nao fiquei apaixonada pelo local, que tem um clima de Malhacao (o programa televisivo), um monte de gente fumando horrores e um clima tao diferente de Copa ou da Lapa. Nao adianta, eu nao nasci pra ser chique e famosa.



Na terca-feira o Marcio passou no hotel e nos levou para um super-hiper-ultra tour pela cidade. A oferta era nos levar "do Leme ao Pontal", mas acabamos fazendo ateh mais do que isso. Passeamos pela Urca, vimos a casa do Rei Roberto Carlos, fomos, literalmente, do Leme ao Pontal e parando em tudo que eh ponto e tirando fotos e mais turistas impossivel. Nunca vi criatura tao paciente como o Marcio. Pagou todos os pecados dele na Terra, coitado. Quer dizer, acho que nao, aposto que esse guri jah pecou muuuuuuuito.

Alem do Leme o Marcio nos levou para Grumari, passando pela Prainha. Que paraisos! Pena que o dia nao estava dos mais bonitos, senao teria dado uma boa praia. Estava fresquinho, quase frio. Mas resisti bravamente de short, biquini e camiseta, pra ver se atraia algum sol.



Adeus Rio de Janeiro... na quarta-feira nos despedimos da cidade maravilhosa. A Ana passou no hotel e nos pegou para uma volta em Niteroi. Fomos no MAC, tiramos fotinhos, passeamos pela orla de Niteroi e fomos ateh um lugar que nao lembro o nome agora, uma aldeia de pescadores, lugar super bacana. Almocamos com o Marco, demos um oi pro Alexandre na escola - tirando o guri da aula - e ainda conseguimos dar um oizinho para a Carol, filha da Ana, que passou de onibus pela gente, numa super coincidencia.

No final do dia passamos no trabalho do Marco e ganhamos uma carona para o aeroporto. Pegamos um congestionamento que me deixou preocupada, mas chegamos sem maiores atrasos no aeroporto.

Claro que nao dava para deixar o Rio sem alguma super aventura, neh? Foi quando fui fazer o check-in que a adrenalina comecou: nao me deixaram embarcar!

Mas deixa eu fechar este capitulo.

A viagem ao Rio foi maravilhosa, foi otimo ter visto minha maezinha, foi sensacional passear por aquela cidade linda, foi delicioso saber que tenho boas amizades.

Ainda hei de morar algum tempo no Rio de Janeiro.



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