segunda-feira, junho 15, 2009

MoMa, a lenda.



Entrei em férias na metade de maio. Nem acredito que não coloquei isso no blog. Bem, eu entrei em férias numa semana e exatamente uma semana depois eu comecei a trabalhar. Então são umas férias bem meia-boca.

Entretanto, meu primeiro final de semana de férias foi maravilhoso. Na sexta-feira eu almocei em casa, depois fui no gostoso-que-me-faz-massagenzinhas. Explico: tenho ido num quiropraxista que, por acaso, é gostoso e, em sendo quiropraxista, acaba rolando uma masagenzinha no pescoço e afins, depois da tortura de me torcer toda. Então eu o chamo the-hot-guy-that-touches-me.

Depois do gostoso, fui passear, relaxadinha, no Central Park. Tomei um solzinho, fiz as unhas (só pintei, eu levei esmalte na bolsa), li um livro, caminhei e tomei mais sol. Estava um dia quente, lindo, ensolarado. Depois fui encher a cara. Vinho branco geladinho no meio/fim da tarde, bate papo, bla bla bla. Despues, jantinha: bacalhau com aspargos.

No sábado fui ao MoMA. Mas o MoMA tem história... seguinte: quando vim pra cá em 2007, por uma semana, à passeio (era caminho da conferência, fazer o quê?), eu queria porque queria ir no MoMA. Não fui na segunda-feira, já que museu que se preza fecha nas segundas. Aí fui na terça. Chego lá e o MoMA tá fechado. Já que todos fecham na segunda, o MoMA abre às segundas, pra ser do contra. Daí fui na quarta-feira. Mas ao contrário de muitos museus da cidade, no MoMA não dá pra dar qualquer valor pra pagar a entrada, tem que marchar com o ingresso que é bem carinho. E eu, como boa pobre, me neguei a pagar. Peguntei se tinha um dia de graça. Tinha, nas sextas-feiras. Na sexta eu voltei lá (ainda estamos em 2007, não se perca). Chego no museu e me dizem que a entrada gratuita é só depois das 17h. Puta que pariu, né? Custava ter um bilhetinho na porta falando os horários de funcionamento e valores para cada dia da semana. Eu teria evitado várias viagens.

Tá, daí agora eu voltei pra Nova York. Toda chique, né bem, por cima da carne seca, com um passe corporativo que me permite ir de graça no MoMA qualquer santo dia. Toma! Mas como Deus é um cara gozador e adora brincadeira, agora eu tinha o passe e não tinha tempo. Acabei nunca indo no MoMA, até o meu primeiro final de seman em férias.

Fui, toda-toda.

Entrei, peguei o telefonezinho para a visita guiada. É como um celular, que tem uma visita guiada, daí a gente tecla o numerozinho da peça/obra/afim e uma gravação explica tudo. Bem bacana.

O problema é que, sabe como é, esse BANDO DE TURISTA vem visitar a MINHA CIDADE e fica atrolhando (se não é gaúcha ou gaúcho, sinto muito, atrolho é vocabulário básico). Então eu só vi a parte de fotografias e um pedacinho de uma exibição de pinturas. E deixei para voltar em outro dia de férias, com menos povo à volta. Bem, eu achei que teria um montão de férias, né?

Pelo menos agora o MoMA desencantou. Já posso ir, a qualquer hora.


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