O dia poderia ter terminado simplesmente como mais um dia mais ou menos. Mas não, eu resolvi tentar conhecer o pessoal da comunidade Mochileiros na Bahia. Foi ridículo, eu fui, não vi ninguém. Digo, vi muita gente e não fazia idéia de quem fosse quem. Meu nariz continua contra mim, continuo lacrimejando e me sentindo doente. E fui para algo que eu já sabia que seria uma indiada (programa de índio). Até vi o pôr-do-sol, com um lencinho na mão. E caminhei de volta pra casa. A caminhada estava boa, fui pensando na vida e em como tenho amigos legais, como minha mãe é fofa, como eu estou fazendo tudo o que eu queria para mim e fui ficando alegre, até que comecei a espirrar, e só parei quando estava quase chegando em casa. O que me deixou desanimada novamente. Até aí tudo bem, o dia mais ou menos seguia. Felicitações amigas no orkut, telefonemas inesperados, o dia estava bonzinho. Fiz um almoço gostosinho, uma janta gostosinha. Mas não, não poderia terminar assim, né? Eu tinha que inventar de bater papo. E estava tudo legalzinho até. Mas eu não me aguento, eu tenho que buscar algo que eu sei que eu não vou gostar, que vai me levar para um caminho que sei que me fará mal. E ai eu fico assim, just feeling miserable. E pensando e pensando. E entro na fatídica montanha-russa de sentimentos que eu sou. E me faço promessas. E o telefone toca, e toca denovo. E não sei porque todos esperam que eu esteja alegre, feliz e contente e fazendo vários festejos na data de hoje. Ou em qualquer data. E me enche o saco que de mim esperem o bom o humor, o hálito fresco, a compreensão suprema. Hoje eu cheguei a conclusão que tenho a vida que eu queria e que sou muito feliz. Hoje eu cheguei a conclusão de que minha vida é uma merda e, pior, nunca poderá não sê-lo, que eu não tenho perspectivas de ser feliz. Haverá quem venha bem-humoradamente e diga que é crise de idade, rirei e farei pilhérias. Como sempre. Tentei assistir Adeus Lenin hoje à tarde, mas a gravação do Francis tem problemas. Assisti Harry Potter e a Pedra Filosofal à noite. Finalmente. Ontem bebi Martini para acompanhar a Luana, anteontem bebi Smirnoff Ice para acompanhar a Vera. Se não engordasse tanto, eu seria alcoolatra, de certeza. Se eu não fosse asmática, nem tivesse amigdalite crônica, tampouco detestasse fumaça, eu seria fumante.
domingo, outubro 16, 2005
Inconseqüências
O dia poderia ter terminado simplesmente como mais um dia mais ou menos. Mas não, eu resolvi tentar conhecer o pessoal da comunidade Mochileiros na Bahia. Foi ridículo, eu fui, não vi ninguém. Digo, vi muita gente e não fazia idéia de quem fosse quem. Meu nariz continua contra mim, continuo lacrimejando e me sentindo doente. E fui para algo que eu já sabia que seria uma indiada (programa de índio). Até vi o pôr-do-sol, com um lencinho na mão. E caminhei de volta pra casa. A caminhada estava boa, fui pensando na vida e em como tenho amigos legais, como minha mãe é fofa, como eu estou fazendo tudo o que eu queria para mim e fui ficando alegre, até que comecei a espirrar, e só parei quando estava quase chegando em casa. O que me deixou desanimada novamente. Até aí tudo bem, o dia mais ou menos seguia. Felicitações amigas no orkut, telefonemas inesperados, o dia estava bonzinho. Fiz um almoço gostosinho, uma janta gostosinha. Mas não, não poderia terminar assim, né? Eu tinha que inventar de bater papo. E estava tudo legalzinho até. Mas eu não me aguento, eu tenho que buscar algo que eu sei que eu não vou gostar, que vai me levar para um caminho que sei que me fará mal. E ai eu fico assim, just feeling miserable. E pensando e pensando. E entro na fatídica montanha-russa de sentimentos que eu sou. E me faço promessas. E o telefone toca, e toca denovo. E não sei porque todos esperam que eu esteja alegre, feliz e contente e fazendo vários festejos na data de hoje. Ou em qualquer data. E me enche o saco que de mim esperem o bom o humor, o hálito fresco, a compreensão suprema. Hoje eu cheguei a conclusão que tenho a vida que eu queria e que sou muito feliz. Hoje eu cheguei a conclusão de que minha vida é uma merda e, pior, nunca poderá não sê-lo, que eu não tenho perspectivas de ser feliz. Haverá quem venha bem-humoradamente e diga que é crise de idade, rirei e farei pilhérias. Como sempre. Tentei assistir Adeus Lenin hoje à tarde, mas a gravação do Francis tem problemas. Assisti Harry Potter e a Pedra Filosofal à noite. Finalmente. Ontem bebi Martini para acompanhar a Luana, anteontem bebi Smirnoff Ice para acompanhar a Vera. Se não engordasse tanto, eu seria alcoolatra, de certeza. Se eu não fosse asmática, nem tivesse amigdalite crônica, tampouco detestasse fumaça, eu seria fumante.
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