domingo, junho 12, 2005

Querido diário...





Deixa eu começar pela ladainha dos últimos tempos: tenho trabalhado demais, tenho gastado demais, a semana foi cheia e estou indo à falência. Ok, agora passemos ao novo. Na sexta-feira, depois de cumprir as atividades laborais matinais, fui, finalmente, até os Correios buscar a caixinha que mommy mandou com meu açucar. Sim, eu não uso açucar, lembras? Então, mamãe manda um 'açucar' especial lá de Porto, que não é açucar, é um adoçante e que tem sabor de açucar. Custa uma pequena fortuna aqui em Salvador, então é mais barato ela me mandar de lá.

Depois passei num salão aqui perto de casa e fiz o pé. A tia lá me tirou um ultra bife do dedo, que seguiu doendo durante final de semana. É o preço da beleza. Também, só esse, porque para os que não lembram, serviço de manicure/pedicure é tri barato aqui em Salvador. Quando vier pra cá, deixa para fazer mão e pé após a aterrisagem, é mais econômico (50%).

Aí tá, segui trabalhando à tarde e à noite. Saí do trabalho, 21h40, e fui para o Rio Vermelho. Adivinha onde? Pós-tudo, claro. Sim, sou muitíssimo original. Ah, eu falei que por fim consegui comprar um sim card pro meu telefone? A mãe havia me dado um cel lá em Floripa, né? GSM. Então trouxe-o para Salvador só que desde março não encontrava chip (sim card) de migração por aqui. Na quarta-feira fui almoçar no Iguatemi e comprei o bagulhinho, estou de cel novo, e com a agenda praticamente vazia, diga-se de passagem. Então, na compra do trocinho, ganhei 15 reais de créditos em ligações, e ainda fiquei com meus 5 reais de créditos do aparelho anterior. Sei que na sexta à noite, no Pós-tudo, o celular toca, é mensagem da TIM dizendo que meus créditos terminaram. 20 reais!!! Eu normalmente gasto 15 por mês! Absurdo, absurdo. Telefonia móvel é absurdamente cara, pré-paga mais ainda.

Bem, saímos do Pós-tudo e fomos para o cinema no Iguatemi, sessão das 24h. No caminho, passamos num Mc Donalds e peguei um Big Mac, pois era o único sanduíche que tinha pronto no balcão. Eu gosto de Cheddar Mc Melt. Eu não consigo lembrar da última vez que comi um Big Mac. Seguramente foi nos tempos de Escola Técnica. Senão antes. Ou seja, mais de dez anos. Credo. No cinema assistimos Vera Drake. Primeira vez que fui numa sessão a essa hora. Éramos em 5 na sala, tínhamos o espaço inteirinho para nós. Grande vantagem, né? Tá, mas é legal, me deixa ficar emocionada por estar no cine apenas com meus amiguinhos, tá? Tá?

De lá, para casa.

No sábado acordei cedinho, morrendo de fome - não comi todo o Big Mac na noite anterior, só o pão e meio hamburguer, e na sexta só havia tomado café da manhã e almoçado. Fiz uma batidinha básica (vitamina, para os não porto-alegrenses) e pus-me a limpar a casa. limpei tuuuudo. Varri a casa inteira (até parece que é grande), varri tapete. Odeio varrer tapete. Lavei o chão, cera. Limpei a área de serviço, limpei azulejos, joguei água para tudo quanto é lado. Enquanto isso, na Sala da Justiça... enchi o box (sim, do banho) de alvejante porque eu não aguentava mais aqueles azulejos com sinais de bolor, eca! Tá, depois de limpar tuuudo fui para o banheiro. Azulejos, pia, vaso... bla bla bla. Até aí, tuuudo bem. Então entrei para o box. Comecei a limpar os azulejos, rejuntes, piso e as lágrimas escorriam. Tinha tanto cloro dentro daquele box, bah. Até meu nariz reagiu. Tive que sair do banheiro um pouquinho e pegar um ar fresco. Ok, de volta ao cárcere, terminei o trabalho escravo com um mega hiper ultra banho mais do que revigorante. E geladinho. Delícia. A melhor parte de lavar o banheiro é tomar banho depois. E a recompensa do cômodo limpinho, limpinho. Assim, não é que fizesse muito tempo que eu não limpava o banheiro, é que meu box é muito mal projetado. Na real, não deve ter sido projetado... sei que o piso é completamente irregular e sempre que tomo banho formam-se poças de água por todos os cantos. Não, o piso não tem um desnível de forma a fazer a água escoar pelo ralo. E isso deixa o box muito úmido proliferando rapidamente o bolor.

Tá, depois disso fiquei de bobeira em casa, tentei fazer a mão, mas não rolou. Só lixei as unhas e passei uma base.

Então fui no almoçar com o Pedro e a Darluce, tentamos achar um restaurante vegetariano aberto. Sim, o sr. Pedro está resolveu virar vegetariano. Não encontramos. Acabamos no Shopping Barra. Comi uma comida árabe que não me convenceu, mas tudo bem. Depois um cafezinho e umas roubadas numa fatia de torta. Então seguimos para o Museu de Arte da Bahia, no corredor da Vitória, onde está em exposição um conjunto de artefatos portugueses. Como o Pedro é português a Darluce queria ir no museu acompanhada de um guia nativo. Deve ter sido interessante para ele ver coisas da terra natal. Não sei. Acho que nós, brasileiros, somos mais bairristas nesse sentido. Lembro-me que quando no exterior, sempre via brasileiros ficarem super emocionados, empolgados, orgulhosos, quando viam alguma coisa/referência à terrinha. Tá, fora o Eduardo. Se bem que até o Du cai nas graças duma feijoada.

Depois vim pra casa e à noite fui jantar com a Marisa e a Ester. A Cris não foi porque ficou gripada. O Pedro não quis ir. O Olavo foi pro cinema, já em ritmo de comemoração do tal do Dia dos Namorados, mas passou lá na pizzaria pra gente se dar um oizinho, uns beijos e matar a saudade. A pizzaria é boazinha, metida a chique, um cardápio caro, uns frequentadores metidos à besta. Mas foi divertido. Sempre é divertido sair com a Marisa e a Ester. Saindo de lá, paramos num buteco, o Habeas Copus, onde tomei uma caipirinha e fiquei ouvindo uns 'tiozinhos' tocando e cantando música brasileira, chorinho e afins. Muito fofo. Tinha um senhor bem velhinho, com um sei-lá-o-quê na mão. Não, eu não entendo de instrumentos musicais. Mas era bonitinho vê-lo tocar.

O tal do domingo do Dia dos Namorados foi uma maresia total. Fiquei em casa o dia inteiro, fazendo nada, vendo tv, comendo pizza, dormindo. Foi bom. Foi tri bom, na verdade. Apesar de ser o primeiro Dia dos bla bla bla em que não ganho presente. Sim, apesar de nunca ter um namorado pra me dar presentinhos, minha mãe sempre fica penalizada comigo e me dá presente no dia dos namorados. Desta vez não rolou. Tudo bem. É o preço que pagam os eternos solitários (sentiu o drama?).

E amanhã já é segunda-feira. Tudo recomeça. Tenho montes de roupa para lavar, tenho a prova de francês, tenho reunião à tarde, bla bla bla. E nem falei com o Heiko no final de semana. :-(

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