sexta-feira, junho 15, 2007

Semana teatral



Ontem assisti O dia 14 e foi bem bacana, eu não conhecia o CAN - Centro de Atores Negros Abdias do Nascimento e gostei muito de ter contato o trabalho do grupo, mas eu dispensaria o "xalalá" inicial. Explico, antes de liberarem para as pessoas entrarem e sentarem nos seus lugares, um dos membros do grupo deu uma explicada no que era o grupo e ficou pregando, digo, militando, e tal. É eu entendo, eu defendo a causa, mas acho que pregar afasta os fiéis.

SPOILER: se sentar na primeira fileira, poderá ter os pés agarrados e chacoalhados numa parte da peça. Não se assuste. E não sente por lá se estiver com calçados delicados ou o pé machucado.

Sobre a peça e sobre o CAN, leia aqui.

Havia no tetro (Gregório de Matos) uma belíssima exposição sobre o grande político brasileiro, Leonel Brizola, e rolou uma coquetel (pena que eu já tinha jantado, pobre é uma tristeza, não consegue comer nem diante de boca livre, ô, azar!). Foi bem legal apesar de barulhento. Para mim, a peça passa dos limites da "expressão", com sons muito fortes e desnecessários, muita gritaria, ao ponto de, fisicamente, provocar dor nos ouvidos.



Hoje assisti O sapato do meu tio, e foi muito bom, apesar de eu não entender o porquê de tanta gente rir em cenas tão pesadas, lembrei-me de quando assisti Cidade de Deus no cinema e ouvi gente rir na cena em que rolava um 'ritual de iniciação' em que o menino matava criança. Eu não entendo, sinceramente.

SPOILER: se fez chapinha, evite sentar nas cadeiras bem da frente, à direita.


No domingo assistirei Édusek, daí eu conto. Só antecipo que é no Teatro da Gamboa, um lugar que há tempos eu gostaria de conhecer na soterópolis.

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