Ontem (sábado, 07 de maio) finalmente fiz supermercado. Depois de vários e vários e vários dias protelando, fui às compras. Tem um supermercado chamdo Supermercado do Engenho, na entrada do Engenho Velho da Federação, próximo a minha casa. É uma experiência interessante ir lá, é o tipo de lugar onde as pessoas-normais-de-salvador fazem compras, tem preços relativamente baixos (por exemplo, arroz, feijão, verduras, leite, e afins, é mais barato comprar lá, mas sabonete Dove, papel higiênico com folha dupla, Leite Molico, e afins, é mais barato comprar no Bompreço - e artigos como azeite português extra virgem extraído por primeira pressão à frio, vinagre espanhol balsâmico, hashi, e afins, é mais barato comprar na Perini). O super não tem ar-condicionado, mas tem uns ventiladores, os corredores são pequenos e é apinhado de gente, os funcionários são solícitos, educados e ágeis. Mas o bom é, eles entregam compras em casa. Sim, esta é a razão de eu ir lá.
Na sexta-feira finalmente fiz as unhas, depois de séculos, também. Aí no dia seguinte pela manhã, antes de ir no super, limpei a casa, lavei louça, lavei roupas... idéia imbecil para quem fez as unhas à noite, né? Eu sei, eu sei. Mas baixou a Maria. Não dá pra deixar passar.
Na noite de sábado fui pro Pós-Tudo, prévia do niver da Tici (09/maio). O Chico havia me ligado no meio da tarde e combinado pras 20h. Certo. Eu liguei pro Pedro à tardinha, convidei-o e falei que estaria lá às 20h. Eu cheuguei no Pós-Tudo às 20h45, o Chico chegou lá pelas 22h, talvez um pouco antes. Aliás, ele e a Tici. Os demais não apareceram e a Diana chegou mais tarde. Na mesma noite tinha a comemoração do niver do Olavo (06/maio) na Fashion Club. Uma boatezinha local... sei lá, algo como... alguma daquelas boates da Goethe, talvez. Sabe aquela coisa adolescente, apinhada de gente e com música éca? Pois é. Não, eu nunca fui na Fashion. E daí?
Enfim, não fui no niver do Olavo.
No domingo acordei tarde... mamãe ligou. Depois fiz as ligações-de-Dia-das-mães. Nisso descobri que o filho da Sarah, uma grande amiga aqui em Salvador, havia sofrido um acidente grave de carro. :-(
Fui almoçar no shopping Barra com o Pedro e a Cris. Depois fui com a Marisela no hospital, visitar o Rafael (filho da Sarah). Ficamos lá o finalzinho da tarde e parte da noite. Depois viemos embora. Lá descobri que o Rafael havia ido na Fashion na noite de sábado...
:-o
Na aula de 2a feira à noite - francês - uma colega apresentou o trabalho dela, foi super legal e tal, e ela é religiosa, católica e, claro, falou sobre uma santa lá, uns milagres, sei-lá-o-quê, em francês, bien sur. E isso era no fim da aula, eu já estava morta de cansada, louca para vir para casa. Pior foi ter que ouvir a outra colega apresentando o hino da França. Eu até pensei em ir embora, já que metade da turma estava saindo... mas em consideração com minhas coleguinhas, resisti bravamente!
Começaram os estágios dos alunos deste semestre. Ao mesmo tempo que eu gosto deste trabalho, acho super cansativo e fico por vezes desanimada.
Será que a fase minha-vida-de-novela-mexicana está acabando? Parece. Fora o recebimento da fatura da NET - eu cheguei a contar aqui a novela da MERDA da net? Enfim, depois de eu cancelar o serviço tiveram a cara de pau de me mandar um controle remoto (finalmente!) e uma fatura de prestação de serviços. Sinceramente, quem deveria pagar alguma coisa para alguém seria a NET para mim. Sei que agora terei que ir até o raio-que-o-parta para reclamar a fatura. Não, não dá para fazer isso por telefone. Sim, sim, todo o resto foi feito por telefone, só quando convém à NET que não é possível.
Sigo ouvindo Portishead. Sigo ouvindo várias coisas.
Hoje o Daniel veio aqui em casa... finalmente o linux está funcionando na minha máquina. Não é o Kurumim, mas tá beleza. Esse até tem mais joguinho. ;-)
Outro dia entrei na Riachuelo, disposta a comprar toalhas novas. Separei uma toalha gigante de banho, um piso e um rosto, e um conjunto com 3 pares de meia. Esperei um tempão no caixa, onde só tinha na minha frente a pessoa que estava sendo atendida. E demorou porque a tapada/topeira/imbecil/retardada da atendentezinha ficou esperando até que outra topeirinha fosse trocar 1 peça de roupa que o cara estava comprando. E a outra topeirinha teve de fazê-lo 2 vezes por causa do infeliz do código de barras que não estava passando. Enquanto isso, na sala de justiça... eu ali, bem pateta, esperando. Quando chegou minha tão esperada vez, a palhaça da atendente pediu minha identidade (eu iria pagar usando o cartão da loja) e eu não tinha. Disse que tinha o cartão do banco (que tem foto, e número de rg impressos). Não. Não pode. Vaca. E eu tive que deixar minhas toalhinhas lá. E é por isso que a bocó lá será para o resto da vida atendente de loja de departamentos trabalhando num domingo em que TODAS as outras lojas do shopping estavam fechadas. Não é demérito ser atendente em shopping, mas ela é o tipo que só conseguirá fazer isso o resto da vida, porque não consegue pensar autonomamente, só seguir uma cartilha. Episódios surreais de Salvador Daqui.
Não consigo escrever a tal da dissertação. Até consigo, mas muito lentamente. Não tem dia, por exemplo, que eu fique em casa o dia inteiro. E eu NÃO CONSIGO trabalhar tendo um compromisso a toda hora. Tendo que estar das 9h às 11h num lugar, num dia, depois das 14h às 17h em outro, depois das 7h30 às 9h10 e TODOS OS DIAS DA SEMANA. Sempre tem alguma coisa em algum lugar, em algum horário. Um inferno para meu espírito criativo desregrado. Ele (o espírito criativo) gosta de acordar cedo pela manhã (na na ni na não, nada de ficar na internet pós-meia noite, srta. dial up), ele gosta de tomar um café tranquilo, de sentar a buuunda na frente do micro e ficar. E olhar para a tela. E escrever. E parar. E escrever denovo. E colocar música e beber água. E não ter que olhar que horas são porque tem que preparar o almoço porque tem que estar às 14h não-sei-onde. O espírito não quer saber dessas coisas. Não quer saber do telefone tocando. Ele quer pegar um texto, sair de casa, ir para o Bahiano ou para o Museu, sentar sua grandissíssima bunda e ler. E tomar um expresso. E ficar em silêncio. E fazer uma anotação ou outra no texto. E agora, quando ele consegue fazer isso, é porque deixou de ir aqui ou ali.
Semestre que vem não farei francês. Não se continuar tendo aula no meio da semana.
Hoje eu fiz um filé acebolado com batatas na manteiga que ficou uma delícia!!!
Ah, sim, tem mais isso. E eu, a ponto de explodir. Ok, a situação se está revertendo, já não olho objetos pontiagudos com tanto pavor. Sim, nadar seria bom. Ah, é, tem meu joelho também. Estou com esta idéia fixa de ir para o Vale do Capão novamente, mas estava lembrando de uma trilha que lá fiz... com o joelhe deste jeito, como será que ficarei? Acho que ele não chegará a ficar mais com a dor quase insupertável de outrora mas ainda dóis. Volta e meia. Basta eu subir e descer várias escadas e pronto, ele dá sinais de que já não sou mais uma pessoa normal (como se já o fosse antes. bem eu era, pelo menos no que se refere ao joelho).
Tenho certeza que a Flávia irá reclamar que o post estava demasiado grande e nem leu todo. Na verdade além de ter coisas para contar eu queria usar o recurso que ela própria costumava utilizar quando queria dizer algo além do que a usual paciência alheia permitira ler. Mas fica para a próxima, eu sou muito covarde mesmo.
Espero terminar minha dissertação. É voltei neste assunto porque o arquivo está aqui aberto na minha janela e voltarei a trabalhar um pouco, agora.
E não consigo reacostumar a ficar de colherinha. Será um trauma?
Buenas, depois penso nisso.