O dia está lindo lá fora.
Tem os homens no andaime trabalhando, tem o sol brilhando, 25 graus às 9:30 da manhã. Chega aos 30 daqui a pouco.
Eu, aqui. Tomando meu café, comendo meu pão com ovo, e trabalhando, trabalhando. Não vejo a hora de concluir esta tal desta tese. Que o processo é sofrido, toda acadêmica sabe, mas pouca gente fora da academia entende o processo (e a dor) de fazer um doutorado.
A única razão de eu não me arrepender dessa coisa toda é que eu realmente gosto do tópico da minha pesquisa. Imagino quão difícil deve ser para as pessoas que estão trabalhando em algo que elas nem gostam muito. São quatro, cinco, seis anos trabalhando para algo que, por si só, é difícil; fazer isso lidando com uma pesquisa de que não se gosta deve ser um tormento diário.
Mais cedo ou mais tarde vou acabar isso daqui. Já estou fora do meu prazo de conclusão. Eu deveria voltar para o Brasil este mês e isto está bem longe de acontecer. Os próximos meses, talvez o próximo ano, serão ainda mais difíceis, porque agora acabou meu financiamento da CAPES.
Antevejo muito pão com ovo pela frente.
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