O Martin veio para cá em Agosto e passou uns diazinhos comigo. Logo quando chegou fomos fazer um tour aqui pelo bairro, reconhecimento da área, ir ao supermercados - para ele saber onde comprar coisinhas durante a semana. Passamos num super aqui perto e ganhamos provinha de Strawberry shortbread que é uma torta de morango bem tradicional aqui.
Fomos no Fairway - meu supermercado favorito para comprar legumes, verduras e carnes - e ganhamos provinhas de café gelado (ao leite, capuccino e puro).
De lá subimos pela Broadway e passamos num outro supermercado onde ganhamos provinhas de frango fatiado. Depois andamos, andamos e na volta passamos pelo West Side Market - meu supermercado favorito para comprar queijos - e comemos provinhas de queijos e bolachinhas de arroz com molhinhos variados.
Passamos também pela Ricky's, minha loja favorita de produtos de beleza, higiene, fantasias etc.
O plano era ir para um brunch num lugarzinho bacana que eu tinha ido com a Brenna, mas não tínhamos comido nada. O lugar é famoso pelo brunch. Mas cadê a fome? Enfim, chegamos em casa e liguei para o lugar para ver até que horas era servido o brunch, tarde demais.
Pegamos o trem e fomos para downtown, ainda em busca do brunch sagrado. Quando saímos da estação do trem e começamos a andar, avistamos uma feirinha... e lá fomos nós. Andamos pra lá e pra cá. O Martin comprou um chapéu, eu comprei uma tajine - já que a minha, que comprei no Marrocos, ficou em Porto Alegre.
Na feira também acabamos comendo coisinhas de graça: granola, arroz, sopa... andamos um montão e passamos por mais outra feirinha e o dia - lindo, por sinal - passou. Não rolou o brunch mas nem tínhamos fome.
No domingo fomos para Chinatown para o brunch chinês: o dim sum. Acho que já falei que dim sum é uma das minhas comidas favoritas aqui, né? O Martin foi super corajoso e até comeu os temidos pés de galinha!
O dia foi longo... andamos, andamos e andamos por Chinatown, com direito a se perder um pouco, claro. Afinal, é Chinatown!
Fomos até o pier, descansamos, admiramos a Brooklyn Bridge e andamos pelo distrito financeiro, a famosa Wall Street e chegamos, claro, na meca do consumo (para mãos-de-vaca): a Century 21. O Martin ficou impressionado com os preços na loja. Fizemos umas comprinhas básicas e ele ficou de voltar antes de partir para Buenos Aires.
No meio da semana eu trabalhei e o Martin vôou as tranças pela cidade. Numa das noites fomos a um coquetel por causa da Fulbright. Era uma recepção na casa da família Gandhi. A casa que um dia foi a residência, em Nova York, da Eleanor Roosevelt. Chique do úrtimo. Depois de muitos vinhozinhos, voltamos pra casa
No final de semana seguinte nós fomos visitar a Jackie, minha eterna roommate e uma das pessoas mais queridas que eu conheci nos Estados Unidos. Pegamos um ônibus até Washington, D.C., o que levou uma viiiiida. Chegamos lá e a Jackie nos pegou e fomos encontrar a Karuna e um amigo delas em um restaurante em Georgetown, uma cidadezinha fofa que fica pertinho de Washington.
Fomos então para a casa da Jackie, em Bethesda - Maryland, e caímos num sono profundo. Na manhã seguinte tomamos café da manhã na Madeleine (meu lugarzinho favorito naquela região). Pegamos a estrada com destino a uma praia, a tal da Virgina Beach. Era longe. Este povo aqui acha que tudo é perto. Para eles, pegar a estrada e dirigir 6 horas para ir até a pria e voltar, no mesmo dia, é beleza. Gente sem noção, né? Como pegamos um trânsito dos infernos, mudamos os planos, paramos numa cidadezinha no meio do caminho e pedimos informações num posto para turistas. Acamos indo para um piscinão de ramos versão estadunidense. Ou seja: chique, mas com farofa. No caminho para o piscinão (que é um lago bem bacana, com ondas, num lugar super bonitinho). Paramos numa vinícula e experimentamos vários vinhozinhos. Uh, delicia: farofa turbinada!
No dia seguinte os latino-americanos foram finalmente tomar café da manhã tipicamente estadunidense. Sim, panqueca, café, ovos... só faltou o bacon, porque ninguém pediu. E para completar a festa, fomos às compras... em loja de 1,99 (que aqui é 1 dólar)! Pobre é um espetáculo, né? Não resiste a uma lojinha de quinquilharia. Mas nada como quinquilharia de primeiro mundo, não? Comprei uns livros bacaninhas, dicionários e badulaques mil por um precinho camarada.
De Bethesda pegamos o metrô para Washington e fomos bater perna na capital do país. Detalhe: sob um sol dozinferno (sic) e cheios de sacolas. O Martin, com peso na consciência ou cavalheirismo, resolveu carregar todas as minhas quinquilharias - que pesaram horrores - durante a bateção de parna na cidade. Ele fez isso porque eu já bati perna por lá em outros carnavais e então estaria indo 'só por causa dele', o que não é totalmente uma inverdade, mas tampouco me importo de revisitar lugares por onde passei. Fizemos o circuito básico dos prédios públicos e monumentos e depois pegamos o busum de volta pra Nova York.
Na semana seguinte meu portenho favorito foi embora e deixou ótimas lembranças para meu primeiro verão como "moradora" em terras Yankes.
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