quinta-feira, agosto 23, 2007

Apenas um charuto





Na segunda-feira (13) fui com a Lu para Cachoeira, cidade que eu adoro no Recôncavo baiano. Foi uma viagem insólita.

Íamos na segunda para voltarmos na terça. A idéia era sairmos cedinho na segunda, almoçarmos em Iguape, onde a Lu tem um terreno, seguirmos pra Cachoeira e passarmos o dia de terça lá, mas acabamos saindo tarde de Salvador, não indo no Iguape, parando em Santo Amaro, e saindo super cedo de Cachoeira. Mesmo assim, foi uma ótima viagem.

Tudo de positivo aconteceu nessa viagem, pois cruzamos com muita gente bacana.

Na chegada em Cachoeira fomos direto para a casa do Damário, o Pouso da Palavra, mas ele não estava (aliás, ele me ligou ontem, que fofo). De lá, fomos a cata de outro pouso... para passarmos a noite. É foda! Todas as "pousadas" estavam com preços absurdos. E não, não sou pousadinhas, são casas de pessoas, com pouca estrutura, colchões sofríveis. Esse é o lado ruim de Cachoeira. Nessa aventura, acabamos conseguindo um lugar para ficar. A história foi hilária, pergunte-me pessoalmente. Estou com preguiça de escrever.

Andamos pelas ruazinhas de Cachoeira, vimos a procissão, fomos na ponte que liga a São Félix, voltamos, ceiamos na Irmandade da Boa Morte. Ah, sim, não havia falado do detalhe: era o primeiro dia das festividades da Irmandade da Boa Morte, razão pela qual fomos para a cidade, e para as "pousadas" estarem com preços absurdos (por exemplo, 200 reais por uma noite num quarto com cheiro de mofo, sem banheiro e com colchões com 4 dedos de espessura. Sim, surreal).

Choveu, tomamos banho de chuva, acabamos com a escova da Luzia. Enchemos a cara de licor. (quem lê até pensa, né? foram só uns licorezinhos, e caipirinhas...) E conversamos muito, muito, com muita gente muito bacana (os muito muitos foram propositais).

Na terça, visitamos duas charutarias, foi beeeem legal. Comprei charutos e cigarrilhas e agora vou virar uma fumante de charuto e bebedora de conhaque. Vou comprar uma poltrona de pessoas que bebem conhaque e fumam charuto, sentar e filosofar. E ser paga pra isso. É meu sonho de vida atual.

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