Neste final de semana eu não fiz nada. Nada. Nada, nada.
Não tirei pó, não limpei lixeira, não limpei cozinha, não arrumei a casa, não recolhi as roupas - lavei uma meia dúzia de roupas, é verdade, mas só do que podia ser lançado à máquina. Lavei só a louça necessária pra sujar mais. No sábado ainda cozinhei o almoço, no domingo, nem isso. Comi salgadinho, biscoito, mingau. Nenhuma refeição de gente grande. Não li meus textos. Vi alguns filmes, vi tv. Não fiz as unhas. Não fui no supermercado, nem na academia. Por conta disso não tenho pão, alface, leite, queijo...
O que eu fiz mesmo neste final de semana foi dormir. Eu dormi muito. Dormi com vontade, dormi de hibernar. Dormia e acordava. Acordava e dormia. Mas o interessante é que eu não diria que tive, exatamente, um sono reparador. À noite eu não dormi bem, e acordava muito (de sexta para sábado) e no sábado, durante o dia, acabei dormindo. O mesmo aconteceu no dia seguinte.
Isso sem contar o calor, que foi infernal. Eu nunca tinha dormido com o ventilador na velocidade média, sempre na mínima. E neste final de semana tive que ficar 48h com o ventilador ligado, e no médio.
Dado o volume de leitura que tenho, esse final de semana foi bem irresponsável, mas o corpo tem lá suas razões. É estranho porque eu tenho certeza que, se tivesse ficado doente, eu não sentiria nem um pingo de culpa. Doente no sentido "senso comum", quando se tem dores, e sofre e essas coisas todas. Não doente da alma, do espírito; não com deficiência de sono.
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Vai, abre teu coração...