domingo, abril 30, 2006

Wiser de cu é rola




Today's fortune:
The heart is wiser than the intellect



É impressionante a fragilidade das pessoas, como pequeníssimas coisas, gestos mínimos, uma palavra, pode fazer alguém sentir-se muitíssimo bem, ou completamente arrasado.

Ontem, pra variar, eu não tinha muitos planos. O Jules ligou e convidou pra tomar chimarrão e ver o pôr-do-sol no gasômetro, eu achei a idéia boa e topei. Seguiríamos para o ap do Fausto, que comemoraría seu aniversário. Ótimo. O Sandro e o Sérgio também iriam. Perfeito, via todo mundo. Então, no meio (o fim) da tarde acabei sendo dominada por uma sensação de isolamento completo e decidi ficar deitada analisando a programação da HBO. Filme bom, filme ruim, decido diversificar, canal de Televendas, Warner, Sony. Seriadinhos que nunca vi na vida. Um filme com o Anthony Hopkins. O sol já havia se posto. Depois comecei a pensar na minha vidinha, na estada em Porto, nos meus amigos, no quanto adoro sair aqui, e resolvi ligar para o Sandro. Se eu me comprometesse com ele de passar lá e buscá-los, então mais facilmente eu iria pra casa do Jules. Certo. Ficamos quase duas horas conversando ao telefone. O Sérgio está doente e eles ficariam em casa.

É nada mais justo do que eu ser solidária e ficar em casa também. Pronto, estava decidido.

Lá pelas tantas o celular toca. Era o Fausto, avisando que o Jules já estava na casa dele.. eram umas 20h. Tá bom, tô indo.

Sob pressão eu ajo melhor.

Tomei banhinho quentinho tri gostoso, jeans, blusinha preta, casaco. Make up básico. Aliás, comprei mais dois gloss da Maybeline Diamonds. Adoooooro. Aliás 2, tem uma promoção de estojos de maquiagem no Renner... estou pensando seriamente em comprar. Aliás 3, acho que terei excesso de bagagem na volta, de tanta coisa que estou levando pra Salvador. Vim com 15kg, então qualquer coisinha já dará excesso.

Lá fui eu voar as tranças na cidade Baixa. O ap do Fausto é bem fofinho e o prédio é bem legal. Ficamos os três lá, de papo, ouvindo música. Depois chegaram o Marcelinho e a Jenny. E resolvemos descer prum bar ali na José do Patrocínio. Ficamos lá, tomei uma caipirinha, e muita água. Acabei me divertindo horrores impressionada de como a disposição de alguém pode mudar tanto. Às vezes é preciso agir no automático, como se fosse um remédio, e forçar-se a fazer coisas. Se isso é wiser ou não, eu não sei.

Hoje, quero ir no brique. E os dias continuam lindos, assim como as noites.

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