Voar para Porto Alegre é como cruzar o oceano. Com todas as metáforas possíveis.
Tenho muito sono agora, e uma vontade louca de contar como foi meu dia, como foi a viagem. Não quero que detalhe algum se perca. Quero estar com meus amigos. Quero ver tanta gente e ter um pouco do tempo dessas pessoas comigo. O tempo será curto, muito curto. Não sou do tipo que tem um milhão de amigos, nem a mais simpática, mas gosto muitíssimo dos que tenho e sinto estar fisicamente longe. Sempre. Se estou em Porto Alegre, estou longe dos que estão na Bahia, no Rio, São Paulo, em Londres...
Parece que estou sempre longe.
E parece-me que estou sempre perto. Sempre em contato. Querendo saber da vida de todo mundo. Não por fuxico, mas pra não os perder.
O vôo foi longo. Mas foi rápido. Cheguei em Poa por volta da meia-noite, tendo saído de ssa às 18h30. E chegado no aeroporto por volta das 16h. Voar demanda tanto tempo.
E a bateria do meu super iPod acabou logo no início do vôo.
Impressionante a qualidade do trecho guarulhos - poa comparativamente ao trecho ssa-guarulhos. Por que será>>>
(ah, estou sem sinal de interrogação)
E tenho muito sono.
Para quinta:
- almoço com a Pan
- médico às 15h30
- Henrique à noite
Para sexta:
- médico às 8h30damadrugadaninguémmerece
Para o sábado:
- Subir a serra
Domingo:
- visitar afilhada
Segunda:
- churras
Terça:
- exames
E ainda falta: fazer vários exames, mais médico, ver a Flávia, o Dani, o Sandro e o Sérgio, o Luca, a Raquel, minha tia, ir no Banco do Brasil, ver o Maicon e o Adriano, ir na UFRGS, ver o Francisco, a Greice, o Luis Fernando... ai, é melhor eu parar de falar, para não causar incidentes diplomáticos. Mas esses são os compromissos que já firmei, só tenho que saber quando e onde. E estou louca pelo quando, não dou a mínima pelo onde.
Quero tudo ao mesmo tempo agora.
Tenho saudades de andar pela cidade baixa.
Está frio. Friozinho. Não um frio paralisante, um frio que dá pra colocar uma roupinha e voar as tranças por aí.
Foi tri bom andar no shopping hoje, civilização. Andar nas ruas, civilização. Roupas bonitas. Roupas. Aquele sotaque, aquele jeito de falar. As mulheres falando daquele jeitinho arrastaaaaado, falta de laço. Ô saudadinha boa.
Dirigir, xingar ao trânsito. Andar com minha mãezinha por aí.
Ah, meu quartinho, fofinho. E tá com uma cortina linda que minha mãe colocou. Ficou ainda mais fofo. Meu guarda-roupa, minhas roupinhas. Fazem-me lembrar que aqui é minha casa e nem precisava ter trazido roupa. Várias roupas. Alguns calçados. Até fiz limpa nos sapatos, coloquei uns para doação.
Tenho sono.
Muito sono.
Vou-me ao berço.
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Vai, abre teu coração...