quarta-feira, setembro 08, 2004

Não sai da vitrola, nem da mente, nem da alma...



Como fosse

um par que nessa valsa triste


Se desenvolvesse

ao som dos bandolins


E como não, e por que não dizer


Que o mundo respirava mais se ela apertava assim


Seu colo e como se não fosse um tempo


Em que já fosse impróprio se dançar assim


Ela teimou e enfrentou o mundo


Se rodopiando ao som dos bandolins





Como fosse um lar, seu corpo a valsa triste iluminava


E a noite caminhava assim


E como um par, o vento e a madrugada iluminavam


A fada do meu botequim


Valsando como valsa uma criança


Que entra na roda a noite está no fim


Ela valsando só na madrugada


Se julgando amada ao som dos bandolins





Como fosse um par que nessa valsa triste


Se desenvolvesse ao som dos bandolins


E como não, e por que não dizer


Que o mundo respirava mais se ela apertava assim


Seu colo e como se não fosse um tempo


Em que já fosse impróprio se dançar assim


Ela teimou e enfrentou o mundo


Se rodopiando ao som dos bandolins





Como fosse um lar, seu corpo a valsa triste iluminava


E a noite caminhava assim


E como um par, o vento e a madrugada iluminavam


A fada do meu botequim


Valsando como valsa uma criança


Que entra na roda a noite está no fim


Ela valsando só na madrugada


Se julgando amada ao som dos bandolins


(Oswaldo Montenegro)







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