Estou looooooooooouca por doce. Ou sou, whatever.
Daí fiz uma tentativa frustrada do recheio da Torta Holandesa. Não rolou.
E nisto esperei mais de 3 horas, pro tal do creminho virar um tipo de sorvetex. E nada.
Resolvi fazer um bolo. Catei uma receita na internet que não precisasse de ovos. Achei várias. Mas tinha que ser de liquidificador. E sem óleo. Tudo o que eu tenho é farinha, fermento, adoçante e margarina. Achei.
Agora está no forno, vamos ver se funciona.
Enquanto isto, leia o textículo que encontrei fuçando no site desta receita:
Uma Questão de Sensibilidade
Sentaram no restaurante para comer. Era um daqueles restaurantes em que você se serve à vontade das preparações expostas em balcões aquecidos. Ela pegou de tudo um pouco. Ele, por ser vegetariano, escolheu cuidadosamente as preparações que não continham carne, peixe, aves nem ovos. Serviu-se de arroz, feijão, verduras cozidas, uma torta de queijo e um pouco de salada.
Nunca comera carne em sua vida, pois nascera numa família vegetariana. Mesmo quando ainda era criancinha e via as carnes dos bois penduradas nos açougues e os peixes mortos nos balcões frigoríficos dos supermercados sentia repulsa por aquele tipo de comida. Perguntava a si mesmo como é que alguém poderia comer aquilo: era feio e fedido, e pingava sangue como uma grande ferida aberta.
"Deus criou tantas coisas lindas, perfumadas, coloridas e saborosas para comer. Como pode alguém comer troços de corpos mortos?
Ela já sabia que ele era vegetariano e nunca comera carnes. Mas não entendia bem essa história de alguém ser vegetariano. Muito menos entendia o porquê de alguém não comer carne. Afinal, tudo no mundo é alimento.
— Por que você é vegetarino? Qual a diferença entre alguém comer uma picanha e comer uma alface – perguntou ela.
— É uma questão de sensibilidade — respondeu o rapaz.
Essa resposta seria o suficiente para se entender a razão principal de alguém ser vegetariano. Leonardo Da Vinci, um dos mais famosos vegetarianos da história, chegou a afirmar que um dia os homens terão a sensibildiade de perceber o comer dos animais como uma forma de canibalismo.
— Ah, mas carne, verduras, tudo é vida, você também mata a alface para comÊ-la.
Ela continuava perplexa diante da opção vegetariana. Mas a colocação do rapaz fora perfeita: sensibilidade, é uma questão de sensibildiade.
— Não é uma questão de matar o alface ou não, pois todas as criaturas se alimentam de vida. Mas é uma questão de sensibilidade. Você mesma que come carne não come certos tipos de carne, não é?
— É, tem umas carnes que eu não gosto.
— Os chineses, por exemplo comem ratos, miolo de macaco, olho de bode, e dizem até, baratas. Você comeria essas coisas?
— Nossa, não, isso é horrível, nojento!
— Pois você vê, é uma questão de sensibilidade sua que lhe permite perceber que essas coisas são "horríveis e nojentas". Pois para mim comer qualquer tipo de carne é horrível e nojento. Pôr em minha boca um pedaço de qualquer tipo de defunto pingando sangue é horrivel e nojento, entende? É uma questão de sensibilidade.
Hmmmm isto me lembra um espeto corrido, uma picanha mal passada, uma farofinha... aaaaaaahhhhhhhh uma costelinha. Ai, ai.
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