domingo, setembro 28, 2008

Da série: quem mandou ser pobre




Livrinho bacana. Hmm, gostei... deixa ver quanto custa na Amazon. Ainda mais que eu sou Prime, não pago taxa de entrega...

Veja o precinho você também.

Aliás, meu aniversário é dia 16 de outubro, aceito de presente.

Domingão



Hoje acordei preguiçosa. Eu tenho TANTA coisa pra fazer que a preguiça toma conta do meu ser. Lá fora tá nublado, chuvisca de vez em quando. Levantei, tirei o pijama, botei jeans e um suéter. Desci e fui no mercadinho aqui da frente, pensei em comprar uma fatia de bolo, mas tinha 280 calorias. Porra, 280 calorias por uma fatia de bolo de banana? Nem a pau! Peguei o leite (fortuna, 3.79!) e vim pra casa. Tudo no mercadinho aqui da frente é caro. Mas é exatamente na frente de casa. Eu poderia até ter ido de pijama.

Subi e fiz um mingau de aveia. Café da manhã. Aí fiquei alternando o tempo entre fazer coisas aleatórias na internet, coisas inúteis, coisas úteis.

Meio dia, fui fazer almoço. Ai, ai, o que vou comer? Decidi pegar o restinho do arroz, esquentar. Preparar um feijão. Em lata, mas é feijão. Aí refoguei cebola, alho em azeite de oliva. Hmm, cheirinho bom. Abri a lata de feijão - morrendo de medo que fosse doce, como em Londres - e joguei dentro da panela. Seja o que Deus quiser. Mexi. Salsinha. Um pouco de sal. Tudo só na fé. Ferveu. Um pouquinho de pimenta. Amassa uns grãos na panela. Pra engrossar. A cara tá ótima. E cadê a coragem de provar? Fiz mais uma panelada de arroz, enquanto isso. Resolvi fritar um ovo. Fritar sem óleo, só no teflon, se é que você me entende.

Arroz no prato. Provo o feijão. Delícia da mamãe. Vai pro prato. E joga o ovo em cima. Peguei uma salada em conserva, lavei, lavei, lavei, pra tirar um pouco do açúcar. Sim, é doce. Salada de grão de bico, feijão marrom, bege claro, vagem, cebola, uns pedaços de pimenta. Tinha tudo pra ser uma delícia, pena que tem açúcar. Lavei infinitas vezes. Botei no prato.

Meu arroz com feijão e ovo ficou DIVINO.

Dou de cara com um link pra assistir a Globo, ao vivo, online. Testei. Faustão. Ninguém merece. Assisti um pouco e desisti.

Hershey´s dark chocolate pra completar. 220 calorias. A barra inteira. Melhor do que o bolinho. Tudo bem que a barra é meio enganadora porque é bem fininha, mas fica a sensação de ser enorme. É o que conta.

Computador. Trabalhar. Escrever os bagulhos pra entregar amanhã. Adoro APA, já estou em seis páginas. Espaço duplo e running head é o que há!

Samuel ligou. Uma hora depois... Ok, vou preparar um chimas.

E agora estou de volta ao computador, e vou ver se termino este 'trabalhinho'.

E já estou pensando na janta: repito o feijãozinho delícia ou encaro a sopinha em lata delícia (ontem à noite provei uma sopinha tri boa, totalmente excelente, ao contrário daquela Campbell horrível).

Sim, eu sou praticamente o Po do Kung fu panda.

sexta-feira, setembro 26, 2008

Ai que vontade que dá...




Cesaria Evora
Madeleine Peyroux

Friday, October 3 at 8 PM
Stern Auditorium / Perelman Stage

Select Another Event

Time remaining to complete your purchase: 9 minutes, 58 seconds
Section: Balcony

Row/Box Seat Seat Price Fee Sub-Total
Q 40 $35.00 $6.00 $41.00
Total: $41.00

(detalhe que Q40 é lá na putaqueopariu, né? chique não é morar em NYC, chique é ter dinheiro em NYC)

quinta-feira, setembro 25, 2008

Aniversário




Antes que setembro termine é melhor eu colocar algumas notícias por aqui.

Hoje faz um mês que estou em terras ianques. Cheguei aqui no dia 25 de setembro, desembarcando em Miami, onde fiquei por quatro dias participando de um programa pré-acadêmico no Miami Dade College.

Cheguei na capital da América Latina e fazia um calorão, abafado. No aeroporto, procurei o guichê do Super Shuttle e reservei um lugarzinho pra mim. Esperei um pouco e fui pegar um café. Quando fui comprar o café, dentro do aeroporto, percebi que mim não falar su língua e inglês não era exatamente o problema. Algumas horas depois eu descobriria que a língua oficiosa em Miami é espanhol. Impressionante. Tudo bem saber que tem um monte de latinos por lá, mas é realmente impressionante perceber que inglês é a língua que menos se escuta por aquelas bandas.

Saí do aeroporto e meu shuttle tinha acabado de chegar. Embarquei. Eu e outro menino. Ele desceu primeiro. Depois desci, no hotel. Bem bacaninha o hotel. Era cedo, acho que 10h da manhã, ou 9h, por aí. Fiquei esperando no saguão. Resumo da mega ópera: Fui entrar no quarto por volta das 17h. Total absurdo. Eu estava morta.


Foda é que eu via todo mundo chegando e indo pros quartos e só meu quarto que nunca estava pronto. Tinha uma menina que também estava ali no saguão, mas às vezes ela sumia, e estava falando no telefone celular o tempo todo, então não imaginei que ela estivesse também esperando pelo quarto. Resultou que ela era minha colega de quarto.

O programa pré-acadêmico, aliás, é patrocinado pela Fulbright. E naqueles dias o hotel estava tomado de bolsistas Fulbright. Estudantes de várias partes do mundo, reunidos naquela cidade quente e a maioria recém chegando aos Estados Unidos da América. Foram quatro dias muito cansativos, em que tinhamos atividades oito horas por dia, mais atividades sociais à noite. Entretanto foi muitíssimo divertido e foi legal conhecer tanta gente de tantos lugares diferentes, de experiências diversas e culturas distintas.


Entre as atividades sociais, fizemos um passeio de barco pela baía de Miami, jantamos num restaurente na segunda noite (adivinhe, adivinhe!) que era uma churrascaria argentina! Foi bacana comer parrillada, mas certamente aquela carne não vinha da Argentina, ou estava muito mal preparada. Não me entendam mal, estava muito boa, mas não se compara à carne que se come na Argentina.

Minha colega de quarto, Brenna, é uma menina da Costa Rica, ela é fofinha, simpática, perspicaz e tem um bom senso de humor. Um achado. Outra pessoa bacaníssima que conheci foi o Daiyu, um japonês todo doce. Ele é a serenidade em pessoa. Nesse grupo de bolsistas tinha um brasileiro, Guilherme, de São José dos Campos. Ele foi para Princeton. Eu acho. a Brenna foi para Emerson, em Boston - onde vários dos Fulbrighters foram e o Daiyu foi para Columbia, em Nova York e é meu colega!

Pois sim, agora estou a residir na Big Apple e a estudar numa Ivy League. Chique, muito chique. Tudo bem, chique seria morar de frente para o Central Park, e ter um monte de dinheiro para gastar em NYC. Tá, calma, deixa eu voltar para Miami.

Na sexta-feira, 29 de Agosto, saí de Miami bem cedinho e vim para Nova Iorque (eu nunca sei se devo escrever Nova Iorque, Nova York, New York... para me safar disso eu normalmente escrevo NY ou NYC). Na madruga, reservei um Super Shuttle para a manhã, foi uma maravilha, especialmente porque vi meus colegas e outras pessoas saindo do hotel no mesmo horário e tendo dificuldade em conseguir táxi. Tinha fila de espera e o tempo era longo. O shuttle chegou na horinha combinada (6 da manhã) e depois de pegar mais uma pessoa, foi diretamente para o aeroporto. Cheguei lá, fiz meu check in na fila gigante e fui pra sala de embarque, comprei um lanche - porque não tinha tomado café no hotel, que começava só às 6h30) e logo em seguida começou o embarque. Terminei meu café na aeronave.


Desembarquei no JFK, peguei um iogurte e minhas malas. E, novamente, fui procurar o balcão do Super Shuttle - esse serviço é um espetáculo: muito mais barato do que taxi e tem em vários aeroportos dos EUA; a idéia é dividir o transporte com outras pessoas que estão indo para o mesmo lado e te deixam na porta, como táxi. Esperei um pouco e chegou meu shuttle. Mas demorou um tempão até eu chegar em casa, pois antes de mim o motorista deixou várias pessoas antes, eu era a última a ser deixada, e antes de me deixar, ele ainda pegou uma menina que estava indo pro aeroporto, e era na rota.

Cheguei no meu novo lar doce lar, peguei a chave e a menina subiu comigo, mostrou onde era e tal. Moro num apartamento (cujo nome 'técnico' é suite) com seis quartos, banheiro, cozinha. O banheiro é dividido em dois: a parte do sanitário em si, com espelho e pia; e outra parteque tem três pias, espelhos e banheira. Meu quarto não é enorme, mas não é pequeno, tem duas janelas e uma tem vista para o pátio interno da faculdade. Sim, moro numa das residências da universidade. É um espetáculo: levo 10 minutos do meu quarto até a sala de aula. Isso se o elevador demorar. Moro há dez quadras do Central Park, entre o Upper West Side e o Harlem. Tem estações de metrô aqui perto e farmácias, vários supermercados, delis, de tudo!


Estou no departamento de Matemática, Ciências e Tecnologia do Teachers College e meu nome, sobrenome e nome do meio nestas últimas semanas tem sido: estudo. Tenho lido horrores e tenho pouco tempo para qualquer outra coisa. Além das várias leituras, tem os trabalhos para entregar. E tenho que lidar com as coisas da vida, como burocracias de quem recém mudou de casa, cidade, país. Apesar das burocracias, não posso reclamar de nada, tudo tem fluido super bem, as meninas do apartamento são legais, já estou equipada com coisas de cozinha, e cozinhando, já tenho tv, celular, impressora e várias outras coisinhas pra casa, tenho o "cpf" daqui, conta em banco, cartão de fidelidade de supermercado (praticamente um bomclube!) etc.

Os dias têm sido bons, quentes, sol. Apesar de umas chuvinhas nums dias. Desde ontem começou a esfriar, incrível como o outono se faz presente. Até então eu estava só de havaianas, blusas de alcinhas, vestidos...


Ah, sim, além dos estudos e das burocracias, tem as atividades sociais, e são muitas! Tenho tentado evitá-las. Pelo menos agora pararam as orientações e as boas-vindas (ontem teve a última, mas eu não fui). Eu nunca fui tão orientada em toda minha vida. Primeiro foram os quatro dias de orientação em Miami. Depois teve orientação aqui para novos alunos. Depois orientação para novos alunos internacionais. Orientação para novos residentes. Orientação para novos alunos do Departamento... e na mesma linha, as boas-vindas! Isso só considerando as atividades da universidade, fora as da Fulbright. O escritório geral da Fulbright nos Estados Unidos é... adivinha onde... claro, em Nova Iorque! Já fui lá algumas vezes, é um prédio beeem bacana, em frente às Nações Unidas. Fica no quarteirão das Nações Unidas.

Desde o final de semana passado eu tenho televisão e então comecei a assistir os programas de tv estadunidenses. Por Deus! Tem cada coisa. Legal que tem coisas bem estilo Márcia. Eu amo, né? E CSI? E Law and Order? Ai, que delícia. Acordo todos os dias com a tv despertando, na CBS, vejo as notícias do dia. A qualidade jornalística aqui não é lá tão melhor do que a nossa, acreditem!

Ainda não entrei na fase de ler o NY Times diariamente, mas volta e meia dou uma olhada. A única coisa que faço diariamente, chova ou faça sol é falar com o Samuel. Viva a tecnologia Voip. Fizemos um negócio que por seis reais por mês ele pode me ligar ilimitadamente, pro telefone de casa ou pro celular. É uma maravilha.

Outra maravilha é a Ikea. Já fui duas vezes, e em promoção. Fui na Target também, e no Sam's club. Minha geladeira está abastecida até a próxima geração (tri exagerada, ahahah). Outra coisa legal que aconteceu aqui do ladinho foi o debate entre o Obama e o McCain. Sim, foi aqui na universidade! E eu estava em aula. Quando saí da aula o debate ainda não tinha acabado, eu fui lá, mas estava tão cheio o local que eu fui para a biblioteca, imprimir umas coisas. Mas mesmo dentro da biblioteca dava para ouvir o pessoal lá fora apaludindo, rindo etc. Foi no dia 11 de setembro. Tenha medo!

(gatinha sem boca, porquinho cofrinho que ganhei no banco e viadinho para eu não esquecer...)


Por ora é isso, vou comer alguma coisa agora e depois vou para a aula. E vou tentar escrever mais vezes no blog, e textos menores.

Eu não estava pensando em ir ao Brasil tão cedo, mas hoje até dei uma olhada nas passagens aéreas. Eu até poderia passar o ano novo aí. Por mil e duzentos dólares (com taxas, ida a volta). Sei não, sei não.

sexta-feira, setembro 12, 2008

Agosto ou Making a long story short



Na verdade começarei por julho, pelo final de julho e os dias corridos. Mudanças. Mudar de casa, de cidade, organizar transportadora, pedir demissão, despedir-me dos amigos.

A mudança Salvador-Porto Alegre (e a transportadora) foi uma novela à parte que vou pular os capítulos, passando diretamente para o final feliz e da chegada sã e salva das minhas coisinhas na capital gaúcha. Também teve a parte do bazar. Vendi praticamente todos os meus móveis, muitos objetos pessoais, eletrodomésticos etc.

Duas semanas antes de partir da soterópolis, organizei um pequeno almoço com pessoas queridas para dar o tchauzinho, para as pessoas e para o meu bairro preferido na cidade. Foi um dia lindo de sol, numa semana cheia de chuvas. E foi muito bom estar entre pessoas que gosto muito e que tive a sorte de conhecer durante minha estada de quatro (wow!) anos na Bahia.




Na semana seguinte foi a vez do tchau para meus alunos e apresentar a nova professora ao Departamento. Num desses "acasos" do destino, a nova professora, que foi escolhida através de processo seletivo com anúncio veiculado na Sociedade Brasileira de Física, já era minha conhecida, e eu nem sabia! Num Simpósio no Maranhão ficamos no mesmo hotel, quando fomos até os Lençóis Maranhenses. Eu não lembrava dela, só fiquei sabendo quem era quando a seleção já havia terminado e conversamos ao telefone após sua mudança para Salvador - ela é de Minas, estava morando no Rio e mudou-se para a soterópolis. Mundo (de físicas) pequeno.

Eu certamente sentirei saudadades da U efs, e dos alunos, das disciplinas, dos meus colegas. Não, não sentirei saudades de acordar às 4h30 da madrugada. Nem um pouquinho, mas da comidinha do Seu Maia...




Últimos dias em Salvador, mudança feita, apartamento esvaziado. Pintar apê, desligar telefone, fui dormir na Luzia no sábado à noite, domingo voltei pro apartamento: faxinar. Na segunda-feira: imobiliária, documentos na Ufba, burocracias finais e... aeroporto. Fui para Recife na madrugada de segunda para terça-feira. Na terça pela manhã fui para o Consulado. Visto autorizado. Pago Sedex. E mais despedidas. Na quarta-feira pela manhã voltei para Salvador. E o avião atrasou. Despedidas infinitas no aeroporto. Quinta-feira, 31 de julho, manhã de tempo bom, e eu finalmente me despedi de Salvador. No táxi, pelo caminho, um olhar diferente para as ruas da cidade.



Ai, voltar para casa. Eu sempre gostei de aterrisar em Porto Alegre, sempre gostei da sensação de sobrevoar a cidade, sempre procuando pelo meu prédio, procurando identificar o Morro Santana, a Manoel Elias, olhando as ruas, lembranças, memórias. E sempre que eu saio do desembarque, ela está lá, no saguão do aeroporto, toda fofinha me esperando. Sempre. Não importa a hora que eu chegue, o dia, se faz frio ou calor, se tem trânsito ou não, ela nunca se atrasa, parece até que nunca se cansa. Minha mãezinha está sempre lá.

Passei três excelentes semanas em Porto Alegre. Três semanas de paparicos e mimos. Fiquei doente, pra variar - haja saúde para aguentar a variação térmica daquela cidade! Nossa, como é bom ficar doente em casa! Mamãe fez chazinho e levou para mim na cama. Esquentou bolsa de água quente e colocou sob meus pés. Mais paparico, impossível!

Saí com meus amigos Raquel e Cássio e foi tão bom. A Raquel também, sempre está lá. E sempre disposta para ir a qualquer canto, a qualquer hora. Haja disposição!

Foram semanas de muitas lembranças, recordações, descansos e muito trabalho. Desencaixotei a mudança de Salvador, organizei tudo no meu antigo/eterno quarto. Fiz uma limpeza geral no quarto, joguei muita coisa fora: provas de química orgânica, listas de exercício de quântica, cadernos, folhas, experimentos para alunos... lixo, lixo, lixo.

E nas organizações encontrei muitas coisas bacanas, e me deparei com fotos gostosas. E foi tão bom...




E neste período em casa aconteceu a coisa mais legal da minha vida: uma festa surpresa de despedida! Foi uma "surpreendente festa surpresa". Minha mãe organizou uma festa desde quando eu estava ainda em Salvador. Contatou amigos, familiares, colegas que eu não via há anos, ensino fundamental, médio, superior. Foi muito bacana, rever pessoas que eu amo muito, pessoas que eu sinto falta, pessoas de quem eu gosto, pessoas que gostam de mim. Foi profundamente emocionante e me fez muitíssimo feliz. Eu jamais imaginaria uma festa surpresa, e nem me passaria pela cabeça conseguir rever todas as pessoas que revi.




Teve uma "ala" de amigos que não pode ir no churrasco - e teve o Eduardo, que foi mas não conseguir encontrar a churrasqueira certa no salão -, é o povo de Pelotas. Então minha mãe sugeriu que fossemos até lá. E a Raquel, que é pau pra toda hora, topou ir junto. E fomos as três para o sul do estado e lá encontramos outra fração de amigos maravilhosos, de pessoas que eu gosto muito e que eu tenho o privilégio de ter na minha vida. Passamos momentos fantásticos e nos divertimos muito na casa do Adriano e do Maicon, com direito a lareira e um monte de comida. Apesar de cansativa e rápida, a viagem foi "fabulosa".


As mudanças, os investimentos, os sacrifícios, as ausências, os apertos, os cansaços, os obstáculos, as privações, preocupações e anseios, só são suportáveis porque existem pessoas na minha vida que estão sempre presentes, independentemente das distâncias, dos contatos. Eu não tenho irmãs nem irmãos, mas minha família é enorme, meus amigos são minha família e são as pessoas que merecem "um mundo melhor" (é clichê, eu sei), eu já tenho o melhor delas.





E no mês de agosto também aconteceu a comemoração do aniversário da minha mãezinha, com direito a bolo com velhinhas, amigas, vinho e carreteiro, tchê!

No mesmo dia do niver da mãe, chegou em Porto Alegre um casal de amigos, que veio do Rio para, entre outras coisas, se despedir de mim, a Ana e o Marco. Também acabei visitando minha amiga Simone, colega do Ensino Fundamental. Aliás, restabeleci, de forma mais efetiva, certos contatos com amigas daquela época e foi ótimo!

Mas não pense que foi só isso não, além de todas essas despedidas, ainda rolou uma saideira no sábado, às vésperas da minha partida, na tradicional confeitaria Maomé. Ainda aproveitei um pouquinho do nem tão tradicional "brique do sábado" - mas que está bem bacana, vale a visita. E foi assim, na saideira, que ainda tive a chance rever a Rosane e a Cris. Nossa, fazia muitos anos que eu não via a Cris e foi tão bom, ela é uma pessoa muito bacana e de quem eu gosto.






No domingo, tudo foi uma maravilha. Acordei, fiz as unhas - a manicure foi lá em casa -, me arrumei e fomos para o aeroporto. Meu vôo era bem mais tarde, mas a janela da conexão ficaria muito apertada, então fui cedo para tentar embarcar em outro vôo e deu tudo certo! Embarquei no primeiro vôo que tinha e foi tudo perfeitinho, e fiquei horas e horas em Guarulhos, mas que passaram voando, foram horas e horas conversando com o Samuel no telefone, até a hora do embarque.

E desse mês, e dessas mudanças , dessas alegrias, dos mimos, de tudo, eu só posso agradecer mais uma vez, e denovo, e sempre, a minha mãezinha fofa.

terça-feira, setembro 09, 2008

Feliz


Eu estou esperando para escrever no blog e tentar colocar as coisas mais ou menos numa ordem cronológica mas eu fiquei tão feliz hoje que resolvi colocar aqui assim mesmo, fora de ordem.

Motivo 1: peguei vários livros (oito) na biblioteca e isso vai me salvar vários dinheirinhos. E posso ficar com eles até fevereiro de 2009 - isso se nenhuma aluna pedir pra eu devolver o livro. Tomara que ninguém peça. Apesar de eu duvidar que isso aconteça, visto que dois dos livros são super caros. Enfim, vou esperar e enquanto isso ficarei com os livrinhos na minha estante, meu dinheirinho no bolso e fazendo minhas leituras.

Motivo 2 (e que realmente motivou o post: chegaram minhas panelas. Mas não é que simplesmente tenham chegado panelinhas, é que elas chegaram e são muito mais do que panelas e foram muito baratas. Paguei 122 reais, e frete grátis e o conjunto tem 5 panelas com Teflon, duas fôrmas refratárias, forma pra assar biscoitos, grelha, utensílios de bambu pra mexer panela, utensílios de inox para os pratos de servir, facas, tábua de carnes/legumes, hmmm que mais, utensílios daquele material preto pra usar em panela com teflon, frigideiras... eu fiquei tão feliz, tão feliz, TÃO feliz! Agora vou poder fazer várias comidinhas. Espero que as panelas sejam boas, pelo menos. Esse super conjunto, de 60 peças é, definitivamente, um baita negócio!




sexta-feira, setembro 05, 2008

Long time don't see you...



Wow, não venho por aqui desde 23 de julho!
Pela primeira vez desde que comecei a escrever em blog, há uns seis anos, é que fico tanto tempo sem atualizar o brinquedo.

Mas talvez, tenha sido o período com maiores mudanças na minha vida também.

Bem, como diria Jack, vamos por partes...