Com as providências
Como uma conta no banco
Que eu não tenho dinheiro pra pagar
Isso me aflige, atrapalha
Faz com que eu não me dê conta
De outras coisas
Que eu deveria cuidar
Então me diga
Se você ainda gosta de mim
Por que de você eu gosto
E isso não deve ser assim tão ruim
Dos meus filhos eu sinto saudades
Eu tenho medo que eles achem
Que eu não sinto a falta deles
Como eu acho que eles sentem de mim
Pego o meu carro
Pelo asfalto
Uso o sapato
Da mesma maneira
Por influência do meu pai
Então me diga ...
Há quanto tempo eu conheço você
Oh! Quanto tempo eu ainda vou precisar?
E eu
Dependo do que eu não entendo
Eu pretendo apenas
Que você saiba que isso é o meu amor
Nando Reis
Duranto vários meses eu ouvia essa música, todos os dias da semana, pela rádio Ipanema, cedinho na manhã, antes de ir pra Escola Técnica, enquanto me arrumava. Foram duas fases, a do "Me diga" e a do "Sobre o tempo" (Pato Fu). Eu tenho esta coisa meio estúpida de ouvir repetidas vezes uma mesma música. Adoro. Nesta época da ETC eles tocavam toooda manhã, e quando não tocavam, eu ligava e pedia a música. Até fiquei "conhecida" do mocinho da rádio, pelo meu nome sui generis.
Falando no meu nome, outro dia a menina da agência de viagens onde tenho comprado passagem, me viu pessoalmente - até então só efetuava compras pelo telefone e internet. Tá. Katemari. Tudo bem. Aí, quando a outra mocinha da agência disse meu sobrenome a mocinha vira pra mim e, espantada, diz:
- Ah, eu vendi uma passagem pra Brasília pra você, não foi?
- Foi. Ah, você que é a Neta?
- Sim. Eu lembrei agora pelo sobrenome.
- Como?
- É, eu ouvia falando Katemari, Katemari, agora você falou Katemari, mas quando eu ouvi o sobrenome eu lembrei que já tinha te vendido uma passagem.
Eu, mais espantada ainda:
- Pelo sobrenome? E pelo nome não reconheceu?
- É que o nome eu ouvia mas não ligava, foi com o sobrenome.
Então, tá, né?!
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