segunda-feira, maio 28, 2007

Vida, minha vida, olha o que é que eu fiz...



Quinta-feira a Ana foi almoçar lá em casa, e fomos no shopping novo. Andei, andei, andei até não aguentar mais. E fiquei apaixonada por uma mala da Kipling. A brincadeira sairia por 800 e tantos reais. Encontramos uma vendedora maravilhosa, na Xarmonix. E não conseguimos encontrar um fogão que eu pudesse/quisesse pagar. Além disso, peguei meu passaporte. Agora sou uma pessoa autorizada a entrar em terras canadenses. Uma única entrada: é entrar, zanzar, sair e não poder mais voltar. Cruel, né?

Na sexta trabalhei o dia inteiro, reunião pela manhã e à tarde, mas foi um dia gratificante. Na saideira, a Lu me liga e nos jogamos pro Rio Vermelho. Longo tempo que eu não ia pro Pós-Tudo. Chovia aos cântaros. Manhatan e outras bebidinhas. E me dei conta que em breve poderei experimentar um Manhatan... em Manhatan!!! Muita emoção. Sério, conhecer a terra do Woody Allen tem me deixado bastante excitada.

No sábado ressaquinha light, acordei, tomei café, falei com minha mãe, fiz umas coisinhas de Maria, depois tombei na cama. E dormi. Dormiiiii. Chovia, chovia, e estava fresquinho e eu estava cansada... foi ótimo. Acodei a contagosto, pouco antes das 15h, pois tinha combinado com uma estudante da UFBA de ajudá-la a se preparar pruma entrevista lá... esperei, e nada. 16h e nada. É foda! E eu perdi meu soninho. Depois fiquei de papo com o Márcio que nem foi no arpoador. Ai, eu amo arpoador... E com muita dificuldade consegui dar um jeito na vida, me arrumar e sair pra casa da Lu. Tínhamos uma janta combinada.

Depois de 1h "di relógio", chegou o ônibus, e 20min depois, eu estava lá. Batemos papo... o ap dela é muito fofo. Fiz a janta, bebemos vinho... a Paulinha e o Cláudio também foram pra janta. Depois de música, bebidinhas e papos, fomos para o Santo Antônio, numa festa com bazar que teria lá. Ficamos rapiddinho e depois o Cláudio insistiu para irmos para a praça do reggae. Eu querendo ir pra minha casinha, mas fui, pro Pelourinho, de salto alto e beringela. Ninguém merece. Pelo menos saberei para jamais aceitar um convite para aquele lugar. Já na entrada tinha um cara pedindo moedas para completar o valor do ingresso, para ele entrar. O ingresso? 1 real. Lá dentro, o quadro da dor. Para quem ama muito reggae, sei lá, talvez até consiga encarar. Para mim não dá. É o baile de gala dos flanelinhas, dos catadores de latinha, das meninas de vida nem tão fácil (a [pré]julgar pela [pouca]roupa e dança sexual, digo, sensual). Enfim, uma experiência sui generis. Meus pés não aguentaram, pobres, nas ladeiras; tadinho do meu saltinho, torturado nas pedras do pelô. Pecado, pecado.

De volta ao lar, me transportei para Olinda. E por lá fiquei.


Deixei a fatia
Mais doce da vida
Na mesa dos homens
De vida vazia
Mas, vida, ali
Quem sabe, eu fui feliz


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