Quinta-feira a Ana foi almoçar lá em casa, e fomos no shopping novo. Andei, andei, andei até não aguentar mais. E fiquei apaixonada por uma mala da Kipling. A brincadeira sairia por 800 e tantos reais. Encontramos uma vendedora maravilhosa, na Xarmonix. E não conseguimos encontrar um fogão que eu pudesse/quisesse pagar. Além disso, peguei meu passaporte. Agora sou uma pessoa autorizada a entrar em terras canadenses. Uma única entrada: é entrar, zanzar, sair e não poder mais voltar. Cruel, né?
Na sexta trabalhei o dia inteiro, reunião pela manhã e à tarde, mas foi um dia gratificante. Na saideira, a Lu me liga e nos jogamos pro Rio Vermelho. Longo tempo que eu não ia pro Pós-Tudo. Chovia aos cântaros. Manhatan e outras bebidinhas. E me dei conta que em breve poderei experimentar um Manhatan... em Manhatan!!! Muita emoção. Sério, conhecer a terra do Woody Allen tem me deixado bastante excitada.
No sábado ressaquinha light, acordei, tomei café, falei com minha mãe, fiz umas coisinhas de Maria, depois tombei na cama. E dormi. Dormiiiii. Chovia, chovia, e estava fresquinho e eu estava cansada... foi ótimo. Acodei a contagosto, pouco antes das 15h, pois tinha combinado com uma estudante da UFBA de ajudá-la a se preparar pruma entrevista lá... esperei, e nada. 16h e nada. É foda! E eu perdi meu soninho. Depois fiquei de papo com o Márcio que nem foi no arpoador. Ai, eu amo arpoador... E com muita dificuldade consegui dar um jeito na vida, me arrumar e sair pra casa da Lu. Tínhamos uma janta combinada.
Depois de 1h "di relógio", chegou o ônibus, e 20min depois, eu estava lá. Batemos papo... o ap dela é muito fofo. Fiz a janta, bebemos vinho... a Paulinha e o Cláudio também foram pra janta. Depois de música, bebidinhas e papos, fomos para o Santo Antônio, numa festa com bazar que teria lá. Ficamos rapiddinho e depois o Cláudio insistiu para irmos para a praça do reggae. Eu querendo ir pra minha casinha, mas fui, pro Pelourinho, de salto alto e beringela. Ninguém merece. Pelo menos saberei para jamais aceitar um convite para aquele lugar. Já na entrada tinha um cara pedindo moedas para completar o valor do ingresso, para ele entrar. O ingresso? 1 real. Lá dentro, o quadro da dor. Para quem ama muito reggae, sei lá, talvez até consiga encarar. Para mim não dá. É o baile de gala dos flanelinhas, dos catadores de latinha, das meninas de vida nem tão fácil (a [pré]julgar pela [pouca]roupa e dança sexual, digo, sensual). Enfim, uma experiência sui generis. Meus pés não aguentaram, pobres, nas ladeiras; tadinho do meu saltinho, torturado nas pedras do pelô. Pecado, pecado.
De volta ao lar, me transportei para Olinda. E por lá fiquei.
Deixei a fatia
Mais doce da vida
Na mesa dos homens
De vida vazia
Mas, vida, ali
Quem sabe, eu fui feliz
Mais doce da vida
Na mesa dos homens
De vida vazia
Mas, vida, ali
Quem sabe, eu fui feliz
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