Este final de semana fiz algo que adoro fazer. Ler, descompromissadamente, literatura não relacionada ao trabalho. Mas não o fiz por deleite...
Bien, o sábado começou com uma briga ferrenha contra o despertador. Ele venceu. Levantei cedo, fui na Barra, vim pra casa, fiz almoço e sentei no micro pra trabalhar. É, pra variar um pouquinho. O Fábio e a Vera ligaram para reiterar o convite ao casamento na casa dos pais deles, do irmão do Fábio. O mundo sabe o quanto eu odeio ir para lugares distantes onde eu não tenha autonomia para voltar pra minha casinha. Mas, imbuida do sentimento não-eu dos últimos dias, resolvi ir. Trabalhei o máximo que pude e lá pelas 16h fui pra lá. Esperei um bom tempinho o ônibus, tempo suficiente para eu pintar as unhas na parada. Mãos e pés. O ônibus veio. A casa dos pais do Fábio é em Lauro de Freitas, leia-se 1h de viagem de Salvador. Tá. Chegando lá, liguei pro moço, porque ainda tinha o trecho que deveria ser feito de carro. Perspectiva de autonomia tendendo a 0.
Então bla bla bla bla bla bla bla, ti ti ti ti ti ti ti ti ti... Tá, tudo muito bom, bom. Tá tudo muito bem, bem. Mas realmente, mas realmente... eu preferia estar na minha caminha. A família do Fábio é legal, a festa estava boa, o buffet foi perfeito para a minha condição dietante. Mas eu tenho síndrome de Cinderela. Não, não estou esperando o príncipe encantado, porém viro abóbora. Quando lá cheguei perguntei da possibilidade de carona pros lados da civilização, e tinha uma amiga da Luana que morava no mesmo bairro que eu. Ótimo, fiquei feliz e contente. Mas a menina não foi. Eu, no alto da minha velhice dissertante, comecei a ficar com sono e pensar nas coisas que eu poderia ter editado da dissertação. E no quanto eu fui irresponsável de ter ido. E minha mente ficava remoendo essas coisas. Pronto, agora era eu denovo. Já estava me reconhecendo. O mau humor tomando conta do meu ser.
E hoje acordei cedinho, quase 7h30. Depois de ter dormido feito pedra. Acho que se o mundo acabasse eu nem teria percebido. Fiquei lendo. Lendo. Ah, sim, eu havia levado as putas tristes pra lá. O livro estava na metade. Chegou ao fim. Seria minha diversão pós-dissertação. 9h e tanto eu liguei pro Fábio, que acordou e me deu carona até a parada de ônibus.
Só lavei roupa e troquei lençóis, comi alguma coisa rápida e trabalhei.
Agora vou-me ao berço, estou exausta. E o tempo voa.
Ah, sim, amanhã terei que ir pra Lauro de Freitas novamente.
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