Buenas, buenas... chove cântaros lá fora. E eu estou felizinha.
Minhas amigdalas já voltaram ao estado normal, e sem antibióticos, só nas gotinhas homeopáticas e longas noites de sono na minha caminha.
Cheguei no domingo, de São Paulo. Cheguei no sábado em sampa e já comecei a me sentir melhorzinha. Fui pro Ibis Congonhas. Entrei no quarto Ibis e desatei a chorar. Tá. Depois peguei um ônibus e desci na Praça da Sé, fui no CCBB, que eu amo. E vi uma exposição dos trabalhos do... como é o nome dele. Ai, meu Deus. O cartunista aquele. Putz. Aquele. Sabe? Ai, todo mundo conhece. Aquele que tem aquele desenhinho cláaaassico. Ai, tá, esqueci, mas era dele. E estava muito bacana. Ou uns troços líricos de natal lá, e tinha uma peça no teatro às 20h, eu acho. Liguei pro Paulo para convidá-lo, mas ele estava ocupado. Então fui para a Av. Paulista, das umas bandas, com o firme propósito de ir na Augusta. Cheguei lá e comprei ingressos pra próxima sessão no Espaço Unibanco. Assisti Cidade Baixa. Foi legal. Interessante eu estar em São Paulo vendo Salvador. É tão baiano, tão baiano. Assistam! E o Lázaro Ramos tá tri gatinho. Aos puristas, cuidado, tem muitas cenas de sexo no filme. Uma senhora ao meu lado saiu no meio do filme. Ahhhh vantagens de ir no cinema sozinha: cheguei, entrei, já tinha uma galera dentro da sala. Olhei para meu lugar favorito: uma poltrona bem no meio, no meio da sala, horizontal e verticalmente, assim, de tal forma que eu fique com a tela bem no meio das fuças também. E lá estava meu lugarzinho, vazio, numa fleira cheia de gente. Como as gentes vão em duplas, trios e afins, e ficam nesta coisa de deixar uma cadeirinha vazia entre eles, o meu lugar favorito estava vazio e como eu estava sozinha, sentei minha rica bundinha lá, feliz e contente. Foi tri bom.
Depois saí do cine e fui para a parada de ônibus, lá na Brigadeiro. Peguei meu buzunsinho e desci na frente de Congonhas. Banhinho, roupinha pro dia seguinte, celular pra despertar, tv a cabo e dormir. Dormi tri bem. Foi uma delicia.
No dia seguinte chego eu no aeroporto, cedinho, após atravessar a passarela. Pensei que o vôo fosse às 9h, mas era 9h20. Pô, 30min de sono perdido. Tudo bem. Fiquei ali, depois a Sarah chegou. Depois fui tomar um café, comer um quiche. E me arrependi de não ter tomado o café da manhã no Ibis. Vôo no conceito barrinha de ceral de voar. Salvador. Coisa boa. Casinha. Um lixo, diga-se de passagem. Sim, casa suuuuja, bagunçada. MSN além mar. Aí o Fábio ligou e convidou pra almoçar na casa dele. Eu fui, né! Imagina, minha casa sem comida, meu vizinho convidando prum peixe assado, camarão e de graça. É óbvio que fui. Almocei com a Vera, o Fábio e um casal boliviano amigo deles. A Vera fez minha sobremesa mais favorita do mundo inteiro. Fiquei lá até tarde e voltei pra casa, sem força para limpar meu lar-doce-lar.
Na segunda-feira, trabalhar. Depois, academia. Sim, porque este corpitcho precisa malhar. E aí eu fui com a Vera e o Fábio, pra eles fazerem uma aula experimental. Encontrei o gatchinho do João lá, malhando. Depois o Fábio se empolgou e ficou fazendo musculação. Fui no supermercado. Depois nos encontramos no super, e os dois efetuaram a matricula na academia. Oba, tenho dois novos companheirinhos de malhação.
Fiz compras pros meus armários vazios e viemos aqui pra casa. A Vera cozinhou um macarrão com linguiça e bacon, super light, pós academia. Jantamos e depois eles foram embora. Lavei as loucinhas e estava cansada demais pra limpar a casa, né?
Na terça fiquei em casa o dia todo, sendo que caí no sono após o almoço. Estou cansada ou deprimida, hein? Putz, tenho dormido taaaanto, tido tanto sono. Tá, depois fui trabalhar. E nada de limpar o cafofo. Quarta, ufba, academia, casa e um bolo gigante do Carlos. Que tinha marcado comigo às 19h30 e às 20h disse que tava vindo e às 20h30 perguntou se poderia deixar pro dia seguinte (hoje). Eu fiquei puta, evidentemente. Pra que marcar, então? Foda, né? Bem-vinda à soterópolis e seus nativos.
Hoje é feriadinho, Nossa Senhora da Conceição da Praia. E chove. E a Vera já me ligou pra almoçar lá. Eu amo meus vizinhos. Tudo bem que o almoço implica em eu ter que ir fazer aulas de Pilates com ela (isso significa estar na academia às 6h da madrugada). Mas o que a gente não faz por uma boca livre, né?
Hoje estou particularmente feliz, talvez o convite pra ir pra Caracas tenha algo a ver com isso. Não, povo meu, eu não vou pra Caracas, mas só de se cogitar isso é tão fofo, tão meigo, que eu já fiquei contenta. Tá, vou preparar uma saladinha pro almoço nos vizinhos.
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