Um mundo gordo é possível
Nossa, que loucura!!! Os últimos dias têm sido extremamente exaustivos. Não ligo a tv há mais de uma semana. O Fórum Mundial da Educação começou dia 19/jan, à noite. Eu não fui na abertura. Em compensação, segunda-feira pela manhã, lá estava eu, às quinze pras oito, em frente ao Gigantinho (2 ônibus). Encontrei com a Lu e o Rodrigo, peguei meu material - que a Lu tinha retirado no domingo à tarde - e fomos para a conferência. Estava super boa, apesar de ter começado com atraso. E antes da conferência, tinha uma apresentação cultural, com o grupo Canta Brasil, de Bento Gonçalves.
Saí de lá e fui até a Ruth, para almoçarmos (1 ônibus), depois fui até o centro comprar um livro na Livraria do Globo, porque era dia 20 e todo dia 20 tem 20% de desconto nos livros. Agora eu tenho O mundo de Sofia - de 37 por 29 e pouco. Saí de lá e fui para o anfiteatro da ADVB (1 ônibus). No caminho, encontrei um menino, o Reginaldo, de Salvador. Daí ele me mostrou onde era o auditório, pq. eu, de Porto Alegre, não sabia.
Quase ao final da palestra, que foi muito interessante, sobre parcerias, onde conheci um pouco sobre o Instituto C&A, a seleção de projetos da Petrobras - agora até sei o que é o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) -, sobre os trabalhos da Fundação Paulo Freire, e quando o cara da Comunicarte estava falando - bem legal, por sinal, - eu tive que sair, para ir à palestra sobre voz. Saindo de lá, encontrei a Lisiane e a Sinandra, colegas da FAPA, depois de anos e anos. Fiquei de papo. Tanto que deu tempo da fala do cara da Comunicarte terminar e o Reginaldo - o de Salvador, lembra? - me encontrar antes de eu chegar na parada do ônibus (sim, mais um!). Fomos para o centro, no auditório do Mercado Público.
A Monique ligou e disse que o Capra estará em Porto Alegre na quarta, e que as inscrições (5 pila) estão abertas, na puc.
Nisto, eu me encontro com o Diego, que havia descido de Caxias nesta segunda-feira, e ia ficar aqui em casa. Assistimos o finalzinho da palestra sobre voz para professores. A sala estava atrolhada, muuuuuita gente mesmo, calorão. Saímos de lá, levamos o Reginaldo na parada de ônibus, explicamos como chegar até o Praia de Belas, compramos um sanduíche, e voltamos para o aud. da ADVB (1 ônibus). Fiquei lá até as 21h. Então seguimos à pé até o Mercado, pegamos o ônibus (o último do dia) e fomos para casa. Cheguei podre, nem preciso dizer, né?
Na terça-feira, combinamos (eu e a Lu) de nos encontrarmos mais tarde, às 9h, já que sempre tinha aquela apresentação cultural antes da conferência. Acabamos nos desencontrando e conversamos só na saída. Encontrei o Reginaldo e o amigo dele, Eudes. Conversei rapidamente com uns meninos de Santa Maria, que têm um curso pré-vestibular para pessoas carentes lá tb. Combinei de me encontrar com eles mais tarde.
Almoçamos no centro - eu, Lu, Eudes, Cris, Reginaldo. Depois fomos para o Cais do Porto. Assistimos palestras lá e andamos pelos stands... fizemos uns contatos interessantes e resolvemos que era preciso fazer um material para divulgar a ong. Partimos (eu e a Lu) para o centrão e mandamos fazer uns cartões de visitas (500) e uns mosquitinhos (1000). Passamos no Silvio, o contador.
Depois eu fui para a aula (já que tinha matado a de eletrônica pela manhã, ia na do Álamo à noite). Depois me encontrei com o Diego lá no Ocidente e fomos para o Sarau.
Não conseguimos ingresso para o Capra pq. já tinha lotado qdo o Diego chegou lá para fazer nossas inscrições.
Então, na quarta, combinamos de ir ao teatro à noite. Pela manhã, mesmo esquema: conferência no Gigantinho, almoçamos no centro (eu, Lu, Carol, Reginaldo, Eudes, Rodrigo, e mais um casal de Cruz Alta - ou Santa Cruz? - que encontramos no ônibus).
Depois os guris foram mandar revelar fotos, e passamos para retirar o material de div. para a ong. Eles haviam errado o cartão. Que merda. Enfim, ficaram de fazer novamente, e nos deram os errados, a gente riscou o que tava errado (o end. da página) e distribuiu assim mesmo.
As palestras do Cais deste dia não estavam boas. O Frei Beto - que estaria no Gigantinho - já tinha avisado que não iria, o e 'tal do' Boff, no Cais, foi o mais concorrido, falando sobre a carta da Terra. A gente desistiu de assistir pq. não dava para escutar nada. Tinha muita, muita, muita gente. Ficamos noutro armazém, onde estavam falando de etnias e bla bla bla, muito boa a palestra.
Depois a gente (eu e a Lu) deu mais um giro pelos stands e fizemos uns contatinhos, distribuimos material, ganhamos um livro da editora Tomo - muuuuuito legal.
(Aliás, se você, caro leitor, tiver livros para doar para nossa ong, estamos montando uma biblioteca para nossos alunos, professores e comunidade em geral)
De lá, voltamos para o Gigantinho, pois era o encerramento do Fórum. Fiquei um pouco, depois fui me encontrar com o Diego. Peguei chuva, um ônibus, mais chuva. No teatro (de Câmara), um frio glacial, o ar condicionado a toda. A peça: Ele me paga. Bem legal, uma daquelas comédias do Porto Verão Alegre.
Fomos para casa, andando até a Osvaldo, e pegamos mais um pouco de chuva.
Quinta pela manhã eu tava mais podre impossível. Cansada, e chovia, chovia lá fora. Enfim, fui para o Campus, assisti aula de eletrônica, laboratório. Almoçamos (eu e o Diego) em casa e depois fui para o centro. Passei no Banco do Brasil pq. me mandaram uma cartinha dizendo que eu (sim, eu, euzinha) seria incluída no Cadastro de Emitentes de Cheque sem fundos. Veja só! Eu!
Aí eu pensei, que cheque seria este, se eu nem tenho passado cheque. O único chq que passei ultimamente foi um no Cord, de doze pila. Ai, meu Deus, era o próprio. Que óoooooooodio. Doze reais. Tá dando pra sentir o nível da pobreza que me assola? Pois é!
Como iria eu reaver este cheque? Pq os putinhos do Cord não tinham me ligado, hein? Enfim, por sorte meu amigo Eduardo, que eu encontrei lá na ufrgs (o Banco do Brasil fica dentro da universidade) tinha o telefone dum cara, que me deu o número de outro cara, que me deu o telefone do gerente do buteco. Liguei pra todo mundo, gastei o que eu podia e não podia de celular... e fiquei de passar no Cord na sexta, para pegar o cheque.
Peguei meus exames no médico, lembra aqueles? É, aqueles que a médica pediu qdo eu fui pegar o atestado. Lembra? O atestado pra academia... é... academia, lembra? Eu não!!! Pq. para um novo mundo possível eu não pude ir nem um dia na academia. Vai ser um mundo novo de gordos, isto sim!!!!
Enfim, peguei os exames, marquei reconsulta, fui no Silvio, peguei uns papéis, fui no cartório, fiz uns bagulhinhos lá, depois corri atrás de um cyber café pra fazer impressão dum documento, não consegui. Então me encontrei com o Diego, fomos até o serviço da Ruth, trânsito congestionado, pq. tinha a passeata de abertura do Fórum Social Mundial, deixei o carro com ela, ganhamos uma carona até a parada de ônibus, cheguei em casa. Podre, podre, podre. Dormi.
Continuei dormindo até às 10 da manhã de sexta, qdo acordei, o Diego já tinha ido embora. Deixou um bilhete na mesa da sala. Levantei, banhinho básico e fui para o Cord. Não acharam meu cheque. Fiz um recibo numa folha de caderno que a Verona me deu. Fui caminhando até a Lenice, cheguei lá e ela não tava. Que ódio. to indo pegar o ônibus e encontro ela subindo, volto lá, pago, vou para a parada, pego um ônibus pro centro. Vou almoçar.
Chego no restaurante e quem eu encontro? O Eudes. Sim, o de Salvador, lembra? O Reginaldo tb. está lá. Daí almoçamos, depois fomos pegar umas fotos que eles revelaram. Deixamos uma para ampliar, depois eu mando para eles pelo correio. Fui no cartório, autenticar a assinatura da Verona. Fui até o Banco do Brasil, apresentei os bagulhos lá, paguei as taxas - obviamente maiores do que o valor do cheque.
Fui até o Gigantinho, cancelei a inscrição no passeio do domingo, inscrevi a Karla (e eu) no passeio de sábado - para visitar as obras do orçamento participativo e outras, da prefeitura. Fui na Ruth à pesito. Depois me encontrei com a Lu no Praia de Belas, imprimimos o documento que não consegui imprimir outro dia lá no centro, assinei a papelada e já deixei com ela para encaminhar para o contador e advogada. Fomos para o anfiteatro Pôr-do-sol e assistimos nosso excelentíssimo presidente da república, Luís Inácio Lula da Silva, no seu pronunciamento de abertura do Fórum Social Mundial.
Ficamos lá mais um tempinho, comi uns milhos verdes, encontrei a Cris (Bergman) com o namorado, conversamos. Conhecemos (eu e a Lu) uma cuiabense, com quem conversamos um monte. Depois fomos embora. Fui à pé até o mercado, peguei meu ônibus e vim pra casa. Cansada e com frio.
Sábado eu dormi pela manhã, pq. ninguém é de ferro, e à tarde me encontrei com a Karlinha no Gigantinho. Fizemos o roteiro do OP. Encontrei o Alexandre - do mov. comunitário dos moradores do Jardim Carvalho - num dos pontos de parada do roteiro, e já aproveitei para dar um cartãozinho. Na volta, descemos no Praia de Belas e fomos comer algo no shopping (eu, ela e o José, um paulista que ela conheceu enquanto me esperava no Gigantinho). Depois a gente ficou dando bandinha com ele, Borges, esq. democrática, mercado público, pça da alfândega, santander, memorial do RG, margs, casa de cultura. Lá, encontramos com o Sil - o marido da Karlinha - e fomos para o gasômetro. Fomos no acampamento da juventude, voltamos para o gasômetro, e fomos para a casa da Karla (eu, ela e o Sil).
No caminho, encontramos uns catarinenses e um argentino, pedindo informações, despachamos cada um para seu itinerário: ela queria ir para a José do Patrocínio, deixamos na esq. democrática, um outro para o mercado público, deixamos na frente, e o terceiro queria pegar o Agostinho, mesmo ônibus que pegaríamos. Deixamos ele na parada que queria, lá na Agostinho.
Dormi lá na Karla. É, às 5 da manhã!
Às 6h de domingo me acordo, às 6h30 levanto, depois de enrolar meia hora na cama. Pego o ônibus (2, na verdade) e vou pra casa. Chego em casa, tomo um banho, como algo, pego o carro. Passo no JP, no Walter e rumamos para o ponto de encontro - próximo ao Olímpico. Encontro com o pessoal e vamos para o sítio da madrasta do Dimi, em Itapoã.
preciso mencionar que tô podre de cansada? Não, né?
Churrasco, piscina, bla bla bla.
Saio de lá às 18h, eu e o Walter. Aí deixo ele em casa e vou para o Start Talking Cafe, onde havia combinado com as gurias (vivi, monique, mariana, agnes) do Londres na Boa. Afinal, era o níver do grupo: 1 aninho!!!! Comemorações acontecendo em Porto Alegre, Curitiba, SP... e claro, Londres!
Chego lá, fechadinho da Silva. A monique liga, exponho a situação. Ligo pro Sil, eles tão no ônibus, indo pro gasômetro. Encontro com eles (sil e karla) na assis brasil e vamos para o gasômetro, vamos até o acampamento e tal, enquanto eu fico esperando contato das gurias do LNB para ver onde será o novo ponto de encontro.
Acabo encontrando as meninas no Usina Café. Beleza. Vivi e monique. E a gente fica de papo. Acabo encontrando o vizinho lá. Lembram do vizinho? É, aquele vizinho.
Depois saímos do café e encontramos a Mari e a Agnes. Rumamaos para o anfiteatro Pôr-do-sol. No caminho, reencontro a Karla e o Sil.
Compramos uns melzinhos, uma cachacinha pura, carioca. Sentamos na grama e ficamos lá, de papinho e histórias de londres de ontem e de futuro.
Ligo pro Sil. Depois nos reencontramos e as gurias vão embora. E nós três ficamos ali, vendo o show do 'tal' Ira!.
Ahhhh isto que é o Ira!... hmmmm interessante
Depois vamos embora, eu deixo eles em casa e venho pra minha casinha. Durmo, cansada, ali pelas 2 e pouco da manhã.
E agora? Bem, dormi pela manhã, almocei em casa, matei uma atividade que tinha programada para a parte da manhã, mas já estou de saída, pois tenho que estar às 14h no Gigantinho, fazer um 'passeio' da SMED, para conhecer o projeto Escola Cidadã, e visitar uma escola e bla bla bla.
Recebi uma ligação da Lu hj pela manhã que me deixou super feliz e vai me dar bastante trabalho, espero, para este ano.
Beijo para todo mundo e desculpa pela falta de atualização do blog. Mas deixa um recadinho aí, tá bom? É bom saber que vcs passam por aqui.
Ah, e sim, eu acredito que um novo mundo (e melhor) é possível, senão esta maratona toda não tinha a menor razão de ser.
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Vai, abre teu coração...