quarta-feira, abril 28, 2004

Pausa



Numa pausa do trabalho, fui ler meus emails. Eis que recebo a seguinte pérola (entre outras, diga-se de passagem):



Você prefere ser bonito ou feio(a)?



Ditado masculino

"É melhor ser feio como o Belo e comer a Viviane Araújo do que ser bonito como o Gianechinni e comer a Marilia Gabriela."



Ditado feminino

"De que adianta ser bonita como a Viviane Araújo e dar para o Belo?! É melhor ter a cara da Marília Gabriela e dar para o Gianechini."



Moral da história: OS FEIOS COMEM MELHOR!!!!



Pausa: On [Off]

Um segundo



Um segundo, para mim.



Segunda-feira não teve aula no Odorico, era comemoração do aniversário da escola, então tivemos uma reunião à tarde, ao invés de fazer observação dos estagiários. Após a reunião, passei no salão aqui do lado de casa e fiz mão e pé. Conversando com a flavinha no icq ela perguntou se teria alguma ocasião especial, eu disse que claro!!! Eu.



Cada segundo da minha vida é uma ocasião especial, ora. Tá, Katemari, menos, menos... Tô parecendo livrinho de auto-ajudo. Mas, sério... não é tri bom fazer as coisas para nós mesmos? Tomar um banho mega, oleozinho bifásico, camisolinha bonitinha, caminha com lençóis limpinhos e cheirosinhos... pra dormir comigo mesma. Ah, e com a ursinha de pelúcia que ganhei da minha tia no último dia das crianças/aniversário/natal.



E ficaram lindonas minhas unhas, com licença, tá?



Claro que teria sido também divertido fazer as unhas na cama da Flávia enquanto ela arrumaria o guarda-roupa, ou as duas de papinho sentadas lado a lado no salão enquanto as manicures dessem conta do recado.



Falando em manicure, a que me atendeu foi show de bola. Fiquei tocada pelo serviço dela. Uma mulher religiosa, bem se via, e fez a minha mão (as duas, ô mané!) com uma dedicação, prazer, orgulho, perfeccionismo, impressionante! Quando passou creme nas minhas mãos, fez massagem, em cada dedo, na mão toda, pulso. Sabe? Uma pessoa humilde e que tenta fazer o seu trabalho bem feito e com prazer? Fiquei tocada, juro.



Acho que a religião faz bem para algumas pessoas, né? Não, bobagem, elas seriam boas pessoas de qualquer jeito.



Falando em religião, hoje sonhei com o Sandro. Aliás, sonhei muita coisa, muita mesmo... olha só... até com a Gleci eu sonhei! Como foi muita maluquice, vou só contar o trecho em que estavamos sentados nos bancos da igreja, assistindo o colóquio sobre Filosofia e Ceticismo (que começou hoje às 8h, horário da Bahia, então não deve ter começado ainda), ouvindo o João Carlos (pois é, até o JC entrou no sonho maluco) e eu vi o Sandro no outro banco. Levantei e fui lá direto, abracei ele e tal... fiz o maior estardalhaço... daí alguém pegou o microfone e pediu silêncio. Ops.



Tá, vim aqui por um segundo para falar um poquinho de mim, pra mim. Tudo voa, o tempo. Mas eu preciso de um segundo pra mim, né? e meu blog é meu tempo, meu espaço.



E estou bem, super bem. Não sei como insisto em ficar tanto tempo sem ir ao cinema... claro que não poderia estar bem antes. Sim, fui ao cinema ontem novamente. Filme fantástico Le décline de l´empire américain.



Sim, o dia ontem também foi bom, apesar de eu ter ficado puuuuuuuuuta por não ter tido aula no Odorico novamente e eu ter perdido um tempão fazendo hora pra ir pra lá. Enfim, almocei com a Chantale e o Joseph num restaurante ótimo, e caro pra caralho. Depois ficamos de papo no café do museu, depois fomos na Casa de Itália ver um curso de natação/hidroginástica, depois passeamos pela praça do Vila Velha, descemos pela Gamboa de Cima, fomos olhar um flat e, grata surpresa, encontrei o Álamo! Estavamos no flat em que ele mora... após a visita de uns apartamentos, fomos tomar um café, delicioso, diga-se de passagem, passadinho e com gosto de café. O Álamo é um amor.



Depois, fomos no cinema, eu e a Chantale. Na saída do cinema, encontramos o Álamo novamente, indo assistir o mesmo filme, mas na sessão seguinte.



Tá, deu, era isto. Chove lá fora, o icq pisca ali, com uma mensagem do Eduardo, e eu quero terminar meu trabalho de Epistemologia. Falamo-nos outra hora.

sexta-feira, abril 23, 2004

Correria



Preciso dizer que minha vida anda mais atribulada do que nunca? Tive aula até no feriado, o dia inteiro. Mas as coisas estão bem por aqui, e eu estou alegre, e conhecendo gente bacana. Fico feliz por mim. Fico feliz pelos bons amigos que posso dizer que tenho aqui. Fico feliz pelos meus bons amigos que não estão geograficamente perto. Sinto um aperto no coração por saber que o Richard e a Taci estão deixando um lugar que também tenho como lar. Digo sem titubear que são as pessoas mais especiais que estão em Londres. Eu sindo uma profunda admiração pelo Richard e torço muito por ele. E sei que ele vai conseguir tudo o que quiser. A Taci mora no meu coração e é uma pessoa muito verdadeira. A Sarah tem sido uma amiga excepcional aqui em Salvador.



Fui ao cinema duas vezes nesta semana. Definitivamente, eu não posso ficar afastada das salas de cinema. É questão de saúde. Sou outra pessoa depois de uma boa sessão de filme. Embrassez qui vous voudrais, foi o melhor filme que vi esta semana.



Conheci umas pessoas muito bacanas, a versão soteropolitana do Eduardo, da Samantha, ... valeu muito a pena.



Fiz supermercado, finalmente reabastecida.



Trabalhando feito burro de carga.



O valor do salário? R$ 382,00.



Comprei incensos, flores, pães, frios, castanhas, chocolates, vinho.



Paz de espírito? Não tem preço.



sábado, abril 17, 2004











A aulinha de francês no sábado foi uma das melhores coisas dos últimos tempos, que coisa boa. Ah, e sabe o que a gente fez hoje na aula.... (adivinha, Raquel - hihihi) assistimos o filme Amelie Poulin! E eu adooooro a Amelie. E meus coleguinhas de francês também são muito legais, um achado!!! O que seria do meu mundo sem pessoas queridas???













Quando eu não puder pisar mais na avenida,

Quando as minhas pernas não puderem aguentar,

Levar meu corpo junto com meu samba,

O meu anel de bamba entrego a quem mereça usar.



Eu vou ficar no meio do povo espiando

Minha escola perdendo ou ganhando

Mais um carnaval.

Antes de me despedir

Deixo ao sambista mais novo

O meu pedido final:



Não deixe o samba morrer,

Não deixe o samba acabar,

O morro foi feito de samba,

De samba pra gente sambar.



Não deixe o samba morrer,

Não deixe o samba acabar,

O morro foi feito de samba,

De samba pra gente sambar.



Quando eu não puder pisar mais na avenida,

Quando as minhas pernas não puderem aguentar,

Levar meu corpo junto com meu samba,

O meu anel de bamba entrego a quem mereça usar.



Eu vou ficar no meio do povo espiando

Minha escola perdendo ou ganhando

Mais um carnaval.

Antes de me despedir

Deixo ao sambista mais novo

O meu pedido final:



Não deixe o samba morrer,

Não deixe o samba acabar,

O morro foi feito de samba,

De samba pra gente sambar.



Não deixe o samba morrer,

Não deixe o samba acabar,

O morro foi feito de samba,

De samba pra gente sambar.





Estrategias







Barbie, minha flor, sentiu que tô usando tua técnica? Tomara que funcione.





Semana santa









O feriado da semana santa foi interessante. Não falei ainda dele, né? Bem, na quinta-feira foi feriado na universidade. Então fiquei em casa o dia inteiro, lendo. Foi bom porque o dia rendeu, consegui terminar de ler um livro que precisava para preparar um seminário. Bem, isto consumiu toda minha quinta. Na sexta eu fui para a casa da Thaís, em Pernambués, ela havia me ligado na quinta e convidado para almoçar lá com ela e a irmã dela, para eu não ficar sozinha na sexta. Que fofa, né? Tá, daí eu fui. Fiqui 50min na parada esperando o ônibus... mais 40min no ônibus. Mas de alto astral, eu não estava com pressa. Tá, cheguei lá no fim de linha de Pernambués, liguei pra ela do orelhão e ela foi me buscar. Daí cheguei lá e estavam, além da irmã, mais três irmãos, uma cunhada, uma sobrinha e uma amiga. Ela disse que todo mundo apareceu sem avisar. eheheheh

Sei que o almoço estava tri bom. Ah, quando cheguei, comecei a beber um vinho e este era um vinho bom porque a garrafa era de vidro - mesmo que a tampa fosse de plástico -, de acordo com a explicação do pessoal. Tá, durante o almoço bebi também. Sei que depois fomos na casa de uma amiga da Thaís, ali perto. Chegamos lá, mais vinho. Desta vez em garrafa de plástico. Bebemos, bebemos. Depois saímos de lá e fomos para um bar. Ah, estávamos eu, a Thaís, o irmão, a cunhada (tri gente boa, diga-se de passagem) e a "amiga" (daqui a pouco falo mais da amiga). Daiiiiiiiii no caminho para o bar uma (mui) amiga da Thais nos chama para subir na casa dela. Ok, subimos. Daí tinha cerveja, whisky e comida - ah, sim, onde a gente chega nos oferecem bebida E comida -, como eu não bebo cerveja, fui obrigada a beber whisky. Bebi até não aguentar mais... aí saímos e fomos pro buteco da esquina. Tá, sentamos lá e eu tomei um Biri Night (genérico do Smirnoff Ice). Daaaaiiiiiiiii passou um amigo da Thaís de carro. E veio pro bar também. A "amiga" quando se apresentou pra mim disse que era natural do Rio de Janeiro, tá, tudo bem... só que eu tenho esta mania de implicar com o sotaque dos outros, né, e eu vi que ela tinha sotaque de baiana... tuuuuudo bem. Ela morou na Espanha, trabalhou lá um tempo, e agora voltou e comprou uma casa ali em Pernambués, só que estava cheia de 171 pra cima de moi. Falando disto e daquilo na europa, dizendo que não se acostumava com as coisas no brasil porque aqui o tempo é diferente, as horas são diferentes, o nome dos dias da semana são diferentes... ahhhh fala sério, ela passou 7 meses como garota de programa na Espanha e quer dar uma de espanhola??? Tá, e ela falava mesclando umas palavras em espanhol (mal falado)... figuraça... de silicone, lente de contato azul, negra e de trancinha. Mulherão, claro, mas no melhor estilo 'garota da Barra'. O irmão da T tinha nos convidado pra ir conhecer a casa dele, a própria irmã ainda não conhecia. Sei que fomos pra lá. De carro. A esta altura, umas outras meninas que estavam no bar conversando com a irmã da Thais, também acabaram indo. Resultado: éramos 11 pessoas dentro de um carro. Eu nunca tinha visto isto antes. Mas funcionou, e nem fui apertada - eu, a Thais e uma outra menina fomos no porta malas!!!

Chegamos lá no irmão da Thais e, adivinha, mais vinho. Bebemos, bebemos, bebemos. Depois voltamos pro bar. Agora em 9, no carro. Ficamos lá mais um pouco. Daí não bebi mais. O amigo da Thaís me deu carona até a parade de ônibus próxima ao Iguatemi e peguei meu busum e vim pra casinha. E eu tava bem, nem tontinha fiquei. Tá. Tô no busum... quando eu fui levantar para descer do ônibus foi que eu senti... oh oh, acho que bebi demais. (mas nada tão demais assim) Aí foi só chegar em casa, tomar um banhinho e dormir. Santa, sexta-feira!!!



No sábado eu acordei cedinho e fui me encontrar com a Chantale, porque iríamos num passeio de barco para a Ilha de Maré, na Baía de Todos os Santos. Este passeio surgiu assim ó... eu tinha ido na Faculdade de Educação para assistir uma palestra (sobre o ensino de cidadania e ética) e encontrei um menino que havia conhecido na Costa do Sauípe. Daí falei com ele, perguntei como seria o feriadão, e ele falou que estava organizando um passeio para o sábado, que seria quinze reais. Eu anotei o telefone dele e fiquei de dar um retorno. Falei com a Chantale, ela topou, daí fomos. E foi muito trrrrrrrriiiiiiiiiii. Primeiro porque o grupo de pessoas era mega. Estavamos em 16 pessoas, a maioria era aluno de graduação da Ufba, e tinha também os pais de uma das meninas, as irmãs de um dos meninos, enfim, era um passeio entre amigos. No meio do caminho choveu um pouco, mas nada que atrapalhasse o humor. Caminhamos pela ilha, conversei um montão com uma das meninas, triiiiiiiii querida ela, caminhamos numa parte meio mangue, fomos na praia das Neves (não, não neva lá, né!), aliás, uma praia hiper gostosa, almoçamos. Ahhh o almoço foi um episódio à parte. O legal do grupo era a sintonia, bando de estudantes pé-rapados. :-) Assim conseguimos comer bem por um preço super acessível, saiu 3 reais pra cada um, e comemos arroz, farinha, ensopado de peixe e ensopado de siri. Eu ri muito e relaxei bastante. Depois, na volta... ahhh a saída foi laaaaaaaaah da Ribeira, e a volta também, então, na volta o Robson, um guri muito gente boa ficou insistindo para irmos comer alguma coisa porque ele pagaria, mas tinha que ser num lugar que aceitasse cartão, porque ele (também) não tinha dinheiro. Parte do grupo foi embora, outra parte ficou. Sei que acabamos encontrando um lugar e sentamos, comemos aipim frito, tomamos caipirinha, comemos carne seca e purê de aipim. Jogamos cartas com direito ao perdedor pagar prenda e tudo, do tipo dançar a música do Lacraia no meio da rua. Depois, ônibus (que também foi aaaaalgo) e casinha, dormir.



No domingo, Páscoa, pra não dizer que eu não comi chocolate, fiz negrinho e ficou tri bom. E fiquei em casa, de bobeira e estudei um pouco. E foi assim meu feriadão de semana santa. E o teu, como foi???









Copiado de: Pensando com os dedos, que copiou de The Dani, Eu Dani, Ella Blog





Play it again

Eu amo música. Amo mesmo. Apesar de não entender da coisa. A música que eu entendo é a que me toca, que me diz alguma coisa, que me arrepia. Tem músicas que eu gosto tanto que preciso ouvir sozinha, em casa ou no carro. Num volume muito alto. Porque eu me empolgo de um jeito que é melhor o volume estar no máximo pra eu não ouvir minha própria voz. Normalmente as músicas que eu amo tem a ver com momentos da minha vida. Não que elas tenham sido escolhidas praquilo, elas simplesmente estavam lá. Eu não escolho as músicas que eu gosto, elas que me escolhem.

Esses dias botei um CD no carro, da portuguesa Nelly Furtado. Fazia mais de 1 ano que eu não ouvia. Senti a dor no peito que eu sentia todas as quartas-feiras de 2001, quando ia pra terapia ouvindo a mesma música. Eu tinha acabado de me separar. Hoje, não tenho dor nenhuma. É só o registro da dor. Mas aquela música tem sua propria vida. Ela sabe que faz parte da trilha da minha dor de cotovelo. Isso acontece com mais umas 20, 30 músicas. Tanto pra lembranças ruins como boas. Com todo mundo deve ser assim, né? A não ser que você seja uma geladeira sem coração. Mas comigo, até as músicas que lembram coisas boas dão uma certa melancolia. Porque se eu tô lembrando, é porque é passado. E o passado já era. Não volta. A não ser que você tenha um bom aparelho de som em casa.



Yadda, yadda...





Eu tive aula das 9h às 13h e cheguei em casa fiz almoço... tinha que lavar roupa, mas como choveu, nem lavei. Daí fui dormir. Sei que acordei lá pelas 18h. Estava MUITO cansada. Esta semana foi uma das mais estressantes desde que cheguei em salvador. Sabe, eu cheguei no meu limite de stress.

Ontem foi um dia horrivel. Sabe o que o pessoal do setor de pessoal me disse? Que eu só vou receber em junho! Porque a folha do mês que vem fecharam ontem, e não dava mais para me incluir. Sabe 'mulheres à beira de um ataque de nervos'? pois é, tô assim. O meu processo está tramitando desde DEZEMBROOOO. É muito desrespeito. Depois que eu fui reclamar pro bispo, o processo andou em 2 semanas o que não andou em 2 meses.

Eu sei que quando a mulher me falou isto no telefone... foi automático, imediato, inevitável e involutário... eu desabeeeeeeeeeeeei a chorar. Tá, ela disse que talvez, quem sabe, de repente, desse pra dar um jeito de me pagarem em maio, mas não dependia deles e sim da Caixa Federal. Ela perguntou se eu poderia ir lá. Peguei um táxi e fui. Saí de lá sabendo que só receberei em junho. Eu queria ser tragada pelos céus e sumir da face da Terra. Só desaparecer por umas horas, uns dias. Ficar quieta.

Eu tinha um seminário pra apresentar à tarde e fui direto pro Instituto, porque já que a aula era das 2h às 6h, tinha que comer algo. Fui almoçar. No caminho cruzo com meu professor, que também é o coordenador do mestrado. Ele me pergunta se quero apresentar o seminário na 1a ou na 2a parte da aula... tanto faz. Ok, 1a então. Eu já querendo seguir caminho e ele pergunta como anda o meu processo e tal... daí, putz, sabe quando tu não queres falar com ninguém, porque qualquer "a" que tu digas tu choras? Daí, claro, comecei a involuntariamente e automaticamente a chorar. QUE ÓOOOOOOOOOOOOODIO.

Tipo, eu poderia chorar pra qualquer pessoa, menos pra ele. Eu sei que ontem mesmo ele deu um jeito de falar com uns outros professores, fizeram uma vaquinha e colocaram um dinheiro na minha conta. Daí agora eu não sei se choro por não ter dinheiro, ou por ter este dinheiro que eles me emprestaram. É uma situação muuuuuuuuuuuuito ruim e não por orgulho, porque não vejo problema em ter dinheiro emprestado, mas me irrita a falta de respeito, de responsabilidade de toda uma máquina administrativa. E eu estava com este ataque de choro nem tanto por nao ter grana - ok, não tenho dinheiro, mas nisto sempre se dá um jeito - mas pela situação de descaso, desrespeito, sabe? Isto me cansa... e vai somando tudo... e daí já começo a pensar se tem algo que valha a pena... começo a colocar tudo num caldeirão só... lembro da flatmate que não dá descarga, que não compartilha de uns hábitos de higiene, não compartilha as despesas da casa,... e já fico lembrando da escadaria que dá acesso a minha casa, sempre cheia de lixo, e lembro que nem ido ao cinema eu tenho ido - que é uma das minhas maiores fontes de prazer na Terra - e penso no meu trabalho, nos alunos que simplesmente não vao à aula, que nem ligam para o curso... e neguinho achando que eu por eu estar na Bahia estou num parque de diversões! E - pode falar que baixou a "sulista" agora - eu acho que isto é ainda pior aqui em Salvador. Porque eu nunca passei por uma situação assim antes. E muito amigo meu e conhecido juuuura que eu gozo de uma posição financeira confortável, o que não é nem nunca foi verdade, mas também porque eu não costumo ficar fazendo papel de coitadinha... luto pelo que é meu por direito. Lembro dos maus bocados que passei em Londres, quando quase fiquei homeless, mas dei um jeito, mesmo tendo ficado apavorada. Porém parece que aqui se tu não és coitadinha, se tu não falas com fulano e sicrano, a coisa não anda. E o lance do meu processo só andou porque eu falei com chefe do meu departamento - que eu já conhecia lá da Costa do Sauípe -, que falou com a diretora do cppd e bla bla bla.



Outro dia um aluno me disse que adora Salvador mas que quer ir embora daqui porque não aguenta o desrespeito com que o cidadão é tratado, desde as mínimas coias (ele já morou em Minas Gerais). E eu entendo ele.



sexta-feira, abril 16, 2004

C est la vie











Uma hora cansa. A merda é quando se cansa no lugar errado, na hora errada, com a pessoa errada. É engraçado, até, se eu pensar que hoje pela manhã eu estava toda feliz e cantarolando.





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Passei o dia todo lembrando da música do Zeca Baleiro... ando tão à flor da pele...





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Amanhã tem francês. Espero me animar.





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Momento Orkut



Pra entender Porto Alegre, não e fácil como entender uma cidade como Rio ou Sampa... não basta apenas ir a pontos turisticos.. Porto Alere, é uma cidade, onde seu maiortesouro são as pessoas.... por isso existe o brique da redenção, o por-do-sol... pra entender Porto Alegre, é preciso morar um tempo fora, aí se entende, porque ela é tão importante...




quarta-feira, abril 14, 2004

domingo, abril 11, 2004

Salvacao da Lavoura

como assim dois uísque?



Nooooooooossa, este blog salvou meu domingo!!!



Imperdível.



Mãe, olha lá, tu vais gostar. Quando li o lance do freecell, adivinha de quem eu lembrei!!!!

:-)



Ateh que enfim...

Do blog do fantasma:



Prezado(a) Amigo(a):

A Prefeitura de Porto Alegre, através da Secretaria Municipal da Cultura, está empenhada na conquista de mais um importante Centro Cultural para a cidade. Trata-se do CCBB (Centro Cultural do Banco do Brasil), que pela excelência do trabalho desenvolvido no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Brasília, está sendo disputado por várias outras cidades.

Neste momento, é fundamental a manifestação da Sociedade Gaúcha apoiando a iniciativa.

No próximo dia 14 de abril, autoridades do municipio vão entregar ao Presidentre do banco, Cássio Casseb Lima, um dossiê que apresenta as Potencialidades Culturais de Porto Alegre e as alternativas de instalação do Centro Cultural na cidade.

O dossiê levará as assinaturas de artistas, intelectuais, políticos e de lideranças da sociedade local.

Gostaríamos de contar com o seu importante apoio e poder incluir o seu nome nesta manifestação. Em caso afirmativo, solicitamos a gentileza de nos retornar com seu nome completo e atividade. Enviar para:

cac@smc.prefpoa.com.br

vortiz@smc.prefpoa.com.br

Contamos com você.

Um grande abraço,

Vitor Ortiz

Secretário Municipal da Cultura"




Quem bem me conhece sabe que sou super fã do CCBB e acho mais do que justo Porto Alegre ter um Centro também.



Então, não poupemos esforços, povo!

domingo, abril 04, 2004

Eh assim...





Assim que as coisas estão, correria, correria. Altos e baixos. Alegrias e tristezas. Incomodações e prazeres.



A cada dia que passa, menos dinheiro, mais dívidas, mais trabalho.



Mais gente insana cruzando meu caminho.



Troquei a turma de francês, melhor coisa que poderia ter feito nos últimos tempos. A professora é show. E é belga. A turma é muito bacana. Valeu a pena.



Sinto-me no limbo. Não quero ir pra Porto Alegre, não quero ficar em Salvador. Só ficar suspensa, no ar. Longe de tudo e de todos.



É, talvez Villeneuve d´Asq fosse uma boa pedida. Numa casinha com lareira, sótão, sala de banho com banheira, separada do banheiro com sanitário, claro. Carpete nos quartos, madeira na sala. Janelinhas. árvores lá fora. Uma xícara de chá quente. Não, uma sidra, e um crepe. Combina mais com a primavera.



Um dia quem sabe. Mas então, já não poderá ser mais a mesma casinha. It has been sold, haven´t I mentioned that?



Que seja outra, então.