quarta-feira, julho 29, 2009

Bonitinha mas ordinária



Que eu estou morando nos istêites, todo mundo já sabe.
Que eu divido a casa com mais cinco meninas, já cansei de repetir.
Que tem um monte de menininha bonitinha andando pelas ruas de Nova York, todo mundo deve desconfiar.
Agora, que menininha bonitinha estadunidense são todas porquinhas, talvez muitos não saibam.

Meeeeeeeeeeeeeeeeeeeu, que minas porcas são essas com quem eu divido apartamento?
Uma acha que o filtro protetor para ralo da pia "é nojento porque fica sempre restos de comida, acho melhor deixar sem". Por que, por que, por quê? Porque elas não limpam o filtro após lavar a louça.

Digo, quando lavam a louça, né... porque as fofoletes deixam louça dias e dias na pia.

Tem uma pessoa que limpa as áreas comuns do ap uma vez por semana, nas quintas-feiras, mas chega na sexta ou sábado o fogão já está todo sujo denovo. Porque aqui elas derramam coisas no fogão e deixam, deixam.

A gente tem banheira no banheiro (e chuveiro também) e as fofuchas lavam os longos cabelos e deixam o ralo cheio de cabelos. Eca. Aí a mala aqui vai e coloca bilhetinhos pela casa: "por favor, limpe seu cabelos do ralo após o banho", "na sua semana do lixo, tire o lixo TOSOS OS DIAS", "vamos tentar manter a pia limpa", "não esqueça de limpar embaixo do escorredor de louças"... e por aí vai.

Adoro todas elas, mas que são porquinhas, são!

domingo, julho 12, 2009

Exploração sexual






Esse é o trailer do filme "Very young girls", um filme imperdível.
Assista quando puder!

quinta-feira, julho 02, 2009

Àdeus!




Na minha casa sempre tivemos muitas sombrinhas. Havia as sombrinhas preferidas, claro. Com o passar do tempo fui preferindo sombrinhas menores e menores, que coubessem em qualquer bolsa, ou bolso. Em Porto Alegre existe a empresa Fazzoletti que faz umas sombrinhas ótimas e bem pequenas. Eu amo.

Eu tinha uma sombrinha branca com preto, linda. Uma pessoa conseguiu quebrar minha sombrinha. Mamãe me deu outra. Eu consegui esquecer no carrinho do aeroporto no dia que fui buscar o Pedro. Quando voltei ao aeroporto já era tarde, alguém tinha pegado.

Mamãe me deu outra. Vermelha. Bem lindinha. Essa sombrinha vinha me acompanhando nos últimos tempos até que minha colega de quarto me pediu uma sombrinha emprestada na semana retrasada. Ela ia sair e não encontrava a dela. Eu estava deitada, ela bateu na porta do quarto, pediu a sombrinha, meu peito apertou, eu disse que ela poderia pegar. Eu iria dizer o quê? Olhei para a sombrinha e disse adeus.

No dia seguinte esperei pela sombrinha e nada. Esperei, esperei. O dia passou e nada dela me devolver a sombrinha. Eu tinha que sair, então me arrumei e na hora de sair bati à porta dela e pedi a sombrinha de volta. Ela disse que não encontrava, que achava que havia deixado no táxi na volta da festa. Restara apenas a capinha vermelha com detalhes em creme. Meu coraçãozinho partiu. Mas eu, num exercício de desapego tentei fazer de conta que meu mundo não estava caindo. Ela disse que sentia muito e que me compraria outra sombrinha, bem bonita. Eu apenas disse: que seja pequena, bem pequena. Minha colega emprestou-me uma sombrinha dela, preta. Céus, sombrinha preta? Preto é guarda-chuva. Enfim, peguei a sombrinha e sai.

Já se passaram duas semanas e até agora nada de sombrinha nova. Decidi que vou comprar uma. É o jeito. Então esta semana irei à cata de uma sombrinha bem bonitinha e pequena, se não encontrar, vou encomendar da Fazzoletti, lá de Porto Alegre. E podem me chamar de bairrista e materialista que eu nem ligo!