domingo, abril 30, 2006

Toca Rauuuuuuuuuuuul



Se esse amor ficar entre nós dois

Vai ser tão pobre amor, vai se gastar

Se eu te amo e tu me amas
E um amor a dois profana
O amor de todos os mortais
Porque quem gosta de maçã
Irá gostar de todas
Porque todas são iguais


Se eu te amo e tu me amas
E outro vem quando tu chamas
Como poderei te condenar
Infinita tua beleza
Como podes ficar presa
Que nem santa no altar


Quando eu te escolhi para morar junto de mim
Eu quis ser tua alma, ter seu corpo, tudo enfim
Mas compreendi que além de dois existem mais
O amor só dura em liberdade
O ciúme é só vaidade
Sofro mas eu vou te libertar
O que é que eu quero se eu te privo
Do que eu mais venero
Que é a beleza de deitar





Wiser de cu é rola




Today's fortune:
The heart is wiser than the intellect



É impressionante a fragilidade das pessoas, como pequeníssimas coisas, gestos mínimos, uma palavra, pode fazer alguém sentir-se muitíssimo bem, ou completamente arrasado.

Ontem, pra variar, eu não tinha muitos planos. O Jules ligou e convidou pra tomar chimarrão e ver o pôr-do-sol no gasômetro, eu achei a idéia boa e topei. Seguiríamos para o ap do Fausto, que comemoraría seu aniversário. Ótimo. O Sandro e o Sérgio também iriam. Perfeito, via todo mundo. Então, no meio (o fim) da tarde acabei sendo dominada por uma sensação de isolamento completo e decidi ficar deitada analisando a programação da HBO. Filme bom, filme ruim, decido diversificar, canal de Televendas, Warner, Sony. Seriadinhos que nunca vi na vida. Um filme com o Anthony Hopkins. O sol já havia se posto. Depois comecei a pensar na minha vidinha, na estada em Porto, nos meus amigos, no quanto adoro sair aqui, e resolvi ligar para o Sandro. Se eu me comprometesse com ele de passar lá e buscá-los, então mais facilmente eu iria pra casa do Jules. Certo. Ficamos quase duas horas conversando ao telefone. O Sérgio está doente e eles ficariam em casa.

É nada mais justo do que eu ser solidária e ficar em casa também. Pronto, estava decidido.

Lá pelas tantas o celular toca. Era o Fausto, avisando que o Jules já estava na casa dele.. eram umas 20h. Tá bom, tô indo.

Sob pressão eu ajo melhor.

Tomei banhinho quentinho tri gostoso, jeans, blusinha preta, casaco. Make up básico. Aliás, comprei mais dois gloss da Maybeline Diamonds. Adoooooro. Aliás 2, tem uma promoção de estojos de maquiagem no Renner... estou pensando seriamente em comprar. Aliás 3, acho que terei excesso de bagagem na volta, de tanta coisa que estou levando pra Salvador. Vim com 15kg, então qualquer coisinha já dará excesso.

Lá fui eu voar as tranças na cidade Baixa. O ap do Fausto é bem fofinho e o prédio é bem legal. Ficamos os três lá, de papo, ouvindo música. Depois chegaram o Marcelinho e a Jenny. E resolvemos descer prum bar ali na José do Patrocínio. Ficamos lá, tomei uma caipirinha, e muita água. Acabei me divertindo horrores impressionada de como a disposição de alguém pode mudar tanto. Às vezes é preciso agir no automático, como se fosse um remédio, e forçar-se a fazer coisas. Se isso é wiser ou não, eu não sei.

Hoje, quero ir no brique. E os dias continuam lindos, assim como as noites.

sábado, abril 29, 2006

(Ir)racionalidades





Odeio quando meus impulsos se sobrepoem às minhas convicções, ou à minha palavra.

Lar





Novamente tenho sono.
São 3am, o dia foi bom. Acordei cedinho, banhinho, médica. Depois fui ao Banco do Brasil, resolvi minhas coisinhas. Enquanto aguardava, li parte do livro comprado no aeroporto de Salvador, daqueles que custm 2,90, da mesma série que comprei quando fui pra Maceió. O livro da vez é O alienista. Não, não tinha lido ainda.

Voltei pra casa e levei minha mãe até o trabalho.

Voltei pra casa e almocei.

Fui olhar os emails do dia, scraps, responder... essas coisas. Depois deitei e fui olhar tv. Friends, Smallville. Estava decidida a ficar em casa e ver tv e fazer nada. Comecei a ver o filme Closer - vantagens de ter HBO. Então minha mãe ligou, estava quase na hora de eu ir buscá-la. Suspendi a sessão filminho e fui até lá. No caminho o Luis Fernando me liga e convida pra sair. Eu topo. Busco a mãe, levo em casa, saio da casa. Ok, 20h nos encontramos. Pego minha mãe e ela propõe uma ida ao supermercado. Fomos. Ligo pro Luis deixando o horário em aberto. Chego em casa, como algo e rumo ao encontro do Luis.

Fomos para a Padre Chagas, no Café do Porto. Tava bem bom. Gosto de lá, gosto do ambiente, e até gosto das pessoas que lá frequentam, apesar de ser no Moinhos. O café fechou. Fomos pra Cidade Baixa, pro Consulado Café. E ficamos até agora. Deixei-o em casa e vim pra minha casinha.

Minha médica disse que sou muito saudável.

A noite de ontem foi bacaninha. Eu e o Henrique fomos no café do Guion, pedi leite desnatado. Não tinha. Fomos num café do Olaria, fiz o mesmo pedido. Nada. Então passamos no Zaffari, comprei capuccino light, e fomos pra casa dele. Prático, rápido e barato. Além de gostoso.

A cada dia que ando pela cidade me dou conta das pequenas belezas que Porto Alegre possui. É uma cidade agradável, after all. O dia hoje estava particularmente lindo, um céu azul, ensolarado. É gostoso andar pelas ruas arborizadas, as ruas de paralelepípedo. Ver o rio. As pessoas. É gostoso estar em casa.

Amanhã subirei a serra com a mãe, portanto, vou-me ao berço.

quarta-feira, abril 26, 2006

Idas e vindas





Voar para Porto Alegre é como cruzar o oceano. Com todas as metáforas possíveis.
Tenho muito sono agora, e uma vontade louca de contar como foi meu dia, como foi a viagem. Não quero que detalhe algum se perca. Quero estar com meus amigos. Quero ver tanta gente e ter um pouco do tempo dessas pessoas comigo. O tempo será curto, muito curto. Não sou do tipo que tem um milhão de amigos, nem a mais simpática, mas gosto muitíssimo dos que tenho e sinto estar fisicamente longe. Sempre. Se estou em Porto Alegre, estou longe dos que estão na Bahia, no Rio, São Paulo, em Londres...
Parece que estou sempre longe.

E parece-me que estou sempre perto. Sempre em contato. Querendo saber da vida de todo mundo. Não por fuxico, mas pra não os perder.

O vôo foi longo. Mas foi rápido. Cheguei em Poa por volta da meia-noite, tendo saído de ssa às 18h30. E chegado no aeroporto por volta das 16h. Voar demanda tanto tempo.

E a bateria do meu super iPod acabou logo no início do vôo.

Impressionante a qualidade do trecho guarulhos - poa comparativamente ao trecho ssa-guarulhos. Por que será>>>

(ah, estou sem sinal de interrogação)

E tenho muito sono.

Para quinta:
- almoço com a Pan
- médico às 15h30
- Henrique à noite

Para sexta:
- médico às 8h30damadrugadaninguémmerece

Para o sábado:
- Subir a serra

Domingo:
- visitar afilhada

Segunda:
- churras

Terça:
- exames

E ainda falta: fazer vários exames, mais médico, ver a Flávia, o Dani, o Sandro e o Sérgio, o Luca, a Raquel, minha tia, ir no Banco do Brasil, ver o Maicon e o Adriano, ir na UFRGS, ver o Francisco, a Greice, o Luis Fernando... ai, é melhor eu parar de falar, para não causar incidentes diplomáticos. Mas esses são os compromissos que já firmei, só tenho que saber quando e onde. E estou louca pelo quando, não dou a mínima pelo onde.

Quero tudo ao mesmo tempo agora.

Tenho saudades de andar pela cidade baixa.

Está frio. Friozinho. Não um frio paralisante, um frio que dá pra colocar uma roupinha e voar as tranças por aí.

Foi tri bom andar no shopping hoje, civilização. Andar nas ruas, civilização. Roupas bonitas. Roupas. Aquele sotaque, aquele jeito de falar. As mulheres falando daquele jeitinho arrastaaaaado, falta de laço. Ô saudadinha boa.

Dirigir, xingar ao trânsito. Andar com minha mãezinha por aí.

Ah, meu quartinho, fofinho. E tá com uma cortina linda que minha mãe colocou. Ficou ainda mais fofo. Meu guarda-roupa, minhas roupinhas. Fazem-me lembrar que aqui é minha casa e nem precisava ter trazido roupa. Várias roupas. Alguns calçados. Até fiz limpa nos sapatos, coloquei uns para doação.

Tenho sono.

Muito sono.

Vou-me ao berço.

terça-feira, abril 25, 2006

Deu pra ti!



TÔ VOLTANDO
Simone

Pode ir armando o coreto e preparando aquele feijão preto
Eu to voltando

Põe meia dúzia de Brahma pra gelar, muda a roupa de cama
Eu to voltando

Leva o chinelo pra sala de jantar...
Que é lá mesmo que a mala eu vou largar
Quero te abraçar, pode se perfumar porque eu to voltando

Dá uma geral, faz um bom defumador, enche a casa de flor
Que eu to voltando

Pega uma praia, aproveita, ta calor, vai pegando uma cor
Que eu to voltando

Faz um cabelo bonito pra eu notar que eu só quero mesmo é
Despentear
Quero te agarrar... pode se preparar porque eu to voltando

Põe pra tocar na vitrola aquele som, estréia uma camisola
Eu to voltando

Dá folga pra empregada, manda a criançada pra casa da avó
Que eu to voltando

Diz que eu só volto amanhã se alguém chamar
Telefone não deixa nem tocar... Quero lá.. lá.. lá.. ia.....porque eu to voltando!


Muito lá lá lá lá de 25 de abril a 08 de maio!


sexta-feira, abril 21, 2006

E chove.




Não pára de chover na capital baiana. Chove, chove e chove.
Um saco.

Tadinha da minha mãe, que veio pra cá e a única coisa que fazemos é ficar dentro de casa. E ela, só fica lá, lendo. Lendo. Lendo. Que tédio.

E hoje, feriadinho, não dá pra pensar em ir num shopping. Pelo menos um dia de sol ela teve, que foi na segunda-feira. Mas justo no dia que não dava pra eu sair com ela. O único dia da semana em que meu nome é trabalho.

Falando em trabalho, tive boas notícias esta semana, e tive meu visto renovado para a soterópolis por mais dois anos. Ou um ano, renovável por mais um, eu acho. Não sei muito bem.

Na terça-feira a capital gaúcha me receberá. De braços abertos, espero. E daremos adeus à chuva soteropolitana. Dedicar-me-ei a fazer porra nenhuma, exames médicos, ver amigos, ir pra Cidade Baixa, ver tv. Voltarei para SSA no dia 08 de maio. E então, a vadiagem acaba e voltarei a ser uma pessoa ocupada, trabalhadora, acadêmica. Aquela vidinha de sempre.

Tenho uma super novidade tecnológica. Um iPod nano. Lindo. Black. Fofo. E já estou a ouvir musiquinhas. O som é ótimo! Ele é tão bonitinho, tãaaaao bonitinho.

Tenho trabalhos de alunos para corrigir, mas deixarei para fazê-lo no domingo, pois temo estragar o feriadão. Apesar de alguns alunos terem ido muito bem na prova - teve uma prova excelente, inclusive, bem escrita, articulada, idéias acertadas, uma delícia de ver -, outras provas não foram assim tão deliciosas e deixaram-me profundamente irritada, triste, desapontada. Mas, mas, mas... não deixarei isso se repetir neste findi.

Essa chuvinha fina lá fora pede uma rede. Uma rede preguiçosa. Um conhaque. Ou um vinho. Mas conhaque cairia bem, ou vinho do Porto. É vinho do Porto e queijo. Ou vinho do Porto e chocolate. Conhaque e chocolate. E a rede. E o Ipod. Não, não quero um livro. Não quero me concentrar. Mas conhaque, chocolate e Chico. É, pode ser Chico, o escritor. Tanto faz, o cantor ou o escritor. Mas sendo livro, só se for do Chico.

Um filmezinho, cama, almofadas... também seria uma boa pedida.


quarta-feira, abril 19, 2006

segunda-feira, abril 17, 2006

Salve, irmão!





[Dudu_menezes] qual e sua crencar?
[Eu] sou agnóstica
[Dudu_menezes] sei
[Eu] vou almoçar...
[Dudu_menezes] em q sua crencar s estar relativada?
[Dudu_menezes] vc estar declarando a doutrina inacessivela ao ser humano e?
[Dudu_menezes] oi
[Dudu_menezes] oi
[Eu]oi?
[Eu] como assim, relativada?
[Dudu_menezes] oq e isso msm vc perder os componetes dos objetos
[Dudu_menezes] q coisa e essa?
[Dudu_menezes] m esplicar ai
[Eu] perder componentes dos objetos?
[Eu] não entendi nada do que vc falou
[Dudu_menezes] d vc ser agnostica?
[Dudu_menezes] oq e isso ate hj nao entendir?
[Dudu_menezes] vc pode m esplicar?
[Eu]] ah
[Eu] http://pt.wikipedia.org/wiki/Agn%C3%B3sticos
[Dudu_menezes] oq?
[Eu] olha este site http://pt.wikipedia.org/wiki/Agn%C3%B3sticos
[Eu] http://pt.wikipedia.org/wiki/Agnosticismo
[Dudu_menezes] ok
[Dudu_menezes] vc s reune em algum lugar?
[Eu] não
[Eu] não tem pq reunir
[Dudu_menezes] pq?

domingo, abril 16, 2006

Páscoa linda





Eu adorei.
Minha páscoa está ótima, so far.
Simples e gostosa.
Espero que a semana toda seja assim.

sábado, abril 15, 2006

O corpo fala




A insônia é a sensaçao de sono de má qualidade ou de duraçao insuficiente, resultante da dificuldade em adormecer, dificuldade em permanecer dormindo, acordar demasiado cedo ou ter um sono que nao é reparador.


Ontem à noite tive muita dificuldade para dormir. Não sei quanto tempo revirei na cama. Mas sei que foi muito mais do que o de costume. E sinto que tive um sono leve, acordei várias vezes na madrugada. Depois, ainda levantei para fechar os vidros da casa, uma chuva torrencial varria as ruas soteropolitanas. Pela manhã, às 5h, levantei-me e não mais conseguia dormir.

Gosto de dormir. Esta, aliás, é umas das coisas que tenho certeza na vida que gostam. Sempre nos papinhos imbecis da internet quando sou perguntada sobre o que gosto de fazer, respondo: dormir.

Dormir, dormir. Adoro. Aquele soninho gostoso da manhã, quando é quase hora de acordar. Aquele soninho bom do início da noite, quando simplesmente adormecemos. Aquele sono profundo da madruga, em que quase nenhum músculo se move.

Tem alguma mosca Tsé-tsé por aí?

sexta-feira, abril 14, 2006

Okeeey




Bem, ainda temos C.S.I e Monk hoje à noite.

Respire fundo

E amanhã já não é feriado, posso fazer umas coisas de rua que preciso fazer.

Conte até dez

É fazer coisas que preciso fazer é uma boa coisa. Acho que pode ser uma boa coisa. Piloto automático sempre ajuda.

Or just... give up

quarta-feira, abril 12, 2006

Fortune de cu é rola





Today's fortune:
Your love life will be happy and harmonious

Up and down





Tem vezes que quero escreve aqui sobre um monte de coisas, falar do que se passa por dentro e por fora. Outras vezes tenho vontade apenas de calar. Ou de falar sobre coisas que não posso falar. Lendo este post pensei no quanto eu gostaria de conseguir ser uma pessoa que fala mais. Mas não sou eu. Eu fecho. Eu guardo. Comunhão não é comigo. E (quase) sempre que eu falo, me arrependo. Arrependimento, aliás, é um sentimento que me vem rondando a alma ultimamente.


I know you like me, I know you do
I know you want it
Its easy to see
And in the back of your mind
I know you should be fucking me


Tem um monte de coisas que eu me arrependo, e às vezes me pego pensando se eu tivesse feito isso, ou aquilo... sabe esses pensamentos inúteis e que corrompem qualquer um? Pois é.

Por outro lado tem momentos em que eu estou a pessoa mais feliz da face da Terra e vendo como tem coisas boas na minha vida e como muita coisa que eu queria deu certo. E como certas incertezas do passado hoje se dissolveram e me deixam um futuro não sabido, mas com perspectivas mais tranquilas.

Girl, you'll be a woman soon,
Soon, you'll need a man


E nessa gangorra emocional tenho passado meus dias. Ouvindo muita música (em itálico, trechos das coisinhas que estão tocando agora), baixando filmes, vendo tv, dormindo... fazendo nada. Acho que nunca, ou há muitíssimo tempo, não tive dias assim, tão tranquilos. Sem me preocupar com provas pra fazer, projetos pra entregar, livros pra ler, trabalho pra procurar. Tá, tudo bem, estou praticamente desempregada - uma vez que não conto a faculdade onde dou aulas agora como emprego, e sim como uma experiência profissional, o que é muitíssimo diferente. Ainda assim, essa coisa de emprego não está me preocupando agora. Leia agora como agorinha, às 21h26. Se eu começar a pensar sobre o assunto, é provável que às 21h35 eu já esteja preocupada, tensa.

O que realmente me perturba ultimamente é esse negócio de rato. Isso é algo que me tira qualquer racionalidade, e me abala emocionalmente de maneira profunda, como ninguém parece compreender. E é algo que está fora do meu alcance resolver. Já fiz tudo o que podia: veneno, vistoria no ap, sessão de programação neurolinguística (!), Floriais de Bach, etc. O próximo passo, será a mudança. Já escolhi novos bairros possíveis. Mas não posso mudar agora, pois não sei se ficarei ainda na Bahia ou não. Aliás, já decidi, se não tiver o emprego que eu quero, logo, voltarei para Porto Alegre em agosto. E já tenho passagem comprada. Pronto, comecei a pensar nisso, o humor já mudou, já lembrei de todas as coisas que eu odeio em Salvador.

(fim da sessão música, começou a novela)


Tá, mas o que eu queri neste post era falar de ontem, de como o dia foi lindo e de como me fez bem. De como fiz um milhão de coisas, de como novas perspectivas e abriram, de como foi bom bater perna no shopping, e fazer comprinhas: brincos, pulseiras, essas coisas. E experimentar um milhão de roupas. E não ter horário pra nada. E passar na Perini, comprar meus brócolis, minhas azeitonas, meu macarrão.

E pensar nos próximos dias, e nas coisas legais que vou querer fazer. Espero que a semana que vem seja tão boa quanto eu espero e planejo que ela seja. Não que eu esteja a fazer planos mirabolantes. Penso nas comidinhas que vou fazer... vai ser legal, vai sim.

Ah, e hoje encerrei mais uma série... o dia que eu resolver voltar na academia, iniciarei a série nó-va-a!

terça-feira, abril 11, 2006

Voando as tranças





online no msn?
Esquece. Hoje vou pra rua, fazer coisinhas de rua.

Sim, meu status de ausente no msn, em geral, quer dizer que estou... ohhh... ausente! Eu sei, eu sei, é muito difícil de entender que ausente signifique ausente, mas é isso mesmo.

segunda-feira, abril 10, 2006

Merde!





Depois de várias semanas usando o Emule na minha super máquina, eis que tenho vários vídeos, músicas, filmes. Então ontem fui conferir os filmes. Dos 7 filmes baixados, 4 estão dublados em francês e um não funciona. Que ódio. Tanto tempo desperdiçado. Francês é lindo, se fosse legenda em francês eu amaria, mas dublado!!! Puta que pariu!

Não os apaguei, então, se alguém quiser filmezinhos pra treinar o francês, me avisa que eu vendo. Baratinho, o preço da mídia.

Agora, imagine Pulp Fiction dublado em francês!

quinta-feira, abril 06, 2006

Sou mais macho que muito homem





Era hoje, não passaria de hoje.
Abri meu super kit de ferramentas, abri o Manual do Macho, e pus-me a furar a parede. Não sem antes dirimir uma dúvida cruel. Recorri ao msn, meus contatos online... procurei por um macho. Mas nessa era moderna, poucos há. Sabe como é, a maioria é guri de apartamento, menininho de computador. Precisava dum macho à moda antiga. O mais próximo disso era o André. Dito e feito. Então ele me ajudou a escolher o conjunto bucha-broca-parafuso. Tá, lá fui eu furar a parede. Três míseras horas depois, várias consultas ao André, a crença certeira de que furaria um cano de água ou atingiria a fiação elétrica, tinha meu porta-retratos pendurado.

Eu sou pau pra toda obra
Deus dá asas à minha cobra
Minha força não é bruta
Não sou freira nem sou puta

Porque nem toda feiticeira é corcunda
Nem toda brasileira é bunda
Meu peito não é de silicone
Sou mais macho que muito homem


terça-feira, abril 04, 2006

Ciganinha do orkut

"Today's fortune:
A good time to finish up old task"


Tá, eu vou fazer a revisão da dissertação. Já vou, já vou.

domingo, abril 02, 2006

1975




Já lhe dei meu corpo, minha alegria
Já estanquei meu sangue quando fervia

Olha a voz que me resta
Olha a veia que salta
Olha a gota que falta
pro desfecho da festa
Por favor

Deixe em paz meu coração
Que ele é um pote até aqui de mágoa
E qualquer desatenção, faça não
Pode ser a gota d'água

sábado, abril 01, 2006

O Eustáquio que me perdoe...




Estou, desde quinta-feira, com meu ouvido fechado. Trata-se de uma rolha de cerume. Já estou relativamente habituada a esse processo de fechar ouvido, abrir ouvido, mas estando em Porto Alegre. Aqui em Salvador não tenho plano de saúde, então procedimentos médicos são evitados ao máximo.

Certo, precisei ir ao médico. Fiz pesquisas de preço: a consulta mais barata para o otorrinolaringologista era de 120 reais, a mais cara 200. Isso foi na sexta. Esperei. Nada de melhorar. No sábado fui no Edifício Fundação Politécnica na Av. 7 de setembro em Salvador, lugar que abriga vários centros médicos com profissionais (?) que atendem a preços populares. Procurei por um otorrino, havia. Valor da consulta: 30 reais. Muito justo.

Paguei. Esperei. Esperei. Esperei. Fui atendida por uma senhora muitíssimo estranha, que me tratou muito bem, me abraçou, fez perguntas sobre minha vida. O sonho de qualquer consulta médica, né? Não fosse eu a (im)paciente.

Então, ela vai, fala, fala... e começa a me receitar vários remédios. Descon, entre eles. E eu que pensara que não era mais vendido. Continuando ela vai me explicar o porquê do Descon, afinal trata-se de um descongestionante nasal. Então ela diz que o nariz e o ouvido são ligados por um canal, e pelas Trompas de Falópio. Não faltei a esta aula de Biologia. Sei bem onde ficam as tais trompas, e fiquei a me imaginar parindo pela narina direita. Ou esquerda? Seria pela boca?

Tudo bem, ela poderia continuar falando bobagens, eu não ligava, tudo o que eu queria era que ela fizesse a remoção da rolha (limpeza do ouvido). E eu perguntei... e a limpeza? Ela então passou-me uma "receita": água oxigenada, mertiolate (ué, o ministério da saúde também não proibiu o mertiolate, por causa do timerosal?), mistura tudo, pega um palito de dente, quebra a pontinha, pra não furar o tímpano, coloca um algodãozinho na ponta e embebe na mistura, depois passa no ouvido, lá dentro. Sim, ela mandou eu introduzir um palito de dentes no ouvido. Qualquer otorrino a esta altura daria um tiro na tal médica, não? Por mim, tudo bem...

- E a limpeza, a senhora não tem os equipamentos (o mini aspirador que suga tudo de dentro do ouvido, ou aquele trocinho que joga água dentro do ouvido) pra fazer a limpeza?

- Ah, mas não pode tirar assim, porque você está tonta, pode ser pior, e vai infeccionar.


Trinta reais jogados no lixo.

E meu ouvido ainda fechadinho. Nem preciso dizer que não comprei os remédios que a maluca passou, né?

Saí de lá e fui num hospital, 85 reais. Respirei fundo, pensei, e resolvi esperar até segunda-feira, e ligar para a médica da Roberta (que me ligou enquanto eu estava esperando pra ser atendida com a farsante, e me deu o número do telefone da otorrino dela). Se não rolar um preço de convênio com ela, irei no Hospital, e pagarei sem tristeza alguma. E voltarei a ouvir.

Falando em ouvir... Chico na vitrola: "...quero ver como suporta me ver tão feliz..."

Sim, sim, eu sou alfabetizada cientificamente, eu tenho noção de corpo humano, de medicamentos, e afins. O que me entristece, muito mais do que os 30 reais jogados no lixo, é o número abissal de pessoas que têm nesse tipo de "medicina" o único recurso "particular", e colocam ali seu suado dinheirinho, depositando suas vidas em gente incompetente e irresponsável.

É pra estas coisinhas do dia a dia que todo mundo tem que saber de e sobre ciências. Isso é pra minha amiga Flávia ver que tem coisas feitas na academia que, ainda não tendo aplicação direta na vida cotidiana, nem salvando o mundo, tem sua importância.

Como eu faço meu dever de casa... aqui vão uns textinhos pra quem quiser entender que porra é esta de rolha de cerume. Não, eu não sou uma porca que não limpa o ouvido, o problema, por sinal, é o contrário. Eu não devo limpar! Não demais. Não além do só lavar a orelha no banho. Mas eu insisto em passar um cotonetezinho básico de vez em quando. Também, quem resiste... com aquele conjuntinho Coza sobre a bancada do banheiro... potinhos bonitinhos, com algodão dentro, cotonetezinhos dentro, tudo arrumadinho, daí dá vontade de usar!



OUVIDO ENTUPIDO (e/ou doendo)

Com esta queixa, muitas pessoas, procuram recursos médicos ou até mesmo as farmácias. A coisa pode ser simples ou não. Este problema ocorre, mais freqüentemente, no inicio do verão, quando dos mergulhos em rios, piscinas ou mar, já que a entrada de água sobre pressão nos ouvidos pode agravar patologias locais pré-existentes.

O principal exame que fecha o diagnóstico é a Otoscopia, feita com o uso de uma lanterninha própria que permite ver o meato acústico externo até o tímpano (a famosa membraninha onde se articulam os ossículos responsáveis pela transmissão do som, do tímpano até as vias centrais).

No meato acústico externo é onde normalmente encontramos as encrencas (infecções, grãos, areia, espuma, cerume, etc.). Particularizando no cerume que costuma ser o vilão mais freqüente, devemos tomar, logo as providências. Este se forma da secreção fisiológica, natural do conduto auditivo externo que tem função protetora do local contra agressões externas, dentre outras. Chega a ter, até mesmo, uma função repelente a insetos. Toda vez que mastigamos ou abrimos a boca, a articulação temporo-mandibular altera o assoalho do meato auditivo externo, subindo e descendo fazendo com que cera vaporizada no local saia da orelha como se fosse um spray de inseticida, desestimulando a entrada de bichinhos (sabedoria da Natureza).

Quando a produção de cera aumenta muito, por vários motivos, inclusive pessoais, forma-se a rolha de cerume. O uso indiscriminado de palinetes para limpeza, ou simplesmente, coçar o ouvido lá no fundo, pode empurrar a cera mais para dentro e com isso ela se compacta formando a rolha dura que entope o canal. Ocorre diminuição da audição e desconforto até a dor. Fica impedida a equiparação da pressão atmosférica antes e depois do tímpano.

Quem já teve orelha entupida com cera durante alguns dias, sabe o drama que isso representa. Nos deixa desesperados! Às vezes, a semi-oclusão permite a passagem de água dos mergulhos ou mesmo dos banhos para trás da semi-rolha, chamemos assim e, não podendo voltar, fica encostando-se ao tímpano e irritando (doutor, estou com água dentro do ouvido...).

A pessoa que mostra estes sintomas deve, realmente, procurar recursos com um Otorrinolaringologista (ORL) ou, até mesmo, um Clínico Geral, se for adulto, ou Pediatra, se for criança (crianças também têm estes problemas com cera ou mesmo corpos estranhos que colocam no local e depois começam a doer).

A otoscopia já nos dá informes das causas do desconforto. Se for cerume impactado, deve ser removido o quanto antes, para evitar problemas maiores e a remoção é um procedimento médico relativamente simples (porém delicado) e em alguns casos pode dar muito trabalho e há riscos.

A retirada da rolha por aspiração usando uma maquininha a vácuo, é o modo menos traumático porque suga em vez de assoprar, porém a dificuldade é que normalmente só os especialistas têm tal equipamento. A lavagem de ouvidos é o modo mais comum de enfrentar o problema. O uso uma pequena pazinha que ajuda a puxar corpos estranhos do conduto externo pode ser bastante útil. Quando é possível, que dá tempo, como se diz, usamos um medicamento no ouvido externo que tem ação solvente sobre a cera para facilitar o trabalho. Basta pingar 2 a 3 vezes ao dia, 2 a 3 gotas no local que facilita muito. No comércio, são vendidos com nomes de fantasia de Cerumin, Oto-Cer, etc.

Quando o desconforto por dor é muito grande, devemos tentar a remoção imediatamente. Dê ou não muito trabalho. A chamada lavagem de ouvidos não deve ser feita em pessoas que têm o tímpano perfurado, é óbvio, ou com graves infecções locais. Deve-se prevenir complicações. Caso contrário, o barulho do jato da água sobre o tímpano é que incomoda um pouco, mas não é para doer.

Trabalho feito, reavalia-se o canal auditivo externo e o tímpano e se não houver nenhuma lesão, nem há necessidade de se pingar medicamentos. Sugere-se apenas observação e nova otoscopia em 3 a 4 meses para verificação se não está se formando nova rolha. Com a orelha limpa e sem dor, o paciente tem condições de ouvir todas as recomendações médicas numa boa.

É recomendável pelo menos uma vez por ano, qualquer pessoa deixar-se examinar nos ouvidos. É um processo indolor, apenas faz cócegas e podemos surpreender alguma coisinha já ocorrendo. Preventivo otológico!

CONSELHO: Nunca enfie objetos estranhos nos ouvidos para coçar, tais como: grampos para cabelos, tampinhas de caneta tipo esferográfica BIC ou similar, palitos de fósforo, etc., por causa da possibilidade de lesionar o tímpano.

CURIOSIDADE: Você sabia que na China e na Índia existem “leigos” (não Médicos), especialistas em orelha? Acredito que só não usem otoscópio. Limpam os canais, removem cera, aparam os excessos de pêlos e recomendam cuidados. Atuam nas feiras livres de ruas, têm suas cadeiras próprias, aventais, paninhos, instrumentos e são muito ciosos dos deveres à semelhança dos barbeiros e cabeleireiros. Os usuários chegam a formar filas para serem atendidos em sua “toillete” de orelha. Questões e costumes culturais.


Rolha de Cerume
O cerume é produzido por glândulas específicas do meato acústico externo em pequena quantidade e eliminado espontaneamente. Tem função antimicrobiana, principalmente pelo pH discretamente ácido que apresenta, sendo um ótimo umectante da pele. Alguns pacientes o produzem exageradamente, devido a fatores ainda mal definidos e discutíveis,como, por exemplo: a individualidade, excesso de limpeza e possível alterações metabólicas, formando a rolha de cerume, que pode ocluir totalmente a luz metal. Em geral à secreção ceruminosa se juntam restos celulares e teciduais, conferindo-lhe consistência variada. As rolhas de cerume são encontradas mais freqüentemente em adultos. A remoção do tampão de cerume pode fazer-se por simples lavagem com água esterilizada morna, jamais com água fria ou quente em demasia, para não originar sintomas de estimulação labiríntica, empregando seringa apropriada de grande capacidade.
Não se adaptar agulha à seringa, para evitar traumas acidentais à membrana timpânica ou à pele meatal. O enema, a ponta do qual se adapta uma sonda de Itard, é boa alternativa, melhor que a seringa comum. O jato de água será dirigido para o quadrante antero-superior do meato. Caso a remoção não se efetue com facilidade, utilizam-se substâncias emolientes próprias, encontradas no mercado farmacêutico, o que facilitará a manobra. Algumas crianças - e mesmo adultos - podem apresentar reações de quase pânico ao trabalho no meato acústico externo, dificultando ou impedindo manobras de limpeza. Em última instância, aconselhamos anestesia geral. A remoção de rolhas de cerume através de instrumentação deve restringir-se ao especialista. A utilização de solventes de cerume sem a lavagem posterior é inútil e pode ser extremamente irritante, em virtude da atividade ceratolítica dessas substâncias.