sexta-feira, março 31, 2006

Jura dizer a verdade

"Seu Tipo de Personalidade
ESTJ Feminino

Você poderá encontrar homens em qualquer lugar, a qualquer momento, mas muitos deles parecem se sentir intimidados pela sua atitude direta e objetiva. Não importando aonde vá, acaba por encontrar homens levianos incapazes de ver além de sua “armadura” externa para descobrir a doçura que você esconde internamente. Para você a escolha mais certeira seria o homem Tradicionalista ou o General(ENTJ), contanto que ele não seja muito forte em sua preferência Intuitiva(N). Se seu General é forte no Intuitivo, ele poderá, quem sabe no futuro, se tornar irritado com sua praticidade em ver/fazer as coisas. Você também poderá se ver enlouquecida com os planos e esquemas mirabolantes do General. No lado positivo, quando você se pareia com qualquer um destes homens, irá talvez gozar de uma boa condição de vida. Provavelmente você e seu parceiro terão boa escolaridade, com profissões e no caminho certo para uma carreira de estelar. No negativo, poderá haver competição no relacionamento, um querendo estar um degrau acima do outro: Havendo uma guerra mental, onde ambos "

quinta-feira, março 30, 2006

Redenção


A cigana se rende:

Today's fortune:
You are the master of every situation


Yes, yes, thank you all.

domingo, março 26, 2006

Chat, bate-papo, uol, virtualidades?





Agora eu lembrei porquê parei de entrar nessas coisas. Especialmente na Bahia. Não é preconceito, é estatística.

Se eu relatasse, ninguém acreditaria. O mundo precisa de mais Henriques.

Ai, ai, meu reino por uma noite back in Pajuçara.

sábado, março 25, 2006

Chico, sempre.





Diz o mandamento blogger que quando se coloca letra de música num post é sinal de que o blog vai de mal a pior. É de última.

Tô nem aí.

Ouvir essa música quase(?) me faz chorar.


Vem, meu menino vadio,
vem, sem mentir pra você
Vem, mas vem sem fantasia,
que da noite pro dia
Você não vai crescer


Vem,
por favor não evites meu amor,
meus convites
Minha dor, meus apelos
,
vou te envolver nos cabelos,
Vem perde-te em meus braços pelo amor de Deus

Vem que eu te quero fraco,
vem que eu te quero tolo
Vem que eu te quero to...do meu


Ah, eu quero te dizer
que o instante de te ver custou tanto penar
Não vou me arrepender,
só vim te convencer
que eu vim pra não morrer

De tanto te esperar,
eu quero te contar das chuvas que apanhei
Das noites que varei no escuro a te buscar
Eu quero te mostrar as marcas que ganhei
nas lutas contra o rei
Nas discussões com Deus,
e agora que cheguei
eu quero a recompensa
Eu quero a prenda imensa dos carinhos teus


Palhaça Musical




Estou toda musical ultimamente. Tá, eu já sou musical, mas tô mais ainda. Agora na minha febre downloadistica emepetresística, eu só quero ouvir música. E tem um monte de música boa.

Agora, na vitrola: o síndico!

Vou pedir pra você voltar
Vou pedir pra você ficar
Eu te amo, eu te quero bem
Vou pedir pra você gostar
Vou pedir pra você me amar
Eu te amo, eu te adoro, meu amor
A semana inteira, fiquei esperando
Pra te ver sorrindo, pra te ver cantando
Quando a gente ama, não pensa em dinheiro
Só se quer amar, se quer amar, se quer amar
Do jeito maneira, não quero dinheiro
Quero amor sincero, isto é o que espero
Grito ao mundo inteiro, não quero dinheiro eu só quero amar

Te espero para ver se você vem
Não te troco nesta vida por ninguém porque eu te amo
Eu te quero bem
Acontece que na vida a gente tem
Ser feliz por ser amado por alguém
Porque eu te amo, eu te adoro, meu amor...



sexta-feira, março 24, 2006

Por quê?





"E foi então que apareceu a raposa:
- Bom dia, disse a raposa.

- Bom dia, respondeu polidamente o principezinho que se voltou mas não viu nada.

- Eu estou aqui, disse a voz, debaixo da macieira...

- Quem és tu? perguntou o principezinho. Tu és bem bonita.

- Sou uma raposa, disse a raposa.

- Vem brincar comigo, propôs o princípe, estou tão triste...

- Eu não posso brincar contigo, disse a raposa. Não me cativaram ainda.

- Ah! Desculpa, disse o principezinho. Após uma reflexão, acrescentou:

- O que quer dizer cativar ?

- Tu não és daqui, disse a raposa. Que procuras?

- Procuro amigos, disse. Que quer dizer cativar?

- É uma coisa muito esquecida, disse a raposa. Significa criar laços...

- Criar laços?

- Exatamente, disse a raposa. Tu não és para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens necessidade de mim. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás pra mim o único no mundo. E eu serei para ti a única no mundo... Mas a raposa voltou a sua idéia:

- Minha vida é monótona. E por isso eu me aborreço um pouco. Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei o barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros me fazem entrar debaixo da terra. O teu me chamará para fora como música. E depois, olha! Vês, lá longe, o campo de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelo cor de ouro. E então serás maravilhoso quando me tiverdes cativado. O trigo que é dourado fará lembrar-me de ti. E eu amarei o barulho do vento do trigo... A raposa então calou-se e considerou muito tempo o príncipe:

- Por favor, cativa-me! disse ela.

- Bem quisera, disse o principe, mas eu não tenho tempo. Tenho amigos a descobrir e mundos a conhecer.

- A gente só conhece bem as coisas que cativou, disse a raposa. Os homens não tem tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo prontinho nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres uma amiga, cativa-me! Os homens esqueceram a verdade, disse a raposa. Mas tu não a deves esquecer. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas"

Fragmentos





Às vezes eu acho que minha vida está perfeita. Outras acho que tudo dá errado. Há ainda os momentos em que sinto que quase tudo está bem, que por apenas um detalhe tudo ficaria perfeito, mas que esse detalhe se torna tão grandioso que faz com que eu me sinta muito pequenininha, e esmagada, e impotente perante qualquer outra coisa, perante qualquer coisa boa da vida. E daí não importa se a academia está divertida, não importa se terminei a dissertação, não importa se não estou doente, nem importa eu ter comida na geladeira, ou se minha mãe está bem. Parece que nada mais importa. E eu posso tentar fazer pensamentos positivos, dar uma de Poliana, mas não funciona. Aquilo fica ali, latejando, persistente, o tempo todo. Uma torneira gotejante e incessante.

[...]

Indentificação. Li um post num blog e achei que eu poderia tê-lo escrito. Ou algo similar.

A Gi sempre é um doce, mas hoje estava um exagero. Parecia que, por alguns minutos, a vida dela não era matricêntrica. O nome da mamãe nem constava do seu “minidiocionálio”. Eu me senti o último gole do mamá, o bobô um dia antes de ser lavado, o pepê cinco minutos antes do soninho da noite. Ela me chamava de Papito, beijava-me várias vezes, sem motivo aparente, fazia-me um carinho maravilhoso e me chamava de lindo – sim! – a cada cinco ou seis minutos. Foi tanto afeto que eu até me senti desconcertado.

Chegou um momento em que comecei a ficar com medo. “Será que eu vou morrer e ela está sentindo isso?” Comecei a imaginar-me num caixão, com as mãos unidas sobre as flores que cobriam quase todo o corpo (haja flor). Fiquei com dó da Gigi. Fiquei com dó de mim.

Vi como tenho dificuldade em lidar com a felicidade. Para mim, qualquer brisa mais demorada num dia de calor pode ser o prenúncio de uma tempestade escatológica, dada a excepcionalidade da benesse. Infelizmente, vejo com muita desconfiança esse sentimento que todos nós buscamos. Tenho medo de gostar dele. Tenho medo de que vá embora ou de que me esteja fazendo uma última visita. E isso me gera problemas, porque, em vez de curtir um e outro instante feliz, fico olhando-o de soslaio e cronometrando, preocupado, a sua visita, esperando o inevitável momento da despedida. Acabo, então, ficando bem perto da tão fiel e natural infelicidade, para que não tenha que esquecer e, depois, conhecer o seu rosto novamente. Bobagem? Acho que sim.

A crise passou. Agora, pouco mais de duas horas após a overdose de afeto, estou até achando que vivo mais alguns anos. Todo aquele excesso de felicidade, junto ao medo, se esvaiu pelas minhas células, como diria o Augusto. Voltei ao anormal.

Mas, cá entre nós, se eu morresse neste instante, como previ naquela feliz situação... Se eu morresse agora, morreria sem nem me despedir da tristeza.


Tirado daqui.


[...]

Hoje recebi visita. Eu gosto de receber visitas. Fiz uma pseudo Banana Split, fiz chazinho. Ouvimos música, batemos papo. E coloquei o vídeo da Ana Carolina e Seu Jorge. Só não assisti, ficamos de papo na sala e o vídeo rolando no quarto. A casa foi-se infestando de insetos. Sabe quando o tempo está para chover? Váaaaaarios insetinhos voadores adentraram a janela.

[...]

Mommy mandou sms hoje, minha tia também. Fofas. Tem uma promoção da TAM este findi em Porto Alegre, me deu uma vontade de ir. Preciso ir pra Poa um pouco. Passar lá uns dias. Dar uns beijos na minha mãe. Ver amigos. Olhar o Guaíba, sentar na Redenção. Tomar café. Ficar deitada na cama da minha mãe vendo tv. Ver gente bonita. Ter umas felicidades.

quinta-feira, março 16, 2006

Blue mood





Vantagen de morar nos trópicos, e a beira-mar: andar descalça na praia, molhar os pés, sob a lua cheia.

Pobre de espírito vai para a Igreja Universal quando não há mais saída, pós-modernos usam Florais de Bach.

E funciona. Ajuda, pelo menos.

Pode chamar de placebo.

segunda-feira, março 13, 2006



Se tem um apartamento vazio, para alugar, aqui no meu prédio, será que eu posso morar lá, sem pagar aluguel, já que está vazio mesmo, até o responsável alugar pra alguém ou precisar usar o ap?

Acho que não, né?

Caro(a) vizinho(a):


Se tiveres interesse em alugar a garagem que no momento ocupas, do apartamento XX, será um prazer negociar contigo. Podemos pensar numa locação mensal, por turno, diária. Caso contrário, solicito que restrinja o uso da referida dependência apenas para situações de emergência, que compreendo serem possíveis. Ainda assim, comunique-me da necessidade de ocupá-la, por favor.

Atenciosamente,

A vizinha rabugenta


Se ele me chamar de mal amada, mal comida, vaca, ou outros adjetivos carinhosos, eu nem ligo. Quero mais é que parem de achar que minha garagem é latifúndio. Quer? Paga.

Deixei um bilhetinho na caixa de correspondência e outro no parabrisa. Just in case.