segunda-feira, março 31, 2003



I feel good...

Como uma atitude relativamente simples pode mudar o estado de espírito de uma pessoa!



Hoje, após aquela minha parada matinal, almocei em casa, fui ao centro, resolvi boa parte das coisas que precisavam ser resolvidas, fui na Lenice, enfrentei minhas neuroses básicas, depois fui até Canoas, encontrei com o Domingos, fomos pro La Salle... depois eu vim pra casa. E meu dia terminou maravilhosamente bem. Sem compulsão. Sem brigas. E com os pés ultra doloridos, que melhoraram um pouco depois de um banho quente.



Espero dormir bem esta noite. Eu vou dormir bem!







Take it easy



Nossa, eu tô muito mal!



Não tenho dormido bem nos últimos dias... minha cabeça não pára no lugar, não tô me alimentando direito, tô num stress só.



Pára o mundo!!!!




Hoje - agora, há dois minutos atrás - eu pensei, pára com isto. Se não conseguires fazer hoje, faz amanhã! Calma. Não vai dar tudo errado só pq. tu mal dormiu à noite e acabou acordando só às 9h da manhã.



Esta noite eu fui dormir, ali pelas 11h30... daí eu sei que me ligaram de madrugada. Amei a ligação... conversei um monte.. até que, claro, acabei meio que discutindo ao telefone. Pra variar. Aí desligamos. Levantei, fui na cozinha, tomei um suco de maracujá. Olhei no relógio: 1h20am. Voltei pra cama. Quem disse que eu conseguia dormir??? Virei prum lado, pro outro, e nada. Peguei o telefone... liguei pruma amiga... fui cansando de ouvir a voz dela... tentei dormir. Consegui.



Acordei denovo... 4 e pouco da manhã... tomei mais um copo de suco. Voltei a dormir. 6h30, levanto eu. Que inferno!!!!!!!! Ai fui pegar um suco e encontrei uma daquelas sobremesas novas que fica pronto em 5 min. Será que tava antes na geladeira e eu não vi ou foi minha mãe que fez na madruga? Não sei. Comi um. Chocolate com hortelã. Gostinho refrescante. Tomei o suco. Voltei pra cama.



Acordei às 9h... tri preocupada pq. já era para estar na rua a esta hora, vários compromissos. Comecei a fazer ligações pra resolver umas coisas... tomei banho... olhei emails... mandei emails. Liguei pro Domingos, pra tentar almoçar com ele. Ele não atendeu, tava na aula, provavelmente.



11h e eu ainda em casa... e o stress aumentando... pq. o mundo pára das 12h às 14h. E tenho compromisso às 16h. Inadiável. Não deixarei de ir lá nesta segunda-feira, nem que caia o mundo. Já liguei pra Vera e pedi, para me ligar às 15h20, para eu parar de fazer seja lá o que for e ir pra lá. Eu, primeiro. Depois, o mundo.



Vi uns imóveis este findi em Salvador. Encontrei um ap, um quarto, mobiliado, 300 reais. É um saco não saber a geografia do lugar pq. não faço idéia se o bairro é muito afastado do Campus ou de fácil acesso.



Dos mais que mandei para as imobiliárias semana passada, só obtive uma resposta, e foi uma resposta tri burra e mal educada. Firstar era o nome da imobiliária, se não me falha a memória.



O Álamo, prof. lá da Faced, me disse que viu uns flats por 200 e pouco, 300 (até 400) reais lá em Salvador. Um flat por 300 seria ótimo!!! 200 e pouco, perfeito. :-)





Ando tão a flor da pele, que qualquer beijo de novela me faz chorar...



Ontem vi dois filmes bem legais na tv (its not tv, its HBO)... chorei, chorei... um foi "Olhos de anjo", com a Jeniffer Lopez (e a Sonia Braga no papel de mãe da moça). O outro foi "Jack", sim, aquele antigo com o Robim Willians.



Comecei a redigir um novo projeto pra ong ontem. Tá ficando bem bacana. Putz, tenho que ligar pra gráfica. ARGHRAHGRHAHRRRRR, pára mente, pára!





Sexta-feira fui no Café concerto, tava tão bom... acho que era o Paulo Dorfmann que estava ao piano. Tomei um Alexander bem preparadinho.

Depois a gente foi na Torre de Pizza, comi uma brotinho, encontrei com a Fantinel no caminho, na ida... depois a gente foi no Cotiporã, encontramos a Eliane, Marcelo e cia. Só que eles já iam sair pro Dr. Jekyll, daí a Mari chegou em seguida, e ficamos ali, eu, ela, o Domingos e o Marcelo (da mari).

Aí a Mari e o Marcelo foram pro Jekyll e nós ficamos esperando o Gaspar. Lá pela 1h chegou o Gaspar, daí o convite do Jekyll já era. Ficamos mais um tempo ali, tomei um Smirnoff Ice (que pra mim tem gosto de Londres, de Cheers... de Edinburgh...). Aí os guris me deixaram em casa e eu fui dormir.

Não, não dormi direto, mas foi bem mais fácil do que nos últimos dias.











Mulheres a beira de um ataque de nervos



Ao telefone:



Onde é que tu estás?



Tô em casa.



Mas este não é o número que tu me deu



Não, não é.



Então, onde é que tu tá?



Tô em casa.



Mas como que tu tá em casa se este não é o número que eu tenho da tua casa.



Não, não é este o número que tu tens mas eu tô em casa!



Tá, mas de onde é este número?



Puta que pariu, eu já disse que tô em casa, este número é da minha casa!!!



Tá... mas é que não era este número que eu tinha...



Tá este número aqui é da padaria, então!



Por que algumas pessoas insistem em exceder na bebida?

:-(




sexta-feira, março 28, 2003



No creo en brujas, pero que las hay, las hay









Eu sei, eu sei que eu tô em falta com o blog... mas é que é tanta coisa acontecendo, que nem dá tempo.



Tá, vou fazer uma breve retrospectiva da vida... começando pela última sexta-feira, sim, semana passada.



Então, eu saí pela manhã bem cedinho, daí me encontrei com o Domingos e a gente foi tomar um café lá no Café do Porto. Ficamos conversando um tempão, até quase meio dia, altas discussões metafísicas.



Depois vim em casa, entreguei o carro pra mãe, almocei e saí denovo, tinha umas coisinhas pra fazer no centro e dentista. Saí do dentista e fui pra reunião de seleção dos alunos do cursinho. Ficamos trabalhando até umas 10pm. Rolaram uns stress, pra variar. Depois fui pro centro, peguei um trem e fui até Canoas. Fiquei lá um pouquinho e depois viemos pra Porto, aí peguei meu ônibus e fui pra casa. Clima estranho.



Sábado fui pra Ipanema, passei a tarde inteira lá, e boa parte da noite. Cheguei em casa por volta da 1 da madruga, convencida de que gente quando bebe fica um saco!



Aliás, cheguei em casa louca para escrever no blog, e tecer altas considerações sobre álcool e comportamento, mas como eu tava muito puta, resolvi ir dormir e esfriar a cabeça.







E no sétimo dia, elA descansou




Segunda, começou o stress Bahia. Início das inscrições como aluna especial na UFBA, mas ainda não havia recebido os docs que eu precisava para efetuar o pedido. Era para ter vindo por email na sexta-feira.



E minha amígdala inflamada.



Acordei todos os dias desta semana com a garganta fechadinha. A Barita acabou. Tô só no própolis.



E nisto me liga uma das diretoras do Gema para cobrar a inclusão do marido dela no cursinho. Mais stress. Por que as coisas são assim aqui, hein? É todo mundo querendo levar vantagem em tudo. O marido dela não se inclui no perfil de alunos do curso. Não seria selecionado pelo fator renda, mas, por outro lado, tem a questão política. Em não sendo selecionado, será que conseguiríamos continuar trabalhando lá? Estaríamos nós em posição de arriscar a vaga de centenas (101 já é centenas, tá!) de alunos por causa disto? Enfim, ela ligou pro meu celular e disse que iria cobrar diretamente de mim se o nome dele não estivesse na lista dos selecionados.



Sexta, dia 28, encerra-se o prazo das inscrições... e o stress rolando... terça-feira, e nada. Quarta-feira, 3h20pm, trocentas ligações pra Salvador, emails, 3 cartões telefônicos de 40 unidades... e recebi um fax com o doc pra pagamento no banco. Fui correndo no BB para pagar. E tinha médico às 15h20. Cheguei na médica atrasada, correndo, minha cabeça explodindo - sim, já havia tomado dois Tylenol 750, um pela manhã e outro ao almoço... e a cabeça parecia girar - expliquei a situação na médica, corri no BB, paguei o doc - claro, depois de várias incursões em diferentes setores do banco, pq. eu tinha esquecido a porra da senha das letras, já que nunca uso esta conta, pq. nunca tenho dinheiro mesmo. Saí do BB e voltei na médica.



Quinta, dia 27, manhã... fui no Correio para enviar a papelada, via Sedex 10 - é, aquele que chega até às 10h da manhã de capital pra capital no Brasil. Sabe quanto a brincadeirinha? 32,20, mais 1 real do envelope - aquele saquinho amarelo de sedex. Se fosse sedex normal era menos da metade do preço, mas tinha que chegar até sexta, né!



Então, na quinta à tarde, eu descansei... vi tv... liguei pros amigos... fiquei de bobeira. Ah, comprei mais Barita.



Hoje minhas amigdalas estão melhores, mas ainda inflamadonas.



Hoje tem o niver do Marcelo no Dr. Jekyll, amanhã o Domingos vai pra Santa Catarina, no oeste, pruma festa. Amanhã tem niver não sei de quem, só sei que é na casa do Dimi. E acho que é amanhã.



Ah, ontem à noite recebi o email da ufba - é que o servidor deles lá tá com problemas então eles estão meio ilhados, internéticamente falando. Bacana que no email tinha informações que eu não havia recebido ao telefone, daí liguei hoje pra ufba, duas vezes já, mas ainda não consegui falar com o prof. responsável. Talvez eu ainda tenha que correr pro centro pra mandar um fax pra salvador, ainda hj.



Eu tenho que rezar pra todos os santinhos para ir pra Salvador - ok que eu não sou lá muito carola, mas... "no creo en brujas, pero que las hay, las hay"





sexta-feira, março 21, 2003

terça-feira, março 18, 2003



Rush



Ai, tá tudo uma correria... sábado teve reunião do Popular, pela manhã. Ai, se o mundo soubesse como eu odeio acordar cedo pela manhã, só funcionaria à tarde.



Domingo fui pra São Leo com o Domingos, aí conheci o Gaspar, um amigo dele, muito simpático e divertido. Fizemos (ok, ele fez) um peixe assado. Mas eu fiz a salada, tá? Depois fui pra casa do Ricardo em Canoas, era niver do fofo do Junior. Tava o Walter, o Dimi,... o povo de sempre. Só que, como eu cheguei um pouco tarde, a Cláudia, Maurício e cia já tinham ido embora. Depois eu voltei com o Dimi, que me trouxe ateeeeeé em casa. Eu disse que era longe! O Walter ficou lá no Ricardo, por falta de espaço no carro.



Na segunda fui na Lê, claro, depois fui lá pro Mesquita, para falar com o coordenador pedagógico da noite, e apresentarmos o projeto. Interessante que tudo parecia estar certo, e como o pessoal do Zumbi falava, todos pensávamos que eles já tinham falado com a direção da escola. Qual foi nossa surpresa quando a direção da escola nos disse que havia sido feita uma avaliação do trabalho realizado pelo Zumbi e que esta não tinha sido boa, tanto que o próprio Zumbi não poderia retomar suas atividades neste ano nesta escola. Ok, podem dizer que sou uma chata... eu, a lu, o marcelo, o darlei.... pode falar... mas é fato, se não fossemos chatos/exigentes assim, nosso projeto não estaria onde está hoje, a procura com maior parte da divulgação feita no boca-a-boca não seria tão grande, e nós não seríamos o único curso com caráter popular em Porto Alegre que não tem problema de falta de professores!



Este ano estamos trabalhando mais em relação à divulgação e, adivinha: saiu uma nota na Zero Hora no sábado passado!!!! Show, né?



Hoje tenho minha hidro básica. Tô pensando em mudar pra natação, já que o Juliano disse que começou sem saber nada, nadica de nada. Vou ficar mais um tempinho na hidro e depois vou falar com minha professora e ver uma turma com pouca gente para eu começar a aprender.



Ah, a minha mãe voltou ontem para casa. Agora não tô mais morando sozinha. :-(





segunda-feira, março 17, 2003

Olodum, Popper e acarajeh - ou, o que é que a Bahia tem

Linhas de Pesquisa



Filosofia das Ciências



Desenvolvem-se estudos sobre diferentes aspectos relacionados com a estrutura de teorias científicas, desde estudos gerais sobre racionalidade científica até análises concentradas em áreas específicas.



Do ponto de vista mais geral, relacionado com a interface desta área com a Filosofia, examinam-se aspectos metodológicos da pesquisa científica, como a questão da explicação, da confirmação e da mudança científica, e aspectos ontológicos da visão de mundo científica, como causalidade, determinismo e reducionismo. Estimula-se a reflexão original e também o diálogo com a tradição filosófica, especialmente a que brota do empirismo inglês, passando pela crítica kantiana, pelo pragmatismo, desembocando no positivismo lógico e filosofia analítica do século XX. Nesta tradição, analisam-se autores como Duhem, Carnap, Popper, Quine, Feyerabend, van Fraassen, etc., contrastando-se perspectivas internalistas e externalistas da ciência.



Trabalha-se também a crítica filosófica contemporânea da ciência e da racionalidade. Esta abordagem interpreta o discurso científico do ponto de vista de seus determinantes históricos e cognitivos. Uma preocupação que atravessa tal linha de pesquisa é que o ensino e o aprendizado de conceitos e procedimentos científicos não se dá por verificação empírica, mas por formação de esquemas conceituais, jogos semânticos, estruturas cognitivas e operativas, e relações de poder. Autores como Wittgenstein, Putnam e Rorty norteiam este tópico de pesquisa.



A área de Filosofia das Ciências possui também uma interface grande com a pesquisa em História das Ciências. Desenvolve-se, por um lado, pesquisa epistemológica sobre a obra de importantes cientistas do passado, como Galileu e Darwin. Por outro lado, investiga-se a relação da Filosofia das Ciências com a História das Ciências, inspirando-se em teóricos como Koyré, Bachelard e Holton, ou seguindo a tradição das pesquisas sobre mudança científica, que teve seu apogeu na década de 70, com base nos trabalhos de Kuhn, Lakatos e Laudan, entre outros. Um dos projetos de pesquisa vinculados a esta linha é a investigação detalhada, com o auxílio da computação, de histórias contrafactuais (ou seja, histórias possíveis que não se realizaram) de áreas específicas da ciência moderna.



Nos estudos desenvolvidos sobre a estrutura de teorias científicas de áreas específicas (Física, Biologia, Informática, Geociências, etc.), dá-se especial atenção aos conceitos utilizados (espaço-tempo, complementaridade, vida, gene, etc.), o que é relevante também para o Ensino das Ciências. Na Física, a ênfase tem sido especialmente a Mecânica Quântica. Tem-se trabalhado com a complementaridade (tentando tornar mais preciso este conceito um tanto vago), inclusive com seus desdobramentos em áreas fora da Física, com o problema da medição (ou do colapso da função de onda), com o estatuto das teorias de variáveis ocultas (especialmente a teoria de de Broglie-Bohm) e da não-localidade (exibida pelo teorema de Bell), e com a teoria quântica de campo. Na Informática, especial atenção tem sido prestada à relação analógico-digital, e a uma análise do conceito de informação.



Na Biologia, o foco tem sido a questão dos níveis de explicação (simplisticamente referida como o debate reducionismo/holismo), a emergência de propriedades em sistemas biológicos (a partir do estudo dos processos causais em tais sistemas), e investigações sobre os conceitos de vida (sua definição, a hipótese gaia, o estatuto dos vírus e prions, etc.) e de gene e traço genético (a partir da biossemiótica).



Para finalizar, ressaltamos o interesse da linha no exame dos conceitos e métodos de outros campos da ciência, desde a Matemática e as Geociências até a Lingüística e a Psicologia.



Entendeu? Depois não vem dizer que eu não falei...

sexta-feira, março 14, 2003

Eu tô morta. Bah... nos últimos dias não tenho parado... e hoje? Olha só, 8h20 da madrugada e eu já estou em pé, louça lavada, café tomado. Que horror!!!! Que tortura!!!



E muita coisa para fazer hj.



Ontem fui na aula inaugural de um curso de Capacitação para políticas sociais.... bem bacana. Dois problemas: eu vou embora em maio, custa 100 reais por mês. Veremos.




quarta-feira, março 12, 2003

Ahhh se alguém de salvador (sim, Bahia) estiver passeando por aqui (sim, pelo blog) e puder me ajudar... estou procurando um lugar para morar em Salvador, serve mandar dicas de sites de imobiliárias ou classificados, endereços ou telefones de residência estudantil, qualquer coisa. Fico grata.
Falei com a minha mãe hoje.



E com o George, com o Marcelo, com o Domingos, com o prof. Orlando, com a Eliane, com o Darlei... não necessariamente nesta ordem.
Directv weather report



Bem, Directv informa, vai chover daqui a pouco. Como é que eu sei? Tá pesquisando pelo sinal do satélite!!!
Viu, choveu.



E já parou.



êêê verão bom!
oi, só pra dizer que tô viva e trabalhando um montão: inscrições do cursinho semana que vem, né?

Ah, terminou a cadeira de eletrônica ontem. Finalmente. Uhhh que alívio... formatura!

E minha mãe ainda tá na praia, coisa maravilhosa!

E falei com uma professora minha ontem que me encorajou fortemente a ir pra Salvador como aluna especial primeiro. Eu vou.

quinta-feira, março 06, 2003

O dia em que a Terra parou



Fui no Bar Flutuante, lá no Gasômetro, na segunda-feira, fiquei lá... o sol se pôs. Na terça fui ao cinema, no Vitória, vi Prenda-me se for capaz. Bem bacaninha... adorei a abertura, é um show à parte. Ontem almocei com a Monique e peguei, finalmente, minha super hiper ultra camiseta de comemoração de 1 ano de niver do LNB (não, não é grupo de pagode, é o Londres na Boa, tá?). Depois andei pelo centro, paguei contas... e fui ao cinema, na Casa de Cultura. Assisti Separações, um filme nacional, mas que não gostei muito. Muito carioquinha pro meu gosto, muito caricata, muito formatinho de Pequeno dicionário amoroso. Que mania? Pq. fazer tudo mesmo estilinho?



(eu gosto do peq. dic. amoroso, viu?)



Sai do cine, passei numa loja... comprei umas sandalinhas... ok, 5. Eu tava precisada, tá, hein? Não implica. Sabe como é dificil encontrar calçado confortável, no meu número? Sim, pq. eu, do alto dos meus 1,75m, não posso calçar 36, né? Senão eu cairia!!!

Pq a indústria de calçados insiste em fazer a numeração dos sapatos de forma que mulheres altas não possam ter uma vida sapatal normal? Ou vai me dizer que as modelos de 1,80m calçam 37???? Não tem como. É física!



Vim, pra casa, carregada de sacolas... tô descendo na minha rua, feliz e contente, vejo um cachorrinho andando, solto... e fico pensando na Dorotéia. Dá um dó. Sabe? Lembrar que minha amada cachorrinha foi atropelada. Tá, continuei andando, e vi uma mulher na calçada, com uma criança no colo... e outra no chão, andando. A mulher olhava para dentro do condomínio e a outra criança começou a andar pro meio da rua, eu dei aquela paradinha clássica de paranóica que sempre acha que vai acontecer um acidente, a mulher virou pra criança, fulaninho sai da rua... antes de ela terminar de dizer o 'sai da rua', já se havia escutado a freada do carro, o barulho do corpinho da criança em choque com o veículo e, em seguida, com o chão. Eu fiquei imóvel. Primeira reação: querer esbofetear a mãe da criança até não poder mais; segunda reação: tentar esbofetear todo mundo que quisesse tocar na criança; terceira reação: chamar o SAMU. Nesta altura, o motorista desceu do carro, apavorado, e perguntava quem era a mãe da criança, de cerca de um ano de idade. Eu estava paralisada. Imóvel. Acho que nem tava respirando. Mas lembro de ter dito pruma outra mulher lá não tocar na criança enquanto a ambulância não chegasse. Essa tal mulher pegou a criança, colocou no carro do homem, e a retardada da mãe da criança andava pra lá e pra cá com a outra criança no colo. O gurizinho já tava no carro, o motorista também, a outra mulher tb... e o cara sai do carro: "cadê a mãe desta criança", daí a mulher vem e diz, sou eu, sou eu... peraí. Eles saem em direção ao Pronto Socorro.



Eu já tinha visto atropelamento antes. Sangue. Gente morta. Mas uma criancinha. E aquele barulho.... aquele corpinho no chão. Eu fiquei em estado de choque até hj pela manhã. E morrendo de pena do motorista. O cara devia estar chegando do trabalho, e acontece isto!!! A criança foi para o meio da rua e, vendo o carro, ainda foi contorná-lo, passando pela frente do carro. Só que ele (a criança) era bem pequenininho, e o motorista provavelmente só viu qdo já tava na frente do carro, era noite, e a sooooorte é que o cara vinha muuuuuito devagar. Só deu uma batidinha no gurizinho, mas que já foi suficiente para jogá-lo ao chão, obviamente.



Liguei para o HPS, na tentativa de achar o motorista e prontificar-me para testemunha, caso fosse necessário. Falei com telefonista, porteiro, informações, assistente social... e nada.



Hoje passei ali na portaria do outro prédio (o do gurizinho) e perguntei sobre a criança, disseram que ele tá bem, não aconteceu nada de grave, só uns arranhões. Fiquei aliviada, se bem que na hora se via que nada ocorrera com o guri... minha preocupação era, mesmo, com o pobre do motorista.



Uma vez ouvi falar que todo atropelamento gera um processo do Estado contra o motorista. Alguém sabe me dizer se esta informação procede?



Sorte que ele vinha devagar. Sorte que não era um ônibus (eles nunca vêm devagar!).





Hoje fui na minha aulinha de hidro.



Minha mãe continua na praia, e nem manda notícias. Não faço a menor idéia de onde e como está. E o celular tá sempre desligado. Depois eu que sou a ingrata, né?



Cheguei em casa e tinha um bilhete na caixinha de correspondências, era duma vizinha do prédio, avisando que os "proprietários e moradores" estão "arrumando" o prédio, e que "começaram" pela colocação dum mármore num degrau lá embaixo na entrada do prédio. E querem que eu pague 7,50 pela brincadeira. Esta gente não tem a menor noção de vida em condomínio, né? É incrível!!! Como podem, algumas pessoas, fazerem uma compra em nome de todos os 'proprietários e moradores' e alterarem áreas de uso comum em um prédio????



Para alterar área de uso comum, é preciso a concordância de todos. Poderiam, pelo menos, ter avisado da intenção de realizarem a compra/obra e informarem anteriormente o valor das coisas. Não. Elas acham que podem decidir o que é mais bonito para o prédio, comprar e pronto.



Uma vez foram umas pedras, que elas compraram pro jardim, e depois disseram qto teria que se pagar. O nosso prédio é o único que tem pedras no jardim, que não é o mais bonito do condomínio, diga-se de passagem.



Assim é prático, né? Provavelmente umas 4 ou 5 moradoras decidiram que ficaria legal colocar um pedaço de mármore num degrau na entrada do prédio, num bloco de 16 apartamentos, fizeram a compra, executaram a obra e depois mandam a conta para todo mundo. Quer fazer obra? Faz dentro de casa. Todo mundo tem autonomia pra fazer o que bem entender dentro do seu próprio apartamento, contanto que não interfira na estrutura do edifício.



Na boa, acho que é até ilegal estas alterações delas, pq. altera o prédio, que faz parte de um condomínio, que tem um padrão a ser seguido e só pode ser alterado em Assembléia Geral.



Ah, já contei da vez que estas moradoras - é, é, o clássico turma do chimarrão de prédio - resolveram colocar sacadas nos edifícios? HEHEHEHEHEHE

Imagina só, alterar a construção dos prédios para colocar sacadas... cada idéia. Idéia de mente desocupada.



segunda-feira, março 03, 2003

Carlos Drummond de Andrade



"Falar é completamente fácil, quando se tem palavras em mente que expressem sua opinião. Difícil é expressar por gestos e atitudes o que realmente queremos dizer, o quanto queremos dizer, antes que a pessoa se vá.



Fácil é julgar pessoas que estão sendo expostas pelas circunstâncias. Difícil é encontrar e refletir sobre os seus erros, ou tentar fazer diferente algo que já fez muito errado.



Fácil é ser colega, fazer companhia a alguém, dizer o que ele deseja ouvir. Difícil é ser amigo para todas as horas e dizer sempre a verdade quando for preciso. E com confiança no que diz.



Fácil é analisar a situação alheia e poder aconselhar sobre esta situação. Difícil é vivenciar esta situação e saber o que fazer. Ou ter coragem pra fazer.



Fácil é demonstrar raiva e impaciência quando algo o deixa irritado. Difícil é expressar o seu amor a alguém que realmente te conhece, te respeita e te entende. E é assim que perdemos pessoas especiais.



Fácil é mentir aos quatro ventos o que tentamos camuflar.Difícil é mentir para o nosso coração.



Fácil é ver o que queremos enxergar. Difícil é saber que nos iludimos com o que achávamos ter visto. Admitir que nos deixamos levar, mais uma vez, isso é difícil.



Fácil é dizer "oi" ou "como vai?" Difícil é dizer "adeus". Principalmente quando somos culpados pela partida de alguém de nossas vidas.



Fácil é abraçar, apertar as mãos, beijar de olhos fechados. Difícil é sentir a energia que é transmitida. Aquela que toma conta do corpo como uma corrente elétrica quando tocamos a pessoa certa.



Fácil é querer ser amado. Difícil é amar completamente só. Amar de verdade, sem ter medo de viver, sem ter medo do depois. Amar e se entregar. E aprender a dar valor somente a quem te ama.



Fácil é ouvir a música que toca. Difícil é ouvir a sua consciência. Acenando o tempo todo, mostrando nossas escolhas erradas.



Fácil é ditar regras. Difícil é seguí-las. Ter a noção exata de nossas próprias vidas, ao invés de ter noção das vidas dos outros.



Fácil é perguntar o que deseja saber. Difícil é estar preparado para escutar esta resposta. Ou querer entender a resposta.



Fácil é chorar ou sorrir quando der vontade. Difícil é sorrir com vontade de chorar ou chorar de rir, de alegria.



Fácil é dar um beijo. Difícil é entregar a alma. Sinceramente, por inteiro.



Fácil é sair com várias pessoas ao longo da vida. Difícil é entender que pouquíssimas delas vão te aceitar como você é e te fazer feliz por inteiro.



Fácil é ocupar um lugar na caderneta telefônica. Difícil é ocupar o coração de alguém. Saber que se é realmente amado.



Fácil é sonhar todas as noites. Difícil é lutar por um sonho.



Eterno é tudo aquilo que dura uma fração de segundo porém com tamanha intensidade, que se petrifica e nenhuma força jamais o resgata."



domingo, março 02, 2003



A volta dos que não foram









Ontem rolou finalmente o jantar japonês. Karla e Sil não vieram, Eliane me deu o bolo. Um bolo dobrado, pq. não veio ontem, nem hoje! Maior sacanagem. A Karla e o Sil ainda avisaram um dia antes e disseram que não poderiam vir, mas a Eliane, não veio de cretinice, mesmo. :-(



Mas vieram o Dani, a Téia o Cassinho e o vizinho.



Eu fiz 2kg de arroz, o que significa que tenho arroz até o próximo Reveillon. Acabei não fazendo o Missoshiru, nem os legumes grelhados. Era muito sushi. Muito. Congelei vários. Sobrou sashimi também, fiz de linguado e salmão.



Ainda que eu tenha gastado minhas últimas libras na brincadeira, valeu a pena, e eu repetiria - ok, fazendo só 1kg de arroz.



Fomos dormir quase às 5h. A quél e o dani dormiram aqui. O Dani foi embora hj à tarde, depois do café da manhã e de vermos um filme - se bem que ele nem comeu nada, acho que foi embora em jejum. A téia almoçou aqui, sushi, claro. Ficamos mais um pouco, de bobeira, vendo tv, e depois ela foi embora.



Eu combinei de ir jantar na casa de uns amigos, no fim, acabei ficando em casa - sim, jantei sushi - e vi o documentário Living with Michael Jackson.



Muito tempo que eu não via o Cássio. Bah.



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Falando em muito tempo... esta semana falei com o Ricardo e com o Marcelo, do Menino Deus, ao telefone.



Alguém tem noção de quantos anos faz que eu não falava com estes meninos???? É engraçado que agora um tá com 34, o outro com 29 e os dois com voz de gurizinho.



Imagina só, o Ricardo, aquele baita homem, com aquela voz de guri. Mas continua o mesmo mala de sempre. Sim, eu gosto de conversar com ele, mas ele tem este jeitinho irritante de ser e que não tem como dissociar da pessoa dele. Fazer o quê, né?



O Ricardo tá ficando como o Pedro Paulo, com aparições, do nada, de tempos em tempos. Aliás, tentei ligar para o pp esta semana, mas o celular só dava desligado. :-(



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Ai, fiz tanta coisa na sexta-feira... maior correria. Mas também, fiz tudo, tudo que podia e não podia no centro.



Fiquei o dia inteiro em função da ONG, andando pra lá e pra cá, e gastando a maior grana, tentando consertar erros, novos cadastros e etc.



Fui no contador, num cyber para usar o micro, tive que digitalizar um documento para pegar o logo da ong, pq. eu não tinha e não foi criado ainda um diretório para se guardar documentos da ong, como alguém havia dito que faria no ano passado. É foda, pq. as pessoas não fazem as coisas que se propoem a fazer? É simples. Se não vai fazer, então que não se proponha para tal!



Legal também que a Lu saiu e não deixou talão de cheque, cartão do banco, nada, com ninguém. Para se fazer algo, só com reembolso. O problema é que eu não tenho dinheiro. Esta semana até consegui fazer alguma coisa pq. tinha este dinheiro para o jantar, então parte da grana pras coisas do curso saiu do jantar.



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Ah, e já comentei que vou explodir? Pois é.